Este trabalho teve como objetivo
verificar a prevalência e etiologia infecciosa da mastite bovina em
propriedades leiteiras da microrregião de Cuiabá, estado de Mato
Grosso. Foram examinadas 108 vacas pertencentes a rebanhos desta
microrregião. Em seguida, submeteram-se 279 amostras de leite
provenientes de quartos mamários mastíticos a provas microbiológicas.
Dos animais examinados, 85,2% eram portadores de mastite em pelo menos
um quarto mamário. O percentual de quartos mamários afetados pela
mastite clínica e subclínica foi de 5,8 e 65%, respectivamente. Quanto
à etiologia, nos casos de mastite subclínica os agentes causais mais
isolados foram Corynebacterium spp. (27,6%) e Staphylococcus aureus (21,5%). Dentre os casos de mastite clínica, isolaram-se com maior freqüência S. aureus (44,0%) e Corynebacterium spp. (12,0%). Embora a elevada prevalência de S. aureus e Corynebacterium
spp. como causadores de mastites corrobore o verificado em estudos
realizados em outras regiões do Brasil, a baixa prevalência de
bactérias do gênero Streptococcus nos casos analisados difere do observado em tais relatos.
PALAVRAS-CHAVES: Cuiabá-MT, mastite bovina, microrganismos.
PREVALENCE AND INFECTIOUS ETIOLOGY OF BOVINE MASTITIS IN THE MICROREGION OF CUIABÁ, MT, BRAZIL
This study aims to verify the
prevalence and infectious etiology of bovine mastitis in dairy farms of
the microregion of Cuiabá, state of Mato Grosso, Brazil. One
hundred eight cows belonging to herds from this microregion were
examined. Afterwards, 279 milk samples from mastitic mammary quarters
were submitted to microbiological examinations. Among the examined
animals, 85.2% were carriers of mastitis in one mammary quarter at
least. The percentile of mammary quarters affected by clinical and
subclinical mastitis was 5.8 and 65% respectively. Corynebacterium sp. (27.6%) and Staphylococcus aureus (21.5%) were the major causative agents among the subclinical infections. Among the clinical cases, S. aureus (44.0%) and Corynebacterium sp. (12.0%) were more frequently isolated. Although the high prevalence of S. aureus and Corynebacterium
sp. as mastitis causatives confirms the results obtained in studies
developed in other Brazilian regions, the low prevalence of the genus Streptococcus in the cases analyzed disagrees to those records.
KEY WORDS: Cuiabá-MT, bovine mastitis, microorganisms.
As mastites, definidas como
inflamações da glândula mamária, correspondem a um fator de grande
impacto na obtenção de produção leiteira. Essa enfermidade pode ser
classificada, conforme a sua manifestação, como subclínica e clínica.
Nas mastites clínicas são observadas reações sem alterações
macroscópicas detectáveis, porém, com alterações químicas e
microbiológicas do leite. Já as mastites clínicas são marcadas por
respostas inflamatórias mais severas, que resultam em mudanças no
aspecto da secreção láctea, mudanças visíveis no tecido mamário e, em
alguns casos, efeitos sistêmicos como hipertermia, prostração e
tremores musculares (PRESTES
et al., 2003).
BARBALHO & MOTA (2001) relatam que a mastite subclínica apresenta
uma maior importância epidemiológica por alastrar-se silenciosamente
pelo rebanho sem que sejam percebidas alterações macroscópicas à
inspeção do úbere ou de sua secreção. No que diz respeito às mastites
clínicas, BRADLEY (2002) aponta estas como as causas mais comuns de
morte entre vacas leiteiras adultas e ressalta a sua gravidade nas
questões de bem-estar animal, já que quadros de hiperalgesia estão
vinculados a episódios agudos de mastite clínica.
Os microrganismos que comumente causam mastite podem ser divididos em
dois grupos, baseando-se na sua origem: patógenos contagiosos e
patógenos ambientais. Os patógenos contagiosos são aqueles adaptados à
sobrevivência no interior da glândula mamária. Em contraste, os
patógenos ambientais são melhores descritos como invasores oportunistas
do úbere, não adaptados a sobreviver no seu interior (WATTS, 1988).
Dentre os patógenos contagiosos mais importantes da mastite bovina estão
Staphylococcus aureus,
Streptococcus agalactiae, Streptococcus dysgalactiae. Já entre os patógenos ambientais, destacam-se a
Escherichia coli e o
Streptococcus uberis (MENDONÇA
et al.,1999).
Apesar do advento da pasteurização, a transmissão de patógenos via
leite e seus derivados representa um risco durante as falhas neste
processo, principalmente no nicho de mercado de produtos lácteos não
pasteurizados (BRADLEY, 2002). FAGUNDES & OLIVEIRA (2004) afirmam
que 44% do leite consumido no Brasil é proveniente do mercado informal,
sendo comercializado sem qualquer tratamento térmico ou controle
laboratorial. Portanto, a transmissão dos patógenos da mastite e suas
toxinas via leite e produtos lácteos corresponde a um risco à saúde do
consumidor.
Além da sua importância em saúde pública, fatores como perdas de
produção leiteira, custos de tratamento dos casos clínicos, descarte e
morte prematura dos animais, somados aos prejuízos da indústria por
redução na qualidade e rendimento na fabricação de derivados são
responsáveis pelo elevado impacto econômico das mastites (BUENO
et al., 2002).
As frequências de mastite clínica e subclínica são parâmetros
consagrados na avaliação da sanidade da glândula mamária. Logo,
constituem os primeiros a serem considerados para a implantação de um
programa de controle da mastite. Além disso, análises microbiológicas
são complementares e indispensáveis em um programa de controle desta
enfermidade, por possibilitarem o isolamento e a identificação do seu
agente etiológico (BUENO
et al.,
2003). Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE,
2007), a produção de leite mato-grossense sofreu um incremento de
aproximadamente 3,3 vezes entre os anos de 1990 e 2006. Tal resultado
garantiu a Mato Grosso a posição de décimo estado brasileiro com maior
produção leiteira no ano de 2007 (IBGE, 2008). Apesar desse
crescimento, poucos estudos na área de sanidade de rebanhos leiteiros
têm sido desenvolvidos em Mato Grosso,
Com base no exposto, este estudo teve como objetivo verificar a
prevalência e a etiologia infecciosa da mastite bovina na microrregião
de Cuiabá, MT, a fim de auxiliar na implementação de medidas de
controle e tratamento dessa enfermidade em rebanhos
locais.
MATERIAL E MÉTODOS
Foram utilizadas neste estudo 108 vacas pertencentes aos rebanhos de
cinco propriedades leiteiras aleatoriamente amostradas, localizadas na
microrregião de Cuiabá, estado de Mato Grosso. Em todas as propriedades
adotava-se o sistema de ordenha mecânica e os rebanhos eram compostos
por vacas primíparas e pluríparas de diferentes raças e em diferentes
estágios de lactação.
O número mínimo de animais a serem amostrados foi calculado através do
programa informático WinEpiscope 2.0, considerando-se a população de
16.166 vacas ordenhadas durante o ano de 2005 na microrregião de Cuiabá
(MATO GROSSO, 2007). A prevalência esperada adotada foi de 50%, tendo
em vista o maior tamanho possível de amostra e a escassez de dados
regionais com respeito à prevalência de mastite bovina. Além disso,
adotaram-se um nível de confiança de 95% e um erro amostral máximo de
10%. Como resultado, obteve-se um mínimo de 97 vacas a serem
examinadas.
O grupo de animais estudados foi obtido por amostragem aleatória
simples. Submeteu-se cada vaca a um exame físico geral e da glândula
mamária. Posteriormente, realizou-se o teste da caneca telada para o
diagnóstico dos casos de mastite clínica e o California Mastitis Test
(CMT), para a detecção de mastites subclínicas. A interpretação desses
testes foi realizada conforme SCHALM
et al. (1971).
Do total de 479 quartos mamários examinados, 279 amostras de leite
procedentes de quartos mamários acometidos por mastite clínica ou
subclínica foram coletadas e submetidas a provas microbiológicas.
Realizaram-se as coletas após a lavagem dos tetos com água e
desinfecção com álcool 70%, acondicionando-se aproximadamente 5 ml de
leite em tubos de tampa rosqueada previamente esterilizados. Em
seguida, as amostras foram transportadas em caixas de material
isotérmico contendo gelo reutilizável ao Laboratório de Microbiologia
Veterinária da Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária,
Universidade Federal de Mato Grosso (FAMEV-UFMT).
Para as análises microbiológicas, as amostras foram semeadas em ágar
sangue de carneiro a 5% e Agar MacConkey e incubadas por 24/48h em
aerobiose. Procedeu-se à identificação dos microrganismos isolados
conforme suas características coloniais e morfotintoriais, produção de
hemólise e por meio de provas bioquímicas segundo a chave identificação
proposta por QUINN
et al. (1994).
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Em 92 (85,2%) das 108 vacas examinadas, foi observada a presença de
mastite clínica ou subclínica em pelo menos um quarto mamário.
Analisando-se o percentual de quartos mamários afetados, verificou-se a
presença de mastite clínica e subclínica em 5,8% e 65,0% destes,
respectivamente. Foi observado o predomínio de mastites subclínicas nos
rebanhos estudados, havendo uma ocorrência 11,2 vezes maior destas em
relação às mastites clínicas. O mesmo resultado foi relatado por SÁ
et al. (2000) no estado de Pernambuco.
Em um estudo realizado em propriedades situadas em Pirassununga, SP,
foram observadas prevalências semelhantes às verificadas neste
trabalho, havendo a presença de mastites clínicas em 7,4% e subclínicas
em 63,6% dos quartos mámarios analisados. Além disso, relatou-se uma
relação de 1:15 entre quartos mamários afetados clínica e
subclínicamente (BUENO
et al., 2002).
MARTINS
et al. (2006), ao
analisarem a prevalência de mastite subclínica no rebanho de uma
queijaria em Nossa Senhora do Livramento, MT, verificaram a presença da
enfermidade em 74,2% dos animais analisados e um percentual de 44,3% de
quartos mamários afetados subclinicamente. Tais achados são inferiores
aos verificados neste estudo.
RIBEIRO
et al. (2006) citam
que um correto controle de mastites deve atingir níveis de ocorrência
inferiores a 1% do rebanho para a sua forma clínica e inferiores a 15%
para as manifestações subclínicas. Portanto, a prevalência de mastite
observada neste estudo está além dos índices considerados toleráveis
para essa enfermidade e, além disso, acima do verificado em outras
regiões do Brasil.
FERREIRA
et al. (2007) observaram um percentual de 41,1% de quartos mamários reagentes ao CMT em Teresina, PI, e RIBEIRO
et al.
(2006), em análise de rebanhos do estado do Rio Grande do Sul,
constataram a presença de mastite subclínica em 31,1% e de mastite
clínica em 1,22% dos quartos mamários estudados. São relatados
percentuais de animais portadores de mastite subclínica de 52,6% em
rebanhos paulistas (LARANJA & MACHADO, 1994), 43% no Paraná (PARDO
et al., 1999) e 40,4% em propriedades localizadas no Rio de Janeiro (VIANNI
et al., 1992).
Quanto aos microrganismos isolados dos casos de mastite,
Corynebacterium spp. (27,6%),
Staphylococcus aureus (21,5%),
Corynebacterium spp. +
S. aureus (6,8%) e
Staphylococcus intermedius
(6,5%) foram os agentes causais mais prevalentes nas manifestações
subclínicas. Dentre os casos de mastite clínica, isolaram-se com maior
frequência
S. aureus (44,0%) e
Corynebacterium sp. (12,0%) (
Tabela 1).
Um estudo anterior realizado em uma propriedade localizada na
microrregião de Cuiabá constatou uma maior prevalência de bactérias do
gênero
Staphylococcus nos casos de mastite subclínica. As espécies
S. intermedius e o
S. aureus foram as mais isoladas, sendo encontradas em 18,9 e 7,8% dos casos (MARTINS
et al., 2006).
No Brasil, os
Staphylococcus, seguidos dos
Streptococcus e do
Corynebacterium bovis, são citados como os principais microrganismos associados a casos de mastite bovina (BRITO
et al., 1999; MENDONÇA
et al.,1999). FERREIRA
et al. (2007) identificaram o gênero
Staphylococcus sp. em 74,60% dos casos de mastite. LARANJA & MACHADO (1994a) observaram como os maiores causadores de mastite os
Staphylococcus sp. (44,6%), seguidos por
Corynebacterium sp. (15,0%),
Streptococcus sp. (8,2%) e leveduras/fungos (5,4%).
De acordo com GIANNEECHINI
et al. (2002), entre casos de mastite clínica o
S. aureus foi isolado em 37,5% dos casos, seguido da
Escherichia coli (12,5%) e dos
Staphylococcus coagulase negativa (SCN) (7,5%). Quanto à etiologia das mastites subclínicas, os patógenos mais isolados foram
S. aureus, Streptococcus agalactiae, Enterococcus sp., SCN,
Streptococcus uberis,
Streptococcus dysgalactiae,
E. coli e
Staphylococcus hyicus. MAHZOUNIEH
et al. (2003) observaram, com maior frequência entre os casos de mastite,
Staphylococcus coagulase positiva (SCP) (51%),
S. agalactiae (24.62%) e SCN (9.04%).
BARBALHO & MOTA (2001) relataram que os
Staphylococcus sp. corresponderam a 38,76% do total de agentes isolados, e o gênero
Corynebacterium foi isolado com frequência relativamente alta (27,91%) nos casos estudados.
Embora o
S. aureus seja apontado como o principal causador de mastites no Brasil e em outros países (LARANJA & MACHADO 1994a; MENDONÇA
et al., 1999; GIANNEECHINI
et al., 2002; RIEKERINK
et al., 2006), o presente estudo evidenciou o
Corynebacterium
spp. como o maior causador de mastite subclínica e o segundo mais
prevalente entre os casos de mastite clínica. Este trabalho diferiu dos
outros relatos, pela baixa prevalência verificada de bactérias do
gênero
Streptococcus.
O
C. bovis causa primariamente
infecções subclínicas e é considerado por alguns autores como um
patógeno de significância limitada ou um microrganismo comensal da
glândula mamária (HUXLEY
et al., 2003). Entretanto, a sua elevada prevalência em infecções intramamárias (BUENO
et al., 2003; PITKÄLÄ
et al., 2004) e a sua influência negativa na produção leiteira (ZAFALON
et al., 1999) sugerem que talvez seja mais apropriado não considerá-lo um patógeno secundário.
O aumento da importância do
C. bovis como
agente etiológico causador de mastite foi anteriormente relatado por
LARANJA & MACHADO (1994a). Em um estudo no estado de São Paulo,
BUENO
et al. (2003) relatam um aumento da presença do
Corynebacterium spp. como causador de mastites na região em relação a levantamentos realizados na década de 1980.
O aumento da participação do
C. bovis como causador de mastites também é relatado por pesquisadores de outros países. PITKÄLÄ
et al. (2004) informam uma redução da prevalência de patógenos clássicos como o
S. agalactiae e o
S. aureus ao longo dos anos em rebanhos finlandeses. Entretanto, o
C. bovis
e os SCN, considerados tradicionalmente microrganismos de menor
patogenicidade, têm se tornado mais frequentes em tais rebanhos.
O
C. bovis dissemina-se entre
os animais durante o processo de ordenha, caso esta operação não seja
conduzida de forma higiênica. Além disso, uma elevada prevalência de
infecções intramamárias por
C. bovis
é um indicativo da ausência ou ineficiência da desinfecção dos tetos
após a ordenha, processo esse denominado post-dipping (HALTIA
et al.,
2006). O post-dipping previne eficientemente a infecção cruzada entre
vacas, por eliminar, da superfície e do óstio distal do teto, os
patógenos contagiosos que possam ter sido transferidos de animais
contaminados para animais sadios durante a ordenha (HUXLEY
et al., 2003).
Em todas as propriedades analisadas, o post-dipping era realizado.
Porém, segundo LARANJA & MACHADO (1994), essa prática muitas vezes
não é realizada de forma correta pelos produtores, sendo comuns falhas
devido à escolha de produtos inadequados, má aplicação e descuido com a
frequência de troca e remoção do produto. A antibioticoterapia nos
casos de mastite clínica também era praticada em todas as propriedades.
Contudo, é sabido que a antibioticoterapia, quando praticada de forma
isolada, não é capaz de proporcionar a manutenção de baixos
coeficientes de ocorrência de mastite (LARANJA & MACHADO, 1994).
Portanto, pode ser deduzido que a elevada ocorrência de
C. bovis, bem como de outros patógenos contagiosos como o
S. aureus,
verificada neste trabalho, se deve à deficiência nas práticas de
manejo, higiene e terapêutica nas propriedades estudadas, em especial
durante a desinfecção pós-ordenha dos tetos.
Um plano para o controle de mastites, denominado Five Point Plain ou
Programa de Cinco Pontos, é citado por BRADLEY (2002) como o principal
responsável pelo controle bem-sucedido da mastite contagiosa no Reino
Unido. Tal plano inclui o uso da desinfecção do teto após a ordenha,
adoção da terapia da vaca seca em todo o rebanho, rápida identificação
e tratamento das mastites clínicas, descarte das vacas cronicamente
afetadas e manutenção regular do equipamento de ordenha.
LARANJA & MACHADO (1994) constataram a eficiência do Programa de
Cinco Pontos na manutenção de baixos coeficientes indicadores da
prevalência e incidência de mastite em rebanhos situados em São Paulo.
A partir deste relato, pode-se inferir a viabilidade das práticas
previstas neste programa em outras regiões do Brasil, inclusive no
estado de Mato Grosso.
CONCLUSÕES
Observou-se uma elevada prevalência de mastite na microrregião de
Cuiabá, MT, o que pode representar um risco à saúde de consumidores de
produtos lácteos e resultar em perdas econômicas às indústrias de
laticínios locais.
O predomínio do
Corynebacterium sp. e do
S. aureus
como agentes causais de mastite indica a ocorrência de falhas de
higiene durante a ordenha e alerta para o risco de animais portadores
de mastites atuarem como fonte de infecção para o rebanho.
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