Dado o sucesso da associação anestésica de tiletamina e zolazepam (Zoletil® 50) na anestesia de tilápias-do-nilo (Oreochromis niloticus)
pela via intravenosa, objetivou-se com este experimento avaliar o
emprego dessa associação administrada pela via intramuscular.
Utilizaram-se trinta peixes, os quais foram separados em seis
tratamentos com quatro repetições e um controle, testando-se as
dosagens de 5, 10, 20, 30, 40 e 60 mg/kg. Apesar de a associação
anestésica nas doses entre 10 e 60 mg/kg ter acarretado sedação de
graus leve a moderado após administração intramuscular, sugere-se que o
uso da associação de tiletamina e zolazepam por essa via seja impróprio
para procedimentos cruentos e algésicos, pois nenhuma dessas dosagens
foi capaz de causar anestesia nessa espécie.
PALAVRAS-CHAVES: Anestesiologia, peixes, Zoletil® 50.
Once the anesthetic association of
tiletamine and zolazepam (Zoletil® 50) was successfully used in the
anesthesia of Nile tilapias (Oreochromis niloticus)
via intravenous, the aim of this experiment was to evaluate the use of
this association via intramuscular. 30 fish separated into 6 treatments
with 4 repetitions and 1 control group were used. The dosages of 5, 10,
20, 30, 40 and 60 mg/kg were tested. Even though the anesthetic
association dosages between 10 and 60 mg/kg have caused sedation from
slight to moderate levels after the intramuscular administration, it
was possible to suggest that the use of tiletamine and zolazepam
association through this via is not proper for bloody and algesic
procedures, once none of those dosages were capable enough to provoke
anesthesia in this species.
KEYWORDS: Anesthesiology, fish, Zoletil® 50.
INTRODUÇÃO
A fácil adaptação, tanto ao cultivo extensivo sem qualquer tecnologia
empregada quanto ao sistema de criação em tanques-rede com rações
completas e alta tecnologia de produção, fez da tilápia-do-nilo (
Oreochromis niloticus) uma espécie de peixe bastante versátil (MEURER
et al., 2002) e a mais cultivada em todo o mundo (BACCONI, 2003).
Sabe-se que alguns acidentes podem ocorrer se o peixe não estiver
eficientemente imobilizado durante a realização de procedimentos
rotineiros (biometria, injeções, coleta de materiais para análises,
marcações) ou até mesmo cirurgias. Além do que, movimentos inadvertidos
podem causar danos na superfície corporal e favorecer a ocorrência de
doenças, podendo levá-los à morte (DURVILLE & COLLET, 2001).
Dessa forma, autores aconselham o uso de anestésicos em diversos
procedimentos, por mais superficiais e pouco cruentos que sejam, com o
intuito de facilitar a manipulação por veterinários, evitar o estresse,
prevenir danos à saúde e reduzir a mortalidade dos peixes (FANTONI
et al., 2000; SLADY
et al., 2001; SVOBODÁ
et al., 2001; CUNHA
et al., 2002).
Os anestésicos, de maneira geral, devem satisfazer algumas exigências,
tais como rápido início de ação, apresentar larga margem de segurança e
possibilitar ao peixe recuperação espontânea (SVOBODÁ
et al.,
2001). Sendo a combinação do cloridrato de tiletamina e cloridrato de
zolazepam recomendada para atividades de contenção e manipulação de
animais na natureza (SANTOS
et al.,
1999), neste trabalho buscou-se avaliar esta associação, administrada
por via intramuscular e em diferentes dosagens, na anestesia de
tilápias-do-nilo (
Oreochromis niloticus).
MATERIAL E MÉTODOS
O projeto foi desenvolvido nas dependências do Núcleo de Pesquisa em
Piscicultura (NUPEP) da Faculdade de Medicina Veterinária da
Universidade Federal de Uberlândia, MG, Brasil, em outubro de 2005.
Para o protocolo de anestesia intramuscular, utilizaram-se trinta tilápias (
Oreochromis niloticus)
com peso médio de 100 g e 17 cm de comprimento, as quais foram
submetidas a 24 horas de jejum antes da realização do experimento. Os
peixes foram divididos ao acaso em seis tratamentos com quatro
repetições e um controle.
A associação de tiletamina e zolazepam (Zoletil® 50) foi administrada
por via intramuscular profunda na musculatura dorsal, utilizando-se
seringa de 1 mL e agulha 13 x 4,5 mm (
Figura 1).
A distribuição dos tratamentos foi dividida em: T1= 5 mg/kg; T2= 10
mg/kg; T3= 20 mg/kg; T4= 30 mg/kg; T5= 40 mg/kg e T6= 60 mg/kg de peso
vivo. Para cada tratamento, utilizou-se um animal, controle (p
<0,001), que recebeu o mesmo equivalente em volume da associação
anestésica, porém de solução de cloreto de sódio a 0,9%.
Os animais foram identificados por fio de algodão de cores diferentes
(T1= vermelho, T2 = azul, T3 = branco, T4 = roxo, T5 = amarelo e T6 =
verde) fixados na nadadeira dorsal, por meio de perfuração por agulha
cirúrgica romba. Identificaram-se os animais-controle de cada grupo com
dois fios, um de cor salmão e o outro da cor do tratamento
correspondente.
Imediatamente após a aplicação da associação anestésica, os animais
foram transferidos para aquário de vidro com capacidade de 80 L, para
melhor visualização e avaliação da ação da medicação. Mantiveram-se as
características físico-químicas da água com temperatura de 26°C e pH
7,8, conforme recomendado para a espécie (SVOBODÁ
et al., 2001).
Como indicação do grau de depressão ocasionado pela medicação, foram
observadas as seguintes mudanças comportamentais: desorientação, perda
de equilíbrio, decúbito ventral, decúbito lateral, imobilização, perda
dos movimentos das nadadeiras, parada respiratória. Classificou-se o
nível de depressão em: 0- nenhum efeito; 1- sedação leve; 2- sedação
moderada; 3- sedação profunda; 4- anestesia e 5- morte (McFARLAND &
KLONTZ, 1969) (
Tabela 1).
Após a aplicação da medicação, foram gentilmente estimulados a nadar a
cada cinco minutos durante uma hora, para avaliação dos efeitos da
medicação (AGORAMOORTHY & RUDRAN, 1994), e depois foram colocados
juntos em um tanque de 500 L, para posteriores avaliações num período
de 72 horas.
RESULTADOS
Os resultados da avaliação dos peixes durante o processo de anestesia intramuscular encontram-se na
Tabela 2.
Os peixes do tratamento 1 receberam 5 mg/kg da associação anestésica
(0,01 mL). Decorridos trinta minutos da aplicação da medicação,
verificou-se ligeira diminuição nos movimentos da nadadeira dorsal
quando comparados com o controle. Durante cinquenta minutos, os animais
ficaram mais tranquilos, tendendo a manter-se no fundo do aquário,
porém reativos quando estimulados a nadar. Os movimentos natatórios
voluntários foram recobrados aos cinquenta minutos após a medicação.
Os animais do tratamento 2, que receberam 10 mg/kg da associação
anestésica (0,02 mL), iniciaram perda de reflexos em aproximadamente 23
minutos após receberem a medicação, o que foi evidenciado pela
ocorrência de colisões dos peixes contra o vidro do aquário. Tais
colisões caracterizaram-se por choques leves, decorrentes dos animais
que não conseguiam cessar o nado antes de colidirem com os vidros
laterais do aquário de observação. Após trinta minutos apresentaram-se
preferencialmente no fundo do aquário, com ausência de movimentos da
nadadeira dorsal e redução da reatividade ao estímulo para nadar. Aos
quarenta minutos, recobraram o reflexo de retirada e iniciaram
movimentação da nadadeira dorsal.
Os peixes do tratamento 3 receberam 20 mg/kg da medicação (0,04 mL).
Iniciaram perda de reflexos aos vinte minutos de avaliação. Da mesma
maneira que os do tratamento 2, colidiam com os vidros laterais do
aquário, demonstrando certa incoordenação do nado. Aos quarenta
minutos, apresentavam-se mais responsivos ao meio, recobrando o reflexo
de retirada quando estimulados a nadar. O animal-controle não
apresentou nenhuma alteração visível.
Os animais do tratamento 4 receberam 30 mg/kg (0,06 mL), projetaram-se
para o fundo do aquário aos dez minutos de avaliação, mantendo-se
durante dez minutos em decúbito ventral com leve reatividade a
estímulos externos, demonstrando movimentos bucais e operculares. A
partir do vigésimo minuto, iniciaram movimentação das nadadeiras
ventral, caudal e laterais, tornando-se mais reativos ao meio. Ao
quadragésimo minuto, recobraram a movimentação de todas as nadadeiras,
porém um pouco incoordenados.
Os animais do tratamento cinco receberam 40 mg/kg da associação
anestésica (0,08 mL). Ressalta-se que por volta de 5 minutos de
avaliação apresentaram perda de equilíbrio e ausência dos movimentos da
nadadeira dorsal, projetando-se para o fundo do aquário. Do décimo ao
trigésimo minuto, permaneceram em decúbito ventral e imóveis no fundo
do aquário, sem movimentação de nadadeiras, mantendo apenas os
movimentos bucais e operculares. No entanto, quando estimulados a
nadar, apresentavam reflexo de ameaça, porém desorientado e
incoordenado. A partir de quarenta minutos, voltaram a apresentar
movimentação das nadadeiras caudal, ventral e laterais, recobrando a
movimentação da dorsal aos cinquenta minutos após a medicação ter sido
feita. Destaca-se que, após sessenta minutos, os peixes ainda se
mantiveram no fundo do aquário, porém ficaram mais reativos ao meio.
No tratamento 6, os peixes receberam 60 mg/kg da medicação (0,12 mL)
dividida em dois sítios de aplicação. Após sete minutos projetaram-se
para o fundo do aquário mantendo-se em decúbito ventral. Dos dez aos
vinte minutos, observou-se que todos apresentaram ausência da
movimentação das nadadeiras e com movimentos operculares mais lentos. A
partir de trinta minutos, começaram a recobrar os movimentos das
nadadeiras ventral, caudal e laterais, porém mantiveram-se no fundo por
mais de sessenta minutos assim como no tratamento 5.
Dois peixes pertencentes aos grupos 5 e 6 apresentaram perda total dos
movimentos, porém, ao serem estimulados, apresentavam movimentos
natatório circulares rápidos e incoordenados, permanecendo com sedação
moderada por aproximadamente 24 horas após administração da associação
anestésica.
Verificou-se a formação de regiões enegrecidas nos locais onde foram
feitas as administrações intramusculares das medicações, o que não foi
verificado nos animais-controle de cada tratamento, nos quais se
aplicou solução salina a 0,9% (
Figura 2).
A recuperação dos peixes foi satisfatória, e após 48 horas de
experimento houve o desaparecimento das manchas causadas pela
associação anestésica.
Todos os tratamentos apresentaram resultados diferentes (p < 0,001)
do grupo-controle. Observou-se que o grau de sedação proporcionado
pelas doses de 5 e 10 mg/kg (T1 e T2) foi significativamente inferior
ao grau causado pela dose de 40 mg/kg (T5) (p<0,001 e p<0,005,
respectivamente), e que apenas a sedação causada pela dose de 5mg/kg
(T1) diferenciou-se da de 60 mg/kg (T6) (p<0,01).
Compararam-se estatisticamente os dados pelo teste de Kruskal-Wallis,
com posterior análise pelo teste de Dunn. Valores de p menores que 0,05
foram considerados significativos (
Figura 3).
DISCUSSÃO
O método utilizado com fio de algodão mostrou-se efetivo para o período
analisado, permitindo total controle na avaliação da reação dos peixes
com a medicação recebida. A fixação dos fios de algodão na nadadeira
dorsal dos peixes não causou a estes nenhum dano físico, visto que os
animais-controle mantiveram todos os reflexos presentes, sem
comprometimento funcional do nado.
A maior parte dos protocolos anestésicos em peixes compõe-se de um
único agente anestésico, geralmente adicionado à água. Em experimentos
com anestesia, BASTOS-RAMOS
et al.
(1998) utilizaram com sucesso os agentes benzocaína, tiopental e
cetamina, assim como BARHAM & SACHOOMBEE (1991) utilizaram
metassulfonato de tricaína (MS-222) diluídos na água.
O uso da via intramuscular em peixes é pouco descrito na literatura. Essa via foi utilizada com sucesso por FLEMING
et al. (2003), que testaram protocolos de anestesia parenteral em esturjões do Golfo do México (
Acipenser oxyrinchus
de soti), utilizando a combinação de propofol intravenoso, com
medetomidina e cetamina pela via intramuscular como forma de
imobilização rápida dos peixes.
BORIN
et al. (2006)
verificaram que o uso da associação anestésica Zoletil® 50 na dosagem
de 7,5 mg/kg por via intravascular proporciona anestesia segura de
trinta minutos de em tilápias-do-nilo (
Oreochromis niloticus),
mantidas em ambiente com condições adequadas à espécie.
Contraditoriamente, verificou-se com este trabalho que a associação de
tiletamina e zolazepam nas dosagens entre 5 e 60 mg/kg administradas
pela via intramuscular não foram efetivas na anestesia tilápias-do-nilo
(
Oreochromis niloticus).
Através das análises estatísticas pode-se inferir que as doses de 40 e
60 mg/kg causaram graus de sedação significativamente superiores às
demais.
Uma das complicações encontradas foi a limitada capacidade de retenção
da medicação pelo tecido muscular dessa espécie, verificando-se que
mesmo a aplicação de pequenos volumes resultou em extravasamentos.
Embora não tenha havido diferença significativa entre T5 e T6,
observa-se que T6 tendeu a apresentar um escore de sedação inferior a
T5, mesmo tendo sido realizados dois sítios de aplicação da associação
na tentativa de minimizar perdas. Diante disso, sugere-se que doses
superiores a 40 mg/kg da associação de tiletamina e zolazepam não
aumentam o grau de sedação, mas o tempo de recuperação dos peixes.
De acordo WALTERMAN & LUCKE (1992), os efeitos no SNC induzidos
pela tiletamina em cães parecem ser dose-dependente. No entanto, mesmo
verificando-se que quanto maior a dose mais rápido os peixes
demonstravam sedação, não se pode afirmar que os efeitos da associação
anestésica sejam dose-dependente, devido aos extravasamentos ocorridos
nas doses superiores a 30 mg/kg.
Apesar de a combinação do cloridrato de tiletamina (anestésico) e
cloridrato de zolazepam (tranqüilizante) ser descrita por possuir ações
como catalepsia, analgesia e rápida anestesia sem agitação (THURMON
et al.,
1996) e efetiva imobilização de vários carnívoros silvestres, aves,
répteis e anfíbios (FOWLER & MILLER, 1986), ela não se mostrou
efetiva em tilápias na via e doses testadas, uma vez que os animais
estavam reativos a pequenos estímulos. Ressalta-se ainda que nenhum dos
animais apresentou decúbito lateral, não atingindo, portanto, estágio
de sedação profunda.
GREEN (1979) relata que o início da catalepsia induzida pela injeção
intramuscular de tiletamina é rápido e continua por cerca de trinta a
cinquenta minutos, dependendo da espécie animal e da dose utilizada.
Apesar de a associação anestésica nas doses entre 10 e 60 mg/kg ter
ocasionado sedação de graus leve a moderado após administração IM,
sugere-se que seu uso seja impróprio para procedimentos cruentos e
algésicos, pois nenhuma dessas dosagens foi capaz de causar anestesia.
Sugere-se que os dois animais pertencentes aos tratamentos 5 e 6, que
se apresentaram sedados por 24 horas após receberem a medicação, tenham
assimilado maior quantidade de anestésico que os demais, seja por ter
havido menor extravasamento da medicação ou maior sensibilidade dos
animais aos agentes anestésicos. Desaconselha-se a utilização da
associação medicamentosa quando não for possível longa monitoração
(pelo menos 72 horas), pois o efeito residual da sedação poderá
aumentar a chance de predação dos peixes por outros animais.
CONCLUSÕES
Verificou-se, neste experimento, que doses de 5, 10, 20, 30, 40 e 60
mg/kg da associação de tiletamina e zolazepam administradas pela via
intramuscular são incapazes de causar anestesia em tilápias-do-nilo (
Oreochromis niloticus).
Ademais, é desaconselhável seu uso por via IM em animais de vida livre
ou que não possam ser monitorados por longos períodos, devido ao efeito
sedativo residual que pode favorecer a predação.
AGRADECIMENTOS
Ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico
(CNPq), pelo financiamento da pesquisa. À médica veterinária Mariana
Cristina Hoeppner Rondelli, pela tradução do resumo. Ao médico
veterinário Alexandre Pinto Ribeiro, pelo auxílio à análise estatística.
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em: 24 jul. 2008. Aceito em: 25 jan. 2010.