A angiotensina II (ANGII) é um
vasoconstritor, entretanto, sua atuação na inflamação tem sido
estudada. Objetivou-se verificar o estímulo da ciclooxigenase-2 e da
pressão arterial na lesão renal por ANGII. Para tanto, utilizaram-se
ratos Wistar, distribuídos no grupo 1: controle, grupo 2: ANGII, grupo
3: ANGII + celecoxibe, grupo 4: celecoxibe. A ANGII foi administrada
via minibomba no subcutâneo dos animais durante 72 horas, sendo então
realizada a eutanásia. A pressão arterial foi aferida antes da
administração dos fármacos e antes da eutanásia. Colheram-se os rins
dos animais para histopatologia e para imunoistoquímica, avaliando-se a
expressão de COX-2. Concluiu-se que a ANGII promoveu lesões renais,
independentemente dos valores da pressão arterial; ANGII associada ao
celecoxibe levou ao aumento da pressão arterial. O celecoxibe não
protegeu os rins contra as ações da angiotensina II.
PALAVRAS-CHAVES: Celecoxibe, nefrotoxicidade, pressão arterial.
ABSTRACT
THE ROLE OF CYCLOOXIGENASE-2 AND BLOOD PRESSURE ON THE KIDNEY DAMAGE IN RATS SUBMITTED TO CONTINUOUS INFUSION OF ANGIOTENSIN II
Angiotensin II (ANGII) is a vasoconstrictor which action on
inflammation has been studied. The objective of this study was to
verify the stimulation of cyclooxigenase-2 and blood pressure on renal
damage by ANGII. Wistar rats were distributed into four groups, as
follows: group 1 – control; group 2 – ANGII; group 3 – ANGII +
celecoxib; and group 4 – celecoxib. The ANGII was infused in the
animals by subcutaneous osmotic mini-pumps during 72 hours. After that,
euthanasia was performed. The blood pressure was measured before the
drugs administration and before the euthanasia. Histopathological and
immunohistochemical evaluations were performed in kidneys to assess the
expression of COX-2. It was concluded that ANGII caused renal damage,
regardless of blood pressure values. ANGII associated with celeboxib
increased blood pressure. Celecoxib did not protect the kidneys against
ANGII activities.
KEYWORDS: Blood pressure, celecoxib, nephrotoxicity.
INTRODUÇÃO
A angiotensina II (ANGII) é o principal polipeptídeo do sistema renina
angiotensina aldosterona (SRAA) e exerce múltiplos efeitos
fisiológicos, pela ativação de receptores específicos presentes nos
vasos, no coração, nos rins, na adrenal, no cérebro, bem como no fígado
(JACKSON & GARRISON, 1996). A ANGII promove aumento da pressão
arterial sistêmica de forma direta e indireta, uma vez que promove
vasoconstrição periférica e aumento no volume circulante. Este aumento
no volume é atribuído ao efeito direto da ANGII sobre os túbulos e
sobre a estimulação da secreção de aldosterona, pelo córtex da adrenal.
Esses dois efeitos levam à reabsorção de sódio, com subsequente
reabsorção de água, que tendem a elevar o volume sanguíneo, um fator
importante na regulação da pressão arterial em longo prazo (IRIGOYEN
et al., 2001; MUSCARÁ
et al.,
2001). Por serem responsáveis pela produção da renina, com a
subsequente formação da ANGII, os rins têm papel importante no controle
da pressão arterial (PA) (ANDRADE
et al., 2002).
Nos rins, o balanço de sal e água e a liberação de renina sofrem
influência de substâncias denominadas prostaglandinas, que atuam como
importantes mediadores do tônus vascular. O ácido aracdônico é o mais
abundante e importante precursor das prostaglandinas, produzidas por
duas vias enzimáticas: a ciclooxigenase e a lipoxigenase (CARVALHO
et al.,
2004). A enzima ciclooxigenase (COX), que possui duas isoformas – a
COX- 1 e a COX-2 –, inicia a conversão do ácido aracdônico em
prostaglandinas e tromboxano (CHENG & HARRIS, 2004). A isoforma
COX-2 é principalmente induzida em processos inflamatórios e de
carcinogênese, entretanto tem sua expressão detectada também em tecido
normal de rim (HARRIS, 2002; MUNGAN,
et al.,
2006). Os produtos da COX podem ter importante papel na patogênese de
nefropatias, como, por exemplo, em doenças como lúpus eritematoso
sistêmico e glomeruloesclerose, ocorre um aumento na expressão das
isoformas COX-1 e COX-2 (GONÇALVES
et al., 2004; JAIMES
et al., 2005).
Os anti-inflamatórios não esteroidais (AINES) encontram-se entre os
fármacos mais utilizados em todo o mundo, sendo desenvolvidos para
tratar condições dolorosas e inflamatórias, agudas e crônicas (CRUZ
et al.,
2000). A atividade anti-inflamatória dos AINES é mediada principalmente
pela inibição da biossíntese das prostaglandinas. Os inibidores
seletivos da COX-2, ou os denominados coxibes, foram desenvolvidos para
inibir a síntese das prostaciclinas produzidas pela isoenzima COX-2,
induzida em locais de inflamação. Esses medicamentos ligam-se
seletivamente ao sítio ativo da enzima COX-2 para bloquear sua ação.
Eles exercem efeitos analgésicos, antipiréticos e anti-inflamatórios
semelhantes aos AINES não específicos, porém com menor efeito colateral
gastrointestinal, sendo o celecoxibe um exemplo dessa classe de
fármacos (FITZGERALD & PATRONO, 2001; WAGNER
et al.,
2006). Uma vez que há a expressão da COX-2 de forma constitutiva nos
rins normais, atenção é voltada para possíveis ações deletérias dos
coxibes nestes órgãos (BREYER & HARRIS, 2001; BRATER, 2002). BREYER
et al. (2001) e FOSSLIEN
(2005) chamam a atenção para a capacidade de os coxibes promoverem
diminuição da excreção renal de sódio, com respectivo aumento na
retenção de água, edema celular e ganho de peso, além da diminuição de
prostaciclinas, fatores que promovem hipertensão arterial.
Objetiva-se com o protocolo experimental de infusão contínua de ANGII
durante 72 horas avaliar se a lesão renal induzida pela ANGII tem como
mecanismo de ação o estímulo da ciclooxigenase-2 e avaliar a relação
entre pressão arterial, intensidade e tipo de lesão renal.
MATERIAL E MÉTODOS
Utilizaram-se 39 ratos Wistar, machos, adultos, com aproximadamente 250
g de peso corpóreo, provenientes do CEMIB- Unicamp, Campinas, SP.
Mantiveram-se os animais no biotério de experimentação do Departamento
de Clínica Médica da Faculdade de Medicina de Botucatu, em ambiente com
controle de luz (ciclos de doze horas) e temperatura constante (25ºC),
recebendo dieta padrão e água
ad libitum.
Os procedimentos realizados nos animais foram executados no Centro de
Pesquisa da Faculdade de Medicina, Laboratório Experimental do
Departamento de Clínica Médica, UNESP–Botucatu, e foram aprovados pela
Câmara de Ética em Experimentação Animal como protocolo de número
109/07. Dividiram-se aleatoriamente os animais em quatro grupos: grupo
1: ratos controle (n = 10), grupo 2: ratos tratados com ANGII (n = 11);
grupo 3: ratos tratados com iCOX-2 (Celecoxibe, Celebra®) 10mg/kg/dia,
via gavagem); n = 9 e grupo 4: ratos tratados com ANGII + iCOX-2
(Celecoxibe, Celebra®) 10mg/kg/dia, via gavagem; n= 9.
Induziu-se a lesão renal por meio de infusão contínua de angiotensina
II (150 ηg/min/SC - Sigma®- Missouri-USA). Essa dosagem foi descrita
por causar lesão renal de aspecto inflamatório (VAILATI
et al.,
2010). A infusão contínua de ANGII foi administrada por meio de
minibombas osmóticas (modelo #2002, ALZA Corp) implantadas no
subcutâneo do animal (JAIMES
et al., 2005; RUPEREZ
et al.,
2005). Sedaram-se os ratos com a associação de quetamina (50 mg/ Kg IM
- Katamin® Lab Cristália) e xilazina (10 mg/ Kg IM - Rompum®-
Bayer), sendo a minibomba implantada por meio de pequena incisão no
dorso dos animais. Esse dispositivo libera 0,5 µL/ hora de solução.
Assim, as minibombas foram preenchidas com solução contendo ANGII, para
oferecer ao animal a dose de 150 ηg/min.
Utilizou-se, como inibidor seletivo da cicloxigenase-2 (iCox2), o
celecoxibe (Celebra®- Pfizer), na dose de 10 mg/kg/dia, via gavagem
(PINHEIRO & CALIXTO, 2002). A administração do iCox2 foi iniciada
três dias antes do início da infusão contínua de ANGII, e continuou até
o final do experimento, com o objetivo de ser observada a influência da
inibição da COX-2 no aparecimento de lesões induzidas pela ANGII.
A pressão arterial sistólica caudal foi obtida aproximadamente 24 horas
antes do início dos tratamentos, com o intuito de ser obtido o valor da
pressão arterial basal dos animais, e no dia da eutanásia, para ser
observada a influência de cada tratamento na pressão arterial dos
animais, utilizando-se o sistema de pressão caudal com polígrafo modelo
RS3200-Gould e o esfigmomanômetro Narco Bio-Systems PE-300.
As alterações histológicas dos glomérulos, túbulos, interstício e vasos
foram graduadas semiquantitativamente segundo escala de 0 a 3+:
ausência de lesão = 0, lesão discreta = 1+, lesão moderada = 2+, lesão
intensa = 3+. Em relação às lesões vasculares, consideraram-se lesão
discreta = um a cinco vasos comprometidos, lesão moderada = lesão em
seis a dez vasos e lesão intensa = mais de dez vasos com lesão.
As alterações semiquantificadas foram avaliadas em glomérulos quanto à
proliferação epitelial, mesangial e endotelial, matriz mesangial,
necrose, esclerose e aderências do tufo glomerular com a cápsula de
Bowman. Avaliaram-se os túbulos quanto à degeneração celular, necrose,
regeneração e atrofia. No interstício, avaliou-se a presença de edema e
infiltrado inflamatório e fibrose. Os vasos foram avaliados quanto à
presença de fibroelastose das artérias, arteriolosclerose hialina,
endarterite proliferativa, necrose fibrinoide e congestão.
Definiram-se, como índice de lesão glomerular (ILG),
túbulo-intersticial (ILT-I), e como vascular (ILV), a somatória dos
sinais positivos (+) atribuídos a cada uma das alterações mencionadas.
A soma desses índices foi o índice de lesão renal total (ILR).
Avaliou-se a expressão de COX-2 renal em cortes histológicos de rins,
preparados por técnica de imunoistoquimica, utilizando-se o kit
Monoclonal Mouse Anti-Human COX-2 (Cyclooxygenase-2) Clone: CX-294
(Dako).
Os índices de lesões glomerular (ILG), túbulo-intersticial (ILT-I),
vascular (ILV), renal total (ILRT), e a marcação positiva para COX-2
foram analisadas pelo teste de Kruskal-Wallis, com teste de comparações
múltiplas de Dunn (DeMUTH, 1999). Avaliou-se a variável pressão
arterial final por meio de análise de co-variância com a pressão
inicial utilizada como covariável (SNEDECOR & COCHRAN, 1989).
Também foi determinado o grau de correlação entre a variável pressão
arterial final e índice de lesão renal no exame histopatológico, pela
análise de correlação simples de Spearman (DeMUTH, 1999), para
determinar a relação entre pressão arterial e grau de lesão renal. A
probabilidade de significância mínima foi estabelecida em 5%
(p<0,05).
RESULTADOS E DISCUSSÃO
A infusão subcutânea contínua de ANGII não causou hipertensão arterial
neste protocolo experimental, sendo que apenas o grupo ANGII+Celecoxibe
teve valores de PA estatisticamente significantes, contrariando os
achados de HENEGAR
et al. (1995) e VAILATI
et al.
(2010), que, com esta mesma dose, obtiveram elevação na pressão
arterial sistólica caudal. Uma possível explicação para estes achados
consiste no mecanismo de ação pressórica da ANGII, que é dose e tempo
dependente (LEVER
et al., 1992; EDGLEY
et al.,
2003). Sendo assim, a dose deste protocolo experimental poderia
potencialmente promover aumento dos valores de PA, caso fosse
administrada durante um período maior de dias. Os achados do presente
estudo são corroborados por BREYER
et al.
(2001) e FOSSLIEN (2005), que descrevem sobre a capacidade de os
anti-inflamatórios seletivos COX-2 promoverem hipertensão arterial.
Esta seria induzida, provavelmente, pela retenção tubular de sódio que
estes medicamentos promovem, com o consequente aumento de volume
circulante (KUMMER & COELHO, 2002), ou pela diminuição de
prostaciclinas responsáveis pela vasodilatação arterial (HÖRCHEL
et al.,
2002). Pode-se então afirmar que a administração de celecoxibe a
pacientes que apresentam níveis séricos aumentados de ANGII deve ser
realizada com extrema cautela, ou até mesmo evitada.
Houve a indução de lesões renais como era esperado, uma vez que a dose
de 150 ηg/min já havia sido utilizada em outros trabalhos, que também
obtiveram lesão renal (VAILATI
et al.,
2010). Os grupos que receberam ANGII apresentaram o maior índice de
lesão renal total (ILT= de 9 a 11). A análise morfológica mostrou
lesões vasculares associadas às lesões degenerativas e de necrose dos
túbulos, sendo o conjunto de achados compatível com microangiopatia
trombótica (
Figura 1).
Essas lesões são comumente observadas em casos de hipertensão arterial
maligna, como descrito por LINDER (2000) e CAMARGO & EUGUI (2007).
KOBORI
et al. (2007)
descrevem que o aumento da PA pode ter sido o responsável pela indução
de lesões renais, caracterizadas por glomeruloesclerose e atrofia
tubular. LONG
et al. (2004) e NAKAMURA
et al.
(2005), concordantes com essa relação entre PA e lesão renal,
administraram medicamentos anti-hipertensivos, inibidores da enzima de
conversão de angiotensina (iECA), observando melhora progressiva das
lesões renais, à medida que a PA foi normalizada.
Entretanto, os achados do presente trabalho demonstram a capacidade de
a ANGII promover lesões renais, independentes de valores pressóricos, à
semelhança de SOROOSHIAN (2000) e RUPÉREZ
et al. (2003), que descreveram sobre a indução de alterações renais através de mecanismos independentes de pressão arterial.
BIDANI & GRIFFIN (2004) e WOLF & RITZ (2005) observaram em
diversos trabalhos experimentais uma proteção renal mais consistente em
grupos de animais que receberam iECA em relação a outros tipos de
anti-hipertensivos, embora todos os medicamentos tenham obtido sucesso
no controle da pressão arterial, corroborando a afirmação de que a
lesão renal via ANGII é independente de ação pressórica.
Assim, da mesma maneira que o bloqueio do sistema renina é capaz de
proteger os rins de forma independente da redução pressórica, no
presente estudo ficou demonstrada uma lesão direta da ANGII, também
independente de sua ação pressórica. Vale ressaltar que, exceto um
animal, todos os outros não tiveram aumento de PA, concordando com os
achados de lesão vascular, que demonstraram a capacidade de a ANGII
induzir lesão renal independente de fator pressórico.
Em relação aos nove animais do grupo ANGII+Celecoxibe, quatro tiveram
imunomarcação positiva para a COX-2, embora este aumento não tenha sido
estatisticamente significante, em relação ao grupo controle (
Figura 2).
Este achado é um paradoxo, uma vez que se trata de grupo que recebeu um
anti-inflamatório inibidor seletivo de COX-2, e o esperado seria a não
expressão dessa enzima. Uma possível explicação para este fenômeno está
no fato de que, como houve a associação da ANGII, esta promoveu
vasoconstrição local, que levou a hipóxia, com consequente dano
celular. Estudos in vitro com AINES, em situações de hipóxia,
demonstraram um aumento da COX-2 nos monócitos estudados, sendo que
este evento foi atribuído à inibição da prostaglandina PGE2, que
estimulou a produção de TNF-α, que, por sua vez, estimulou a expressão
da COX-2 (FOSSLIEN, 2005). Observou-se também que os quatro animais
tiveram lesão detectada no exame histopatológico, demonstrando necrose
vascular variando entre 1+ até 3+, em um até cinco vasos. Sendo assim,
pode-se sugerir que houve uma provável lesão por hipóxia nestes
animais, tendo sido induzida pela ANGII.
Entre os dez animais do grupo celecoxibe, cinco deles tiveram expressão
da enzima COX-2, de forma paradoxal ao esperado, mas também não
estatisticamente significante. Uma possível explicação para este achado
seria um comportamento bioquímico semelhante ao que ocorre no coração,
quando há a administração de medicamentos β–bloqueadores, pois, quando
administrados, estes medicamentos acabam promovendo uma up-regulation
dos seus receptores (BATLOUNI & RAMIRES, 1999). Dos 21 animais dos
grupos controle e ANGII apenas cinco tiveram imunomarcação positiva
para a COX-2, marcação esta que pode ser justificada pela presença da
enzima COX-2 de forma constitutiva nos rins de ratos, como demonstrado
por LIM
et al. (2003) e HARRIS
et al. (2008).
Considerando o protocolo experimental e as condições do estudo, os
resultados permitiram concluir que a angiotensina II promoveu lesões
renais, independentemente dos valores da pressão arterial e que a
associação de ANGII e celecoxibe levou ao aumento da pressão arterial.
O celecoxibe não protegeu os rins contra as ações da angiotensina II e,
portanto, o mecanismo de ação da ANGII foi independente da expressão da
COX-2.
COMITÊ DE ÉTICA
As técnicas utilizadas e o manejo dos animais foram aprovados pela
Câmara de Ética em Experimentação Animal da FMVZ- UNESP- Botucatu, com
o protocolo de número 109/07.
AGRADECIMENTOS
À Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP –
processo 2004/07661-3) e à Coordenação de Aperfeiçoamento Pessoal de
Ensino Superior (CAPES), pelo apoio financeiro a esta pesquisa e pelas
bolsas concedidas, respectivamente.
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