DOI: 10.5216/cab.v11i1.4521
ANÁLISE
DA PRODUÇÃO DE EMBRIÕES NA FERTILIZAÇÃO IN VITRO E TRANSFERÊNCIA DE
EMBRIÕES PARA DOADORAS NELORE
Renato Travassos Beltrame,1
Celia Raquel Quirino,2 Luis Gustavo Barioni,3
Ângelo José Burla Dias4 e Paulo Marcelo de Souza5
1. Doutorando em Ciência
Animal, LRMGA, CCTA, UENF. E-mail: rtbeltrame@terra.com.br
2. Professor associado da Universidade Estadual do Norte Fluminense
3. Pesquisador doutor da Embrapa Cerrados
4. Professor associado da Universidade Estadual do Norte Fluminense
5. Professor associado da Universidade Estadual do Norte Fluminense.
RESUMO
Ajustou-se uma função de densidade
probabilidade para o número de embriões viáveis produzidos após
fertilização in vitro em
doadoras da raça Nelore, a partir de dados fornecidos pela Associação
Brasileira de Criadores de Zebu (ABCZ), referente à análise de 20.619
doadoras, 71.602 aspirações e um total de 509.643 embriões. Modelou-se
a densidade probabilidade do número de embriões viáveis mediante a
função exponencial, executando-se a determinação dos parâmetros por
meio da máxima verossimilhança, em um método de gradiente não linear. O
nível de precisão obtido foi de RMSE = 0,040 e R2 = 0,98,
para a representação da probabilidade do número de embriões viáveis
produzidos por doadoras Nelore na técnica de fertilização in
vitro(FIV). Para comparar os modelos (curvas de probabilidade de
transferência de embriões ajustada por Beltrame,em 2006, e de FIV,
neste trabalho), aplicou-se a técnica de comparação de curvas com o
teste F (Silva e Azevedo, 2002). Não foram encontradas diferenças entre
as curvas do número de embriões viáveis obtidos após coleta e
produzidos após aspiração de doadoras na raça Nelore. Ainda, sugere-se
a existência de um fator único limitante que afete biologicamente a
produção de embriões nas técnicas de transferência de embriões e
fertilização in vitro.
Palavras-chaves: Banco de dados, densidade probabilidade, doadoras, simulação.
ANALYSIS
OF EMBRYO PRODUCTION IN VITRO FERTILIZATION AND EMBRYO TRANSFER TO
NELLORE DONORS
ABSTRACT
A probability density function for
the number of viable embryos produced after an in vitro fertilization
program in Nellore donors was adjusted through data provided by
the Brazilian Association of Zebu breeders. Results were based on
20,619 donors, 71,602 aspirations and the total of 509,643 embryos. The
probability density function of the number of viable embryos was
modeled using exponential distribution. Parameters fitting were carried
out for the maximum likelihood using a non-linear gradient method. The
precision level was RMSE = 0.040 and R2 = 0.98 for the representation
of probability of number of viable embryos produced by Nellore donors
by in vitro fertilization technique. To analyze probability density of
embryo recovery (Beltrame, 2006) with in vitro fertilization adjust was
used the curve comparison test through F test (Silva and Azevedo,
2002). There were no differences between the curves. These results
suggest that there may be a unique and restricting factor that affects
biologically the embryo production on the embryo transfer and in vitro
fertilization techniques.
Key words: Data bank, donors, probability density, simulation.
INTRODUÇÃO
Na bovinocultura nacional, diversos avanços têm sido demonstrados na fertilização in vitro
(FIV), transferência de embriões (TE) e sexagem de espermatozoide.
Entretanto, a incerteza dos resultados é permanente, o que gera
imprecisões nas respostas simuladas, quando comparadas aos resultados
observados. Essas distinções têm sido minimizadas quando metodologias
corretas de simulação são implementadas (BELTRAME, 2006; BELTRAME,
2007; BARIONI, 2007).
Durante o processo de FIV de embriões de uma doadora qualquer, é
impossível prever com exatidão o número de oócitos que serão aspirados
nem o número de embriões viáveis a serem produzidos. Inúmeras decisões
pertinentes à FIV e à TE são dependentes dessa informação (número de
receptoras a sincronizar, custo, número de embriões a congelar,
material utilizado, tempo etc.). Mesmo assim, em algumas biotécnicas da
reprodução animal, é necessário fazer previsões a respeito do valor
futuro de certas variáveis, tomando por base dados históricos (BELTRAME
et al., 2007). Fica evidente,
portanto, a necessidade de um estudo mais apurado do comportamento de
uma série de variáveis aleatórias, objetivando determinar seu
comportamento em cenários simulados e não sua utilização como variáveis
deterministas.
Uma vez definida uma variável aleatória, existe interesse no cálculo
dos valores das probabilidades associadas a essa variável. O conjunto
das variáveis e das probabilidades correspondentes é denominado
distribuição de probabilidades, isto é: {(xi,p(xi), I=1,2,…n}. Neste
caso, a função de densidade de probabilidade é a função que associa a
cada valor assumido pela variável aleatória a probabilidade do evento
correspondente, tal como: P(X=xi)= P(Ai), i=1,2,…,n ( FREITAS FILHO,
2001; LEVINE et al., 2005).
A simulação de sistemas requer o uso de sequências de valores de
determinadas variáveis aleatórias. Podem ser considerados três modos de
obtê-las: o uso de sequências provenientes de observações efetuadas
previamente; sequências geradas aleatoriamente a partir de
distribuições empíricas construídas com observações efetuadas
previamente; sequências geradas aleatoriamente a partir de
distribuições clássicas, cujos parâmetros foram estimados de acordo com
observações efetuadas previamente (PERIN FILHO, 1995).
No primeiro caso, exige-se um processo demorado, que requer bastante
memória e que, portanto, é inadequado para a aplicação em simulação de
sistemas. As outras duas alternativas são dependentes de um gerador de
números aleatórios, que permite obter valores de variáveis aleatórias
com as distribuições desejadas.
A determinação da curva de densidade probabilidade da variável número
de embriões viáveis objetiva sua projeção de forma realista em estudos
de simulação. Assim, estimativas do número de prenhezes, número de
receptoras e doadoras a se utilizar, custo da técnica, elaboração de
projetos e cálculos de viabilidade financeira podem ser realizados com
maior precisão, minimizando risco (BELTRAME 2006).
Neste contexto, o objetivo deste trabalho é determinar a curva de
densidade probabilidade do número de embriões viáveis produzidos por
FIV para doadoras da raça Nelore, efetuando sua comparação com a curva
de densidade probabilidade da TE, determinada por BELTRAME (2006).
MATERIAIS E MÉTODOS
O presente trabalho toma por base
dados concedidos pela Associação Brasileira de Criadores de Zebu (ABCZ)
relativo à FIV em doadoras da raça Nelore. Ainda, a frequência do
número de embriões viáveis obtidos após TE e descrita por BELTRAME
(2006) foi utilizada neste trabalho.
Por intermédio da ABCZ, uma base de dados compondo arquivos eletrônicos
em formato “txt”, com dados de embriões FIV, foram recebidos contendo,
na linha, o evento, e nas colunas a seguinte padronização: código da
doadora; código do touro; uf da fazenda; data da aspiração; data da
transferência; embriões produzidos; embriões transferidos; embriões
perdidos.
Organizaram-se a informações relativas à FIV em planilhas do Microsoft
Excel 2003, e a partir desse ponto, procedeu-se a sua análise por meio
da ferramenta SAS for Windows 1999. Dados de 73.121 aspirações foram
disponibilizados.
Uma vez na ferramenta SAS, eliminaram-se da análise todos os dados
incoerentes ou de valor nulo. Consideraram-se apenas as aspirações
realizadas entre os anos de 2000 a 2007.
Foram retiradas da análise as aspirações em que o número de embriões
obtidos e/ou perdidos era superior a 35, apresentavam datas
inconsistentes e/ ou valores em branco.
A aplicação da restrição resultou na eliminação de 1.519 aspirações. A
análise partiu, então, de dados referentes a 20.619 doadoras, 71.602
aspirações e 509.643 embriões.
A seleção dos dados relevantes foi realizada através da função ‘proc
freq” do SAS for Windows 1999. No caso específico, essa função retornou
o somatório do número observado de aspirações para cada valor de número
de embriões viáveis gerados. O número total de aspirações que obtiveram
embrião viável nulo, até o somatório de aspirações que obtiveram 35
embriões viáveis, número máximo de embriões viáveis por doadora
restringido no banco, foi gerado a partir desse “comando”.
Uma comparação gráfica e uma análise numérica baseada na frequência
observada e estimada a partir do modelo de distribuição (ou
distribuições) selecionada foram realizadas. Definiu-se por
estimar a frequência nula como sendo similar à frequência de obtenção
de um embrião viável e a partir daí realizar seu ajuste.
O comportamento gráfico dos dados observados torna-se fundamental para
um diagnóstico preliminar da escolha de uma distribuição, conforme é
demonstrado na
Figura 1.
A disposição gráfica das diversas distribuições existentes e o
comportamento dos dados observados sugerem uma aproximação à
distribuição exponencial negativa [
EX(λ) ]
(BENJAMIN & CORNELL, 1970). Sendo assim, uma metodologia numérica
foi utilizada, no intuito de identificar o melhor valor dos parâmetros
e comparar o ajuste desses modelos aos dados observados.
Procedeu-se à estimação dos parâmetros da distribuição e seu ajuste,
para representar com eficiência a variância e minimizar o erro total,
através do método da “máxima verossimilhança” e de seu estimador
(KOSTINA, 2004). O método GRG2 como instrumento de otimização foi
aplicado usando-se Microsoft Excel 2003® Solver.
Os procedimentos de ajuste descritos foram resumidos e podem ser observados na
Tabela 1, para o uso de uma distribuição exponencial [
EX(λ) ].
Estatisticamente, após a parametrização do modelo, procedeu-se ao teste
F e calculou-se o coeficiente de determinação. Assim, foram
determinados o quanto da variância obtida na parametrização era
explicada pelo modelo e a significância dos dados obtidos pela nova
distribuição.
Como critérios de escolha da melhor função de distribuição que se
ajusta aos dados observados, foram avaliados, em fator de importância,
respectivamente, a soma do quadrado do erro (SQerro) e o erro de
predição.
Comparação dos modelos
BELTRAME (2006) descreveu um banco de dados de TE ajustado por meio de
um aplicativo de gerenciamento de banco de dados. Neste trabalho,
optou-se por um software livre, modelado por meio da ferramenta IBAdmin
4.0, sendo analisadas 26.767 doadoras, 61.928 coletas e 451.322
embriões.
Conforme BELTRAME (2006), o ajuste da TE foi realizado através da
distribuição exponencial negativa. Assim, de posse de um mesmo modelo e
de dois (ou mais) conjuntos de dados (TE e FIV), objetivou-se saber se
estes conjuntos de dados se comportariam da mesma forma.
Assim, para comparar a significância estatística das diferenças entre
os modelos (curvas de probabilidade de TE ajustada por BELTRAME, em
2006, e de FIV, neste trabalho), aplicou-se uma nova análise
estatística, qual seja, a técnica de comparação de curvas com o teste
F. Representou-se o teste de verossimilhança através da seguinte
equação (SILVA & AZEVEDO, 2002):
em que F é o valor da distribuição F correspondente à razão da
diferença entre a soma dos quadrados residuais da curva combinada;
SQRE é a soma dos quadrados residuais da curva de probabilidade
de TE; SQRFIV é a soma dos quadrados residuais da curva de
probabilidade de FIV; SQR(comb) é a soma dos quadrados residuais da
curva de probabilidade resultante do ajuste com os dados proveniente da
curva de TE e FIV combinadas. Os divisores 1 e 35 representam os
respectivos graus de liberdade do numerador e denominador, utilizados
no cálculo da razão entre os quadrados médios residuais de cada par de
curvas comparadas. O nível crítico de probabilidade estabelecido para
julgar a significância das diferenças foi de 5%, o qual, nesse caso,
correspondeu ao valor de F=4,13 para 1 e 34 graus de liberdade no
numerador e denominador, respectivamente.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
A frequência observada corresponde à
demonstração do evento específico no passado. Os dados obtidos
representam o somatório do número de coletas com embriões viáveis,
variando de 0 a 35. Tais informações possibilitaram a determinação da
curva de densidade probabilidade. A
Tabela 2 apresenta estes dados.
Como observado na
Tabela 2,
a frequência de embriões nulos apresenta-se como um dado atípico na
tabela (f(0)=0,63). Embora passível de ocorrência, sugere-se que tal
dado seja proveniente da falha de comunicação por veterinários e
fazendeiros das aspirações que apresentam número de embriões viáveis
nulos, apresentando, portanto, frequência extremamente baixa.
No processo de análise dos dados coletados para uso em um simulador em
análises estocásticas, uma das principais ações é a identificação de
uma distribuição teórica de probabilidades que represente, da melhor
maneira possível, o comportamento da variável (FREITAS FILHO, 2001).
Para FIV, a média de embriões viáveis por aspiração revelados pela
frequência observada foi de 6,43 + 5,5. A obtenção dessa média teve
como pressuposto que o número de aspirações que resultaram em zero e um
embriões foi similar. O parâmetro de ajuste do modelo para FIV foi k=
0,148 para a distribuição exponencial negativa. Considerou-se o ajuste
altamente significativo (P<0,0001;
Tabela 3 e
Figura 2).
O coeficiente de determinação também pode ser considerado alto (R2 =
0,98), indicando que a distribuição explica a maior parte da variância
nos dados observados. O erro-padrão da regressão foi de 0,040.
Tenta-se predizer a eficiência dos programas de FIV por medida em
relação ao número de blastocistos obtidos a partir do número de
ovócitos postos em cultivo e fertilizados com um sêmen determinado
(FUENTES, 2006). Entretanto, o comportamento dessas variáveis não é
conhecido na técnica de FIV.
A média de embriões viáveis obtidos por aspiração neste trabalho encontra-se próxima à relatada na literatura. NONATO JR.
et al.
(2006) compararam quatro protocolos de OPU em vacas Nelore. O número de
embriões produzidos variou de 6,1 + 1,0 a 12,0 + 2,6, este último com
utilização de progestágeno.
O grupo de MACHADO
et al.
(2006), intencionando estudar a variabilidade na produção in vitro,
analisou a hipótese de que uma menor variabilidade ocorreria entre
gêmeos idênticos do que quando indivíduos não relacionados eram
trabalhados. Diferença (P< 0,05) foi encontrada no número de
blastocistos produzidos entre os grupos comparados.
CHAUBAL
et al. (2007)
compararam tratamentos hormonais na tentativa de promover estimulação
ovárica e aumentar a produção de embriões na técnica de FIV. Embora um
número menor de embriões tenha sido produzido diante dos tratamentos
utilizados, a variabilidade na produção de embriões persistiu.
Fica clara a importância do conhecimento do comportamento da variável e
suas projeções dentro de sistemas de simulação. Através da
Figura 2,
demonstra-se que existe um comportamento característico da variável
analisada independente do sistema em estudo. Este comportamento é
decrescente e proporcional ao aumento no número de embriões produzidos,
sendo ajustável a situações específicas. Ainda, os resultados deste
trabalho indicam que o número de embriões viáveis produzidos por
aspiração de doadoras da raça Nelore pode ser estimado por meio da
distribuição exponencial.
Comparação de modelos
A
Figura 3
e os resultados obtidos decorrentes da avaliação de comparação dos
modelos indicam a não significância da hipótese testada, ou seja, não
existe diferença (P>0,05) entre as curvas de TE e FIV analisadas. A
demonstração estatística do resultado pode ser observada na
Tabela 4.
É importante destacar que estudo como este é incipiente na esfera da
reprodução animal. Embora matematicamente se chegue a um resultado
pontual, a explicação biológica de similaridade de curvas engloba uma
série de suposições.
Pelos resultados apresentados, inicialmente, supõe-se que exista um
processo em comum que limite o número de embriões viáveis nas duas
técnicas. Esta ideia pode ser consequência de fatores que influenciam a
dinâmica folicular na resposta ovulatória de doadoras, fatores que
afetam a fertilização e a viabilidade embrionária, e ainda fatores
relacionados ao programa de manejo animal, como descrevem PEIXOTO
et al. (2002).
Tendo-se a dinâmica folicular como fator limitante na produção de
embriões, a elaboração de modelos matemáticos que retratassem a
evolução do crescimento folicular de forma individual, excluindo-se o
comportamento da população, poderia ser útil para estimar de forma mais
precisa o número de embriões viáveis obtidos por coleta. Entretanto,
estudos visando tal modelagem são complexos e ainda não foram descritos
na medicina veterinária.
Em relação à similaridade das curvas, um dos pontos que se cogita é
que, diante da projeção do número de embriões viáveis na TE ou na FIV,
o número de embriões gerados através de processo aleatório possuirá o
mesma capacidade de evolução. Neste caso, a dinâmica temporal deve ser
alterada. A aceleração do melhoramento genético animal fica evidenciada
pelo tempo (repetição) e não pela técnica utilizada. Em situações
similares em que os efeitos genético e ambiental não forem
considerados, a produção embrionária projetada em um modelo de
simulação pode ser a mesma.
Ainda quanto à comparação FIV e TE, os resultados permitem identificar
as biotécnicas como auxiliares e não como conflitantes. Neste caso,
ineficiências de uma biotécnica podem ser cobertas pelos benefícios da
outra. Animais que não respondem à TE podem ser utilizados na FIV. Da
mesma forma, animais com consecutivas TEs podem ser inseminados e ao
início da gestação serem submetidos à FIV. Com isso, uma maior
velocidade de seleção pode ser obtida. Destaca-se que outros bancos de
dados devem ser testados no intuito de confirmar os resultados obtidos
neste estudo.
Ressalta-se que uma maior atenção deve ser destinada aos índices das
biotécnicas. Embora não tenham sido demonstradas diferenças nas curvas
de produção de embriões entre TE e FIV, algumas variáveis como taxas
de gestação, utilização de doadoras consecutivamente e possibilidade de
congelamento de embriões podem ser decisivas na escolha por uma das
biotécnicas de forma específica.
CONCLUSÕES
Os resultados expostos permitem
concluir que: 1) a distribuição de densidade de probabilidade
exponencial se mostra adequada ao ajuste à frequência observada para a
finalidade proposta (uso em simulação) na biotécnica de FIV; 2) existe
grande proximidade de comportamento do número de embriões viáveis
obtidos após coleta e aspiração entre as curvas de TE e FIV testadas.
AGRADECIMENTOS
À Associação Brasileira dos Criadores
de Zebu (Sr. Carlos Henrique Cavalari), pela concessão e permissão de
uso dos dados. Ao CNPq, pela concessão da bolsa de estudos do primeiro
autor.
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