Com o objetivo de avaliar as
inter-relações entre a função hepática, o lipidograma e os distúrbios
inflamatórios do endométrio (endometrites puerperais agudas, retenção
dos anexos fetais e catarros genitais), colheram-se 126 amostras de
soro sanguíneo de bovinos da raça Holandesa. A função hepática foi
avaliada por meio da determinação dos teores séricos da proteína total,
albumina, globulinas; aspartatoaminotransferase (AST),
gamaglutamiltransferase (GGT) e bilirrubinas. O lipidograma foi
avaliado pela determinação dos teores séricos de colesterol,
triglicérides, ácidos graxos não esterificados e beta-hidroxibutirato.
Os resultados obtidos permitem afirmar que os valores de albumina de
animais com retenção dos anexos fetais e catarros genitais são menores
do que os obtidos em animais sadios.
PALAVRAS-CHAVES: Bovinos, catarros genitais, endometrites puerperais
agudas, função hepática, lipidograma, raça Holandesa, retenção dos
anexos fetais.
ABSTRACT
RELATIONSHIP AMONG HEPATIC FUNCTION, LIPID PROFILE AND ENDOMETRIUM
INFLAMMATORY DISORDERS (ACUTE POSTPARTUM ENDOMETRITIS, PLACENTAL
RETENTION AND GENITAL CATARRHAL DISCHARGES) IN HOLSTEIN COWS
Aiming to assess the relationship among hepatic function, lipid profile
and endometrium inflammatory disorders (acute postpartum endometritis,
placental retention and genital catarrhal discharges), 126 blood
samples were collected from Holstein cows. Hepatic function was
assessed by total serum protein, albumin, globulins, aspartate
aminotransferase (AST), gamma-glutamyl transpeptidase (GGT) and
bilirubin measurement. Lipid profile assessment was measured by serum
levels of cholesterol, triglycerides, non-esterified fatty acids and
β-hydroxybutyrate. The results indicate that the albumin values of cows
presenting placental retention and chronic puerperal endometritis are
lower than those of health cows.
KEYWORDS: Acute postpartum endometritis, bovine, genital catarrh,
hepatic function, Holstein, lipid profile, placental retention.
INTRODUÇÃO
Os danos hepáticos podem afetar o processo metabólico e, por
consequência, estarem associados à diminuição da produção leiteira e/ou
cárnea, ou ainda a distúrbios da fertilidade. Assim, tornou-se de
fundamental importância, na clínica buiátrica, realizar estudos que
avaliem o perfil metabólico dos bovinos, com ênfase na função hepática
e no lipidograma.
A ocorrência da esteatose hepática nos bovinos, em virtude das
alterações no metabolismo lipídico associadas ao balanço energético
negativo, observado na fase final da gestação e no puerpério
fisiológico de animais desta espécie, foi objeto de estudo de diversos
pesquisadores (ROWLANDS, 1980; RUSSEL
et al., 1983; HERDT, 2000). As inter-relações entre o metabolismo lipídico e os distúrbios da reprodução (FRONK
et al. 1980; SIMENOV, 1984; MARKUSFELD, 1985; BRONICKI
et al.,
1995) ocuparam posição central nessas pesquisas. Demonstrou-se maior
incidência de endometrites em animais com esteatose hepática (FRONK
et al., 1980) ou com acetonemia durante o puerpério recente (MARKUSFELD, 1985).
Aexistência de poucos estudos (OLIVEIRA
et al.,
1998) sobre as inter-relações do perfil metabólico e distúrbios
inflamatórios do endométrio em condições brasileiras de criação,
motivou a realização dessa pesquisa cujo objetivo foi avaliar a função
hepática e o lipidograma de fêmeas bovinas da raça Holandesa com
endometrite puerperal aguda, retenção dos anexos fetais e endometrite
puerperal crônica (catarro genital).
MATERIAL E MÉTODOS
Foram colhidas 128 amostras de soro sanguíneo de bovinos da raça
Holandesa, criados em quatorze propriedades paulistas produtoras de
leite do tipo B, nas quais a produção diária de leite do rebanho
variava entre 15 e 25 litros. Os animais eram mantidos em sistema
semi-intensivo de criação, em pastos formados por
Brachiaria decumbens,
utilizando-se como volumoso silagem de milho, capim-napier
e cana-de-açúcar. Esta dieta era complementada pelo fornecimento de
farelo de soja, farelo e/ou caroço de algodão, polpa cítrica e cevada.
Para estudar as inter-relações da função hepática, do lipidograma e os
distúrbios reprodutivos do puerpério recente (endometrite puerperal
aguda e retenção dos anexos fetais), utilizaram-se 69 animais, com até
dez dias após o parto, divididos em três grupos: G1 – 26 animais sadios
e sem distúrbios na evolução do puerpério; G2 – 26 animais vacas com
endometrite puerperal aguda, sem retenção dos anexos fetais; G3 – 17
animais com endometrite puerperal aguda e com retenção dos anexos
fetais.
Para estudo das inter-relações da função hepática, do lipidograma e das
endometrites puerperais crônicas (catarros genitais), foram avaliados
59 animais em fase de puerpério tardio, entre 30 e 45 dias após o
parto, divididos em três grupos experimentais: GA – 28 animais sadios e
sem distúrbios na evolução do puerpério; GB – 16 animais com cervicite
e endometrite puerperal crônica catarral ou mucopurulenta (catarro
genital de Grau I ou II); GC – 15 animais com cervicite e endometrite
puerperal crônica purulenta ou piometra (catarro genital de Grau III ou
IV).
As amostras de soro sanguíneo foram colhidas por meio da punção da veia
caudal mediana, em tubos de vidro siliconizados e mantidas em
temperatura ambiente para facilitar a retração do coágulo. Em
seguida, centrifugaram-se as amostras com força real de centrifugação
igual a 1.000 g, durante quinze minutos, para a ocorrência da sinérese
do coágulo, sendo as amostras conservadas em freezer a menos 20ºC até a
realização das provas.
Determinou-se o teor sérico de proteína total através do método do biureto, de acordo com técnica preconizada por GORNALL
et al.
(1949). Procedeu-se à determinação do teor sérico de albumina
utilizando-se o reativo de verde bromocresol, de acordo com a técnica
preconizada por DOUMAS
et al.
(1971). A migração eletroforética para a separação das frações
proteicas do soro sanguíneo foi realizada em fitas de celulose, sendo a
leitura das frações albumina, alfaglobulina, betaglobulina e
gamaglobulina efetuada por densitometria.
A atividade enzimática sérica da aspartatoaminotransferase e da
gamaglutamiltransferase foi determinada, respectivamente, por teste
cinético UV e teste cinético colorimétrico, à temperatura de 25°C,
utilizando-se kit comercial da marca BioSystems®, conforme preconizado
pela Sociedade Alemã de Química Clínica – DKGC (1972), PERSIJN &
SLIK (1976) e SCHMID & FORSTNER (1986).
As bilirrubinas foram determinadas por método colorimétrico direto de
diazotação para as determinações de bilirrubinas totais (JENDRASSIK
& GROF, 1938), utilizando-se kit comercial da Celm®.
Quantificaram-se os constituintes do lipidograma por metodologia
enzimática colorimétrica, em analisador bioquímico modelo Liasys – AMS
– Itália, seguindo as recomendações de WILLIAMSON
et al. (1962), ELPHICK (1968), ALLAIN
et al.
(1974) e FOSSATI & PRENCIPE (1982), utilizando-se kit comercial da
Biosystems® (colesterol e triglicérides) e da Randox®
(AGNE e ß-HBO).
Para a análise estatística, os resultados foram inicialmente submetidos
ao teste de Levene, para verificar a hipótese de igualdade de
variância. Para as variáveis cujas variâncias foram iguais, utilizou-se
análise de variância ANOVA, para testar a hipótese de igualdade de
média entre os grupos, e nos casos em que a hipótese de igualdade de
médias foi rejeitada, utilizou-se o teste paramétrico de Bonferroni com
nível de 5% de significância (p≤0,05. As variáveis que rejeitaram a
hipótese de variâncias iguais no teste de Levene foram submetidas ao
teste de normalidade de Kolmogorov-Smirnov, para verificar a hipótese
de distribuição normal das variáveis. Nos casos de variáveis que
rejeitaram a hipótese de distribuição normal, utilizaram-se regressões
múltiplas.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Apesar de alguns autores terem demonstrado as inter-relações entre os
distúrbios do lipidograma ou do balanço energético com a ocorrência de
endometrites, relacionando a sua maior incidência nos animais com
esteatose hepática (FRONK
et al., 1980) ou com acetonemia durante o puerpério recente (MARKUSFELD, 1985), os resultados obtidos na presente pesquisa (
Tabelas 1 e
2)
não demonstraram existir alterações nos teores séricos de colesterol,
ácidos graxos não esterificados e β-hidroxibutirato em decorrência de
distúrbios do puerpério recente (endometrite puerperal aguda e a
retenção dos anexos fetais) e do puerpério tardio (catarros genitais).
Essa verificação confirmou os resultados anteriormente relatados por
KANKOFER
et al. (1996) e por OLIVEIRA
et al.
(1998), que, também, não demonstraram haver diferenças significantes
entre os níveis médios de colesterol obtidos para o grupo de animais
sadios e para o grupo de animais que evidenciaram alterações
puerperais. Também estão em concordância com as afirmações de
AL-RAWASHDEH (1999), que não verificaram mudanças significativas nos
níveis séricos de beta-hidroxibutirato para animais com endometrite.
Sob o ponto de vista do metabolismo lipídico, não foi encontrada
explicação que justificasse o fato de os menores teores de
triglicérides terem sido obtidos nos grupos de animais dos distúrbios
inflamatórios do endométrio (
Tabelas 1 e
2).
A possibilidade de os menores valores de triglicérides estarem
relacionados a dificuldades na exportação de triglicérides do fígado e
consequente acúmulo no parênquima hepático foi descartada, pois nessas
situações ocorreria, conforme preconizado por BRONICKI
et al.
(1995), um aumento nos valores do quociente obtido pela divisão dos
teores de ácidos graxos não esterificados (AGNE) e de triglicérides.
Pelos resultados obtidos na presente pesquisa, não foi observado
aumento no valor desta relação para o grupo de animais enfermos. Na
única pesquisa que procurou avaliar os teores séricos de triglicérides
em animais com distúrbios inflamatórios do endométrio (KANKOFER
et al.,
1996), não foi encontrada qualquer diferença no metabolismo lipídico
dos animais enfermos e sadios, sendo os teores séricos de triglicérides
semelhantes nos animais com retenção dos anexos fetais e com puerpério
fisiológico.
Os resultados da presente pesquisa permitem afirmar que, nas condições
de criação semi-intensiva e alimentação que os bovinos da raça
Holandesa são submetidos no Vale do Paraíba, em que os animais recebem
como volumoso capim-napier picado, silagem de milho e/ou cana-de-açúcar
associados ao fornecimento de concentrados como a cevada e cuja
produção leiteira média das vacas oscila entre 15 e 25 litros de leite
por dia não existem distúrbios do metabolismo lipídico que possam
estar relacionados às endometrites. Ou seja, a sabida esteatose
hepática, observada durante o balanço energético negativo, verificado
nas vacas durante a evolução do puerpério, não está relacionada à
ocorrência desses distúrbios nas condições de realização deste
experimento. Poder-se-ia supor que esses distúrbios reprodutivos seriam
observados somente em vacas cuja produção leiteira fosse maior.
Evidenciou-se a influência da retenção dos anexos fetais (
Tabela 1 e
Figura 1) e do catarro genital (
Tabela 2 e
Figura 2)
no proteinograma, pois nos animais com retenção dos anexos fetais os
teores séricos de albumina (2,78±0,31g/dL) foram menores do que para o
grupo de animais com puerpério fisiológico (2,99±0,27g/dL).
Ao se avaliar o proteinograma das vacas holandesas, durante o puerpério
tardio verificou-se que os teores séricos de proteína total para o
grupo de animais com catarro genital de grau III e IV (8,22±0,46g/dL)
eram menores do que os observados em animais sadios (8,68±0,51g/dL). Já
os teores séricos de abumina para animais do grupo com catarro genital
de grau I e II (2,91±0,20g/dL) e para animais do grupo com catarro
genital de grau III e IV (2,79±0,36g/dL) eram menores do que os valores
de albumina encontrados nos animais sadios (3,22±0,30g/dL).
Por ser o fígado o único órgão capaz de sintetizar albumina, a
ocorrência de hipoalbuminemia poderia estar relacionada à falha na sua
síntese, em decorrênca das lesões hepáticas. A suposição de que a
absorção de endotoxinas em vacas com infecções uterinas poderia
determinar lesões hepáticas não pôde ser demonstrada, pois a análise
dos resultados apresentados na
Tabelas 1 e
2
demonstra que os valores das enzimas hepáticas AST e GGT, bem como os
teores séricos de bilirrubinas, não sofreram variações, nem os seus
valores ultrapassaram os limites considerados de normalidade (SOUZA
et al.,
2004). Em consulta à literatura sobre as possíveis inter-relações da
função hepática e das retenções dos anexos fetais, bem como as
endometrites, observa-se que o assunto foi pouco estudado, sendo
encontrada somente a pesquisa de OLIVEIRA
et al.
(1998), que também não observaram influência dos catarros genitais e da
retenção de anexos fetais sobre os teores séricos de AST e das
bilirrubinas.
No entanto, as alterações do proteinograma observadas nas endometrites
poderiam estar relacionadas como parte da resposta de fase aguda, uma
vez que a albumina é considerada uma proteína de fase aguda negativa
(ECKERSALL & CONNER, 1988), ou seja, ocorre diminuição na sua
síntese quando o fígado é requisitado para a produção de outras
proteínas, tais como as proteínas de fase aguda. A retenção dos anexos
fetais é considerada fator de risco para a instalação de infecções
uterinas, porque atrasa a involução uterina, e a eliminação dos lóquios
causa lesões teciduais e inibe a função de neutrófilos (LEBLANC
et al., 2002).
A ocorrência de perdas plasmáticas em virtude de nefropatias ou doenças
gastrintestinais foram consideradas como pouco prováveis, pois os
animais utilizados eram submetidos a tratamentos contra parasitas
gastrintestinais e os exames de função renal dos animais empregados
estavam dentro dos limites de normalidade. A possibilidade de os teores
séricos de albumina estarem reduzidos, por aumento da degradação
proteica na via de gliconeogênese, foi descartada, pois os
valores do lipidograma são similares em todos os grupos experimentais.
CONCLUSÕES
Demonstrou-se que os teores séricos de albumina de animais com retenção
dos anexos fetais e catarros genitais são menores do que os obtidos em
animais sadios.
AGRADECIMENTOS
À Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP), pelo
apoio financeiro, através do auxílio pesquisa (Processo nº 03/00031-1),
e pela bolsa de pós-graduação concedida (Processo nº 03/10223-5).
REFERÊNCIAS
ALLAIN, C. C.; POON, L. S.; CHAN,
C. S. G.; RICHMOND, W.; FU, P. C. Enzymatic determination of total serum
cholesterol. Clinical Cheminstry, v. 20, p. 470-475, 1974.
AL-RAWASDEH, O. F. Prevalence of
ketonemia and associations with herd size, lactation stage, parity, and
postparturient diseases in Jordanian dairy cattle. Preventive Veterinary
Medicine, v. 40, p. 117-125, 1999.
BARHAN, D.; TRINDER, P. An
improved color reagent for the determination of blood glucose by oxidase
system. Analyst, v. 97, p. 142-145, 1972.
BRONICKI, M.; DEMBINSKI, Z. Evaluation of the post-natal fertility in
dairy cows with lipid metabolism disturbances at various intensities.
Bulletin of the Veterinary Institute in Pulawy, v. 39, p. 39-42, 1995.
DOUMAS, B, T.; WATSON, W. A.;
BIGGS, H. G. Albumin standards and the measurement of serum albumin with
bromcresol green. Clinica Chimica Acta, v. 31, p. 87-96, 1971.
ECKERSALL, P. D.; CONNER, J. G.
Bovine and canine acute phase proteins. Veterinary Research Communications,
v. 12, p. 169-178, 1988.
ELPHICK, M. C. Modified
colorimetric ultramicro method for estimating NEFA in serum. Journal of
Clinical Pathology, v. 21, n. 5, p. 567-570, 1968.
EMPFEHLUNGEN DER DEUTSCHEN
GESELLSCHAFT FUR KLINISCHE CHEMIE. Standardisierung von Methoden zur Bestimmung
von Enzymaktivitäten in biologischen
Flussigkeiten: Experimentelle Begrundung der optimierten Standard-Bedingungen. Zeintung
fur Klinisch Chemie und Klinisch Biochemie, v. 10, p. 182-192, 1972.
FOSSATI, P; PRENCIPE, L. Serum
triglycerides determined colorimetrically with na enzyme that produces hydrogen
peroxide. Clinical Chemistry, v. 28, p. 2077-2080, 1982.
FRONK, T. J.; SCHULTZ, L. H.;
HARDIE, A. R. Effect of period overconditioning on subsequent metabolic
disorders and performance of dairy cows. Journal of Dairy Science, v.
63, p. 1080-1090, 1980.
GORNALL, A. G.; BARDAWILL, C. J.;
DAVID, M. M. Determination of serum proteins by means of biuret reaction. Journal
of Biological Chemistry, v. 177, p. 751-766, 1949.
HERDT, T. H. Ruminant adaptation
to negative energy balance. Veterinary Clinical of North America, v. 16,
n. 2, p. 215-229, 2000.
JENDRASSIK, L.; GROF, P.
Verainfachte photometrische Methoden zur Bestimmung des Blutbilirrubins. Biochemische
Zeitschrift, v. 297, n. 1-2, p. 81-89, 1938.
KANKOFER, M.; ZDUNCZYK, S.;
HOEDEMAKER, M. Contents of triglycerides and cholesterol in bovine placental
tissue and in serum as well as plasma concentration of oestrogens in cows with and without retained
placental fetal membranes. Reproduction Domestical Animal, v. 31, p.
681-683, 1996.
LEBLANC, S. J.; DUFFIELD, T. F.;
LESLIE, K. E. Defining and
diagnosing postpartum clinical endometritis and its impact on reproductive
performance in dairy cows. Journal of Dairy Science, v. 85, n. 9, p.
2223-2236, 2002.
MARKUSFELD, O. Relationship
between overfeeding, metritis and ketosis in high yielding dairy cows. Veterinary
Record, v. 116, p. 489-491, 1985.
OLIVEIRA,
M. A. L.; LIMA, P. F.; PAES BARRETO, M. B.; OLIVEIRA, E. J. V.; COLETO, Z. F.;
COSTA, A. P. B. Uso da AST, da bilirrubina total e do colesterol total como parâmetros
para o diagnóstico precoce de distúrbios puerperais em vacas de leite. Ciência
Veterinária dos Trópicos, v. 1, n. 1, p. 55-59, 1998.
PERSIJN, J. P.; SLIK, W, U. A new methode for the determination of
gamma-glutamyltransferase in serum. Journal of Clinical Chemistry and
Clinical Biochemistry, v. 14, 421-427, 1976.
ROWLANDS. G. L. A review of
variations in the concentrations of metabolites in the blood of beef and dairy
cattle associated with phisiology, nutrition and disease, with particular reference
to the interpretation of metabolic profiles. World Review of Nutrition and
Dietetics, v. 35, p. 172-235, 1980.
RUSSEL, A. J. F.; WRIGHT, I. A.
The use of blood metabolites in the determination of energy status in beef
cows. Animal Productions, v. 37, p. 335-343, 1983.
SCHMID, M.; FOSTNER, L. A. Laboratorie
testing in veterinary medicine diagnosis in the clinical monitoring. Mannheim: Boehringer, 1986. 253 p.
SOUZA, R. M.; Birgel Junior, E. H.; AYRES, M. C. C.;
Birgel, E.H. Influência dos fatores raciais na função
hepática de bovinos da raça Holandesa e Jersey. Brazilian Journal of Veterinary
Research and Animal Science, v. 41, n 5, p. 306-312, 2004.
WILLIAMSON, D. H.; MELLANBY, J.;
KREBS, H. A. Enzymatic determination of D(-) ß-hydroxybutyric acid and
acetoacetic acid in blood. Biochemical Journal, v. 82, p. 90, 1962.
Protocolado
em: 28 nov. 2008. Aceito em: 28 jul. 2010