Este estudo teve o objetivo de
fornecer informações sobre o comportamento de califorídeos em local de
criação de gado leiteiro, no Sul do Rio Grande do Sul. O trabalho foi
realizado no Centro Agropecuário da Palma, pertencente à Universidade
Federal de Pelotas (UFPEL). Para a captura dos califorídeos,
utilizaram-se duas armadilhas do tipo WOT (Wind Oriented Trap), sendo
estas iscadas com 250 g de fígado bovino em decomposição. As armadilhas
foram expostas a cinquenta metros do local de ordenha durante sete dias
por mês, entre os dias 10 e 20, e os espécimes capturados foram
retirados das armadilhas e levados para o Laboratório de Biologia de
Insetos para triagem, contagem e identificação. Durante o período de
março de 2007 a fevereiro de 2008, capturaram-se 7.225 califorídeos,
sendo
Chrysomya megacephala a
predominante, com 3.307 espécimens (45,78%). No que diz respeito à
distribuição mensal dos califorídeos encontrados em criação de bovinos
leiteiros, no sul do Rio Grande do Sul, constata-se que, nos doze meses
de coleta, houve uma variação mensal no número de espécies, sendo
capturadas
Chrysomya albiceps (2.445),
Chrysomya putoria (90),
Lucilia cuprina (118),
Lucilia eximia (1.033),
Lucilia sericata (41),
Sarconesia chlorogaster (73),
Calliphora lopesi (113),
Hemilucilia semidiaphara (5).
PALAVRAS-CHAVES: Armadilha, bovinocultura,
Chrysomya megacephala, comportamento.
ABSTRACT
SURVEY AND FLUCTUATION OF Caliphoridae POPULATION, IN DAIRY HERDS, IN THE SOUTH OF RIO GRANDE DO SUL, BRAZIL
This study had as objective to provide information on the behavior of
calliphorideos in places of dairy cattle rearing, in the south of the
Rio Grande do Sul. The work was carried out in Centro Agropecuário da
Palma, pertaining to Universidade Federal de Pelotas (UFPEL). For
capturing the calliphorideos, two WOT (Wind Oriented Trap) traps,
baited with 250 g of decomposition bovine liver were used. The traps
were displayed at 50 meters from the milking place, seven days per
month, within the 10th and the 20th, and the captured specimens were
removed from the traps and taken to the Laboratory of Insects Biology
for selection, counting and identification. Within the period of March
2007 and the February 2008, 7,225 calliphorideos were captured, being
Chrysomya megacephala
the most predominant with 3.307 specimens (45.78%). Considering the
monthly distribution of the calliphorideos collected in dairy bovine
herds for twelve months, in the South of Rio Grande do Sul, monthly
variation in the number of captured species was observed, being
Chrysomya albiceps (2.445),
Chrysomya putoria (90),
Lucilia cuprina (118),
Lucilia eximia (1.033),
Lucilia sericata (41),
Sarconesia chlorogaster (73),
Calliphora lopesi (113),
Hemilucilia semidiaphara (05).
KEY WORDS: Behavior, cattle,
Chrysomya megacephala, trap.
INTRODUÇÃO
Conhecidas popularmente como “moscas varejeiras”, as moscas da família
Calliphoridae
têm importante papel na natureza, participando da cadeia alimentar e da
reciclagem da biomassa, podendo ainda veicular diversos agentes
patogênicos que causam enfermidades parasitárias ao homem e aos animais
domésticos. Atuam como agentes mecânicos e/ou biológicos, causadores de
miíases (CARVALHO
et al., 2003; FURUSAWA & CASSINO, 2006), e, além disso, podem ser utilizadas em terapia larval (SHERMAN
et al., 2000).
A família
Calliphoridae é
caracterizada por apresentar indivíduos de tamanho médio a grande (4,0
a 16,0 mm), abdome arredondado ou oval, de coloração escura, em sua
maioria, com reflexos metálicos azulados, violáceos, esverdeados ou
cúpreos, principalmente no tórax e abdome. Suas larvas possuem o corpo
afilado na parte anterior, com fortes ganchos bucais, e truncado na
parte posterior, onde se abrem as placas respiratórias
(RODRIGUES-GUIMARÃES
et al.,
2004). Os califorídeos podem ser atraídos por substâncias em processo
de fermentação, decomposição, sangue e feridas. Dessa forma, são
encontrados em abatedouros, frigoríficos, curtumes, estábulos de gado
leiteiro, aviários, feiras livres, frutos caídos, plantas em
decomposição, lixo doméstico, aterros sanitários e em lixões a céu
aberto (DIAS, 2008). Vários fatores podem influenciar a frequência de
moscas em determinado ambiente. Conforme VIANNA
et al.
(2004), as interpéries climáticas são mais importantes no equilíbrio
dessas populações; já os fatores bióticos exercem papel secundário.
Dada a importância desses dípteros, realizou-se este estudo com o
objetivo de fornecer informações, para condução de futuros programas de
controle, sobre a ocorrência e comportamento populacional de
califorídeos em local de criação de gado leiteiro, no sul do Rio Grande
do Sul.
MATERIAL E MÉTODOS
O trabalho foi realizado no Centro Agropecuário da Palma com 1.256 ha
de área, pertencente à Universidade Federal de Pelotas (UFPel),
localizado no município de Capão do Leão, RS, a quinze km da cidade de
Pelotas, RS, à margem da BR 116, no km 535, cujas coordenadas
geográficas são 31° 52’ 00’’ de latitude Sul e 52° 21’ 24’’ de
longitude Oeste. Neste local, são desenvolvidas atividades com bovinos
de leite, suínos e ovinos.
O período experimental foi de doze meses, entre março de 2007 e
fevereiro de 2008. Para a captura dos Calliphoridae, empregaram-se duas
armadilhas do tipo WOT (wind oriented trap – armadilha orientada pelo
vento) (
Figura 1). Como iscas, usaram-se 250 g de fígado bovino em decomposição, os quais eram colocados em um recipiente de plástico.
As armadilhas foram confeccionadas artesanalmente de acordo com o modelo de BROCE
et al.
(1977), modificado por OLIVEIRA (1980). Cada armadilha constituiu-se de
um balde plástico de cor amarela com capacidade para oito litros, sendo
removido o fundo, adaptando-se uma peneira plástica removível, que
permitia a retirada dos espécimes coletados e também a colocação do
recipiente com a isca. Na alça do balde foi anexada uma aleta de metal
(alumínio) para direcionar a abertura do balde no sentido do vento. Na
borda do balde, colocou-se um telado plástico com uma pequena abertura,
tipo cone invertido, que permitia a entrada dos espécimes na armadilha.
Na parte inferior da armadilha, colocaram-se recipientes que
funcionavam como contrapesos para evitar o movimento de pêndulo. As
armadilhas foram amarradas, com cordas, em galhos de árvores a uma
altura de cerca de 1,2 m do solo.
As armadilhas ficaram expostas a cinquenta metros do local de criação
de suínos e do local de ordenha dos bovinos durante sete dias por mês,
entre os dias 10 e 20 de cada mês. Retiraram-se os espécimes das
armadilhas através de sacos plásticos de sessenta litros, os quais eram
posteriormente levados para o Laboratório de Biologia de Insetos para
triagem, contagem e identificação. A identificação foi feita com base
na chave dicotômica das espécies (CARVALHO & RIBEIRO, 2000).
Os dados meteorológicos de temperatura média mensal e precipitação
pluviométrica foram obtidos na Estação Agroclimatologia da Universidade
Federal de Pelotas. Submeteram-se os resultados obtidos à analise de
regressão polinomial, utilizando-se o programa estatístico SANEST
(ZONTA & MACHADO, 1984).
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Durante o período experimental, foram capturados 7.225 califorídeos,
sendo a espécie Chrysomya megacephala predominante, com 3.307
espécimens (45,78%) (
Tabela 1).
Na
Figura 2,
pode-se observar que a temperatura média mensal variou de 9,9 ºC
(julho) a 23,3 ºC (março) e a precipitação pluviométrica acumulada
mensal oscilou de 35,2 mm (abril) a 226,4 mm (junho). Na
Figura 3,
pode-se verificar que a velocidade média mensal do vento variou de 1,7
m.s-1 (abril) a 2,6 m.s-1 (outubro e janeiro). Levando-se em
consideração a distribuição mensal dos califorídeos, constata-se que,
nos doze meses de coleta, houve uma variação mensal no número de
espécies capturadas.
A espécie
C. megacephala
esteve presente em sete dos doze meses de coleta, sendo possível
observar o comportamento dos adultos. O maior número de espécimens
capturadas ocorreu no mês de abril (2.544) (
Tabela 2) (
Figura 4), sendo que esse mês apresentou temperatura média mensal de 20,2 °C (
Figura 2). O menor índice de coleta ocorreu no mês de junho (1), sendo que este mês apresentou temperatura média mensal de 12 ºC (
Figura 2). Nos meses de julho, agosto, setembro, outubro e janeiro não houve captura.
A
Tabela 2
ilustra a ocorrência mensal dos califorídeos. Nela, pode-se observar
que, nos doze meses de coleta, nenhuma espécie esteve presente em todos
os meses e que em apenas três meses não houve captura dos dípteros.
VIANNA
et al. (2004), avaliando a ocorrência e flutuação populacional de espécies de
Chrysomya
em Pelotas, RS, também verificaram uma grande ocorrência dessa espécie,
sendo a segunda mais capturada em armadilhas WOT e com pico
populacional no outono, com influência da temperatura. Esses resultados
também são similares aos obtidos por COSTA
et al. (1992), os quais indicaram que a população das espécies de
Chrysomya,
em Capão do Leão, RS, reduziu-se nos períodos com temperaturas baixas
ou elevadas, alcançando pico populacional no outono. Segundo LEANDRO
& D’ALMEIDA (2005), a isca de peixe, usada para capturar moscas no
Jardim Botânico, RJ, resultou em 41.080 dípteros capturadas, sendo
Chrysomya megacephala
a espécie mais abundante, representando 69,34%, dos espécimens
capturados. Para AZEVEDO (2006), essa espécie é bastante abundante em
todas as áreas na região de Pelotas, RS, tendo maior ocorrência nos
meses mais quentes.
Chrysomya albiceps ocorreu
durante seis dos doze meses de coletas, apresentando seu acme
populacional no mês de abril (1.780), sendo que esse mês apresentou
temperatura média mensal de 20,2ºC (
Figura 2).
O menor índice de coleta ocorreu no mês de dezembro (1), com
temperatura média mensal de 22,3 °C. Nos meses de junho, julho, agosto,
setembro, outubro e janeiro não houve captura (
Tabela 2) (
Figura 4).
Assim como neste trabalho, LEANDRO & D’ALMEIDA (2005) determinaram que
C. albiceps
foi a segunda espécie mais coletada, com 546 exemplares, em um
fragmento de mata na Ilha do Governador no Rio de Janeiro. Outro fator
que provavelmente contribui para a sua alta abundância foi o fato de a
espécie ser uma k-estrategista, com larvas incorporando de forma máxima
o alimento, em um período curto de tempo. Essa espécie é bastante
abundante na região de Pelotas, RS, com pico populacional no outono e
com redução ou ausência da população de junho a novembro, mostrando que
a temperatura é um fator importante na flutuação dessa espécie (VIANNA
et al., 2004; AZEVEDO, 2006).
O díptero
Chrysomya putoria
ocorreu com maior frequência no mês de abril (59), em que se registrou
uma temperatura média mensal de 20,2ºC. A menor ocorrência dessa
espécie deu-se no mês de maio (2), com temperatura de 12,7 ºC. Em
junho, julho, agosto, setembro, outubro, dezembro e janeiro essa
espécie não esteve presente (
Tabela 2) (
Figura 4).
Esse resultado é semelhante ao de AZEVEDO (2006), que, avaliando a
dinâmica populacional dessa espécie em Pelotas, RS, também verificou
seu pico populacional no mês de abril. Já VIANNA
et al. (2004), na mesma região, registraram um pico populacional dessa espécie no mês de março, que é também no outono.
COSTA
et al. (1992), avaliando a flutuação populacional de califorídeos em Capão do Leão, RS, verificaram que
C. putoria é a segunda espécie que mais ocorre juntamente com
C. megacephala.
Em contrapartida, em um levantamento de califorídeos na mata da Ilha do
Governador, RJ, C. putoria foi a espécie menos abundante do gênero
(LEANDRO & D’ ALMEIDA, 2005).
A espécie
Lucilia cuprina
apresentou pico populacional no mês de novembro (43), com temperatura
média mensal de 18,5 °C. O menor número de espécimens capturados
ocorreu nos meses de maio e outubro (2), com temperaturas de 12,7 °C e
19,1ºC, respectivamente. Em junho, julho, agosto, setembro e dezembro
esse díptero não esteve presente (
Tabela 2) (
Figura 4).
Esse resultado difere do encontrado por outros autores, que não
obtiveram registro da ocorrência dessa espécie em ambiente silvestre,
apenas em ambiente urbano, o que se deve, provavelmente, à ausência de
fezes em decomposição no ambiente silvestre analisado, uma vez que essa
espécie se caracteriza por visitar fezes em decomposição para
reprodução (LEANDRO & D’ALMEIDA, 2005; AZEVEDO, 2006).
Lucilia eximia também
apresentou pico populacional no mês de novembro (392), com temperatura
média mensal de 18,5°C. O menor número de espécimens capturados ocorreu
no mês de dezembro (12), quando a temperatura média mensal foi de
22,3°C. Esse díptero não esteve presente nos meses de julho, agosto,
outubro e janeiro (
Tabela 2) (
Figura 4). Diferentemente deste trabalho, AZEVEDO (2006), ao longo de seu experimento, em Pelotas, RS, verificou que
L. eximia
foi a espécie com maior frequência, representando 46,45% dos
califorídeos capturados. Resultados semelhantes foram encontrados no
Rio de Janeiro (MARINHO
et al., 2003).
Lucilia sericata ocorreu
apenas em dois dos doze meses de captura, com dezessete espécimens
capturados no mês de abril e 24 no mês de novembro, com temperaturas
médias mensais de 20,2°C e 18,5°C, respectivamente. Esse resultado
difere do obtido por AZEVEDO (2006), em que
L. sericata apresentou ocorrência nos meses de outubro, novembro, março e junho, tendo seus picos nos meses de outubro e março.
Sarconesia chlorogaster
apresentou pico populacional no mês de novembro (54), com temperatura
média mensal de 18,5ºC e a menor ocorrência se deu no mês de março (1),
em que a temperatura média mensal foi de 23,3 °C. Nos meses de junho,
julho, agosto, outubro e janeiro não houve captura dessa espécie. Em
trabalho realizado por AZEVEDO (2006), em Pelotas, RS,
S. chlorogaster
esteve presente de agosto a dezembro, com pico populacional nos meses
de outubro e dezembro, diferentemente deste trabalho, cujo pico
populacional ocorreu no mês de novembro.
Calliphora lopesi apresentou
pico populacional no mês de novembro, com temperatura média mensal de
18,5 ºC, e menor ocorrência no mês de fevereiro (1), quando a
temperatura média mensal foi de 22,5°C. Nos meses de março, junho,
julho, agosto, dezembro e janeiro, a espécie não esteve presente. Esse
resultado difere parcialmente do obtido por AZEVEDO (2006), em que
C. lopesi ocorreu durante todo o ano, com exceção do mês de fevereiro, e com os maiores picos nos meses de setembro, outubro e junho.
A flutuação mensal de espécies da família
Calliphoridae capturadas no período de março de 2007 a fevereiro de 2008 pode ser observada na
Figura 4. Pela análise de regressão, o modelo quadrático foi significativo (0,001%).
Hemilucilia semidiaphara
esteve presente apenas no mês de novembro (5), com temperatura média
mensal de 18,5ºC. Dadas a baixa densidade populacional e a frequência
mensal, não foi estimada a flutuação populacional desta espécie.
Entretanto, em trabalho realizado por AZEVEDO (2006), sua ocorrência
foi registrada de setembro a dezembro, com temperaturas entre 13°C e
24,5°C, com pico em novembro.
Em trabalho realizado por BATISTA (1987), no campus da Universidade
Federal de Pelotas, para determinar a flutuação populacional de
dípteros capturados em armadilhas WOT a família
Calliphoridae
comportou-se com maior ocorrência no mês de abril e menor no mês de
janeiro, resultado semelhante ao encontrado no presente trabalho.
Levando-se em consideração a distribuição mensal dos califorídeos em
criação gado leiteiro, no sul do Rio Grande do Sul, constatou-se que
houve uma variação mensal no número de espécies capturadas, sendo o mês
de abril o que apresentou o maior número de indivíduos capturados com
uma combinação de elevada temperatura média mensal (20,2ºC) e baixa
precipitação pluviométrica (35,2mm). Em avaliação da
Tabela 2,
pode-se verificar que, nos meses de março, abril e maio (final do verão
e início do outono), as populações se mantêm altas, pois a temperatura
em declínio promove o aumento da longevidade dos dípteros. Temperaturas
que propiciam menor intervalo entre gerações determinam altas
densidades populacionais (GALLO
et al., 2006).
Nos meses de julho e agosto não houve captura, em virtude das baixas
temperaturas, aliadas à alta precipitação pluviométrica. No mês de
setembro, com o aumento das temperaturas médias mensais, tem início o
restabelecimento da população, o que se reflete nos picos populacionais
no verão. Já no mês de janeiro, a não captura dos califorídeos pode ter
ocorrido em virtude da elevada temperatura, combinada com baixa
precipitação pluviométrica, o que faz com que as fezes sequem mais
rapidamente, inviabilizando ovos e larvas (
Tabela 2) (
Figura 2) (
Figura 4).
A captura de apenas um indivíduo no mês de outubro e nenhum no mês de
janeiro pode também estar relacionada com a maior velocidade média do
vento nesses meses (2,6 m.s-1), uma vez que o movimento exagerado da
armadilha, com a força do vento, pode dificultar a localização do
atrativo, pelos califorídeos, diminuindo a entrada deles na
armadilha.
A análise de regressão polinomial para todas as espécies indicou o
modelo quadrático como o que melhor se ajustou aos dados de flutuação
populacional. Em biologia, esse modelo é bastante usado para explicar
as relações entre variáveis que exprimem características de sistemas na
natureza e que não são exatas, como neste experimento, em que as médias
de captura oscilaram, durante o período experimental, principalmente em
virtude da variação de temperatura.
CONCLUSÕES
De acordo com os resultados obtidos, nas condições destes experimentos, pode-se concluir que:
• as nove espécies califorídeos encontrados na região de Capão do Leão, RS, são associadas à criação de bovinos leiteiros;
• o gênero
Chysomya foi o predominante, com as seguintes espécies:
C. megacephala, C. albiceps e C. putoria;
•
Chrysomya megacephala foi a espécie dominante em criação de bovinos leiteiros;
• a maior abundância e diversidade de califorídeos ocorreram nos meses de abril, maio, novembro e fevereiro;
• o modelo de flutuação populacional mensal circanual de califorídeos é influenciado principalmente pela temperatura.
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em: 23 nov. 2008. Aceito em: 12 nov.
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