O aumento mundial da criação de
animais silvestres nativos e exóticos como pets tem preocupado órgãos
ambientais, em vista do risco de introdução de espécies hospedeiras
exóticas e seus patógenos (Schloegel
et al.,
2005). Os setores de saúde pública também têm ficado atentos, pelo
risco de epidemias em humanos decorrentes da crescente proximidade com
estes animais no ambiente domiciliar, a exemplo de salmoneloses
atribuídas ao contato com répteis (HEADRICK
et al., 2001; Schröter
et al.,
2004). Nesse contexto, o tráfico de animais silvestres é fator
importante na dispersão de enfermidades, não só por conta da ausência
de controle sanitário durante a movimentação desses animais, mas também
pela debilidade física e imunológica a que são submetidos em virtude da
fome, sede e densidades elevadas em espaços inadequados,
características do transporte ilegal de fauna (RENCTAS, 2001).
Microrganismos do gênero
Salmonella
são enterobactérias naturalmente presentes em diversas espécies
animais, sendo que fatores estressantes ao hospedeiro podem torná-las
patogênicas (TROIANO, 1991; JOHNSON-DELANEY, 1996). A principal via de
transmissão é fecal-oral, por intermédio do contato direto ou indireto
com animais infectados ou pela ingestão de alimentos e água
contaminados, estando dispersas amplamente em locais onde há presença
de animais e dejetos (KETZ-RILEY, 2003; MERMIN
et al.,
2004; DAVIES, 2007), podendo sobreviver longos tempos em solo úmido,
água, fezes, alimentos e superfícies com matéria orgânica (ACHA &
SZYFRES, 2003; CARVALHO, 2006; JOHNSON-DELANEY, 1996) e serem levadas
para novas regiões por movimentações de animais, artrópodes ou por
veículos e equipamentos contaminados (KETZ-RILEY, 2003).
Em humanos, a maioria das salmoneloses manifesta-se clinicamente como
uma síndrome gastrintestinal, com período de incubação de seis a 72
horas, seguida de febre, dor abdominal, náuseas, diarreia e vômito,
acompanhada de dores de cabeça, podendo causar desidratação grave e
letalidade entre 1% a 2% dos pacientes. Entretanto, geralmente,
apresenta um curso benigno, e a recuperação clínica ocorre em poucos
dias (SOUNIS, 1985; TROIANO, 1991; JOHNSON-DELANEY, 1996; THAMLIKITKUL
et al., 1996; CARPENTER & GENTZ, 1997; ACHA & SZYFRES, 2003).
A salmonelose destaca-se como a principal zoonose transmitida pelos
répteis trazidos para o interior do domicílio humano para serem criados
como pets, especialmente jabutis (TROIANO 1991; JOHNSON-DELANEY, 1996;
MERMIN
et al., 2004; DAVIES, 2007). Estima-se que praticamente todos os répteis sejam hospedeiros e eliminem
Salmonella,
e que as exceções podem ser atribuídas a problemas de sensibilidade dos
testes diagnósticos ou à intermitência na eliminação da bactéria nas
fezes (TROIANO, 1991; JOHNSON-DELANEY, 1996; ACHA & SZYFRES, 2003;
MERMIN
et al., 2004;
CARVALHO, 2006). Nos Estados Unidos da América, estima-se cerca de
74.000 casos anuais de infecções por contato direto ou indireto com
anfíbios ou répteis, atingindo principalmente jovens com menos de 21
anos (MERMIN
et al., 2004). Algumas cepas de
Salmonella encontradas no ambiente intestinal dos répteis são altamente invasivas e virulentas para o homem (VASCONCELLOS, 2001).
Em diversas regiões do Brasil, os jabutis são os répteis mais
frequentes no tráfico de animais silvestres (PADRONE, 2004; RENCTAS,
2007), sendo conhecidas apenas duas espécies:
Chelonoidis carbonaria
(SPIX, 1824) e C. denticulata (LINNAEUS, 1766) (SBH, 2005). Ambas estão
listadas no Apêndice II da Convenção Internacional de Comércio de Fauna
e Flora Silvestres Ameaçados de Extinção (CITES, 2007), mas apresentam
vasta distribuição e são consideradas comuns em suas áreas de
ocorrência (VANZOLINI, 1999). Mostram diversos atributos que os tornam
apreciados como pets, a exemplo da beleza, mansidão, adaptabilidade e
fácil reprodução em cativeiro. No entanto, a falta de conhecimento
quanto à sua criação tem levado a graves erros de manejo, comprometendo
a saúde e o bem-estar dos animais (REBELATO, 2006). Por serem, em
geral, de origem ilegal, não são monitorados quanto aos aspectos
sanitários, tornando-os potenciais fontes de infecção de diversas
zoonoses, a exemplo da salmonelose (FOWLER, 1978; OLIVEIRA, 2003).
Apesar de a salmonelose ocorrer com frequência em humanos, sua
prevalência e incidência no mundo é imprecisa, em virtude de
deficiências quanto à vigilância epidemiológica e escassez de estudos
específicos (SOUNIS, 1985; ACHA & SZYFRES, 2003). Apenas em 2004,
Salmonella sp. foi isolada de 35.661 pacientes em diversas regiões do
planeta (CDC, 2006). No Brasil, há poucos registros oficiais sobre
zoonoses (ROSSI, 2005), por isso, informações sobre sua frequência são
essenciais para relacionar os possíveis reservatórios responsáveis pela
sua transmissão (ALLGAYER, 2003).
Este trabalho objetiva investigar a ocorrência de bactérias do gênero
Salmonella em jabutis da espécie Chelonoidis carbonaria, dada a elevada
frequência desse réptil no tráfico de fauna silvestre no Estado da
Bahia e risco que representa para a saúde humana e animal.
MATERIAL E MÉTODOS
Foram coletadas fezes de 89 jabutis (
Chelonoidis carbonaria)
de origem ilegal encaminhados ao Centro de Triagem de Animais
Silvestres (CETAS) Chico Mendes – IBAMA, situado em Salvador, Bahia,
sendo 29 jovens ou adultos oriundos de entregas espontâneas (68 a 209
mm de comprimento de plastrão) e 60 filhotes oriundos de apreensões
realizadas por órgãos ambientais (40 a 60 mm). Procurou-se coletar
amostras de animais recém-chegados para evitar possíveis contaminações
horizontais nos recintos do CETAS. Para a coleta das fezes, os animais
foram lavados e colocados em decúbito dorsal sobre superfície limpa e
forrada com papel toalha, para estimular a defecação. Coletaram-se as
fezes com suabes, sendo encaminhadas para o Laboratório de Bacterioses
da Escola de Medicina Veterinária da Universidade Federal da Bahia ou
para uma clínica veterinária particular colaboradora no projeto, para a
realização da metodologia descrita por KONEMAN
et al. (2001) para pesquisa de
Salmonella sp.
Semearam-se as fezes (1g) em 10mL de caldo Kauffman para crescimento,
acrescentado de uma gota de iodo-iodetado e colocado em estufa a 37°C.
Após 24 horas, foi realizada a primeira passagem em placa com meio
seletivo de Salmonella-Shigella e colocada em estufa a 37°C durante 24
horas. Foi realizada a leitura e as colônias que apresentaram
características lactose negativas pequenas e brilhantes foram semeadas
em meio TSI (Triple Sugar Iron Agar) e colocadas em estufa a 37°C por
24 horas. Após 48 horas, realizou-se a segunda passagem do Kauffman em
placa com meio de Kristensen e estufa a 37°C por 24 horas. Semearam-se
as colônias com o perfil sugestivo de
Salmonella
sp. em meio TSI, sendo mantidas em estufa a 37°C, por 24 horas. Os
resultados característicos (base ácida e superfície alcalina com
formação de gás e H2S) foram selecionados e submetidos ao teste da
oxidase. Colônias oxidase-negativas e com formação de gás foram
submetidas a provas bioquímicas, e foram consideradas positivas para
Salmonella sp. as que apresentaram as características indicadas na
Tabela 1.
Após o isolamento, procedeu-se ao encaminhamento das amostras em Caldo
Triptose para identificação das cepas no setor de enterobactérias da
seção de Bacteriologia do Instituto Adolfo Lutz, São Paulo.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Unidades formadoras de colônias com características sugestivas de
Salmonella sp. foram isoladas das fezes de 12,36% dos jabutis (11/89), semelhante ao observado por GOPEE
et al. (2000) em jabutis (
Chelonoidis carbonaria e
C. denticulata)
criados em cativeiro em Trinidad (13%). O reduzido número de
isolamentos registrados neste estudo não permite inferir sobre uma
possível relação entre a frequência de isolamento de salmonelas nas
fezes e a faixa etária dos animais, mas, epidemiologicamente, os
filhotes representam maior risco como fonte de infecção para humanos,
pelo fato de serem os mais procurados para presentear as crianças, que,
por sua vez, apresentam-se relativamente mais susceptíveis à infecção
por terem ainda imaturo seu sistema imune (JOHNSON-DELANEY, 1996;
VANZOLINI, 1999; URIO
et al., 2001; ACHA & SZYFRES, 2003; MAHAJAN
et al., 2003; BAR-MEIR
et al., 2005; JONG
et al., 2005; HOHLENWERGER
et al., 2006).
As nove unidades formadoras de colônias cujas cepas foram identificadas
distribuíram-se em seis diferentes sorovares, apresentados na
Tabela 2, e representam, de acordo com a bibliografia consultada, os primeiros registros da ocorrência desses sorovares na espécie
Chelonoidis carbonaria. Os répteis podem conter, simultaneamente, em microbiota, diversos sorovares de
Salmonella
sp., com especial destaque para os sorovares Java, Stanley, Marina,
Poona, Pomona e Chamaleon (VASCONCELLOS, 2001). TROIANO (1991) observou
que dez entre onze tartarugas importadas apresentavam salmonelas de
setenta diferentes sorovares, mas SÁ & SOLARI (2001) e NAKADAI
et al. (2005) tentaram, sem êxito, o isolamento de
Salmonella sp. em exemplares de
C. carbonaria criados como pets.
Observou-se a frequência de 33,34% para
S. enterica salamae e de 22,23% para
S. enterica houtenae. Ambas são de ocorrência frequente em répteis e no ambiente (BRENNER
et al., 2000), o que dificulta inferir qual a origem na infecção nos jabutis-piranga. No Brasil, SÁ & SOLARI (2001) isolaram
S. enterica salamae de lagartos e
S. enterica houtenae, de serpentes, lagartos e de outros quelônios criados em cativeiro. Apenas uma colônia (11,11%) foi identificada como
S. panama no presente trabalho. Por sua vez, FILHO (2007) também isolou
S. panama em apenas um lagarto teiú (
Tupinambis merianae) criado em cativeiro no Estado da Bahia, representando 3,33% das colônias de
Salmonella
sp. Este sorovar também foi isolado no Chile em amostras de animais, de
água, de alimentos e de fezes de crianças com diarreia, onde se
demonstrou a sua resistência a antibióticos de primeira escolha no
tratamento desse sinal clínico (CORDANO & VIRGILIO, 1996) e foi
isolado de crianças que apresentaram salmonelose após contato com
quelônios cativos, na Suíça (JONG
et al., 2005).
S. poona
foi isolada em apenas uma das amostras (11,11%) de jabutis e foi também
isolado de pacientes com salmonelose, com histórico de contato prévio
com répteis (JONG
et al., 2005). Há registro de óbito causado por este sorovar, após contato com iguana (
Iguana iguana) como animal de estimação (WU
et al., 1998).
Apesar de a disseminação da salmonelose por animais silvestres ser
citada como um fator de risco à saúde humana por parte de órgãos de
combate ao tráfico de fauna (LIMA, 2007), poucas são as informações
quantitativas de casos humanos da doença associados à criação ilegal de
répteis em cativeiro no Brasil. Os resultados obtidos no presente
trabalho confirmam o risco representado pelo tráfico de animais
silvestres para a saúde pública, sugerindo a realização de novos
estudos incentivando a otimização da repressão ao tráfico, da educação
sanitária e ambiental e da pesquisa, objetivando ampliar o conhecimento
epidemiológico sobre as salmoneloses e sua disseminação através do
comércio ilegal de animais silvestres. São necessárias maiores
investigações sobre a transmissão direta de Salmonella sp. às crianças,
tendo os jabutis-piranga em cativeiro como fonte, e a resistência aos
antibióticos tradicionalmente utilizados no seu combate.
AGRADECIMENTOS
Ao IBAMA/BA e ao CETAS Chico Mendes, pela autorização das coletas; ao
programa de pós-graduação em Ciência Animal nos Trópicos da
Universidade Federal da Bahia, pela aprovação do projeto; ao
Laboratório de Bacterioses da UFBA e à Clínica Veterinária Villas do
Atlântico, pelo isolamento das colônias; ao setor de enterobactérias da
seção de Bacteriologia do Instituto Adolfo Lutz, São Paulo, pela
identificação das cepas; e a Elenaide Nunes e Luciana Dubois, pelo
auxílio na tradução.
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