DOI: 10.5216/cab.v13i3.4890
NEFROTOXICIDADE
DA PREDNISONA EM FELINOS
Leandro
Abreu Fonseca1, Angelo Ton2, Fabiano Sellos
Costa3, Andréa Alves1, Geórgia Galaes4,
Fabrícia Modolo Girardi2
1Professores do Centro
Universitário Vila Velha, Vila Velha, ES, Brasil. leandro.abreu@uvv.br
2Médicos Veterinários
autônomos, Vila Velha, ES, Brasil.
3Universidade Federal
Rural de Pernambuco, Recife, PE,Brasil
4Médica Veterinária
autônoma, Eunápolis, BA, Brasil
RESUMO
Avaliou-se a
nefrotoxicidade da prednisona em felinos com
utilização de dose imunossupressora (5mg/kg/dia), por meio do
hemograma, dos
parâmetros bioquímicos séricos (uréia e creatinina) e urinários (GGT,
proteína
e creatinina) e da urinálise. Foram utilizados oito gatos, sem raça
definida
(SRD), adultos e com peso médio de 3 Kg. Os animais foram alojados em
quatro
baias (dois animais por baia) e alimentados com duas medidas de ração
comercial
por dia e água ad libitum por um período de adaptação de sete
dias. O
delineamento experimental foi inteiramente casualizado, sendo rejeitado
qualquer critério específico de inclusão no trabalho, além da ausência
de
qualquer lesão renal prévia. Os animais receberam 5mg/kg de prednisona
via oral
a cada 24 horas por um período de 14 dias. As amostras foram coletadas
em dois
momentos, sendo animais em repouso antes
da administração de prednisona (M1) e 14 dias (M2) após o início da
administração do fármaco. Foram observadas diferenças significativas em
alguns
parâmetros hematológicos, bioquímicos e na urinálise. Conclui-se que a
prednisona na dose imunossupressora (5mg/kg/dia) durante um período de
14 dias
é potencialmente nefrotóxica e que a determinação da atividade da GGT
urinária mostrou-se
precisamente sensível à lesão tubular proximal precoce.
PALAVRAS-CHAVE: corticoide;
felinos; GGT; nefrotoxicidade.
NEPHROTOXICITY
OF PREDNISONE IN CATS
ABSTRACT
The
nefrotoxicity
of prednisone in cats was evaluated, using an immunesupressor dose (5
mg/kg/day), by establishing blood count, serum biochemistry (urea and
creatinine) and urinary (GGT, protein and creatinine) parameters and
urinalysis. Eight cats were used. The animals were of undefinied breed,
adults
and with average weight of 3 kg. They
were housed in four cubicles and fed with two measures of commercial
ration per
day and water ad libitum during an adaptation
period of seven days. The trial design was entirely random, being
rejected any
specific criterion of inclusion in this study besides the absence of
any
previous kidney damage. Animals received 5 mg / kg prednisone, orally,
every 24
hours for a period of 14 days. The samples were collected in two
different
times, with the animals resting before prednisone administration (M1),
and 14
days after the administration (M2). Significant differences were found
in some
hematological and biochemical parameters as well as in urinalysis. It
was
concluded that the prednisone (5 mg / kg / day), during a period of 14
days, is
potentially nephrotoxic and the determination of the urinary GGT
activity was
proven to be precisely sensitive to early proximal tubular injury.
KEYWORDS:
corticoid; feline; GGT;
nephrotoxicity.
INTRODUÇÃO
Os rins desempenham
a função
de eliminação de produtos terminais do metabolismo orgânico e de
controle das
concentrações da água e da maioria dos constituintes dos líquidos do
organismo. A filtração glomerular, a
reabsorção tubular e a secreção tubular de diversas substâncias são os
principais
mecanismos por meio dos quais os rins exercem as suas funções (MILLS et
al.,
1998).
O método
rotineiramente usado
para avaliar a função renal é a mensuração da concentração plasmática
de
substâncias normalmente excretadas pelos rins. A avaliação dos níveis
de ureia
e creatinina são os testes mais comumente utilizados na rotina. Para
apreciação
desses dados, é importante o conhecimento dos fatores extra-renais que
podem
afetá-los e a análise concomitante de outros dados laboratoriais para a
localização da origem do aumento dessas substâncias. Entretanto, a
azotemia de
origem renal só ocorre quando cerca de 75% do parênquima renal é
perdido e,
dessa maneira, o conhecimento e a utilização de outros métodos que
permitam o reconhecimento
mais precoce da patologia renal tornam-se muito importantes para um
melhor
prognóstico da insuficiência renal (SANTIN et al., 2006).
A enzimologia
clínica é de
grande importância diagnóstica (WESTHUYZEN et al., 2003) no que se
refere às
enzimas presentes na corrente sanguínea e na urina. Os estudos de
enzimologia
iniciaram-se em 1901 com Vitor Henri e foram intensificados a partir de
1910
com Leonor Michaelis. Apenas em 1927 foi descrita a primeira enzima, a
fosfatase alcalina por King e Armstrong. Na década de 1960 foi iniciado
o uso
da enzimologia no diagnóstico na Medicina Humana e apenas na década de
1980 seu
uso foi ampliado no diagnóstico na Medicina Veterinária (RODRIGUES,
2005).
As enzimas
urinárias são
utilizadas para teste de detecção precoce de lesão renal. Dentre essas,
a gama
glutamil transpeptidase (GGT) urinária é a mais facilmente testada
(RAMBABU
& PITTABIRAMAN, 1982; SODRÉ et al., 2007). Elevações na atividade
enzimática urinária ocorrem antes mesmo de mudanças na depuração de
creatinina,
na concentração sérica de creatinina ou na fração de eletrólitos
eliminada pela
urina (MEYTS et al., 1988).
No entanto,
para que a
dosagem da atividade de GGT urinária seja precisa, é necessário que o
cálculo
de correção descrito por DESCHEPPER et al. (1989) seja realizado,
utilizando-se
a densidade urinária 1.025 como fator de correção para o fluxo urinário
de uma
única amostra, tal que X = Y . 25/Z, em que X é
atividade da GGT
urinária calculada; Y é a atividade da GGT urinária da amostra e Z
corresponde
aos últimos dois dígitos da densidade urinária da amostra.
A GGT é uma
enzima
microssomal e de membrana, de vasta distribuição nos tecidos envolvidos
em
processos secretórios e absortivos, particularmente no canal biliar e
na borda
em escova dos túbulos renais (TASCI et al., 2005). É composta por uma
subunidade pesada, com 62-68Kda, e por uma leve, com 22Kda (YU et al.,
2007), e
está abundantemente presente no pâncreas, fígado, baço, coração,
cérebro,
vesículas seminais e rins (TATE & ROSS, 1977; FRIELLE &
CURTHOYS, 1982;
CABRERA-ABREU & GREEN, 2002; ELIAS et al., 2004), além de ser
essencial na
manutenção do balanço homeostático, no que diz respeito ao estresse
oxidativo
(YU et al., 2007).
A GGT urinária
reflete a
lesão na borda em escova dos túbulos proximais (KANEKO et al., 2008;
SANTIN et
al., 2006) e pode ser encontrada na urina em condições lesivas, antes
mesmo de
outros elementos (RAMBABU & PATTABIRAMAN, 1982), além de persistir
por
maior tempo (YU et al., 2007).
Os efeitos dos
corticoides
podem ser observados em quase todo o organismo, pois influenciam a
função da
maioria das células (PENILDON, 2000). Segundo ANDRADE (2002), o
corticoide apresenta
uma atuação no metabolismo do ácido araquidônico, por meio da inibição
da ação
de enzimas chaves como a fosfolipase A-2 e a cicloxigenase, tendo essa
última
sua expressão genética de maneira tônica.
As
cicloxigenases são enzimas
essenciais para a síntese de prostaglandinas a partir da liberação de
ácido
araquidônico (AA) pelas fosfolipases da membrana celular. A oxidação e
a
redução subsequente do AA são responsáveis pela produção,
respectivamente, de
endoperoxidase (PGG2) e
hidroxiendoperoxidase (PGH2). A
PGH2 é transformada por
meio de mecanismos enzimáticos e
não-enzimáticos em prostanóides primários, prostaglandina E2 (PGE2),
prostaglandina F2α (PGF2α), prostaglandina D2
(PGD2), tromboxano B2 (TXB2), tromboxano A2
(TXA2) e prostaciclinas
(PENILDON, 2000).
A síntese de
prostanóides,
que envolve o consumo de duas moléculas de oxigênio (MURRAY et al.,
2002), se
dá de modo gradual, em passos, por meio de um complexo de enzimas
microssômicas, sendo que a primeira enzima dessa via sintética é a
prostaglandina
G/H endoperóxido sintase (cicloxigenase), em duas isoformas distintas.
A
cicloxigenase 1 (COX-1) é expressa de forma constitutiva na maioria das
células, por outro lado, a COX-2 tem sua regulação incrementada por
citocinas,
por forças de cisalhamento e por fatores de crescimento. A COX-2 é a
principal
fonte dos prostanóides formados na inflamação e no câncer (BRUNTON et
al.,
2007).
De acordo com
PENILDON
(2000), é provável que a COX-2 exerça algum papel na fisiologia renal e
na
condução nervosa, de forma que a inibição dessa enzima poderá acarretar
disfunção orgânica.
O objetivo
desse trabalho é
avaliar a nefrotoxicidade da prednisona em felinos com utilização de
dose
imunossupressora (5mg/kg/dia), por meio da determinação da atividade da
GGT
urinária e da relação
proteína/creatinina na urina.
MATERIAL E MÉTODOS
A presente pesquisa
foi aprovada pelo Comitê
de Ética e Biossegurança da Universidade
Federal do Espírito Santo - UFES, com parecer número 010/2008.
Foram
utilizados oito gatos,
sem raça indefinida (SRD), adultos e com peso médio de 3 Kg. Os animais
foram
alojados em quatro baias (dois animais por baia) e alimentados com duas
medidas
de ração comercial[1] por dia e água ad libitum
por um período de adaptação de sete dias. Após o período de
ambientação, inicialmente foram coletadas amostras de
sangue para realização de hemograma, determinação de parâmetros
bioquímicos (ureia
e creatinina) e de urina (urinálise, relação proteína/creatinina e
GGT), a fim
de se determinar a média aritmética como valor basal de controle.
O
delineamento experimental foi inteiramente
casualizado, sendo rejeitado qualquer critério específico de inclusão
no
trabalho, além da ausência de qualquer lesão renal prévia.
Os animais
receberam 5mg/kg
de prednisona via oral a cada 24 horas por um período de 14 dias. As
amostras
foram coletadas em dois momentos, sendo eles, animais em repouso antes
da
administração de prednisona (M1) e 14 dias após o início da
administração do
fármaco (M2). As coletas foram realizadas pela manhã de cada dia. A
obtenção da
amostra de sangue para realização do hemograma e dos parâmetros
bioquímicos foi
feita através de punção em veia jugular e as amostras foram
acondicionadas em
tubo contendo EDTA a 10% e outro sem anticoagulante, respectivamente. A
amostra
de urina foi obtida por meio de cistocentese.
As
urinálises foram realizadas, primeiramente,
observando-se o aspecto físico (volume, cor, aspecto e densidade),
seguido da
realização do exame bioquímico, o qual foi realizado com auxílio de
fitas de
análise bioquímica[2], a fim de se
determinar os
níveis de glicose, corpos cetônicos, urobilinogênio, proteínas, pH,
sangue
oculto e bilirrubina. Após essa avaliação, realizou-se a centrifugação
das amostras
de urina em tubos de ensaio a 2000 rotações por minutos (RPM); em
seguida, o
sobrenadante foi desprezado, sendo deixada uma pequena fração, para
ressuspensão e homogeneização do sedimento. Logo depois, colocou-se uma
amostra
disposta sobre lâmina e sob lamínula, para posterior análise ao
microscópio óptico.
Para a
determinação sérica de
ureia, creatinina e urinária de proteína, creatinina e GGT
utilizaram-se kits[3]
reagentes comerciais utilizados em aparelho semi-automático
[4].
O hemograma foi realizado segundo descrição de THRALL (2007); no
entanto, a contagem
de células foi realizada com o auxílio de um contador automático de
células[5] e microscópio
óptico.
Os valores da
atividade da
GGT urinária foram corrigidos pela fórmula descrita por DESCHEPPER et
al.
(1989).
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Os achados laboratoriais no
que diz respeito ao número de hemácias, ao VG e aos leucócitos totais e
diferenciais mantiveram-se de acordo com o esperado durante a
utilização de uma
corticoterapia na dose de 5mg/kg/dia (dose de imunossupressão).
Para
avaliação dos dados de
hemograma, foram utilizados os valores de referência adotados por JAIN
(1993).
Os valores médios e desvios-padrão dos parâmetros hematológicos
avaliados estão
apresentados na Tabela 1.
Na
análise estatística dos
valores médios de contagem de hemácias, hemoglobina, volume globular
(VG),
volume corpuscular médio (VCM), concentração de hemoglobina corpuscular
média
(CHCM) e de contagem de plaquetas constataram-se níveis dentro das
variações permitidas
para animais sadios nos dois momentos de coleta, com discreto aumento
do VG
após 14 dias de administração de prednisona. Esses dados são
corroborados por
PEREIRA et al. (2007), que comprovaram a existência apenas de pequenos
efeitos
dos corticoides sobre a eritropoiese e a concentração de hemoglobina, e
por
FELDMAN & NELSON (1996), em estudo feito com 34 felinos que
apresentavam
hiperadrenocorticismo e níveis de hemácias e leucócitos
consistentemente dentro
dos limites da normalidade.
Os resultados obtidos
com a contagem de leucócitos totais demonstraram valores dentro da
normalidade
nos dois momentos. Porém, quando comparada a evolução do momento
inicial ao
momento final, verificaram-se diminuições significativas das médias de
eosinófilos, monócitos e linfócitos, como afirmado por PENILDON (2000)
e PEREIRA
et al. (2007). Os leucócitos segmentados não apresentaram alterações
estatisticamente relevantes, o que contraria DAMIANI et al. (1984),
DAMIANI et
al. (2001) e LONGUI (2007) no que diz respeito ao efeito dos
glicocorticoides
na diminuição da apoptose e aumento da sobrevida de neutrófilos. Não
foram
observados basófilos e bastonetes em nenhum dos momentos.
Para análise dos
parâmetros bioquímicos, utilizaram-se os valores de normalidade
propostos por
KANEKO et al. (2008). Os valores médios e desvios-padrão dos parâmetros
bioquímicos avaliados estão apresentados na Tabela 2.
Nenhum
dos animais apresentou
azotemia e/ou uremia no decorrer do período de uso da prednisona. Os
valores
séricos obtidos de ureia e creatinina não apresentaram quaisquer
alterações
estatisticamente significativas a ponto de representarem o
desenvolvimento de
azotemia. No entanto, não se pode descartar a presença de possíveis
lesões
renais (BARBER, 1996).
A
análise da relação
proteína/creatinina realizada no M1 apresentou-se dentro dos limites de
normalidade. Em comparação, a relação proteína/creatinina do momento M2
mostrou-se alterada em um nível superior ao de três vezes o
desvio-padrão em
relação à média de M1, garantindo, com 99,8% de segurança, uma
alteração
estatisticamente significativa. Tais valores indicam, segundo BARBER
(1996),
perda leve a moderada de proteína. Contudo, os resultados foram
comprometidos
pela presença de valores destoantes da média. Ainda assim, os valores
mínimos
apresentaram-se acima dos determinados na faixa da normalidade, o que
assegura
a presença de lesão renal.
Portanto,
os resultados da
relação proteína/creatinina encontrados neste trabalho possibilitam a
suposição
de que o uso, em gatos, de prednisona na dose imunossupressora
(5mg/kg/dia)
durante um período de 14 dias é potencialmente nefrotóxico.
Para
análise dos resultados
de atividade de GGT urinária, foi utilizada como valor de referência a
média
obtida na primeira coleta (M1). Notou-se aumento expressivo da
atividade de GGT
urinária em todos os animais, após o tratamento; entretanto, foi
observada uma
importante variação entre os indivíduos, com valores extremamente
discrepantes
que acabaram por destoar da média final. Esses achados são compatíveis
com
Rivers et al.
(1996) no que tange à
sensibilidade da atividade de GGT urinária como marcador de lesão
renal.
A
densidade urinária
manteve-se entre os níveis de normalidade (
Tabela 3) que, de acordo com
OSBORNE
& FINCO (1995), oscilam entre 1,035 e 1,065. Porém, os valores
finais
apresentaram-se discretamente diminuídos em comparação com M1, o que
pode ser
justificado pela polúria e polidipsia observados frequentemente em
pacientes
sob uso de corticosteroides (ANDRADE, 2002).
No
momento controle, 87,5%
dos animais não apresentavam proteinúria. Os demais animais
apresentavam apenas
traços de proteína na urina. Detectou-se
proteinúria significativa em 37,5% dos gatos, após os 14 dias de
tratamento.
Entretanto, é válido ressaltar a variação entre os animais com perda
proteica e
a clinicamente expressiva reversão do quadro em um indivíduo.
Essa
taxa de proteinúria é
prevista por WATERS et al. (1997), que relataram que a perda de
proteína na
urina encontra-se associada à administração de prednisona em cães,
sugerindo
que outros animais, como os gatos, também possam apresentar essa
alteração. No
entanto, FELDMAN & NELSON (1996) afirmam que as anormalidades
urinárias
associadas à síndrome de Cushing canina (proteinúria, bacteriúria e
piúria) não
são comuns em gatos com essa doença.
CONCLUSÃO
As
determinações da atividade
da GGT urinária e da relação proteína/creatinina urinária mostraram-se
importantes como marcadores de função renal. Além disso, a determinação
da
atividade da GGT urinária mostrou-se precisamente sensível à lesão
tubular
proximal precoce; entretanto, não se demonstrou eficiente para se
estimar o
grau da injúria renal. De forma geral, a GGT urinária mostrou-se
sensível como
marcador precoce de lesão tubular renal em gatos induzida
experimentalmente
pelo uso de prednisona.
REFERÊNCIAS
ANDRADE, M. M. J. de. Antiinflamatórios
esteroidais. In: SPINOSA, H. S.;
GORNIAK, S. L.; BERNARD, M. M. Farmacologia
aplicada à medicina veterinária. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan,
2002. 918 p.
BARBER,
P. J. Proteinuria. In:
BAINBRIDGE, J.; ELLIOT, J. Manual of canine and feline
nephrology and
urology. 1. ed. Blackwell Publishing, 1996. 232 p.
BRUNTON,
L. L.; LOFO, J. S.; PARKER, K. L. Goodman
& Gilman: as bases farmacológicas da terapêutica. 11. ed. Rio de Janeiro: Mc Graw
Hill, 2007. 1821 p.
CABRERA-ABREU, J. C.; GREEN, A.
γ-
Glutamyltransferase: value of its measurement in paediatrics.
Annals
of Clinical Biochemistry, v. 39, p. 22-25, 2002.
DAMIANI, D.; KUPERMAN, H.;
DICHTCHEKENIAN, V;
MANNA, T. D.; SETIAN, N. Corticoterapia e suas repercussões: a relação
custo-benefício. Pediatria, v. 1, p. 71-82, 2001.
DAMIANI,
D.; SETIAN, N.; DICHTCHEKENIAN, V. Corticosteróides: conceitos básicos
e
aplicações clínicas. Pediatria, v. 6, p. 160-166, 1984.
DeSCHEPPER, J.; DeCOCK, I.;
CAPIAU, E. Urinary
gamma-glutamyl transferase and the degree of renal dysfunction in 75
bitches
with pyometra. Research
in Veterinary
Science, v.
46, n. 3, p. 396-400, 1989
ELIAS,
F.; LUCAS, S. R. R.; HAGIWARA, M. K.; KOGIKA, M. M.; MIRANDOLA, R. M.
S.
Fragilidade osmótica eritrocitária em gatos acometidos por hepatopatias
e gatos
com isuficiência renal. Ciência Rural, v. 34, n. 2, p. 413-418, 2004.
FELDMAN, E. C.; NELSON, R. W. Canine and feline endocrinology and
reproduction. 2. ed. Philadelphia: Saunders, 1996. 785 p.
FRIELLE, T.; CURTHOYS, N. P.
Characterization
of the amphipatic structure of γ-glutamyltranspeptidase F13. Biophysical Journal, v. 37, p. 193-195,
1982.
JAIN, N. C. Essentials
of veterinary hematology. Philadelphia: Lea &
Febiger, 1993. 417 p.
KANEKO, J. J.; HARVEY, J. W.;
BRUSS, M. L. Clinical biochemistry of domestic animals.
5. ed. California: Academic Press, 2008. 916 p.
LONGUI, C. A. Glucocorticoid
therapy:
minimizing side effects. Jornal de Pediatria, Rio de Janeiro, v. 83, n.
5, p. 163-171, 2007.
MEYTS, E. R. de; HEISTERKAMP, N;
GROFFEN, J.
Cloning and nucleotide sequence of human γ-glutamyl transpeptidase. Proceedings of the National Academy of
Sciences, v. 85, p. 8840-8844, 1988.
MILLS, P. C.; AUER, D. E.;
KRAMER, H.; BARRY,
D.; NG, J. C. Effects of inflammation-associated acute-phase response
on
hepatic and renal indices in the horse. Australian
Veterinary Journal, v. 76, n. 3, p. 187-194, 1998.
MURRAY, R. K.; GRANNER, D. K.;
MAYES, P. A.;
RODWELL, V. W. Harper: bioquímica. 9.
ed. São Paulo: Atheneu, 2002. 920
p.
OSBORNE, C.A.; FINCO, D.R. Canine and feline nephrology and urology. Baltimore: Williams and
Wilkins, 1995. 526 p.
PENILDON,
S. Farmacologia. 6. ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2000. 1352 p.
PEREIRA,
A.L.C.; BOLZANI, F.C.B.; STEFANI, M.; CHARLÍN, R. Uso sistêmico de
corticosteroides: revisão de literatura. Medicina Cutánea
Ibero-Latino-Americana, v.35, n. 1, p.35-50, 2007.
RAMBABU, K.; PATTABIRAMAN, T. N.
Studies on the
properties of the variants of gamma-glutamyl transpeptidase in human
urine. Journal of
Bioscience, v. 4, n. 3, p. 287-294, 1982.
RIVERS, B.J.; WALTER, P.A.;
O’BRIEN, T. D.;
KING, V. L.; POLZIN, D. J. Evaluation of urine
gamma-glutamyl-transpeptidase-to-creatinine
ratio as a diagnostic tool in an experimental model of
aminoglycoside-induced
acute renal failure in the dog. Journal
of the American Animal Hospital Association, v. 32, n. 4, p.
323-336, 1996
RODRIGUES,
R. Enzimas de uso na clínica veterinária. Disponível em:
<www6.ufrgs.br/bioquímica/posgrad/bta/enzimas_vet.pdf>Acesso em:
02/06/2012, 2005.
SANTIN,
F.; MOUTINHO, F. Q.; AMARAL, A. S. do; TAKAHIRA, R. K.
Acompanhamento laboratorial da função renal
de cães sadios tratados experimentalmente com doses terapêuticas de
anfotericina B. Ciência Rural, v.
36, n. 6, p. 1816-1823, 2006.
SODRÉ,
F. L.; COSTA, J. C. B.; LIMA, J. C. C. Avaliação da função e da lesão
renal: um
desafio laboratorial. Jornal Brasileiro
de Patologia e Medicina Laboratorial, v. 43, n. 5, p. 329-337,
2007.
TASCI, I.; BULUCU, F.; MAS, M.
R.; VERIM, S.
Polycystic kidney desease with highly elevated γ-glutamyl transpeptidase. European Journal of General Medicine,
v. 2, n. 1, p. 39-40, 2005.
TATE, S.S.; ROSS, M.E. Human
kidney γ-glutamyl
transpeptidase: catalytic properties, subunit structure, and
localization of
the γ-glutamyl binding site on the light subunit. The Journal of
Biological Chemistry, v. 252,
n. 17, p. 6042-6045, 1977.
THRALL,
M. A.; Hematologia e bioquímica clínica
veterinária. 1 ed. São Paulo: Roca, 2007. 582p.
WATERS, C. B.; ADAMS, L. G.;
SCOTT-MONCRIEFF,
J. C.; DeNICOLA, D. B.; SNYDER, P. W.; WHITE, M. R.; GASPARINI, M.
Effects of
glucocorticoid therapy on urine protein-to-creatinine ratios and renal
morphology in dogs. Journal of
Veterinary Internal Medicine, v. 11, n. 3, p. 172-177, 1997.
WESTHUYZEN, J.; ENDRE, Z.
H. ; REECE, G.;
REITH, D. M.; SALTISSI, D.; MORGAN, T. J. Measurement of tubular
enzymuria
facilitates early detection of acute renal impairment in the intensive
care
unit. Nephrology Dialysis
Transplantation, v. 18, p. 543-551, 2003.
YU, C.; KASTIN, A. J.; DING, Y.;
PAN, W. Gamma
glutamyl transpeptidase is a dynamic indicator of endothelial response
to
stroke. Experimental
Neurology,
v. 203, p. 116-122, 2007.
Protocolado
em: 03
out. 2008. Aceito em: 02 jul. 2012