INFLUÊNCIA DE DIFERENTES TIPOS DE
ELETRODOS SOBRE OS VALORES DA BIOIMPEDÂNCIA CORPORAL E NA ESTIMATIVA DE
MASSA MAGRA (MM) EM GATOS ADULTOS
A bioimpedância (BIC) é um método que
aplica à tecnologia da impedância no estudo da composição corporal pela
avaliação da diferença da condutividade elétrica dos tecidos. Os
resultados da BIC são expressos pelas medidas primárias de resistência
(R) e reatância (Xc). Neste experimento, o método foi desenvolvido para
verificar a viabilidade do uso de três diferentes tipos de eletrodos
sobre a reprodutibilidade dos valores de R e Xc em gatos adultos. As
médias de R e Xc com adesivos e agulhas de acupuntura não diferiram
entre si (p≥0,05), e os menores valores dos coeficientes de variação
obtidos com estes eletrodos sinalizaram para uma melhor
reprodutibilidade dos resultados quando comparados com os da agulha
hipodérmica. Os diferentes tipos de eletrodos não interferiram nos
valores da massa magra (MM) estimada por equação específica, porém a
agulha de acupuntura mostrou ser o eletrodo mais estável e de melhor
aplicabilidade. A MM determinada com os diferentes tipos de eletrodos
foi superior (p≤0,05) à obtida com a absorciometria de raios-x de dupla
energia (DEXA), provavelmente decorrente da equação utilizada na sua
estimativa.
PALAVRAS-CHAVES: Composição corporal, felinos, impedância, massa magra.
INFLUENCE OF DIFFERENT TYPES OF
ELECTRODES ON THE BIOELECTRICAL IMPEDANCE VALUES AND IN THE ESTIMATION
OF LEAN BODY MASS (LBM) IN ADULT CATS
The bioelectrical impedance is a
method that applies impedance technology in the study of physical
composition by evaluation of electrical conductivity difference on each
organism tissue. The results of bioelectrical impedance (BIC) are
expressed by the resistance (R) and reactance (Xc) primary measures.
This study was carried out to verify the viability of the use of three
different electrodes on the repeatability of R and Xc values in adult
cats. The averages of R and Xc estimated by adhesive and acupuncture
needles did not differ from each other (p≥0.05) and the smaller values
of the variation coefficient acquired with these electrodes signaled
for a better reproducibility of the results when compared with
hypodermic needle. The different types of electrode did not interfere
on the LBM estimated by specific equation, but the acupuncture needle
electrode was the most stable and easily applicable. The LBM values
determined with the different types of electrode were higher (p≤0.05)
than the LBM dual-energy X-ray absorptiometry (DEXA) values, probably
due to the specific equation to LBM estimation used in this study.
KEY WORDS: Body composition, feline, impedance, lean body mass.
A bioimpedância corporal (BIC) é uma
técnica que registra a quantidade de água e de gordura presentes no
corpo através da passagem de corrente elétrica de baixa intensidade.
Quanto maior a quantidade de água e eletrólitos contidos no organismo,
mais facilmente a corrente ultrapassará o organismo (BAUMGARTNER
et al., 1990; CHUMLEA
et al.,
1993). Os resultados são expressos pelas medidas primárias de
resistência (R) e reatância (Xc), sendo necessárias equações de
predição para converter os valores em estimativas de massa magra
(MM), segundo GUO
et al. (1989) e GUO
et al. (1996).
O organismo dos seres humanos e dos animais tem o volume composto por
fluidos intra e extracelulares que se comportam como condutores
elétricos heterogêneos, membranas celulares que funcionam como
capacitores elétricos e gordura corporal que, agindo como isolante,
oferece resistência à passagem de corrente elétrica. Dessa forma, o
organismo pode ser considerado um circuito constituído por elementos de
resistência e capacitância, os quais oferecem oposição à condução da
corrente elétrica alternada, conhecida como impedância e que depende da
frequência (BAUMGARTNER
et al., 1990; CHUMLEA
et al., 1993; CHUMLEA & GUO, 1994).
A resistência (R) é atribuída à oposição ao fluxo elétrico quando passa
pelos meios intra e extracelular. Tecidos magros (músculos e vísceras)
são ótimos condutores, por conterem grande quantidade de água e
eletrólitos, e representam baixa resistência elétrica. Como apresentam
pequena quantidade de fluidos eletrolíticos e alta resistência, tecidos
adiposos e ossos não são considerados condutores de boa qualidade
(BAUMGARTNER
et al., 1990; CHUMLEA & GUO, 1994).
A reatância (Xc) é a oposição ao fluxo elétrico causado pela
capacitância. Está relacionada com o desempenho dinâmico das membranas
celulares, das interfaces teciduais e dos tecidos não iônicos. Em
muitos casos, varia independentemente da resistência. As membranas
celulares funcionam como capacitores devido às duas camadas proteicas,
ambas com intensa atividade biológica e propriedades hidrófilas,
limitando uma estrutura fracamente condutora. Em seres humanos essa
estrutura representa o indicador da quantidade da massa magra e massa
intracelular corpórea, relacionando-se com o balanço hídrico extra e
intracelular (BAUMGARTNER
et al., 1990; CHUMLEA & GUO, 1994).
O ângulo de fase (φ) é um método linear de medir a relação entre R e Xc
em circuitos em série ou em paralelo, e pode variar de zero (circuito
resistivo, isto é, sem nenhuma membrana celular) a 90 graus (circuito
capacitivo, isto é, só há membrana celular, sem nenhum fluido). O
ângulo de 45 graus representa o circuito com igual quantidade de
reatância e resistência. O φ é calculado pela relação arco-tangente da
reatância e resistência (φ = arctanXc/R). O resultado obtido, expresso
em radianos, é multiplicado por 180°/π, ou pelo valor aproximado de
57,296, para efetuar a conversão em graus (BAUMGARTNER
et al., 1988, 1990; CHUMLEA
et al., 1993).
A biometria, em medicina, utiliza mensurações de dobras cutâneas,
circunferências e diâmetros ósseos em vários segmentos corporais.
Mormente não precisa, é, sem dúvida, o procedimento não invasivo mais
empregado para caracterizar grupos e populações (PETROSKI, 1995).
Várias medidas biométricas são praticáveis em medicina veterinária, com
exceção para a medida de prega cutânea, pois a presença de pelos e da
pele, facilmente destacável, especialmente no cão, dificulta a
mensuração e reduz a acurácia da técnica (STANTON
et al., 1992; MUNDAY, 1994).
O método de absorciometria de raios-x de dupla energia (DEXA) é o
modelo tricompartimental que divide o corpo em massa mineral total, MM
e MG. A precisão da técnica foi estimada em 2,7% (MADSEN
et al., 1997) e 8,8% (MAZESS
et al.,
1990) para percentual de gordura em seres humanos e 5,8% em gatos
(MUNDAY, 1994). LAFLAMME & HANNAH (2005), ao submeterem dezoito
gatos a um programa de perda de peso com dois níveis de proteína na
dieta, confirmaram o exame de DEXA como a escolha ideal para avaliar a
composição corporal.
Segundo LUKASKI
et al. (1986), DEURENBERG
et al. (1991) e PICHARD
et al.
(2000), a aplicabilidade da BIC encontra-se bem estabelecida em seres
humanos, tanto em relação aos valores de referência para as medidas
primárias de resistência (R), reatância (Xc) e ângulo de fase (AF),
quanto para as equações de predição formuladas para converter os
valores mensurados em estimativa de massa gorda (MG) e de massa magra
(MM). Todavia, em animais, esses estudos ainda são escassos. STANTON
et al. (1992) elaboraram equações de predição para determinar a MM em gatos, não especificando os valores de R e Xc.
Fatores como a temperatura corpórea, o grau de hidratação, o
posicionamento do corpo e a concentração sérica de eletrólitos
influenciam nos valores mensurados pela BIC (KUSHNER
et al.,
1990). Há também interferência nos valores de acordo com o tipo de
eletrodo utilizado. JENIN et. al. (1975), em trabalho com seres
humanos, alertaram que o desconforto causado pela agulha, a dificuldade
de sua inserção em profundidade uniforme e os traumas proporcionados
nos tecidos subcutâneos podem interferir nos valores mensurados.
Entretanto, poucos autores consideraram a necessidade de se estabelecer
ou definir o melhor tipo de eletrodo em relação à espécie animal em
estudo. Assim sendo, este experimento foi desenvolvido com o objetivo
de avaliar a precisão de três diferentes tipos de eletrodos (agulha
hipodérmica, agulha de acupuntura e adesivo autocolante coberto com gel
condutor) na determinação dos valores primários de R, Xc e AF, bem como
seu emprego na estimativa de MM em gatos adultos. Para validar a
estimativa da MM obtida por meio da BIC, para cada tipo de eletrodo
pesquisado, esta foi correlacionada com os valores da MM determinada
pela técnica de absorciometria de raios-x de dupla energia (DEXA),
considerada o método ideal para estimar a MG e a MM.
MATERIAL E MÉTODOS
Foram utilizados vinte gatos adultos sem raça definida (SRD), dez
machos e dez fêmeas, gonadectomizados, com idade entre cinco e sete
anos e provenientes do Gatil Experimental do Laboratório de Pesquisa em
Nutrição e Doenças Nutricionais de Cães e Gatos – UNESP –
Jaboticabal-SP.
Os exames de BIC e de DEXA, as mensurações
biométricas e as aferições de peso corporal (PC) em balança digital
(Marte, modelo LC 50) foram realizados com os animais sob jejum
alimentar de doze horas e anestesia com a associação de cloridratos de
levomepromazina (Neozine 5mg/mL – Aventis Pharme Ltda.), de tiletamina
e de zolazepam (Zoletil 50mg/mL – Virbac do Brasil Indústria e Comércio
Ltda.) nas doses respectivas de 0,5; 2,5 e 2,5 mg/kg de peso corporal,
administrada por via intramuscular.
Para a realização do exame de BIC, foi utilizado um aparelho de
bioimpedância monofrequencial (Modelo RJLQuantum II Bioimpedance
Analyser), gerador de corrente alternada de 50 kHz e 800 µA.
Posicionaram-se os animais em decúbito esternal em placa de material
emborrachado colocada sobre uma mesa de madeira. Os membros torácicos
foram direcionados crânio-lateralmente, os pélvicos caudalmente e os
eletrodos, como referidos por STANTON
et al.
(1992), posicionados nos sítios anatômicos: região frontal entre os
olhos; linha média sobre articulação sacrococcígea; linha média sobre a
protuberância occipital; e junção lombossacra.
Submeteram-se os sítios anatômicos, previamente tricotomizados, à
assepsia com álcool iodado e consecutivamente os três tipos de
eletrodos – agulha hipodérmica (Becton Dickinson, Rutherford, NJ) em
aço inoxidável de 0,40mm x 13mm, agulha de acupuntura (Yang Nacional)
0,40mm x 15mm em aço inoxidável com cabo espiral e adesivos
descartáveis ECG (Marquette Electronics Jupiter, FL) 25 x 22mm – foram
testados. Acloparam-se os eletrodos às pinças de conexão ligadas ao
aparelho BIC por cabos em cores preta e vermelha configurando,
respectivamente, eletrodos indutores e detectores de corrente. Os
eletrodos indutores foram afixados na região frontal, entre os olhos, e
na linha média sobre a articulação sacrococcígea; os eletrodos
detectores posicionados na linha média, sobre a protuberância occipital
e a junção lombosacra. Obtiveram-se as leituras de R e Xc em triplicata
para cada tipo de eletrodo. O AF foi calculado pela relação
arco-tangente da Xc e R elétricas (φ = arctanXc/R), e o resultado
expresso em radianos convertido para graus multiplicando-se o valor por
180 /π ou 57,296, como citado por BAUMGARTNER;
et al. (1990) e CHUMLEA
et al. (1993).
O exame de DEXA (Hologic, modelo Delphi W, versão 11. 2:5), utilizado
para determinar o valor de referência da massa magra (MM), constou de
três varreduras consecutivas de corpo total, sem o reposicionamento dos
animais sobre a mesa de exame. Os animais foram posicionados em
decúbito dorsal com os membros torácicos e pélvicos estendidos no
sentido caudal. Os membros torácicos foram mantidos paralelos ao tórax
e à coluna vertebral. A posição do animal sobre a mesa foi mantida com
fitas adesivas impermeáveis e fixada transversal à cabeça, tórax, pelve
e membros pélvicos (LAUTEN
et al., 2000; LAUTEN
et al., 2001).
Realizaram-se as medidas biométricas, com o animal em decúbito lateral
esquerdo, utilizando fita métrica graduada em centímetros. O
comprimento do animal (CC), a circunferência pélvica (CP) e o
comprimento do membro torácico direito (MTD) foram mensurados de acordo
com as especificações de HAWTHORNE & BUTTERWICK (2000) e STATON
et al. (1992). Essas medidas, associadas às de R determinadas pela BIC, serviram para estimar a MM pela equação proposta por STATON
et al. (1992).
Compararam-se as médias de R, Xc e AF, para cada tipo de eletrodo, pelo
Teste de Tukey (p≤0,05). As médias de MM, estimadas a partir da equação
de STANTON
et al. (1992),
para cada tipo de eletrodo, foram comparadas com os valores de MM
determinados pelo exame de DEXA, utilizando-se o Teste de Tukey
(p≤0,05) para amostras pareadas. Empregou-se a correlação de Pearson
para o estabelecimento da relação entre os valores de MM estimados pela
equação de STANTON
et al. (1992) e os obtidos pelo DEXA.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Apesar da influência de fatores como posicionamento do corpo e o
desconforto do paciente no momento da colocação dos eletrodos, a BIC é
considerada uma técnica simples e segura para estudos epidemiológicos e
clínicos de avaliação da MG, MM e fluidos corporais em seres humanos
(JENIN
et al., 1975; KUSHNER
et al., 1990; LUKASKI
et al.,
1985). Em animais, pela dificuldade de posicionamento e de imobilização
durante o exame, esses fatores tornam-se mais evidentes e a
imobilização química facilita o exame (MUNDAY, 1994).
As médias de R e Xc foram superiores (p≤0,05) para as agulhas
hipodérmicas (AH), e não variaram de forma significativa (p≥0,05) entre
os eletrodos adesivos (Ad) e agulhas de acupuntura (AA). A média do AF
foi maior (p≤0,05) para o eletrodo adesivo em relação à agulha de
acupuntura, diferindo significativamente para a agulha de acupuntura
(p≤ 0,05), mas não para a agulha hipodérmica (p≥0,05) (
Tabela1).
Os menores coeficientes de variação (CV) foram constatados com a
aplicação de eletrodos adesivos, respectivamente para as medidas de R,
Xc e AF (0,62%, 0,69%, 5,93%), seguidos pela agulha de acupuntura
(R=0,66%, Xc=1,69%, AF=9,99%) e agulha hipodérmica (R=7,34%, Xc=19,83,
AF=29,22). Estes resultados demonstram que a impedância estimada com
eletrodos adesivos e com agulhas de acupuntura apresenta maior
estabilidade e melhor reprodutibilidade do que os obtidos com a agulha
hipodérmica.
Da mesma forma que o constatado neste trabalho, estudos realizados em
animais de outras espécies indicam haver variações nos valores
primários da BIC mediante o emprego de diferentes tipos de eletrodos.
HALL
et al. (1988) verificaram,
em ratos, que os valores de R e Xc mensurados com eletrodos de fita
metálica de alumínio variaram durante toda a realização do exame
(CV=8,5%), enquanto as medidas obtidas com agulha de prata (28 gauge) e
agulha hipodérmica (20-gauge) apresentaram maior estabilidade e melhor
reprodutibilidade (CV=2%). Os resultados obtidos com este trabalho
confirmam essa observação e indicam que o valor da BIC obtido com o uso
de agulha de acupuntura, em relação à agulha hipodérmica, apresenta
melhor reprodutibilidade.
A agulha hipodérmica, não fixando adequadamente ao tecido subcutâneo e
frequentemente se soltando, produz instabilidade na determinação dos
valores de impedância e consequentemente na estimativa da MM. HOFFER
et al.
(1969) aventaram para os problemas associados à utilização de agulhas
hipodérmicas como eletrodos em seres humanos. Dor e incômodo durante a
inserção, dificuldade em se determinar uma profundidade uniforme e
traumas no tecido subcutâneo, segundo esses autores, interferem nos
resultados. Essas observações não foram tratadas por STANTON et. al.
(1992), que utilizaram esse tipo de eletrodo na determinação dos
valores primários da BIC em gatos para posterior formulação de equações
de predição de MM e MG.
O adesivo autocolante levou à estimativa de medidas de impedância com
grande estabilidade. Todavia, sua aplicação requer que a pele seja
preparada com tricotomia e uso de lâminas para raspar os pelos, além da
aplicação de éter para reduzir a camada de gordura que recobre a pele,
o que permite aderência adequada dos eletrodos. Essas medidas
restringem seu uso na rotina da clínica veterinária, assim como a
necessidade, quase obrigatória, da contenção química do animal e a
restrição à tricotomia comumente imposta pelos proprietários.
A
Tabela 2
ilustra os resultados referentes à avaliação da precisão em estimar a
MM para os três tipos de eletrodos. Os valores de MM estimados para
cada tipo de eletrodo utilizando a equação de predição sugerida por
STANTON
et al. (1992) foram
contrapostos aos valores da MM determinada pelo exame de DEXA. Não se
constatou diferença (p≥0,05) entre os valores médios de MM estimados
pela equação de STANTON
et al.
(1992), empregando-se o valor de R obtido com os diferentes eletrodos.
Entretanto, a média de MM determinada pelo DEXA foi significativamente
menor (p≤0,05) que os valores médios estimados por essa equação.
Estes resultados corroboram as observações de STANTON
et al.
(1992), de que equações de predição que utilizam valores provenientes
do exame de BIC podem superestimar a MM. Concordam também com trabalhos
realizados em seres humanos, como o de VAZQUEZ & JANOZKY (1991),
que testaram oito equações de BIC para predição de MM, e verificaram
que sete delas superestimaram a determinação de MM. FRANCKOWIAK
et al. (2003) confirmaram que equações de predição de MM, utilizando medidas de R, superestimam os valores de MM em seres humanos.
Os valores de MM estimados pela fórmula de STANTON et. al. (1992), para
os três tipos de eletrodos, apresentaram alta correlação com os valores
obtidos pelo DEXA (
Tabela 2), demonstrando ser a BIC um método eficiente na estimativa da MM em gatos.
Na BIC, o tipo de eletrodo não é a única variável que pode interferir
na determinação dos valores primários de R e Xc ou com a
superestimativa da MM. Outros fatores, como os citados por KUSHNER
et al. (1990), podem interferir de forma mais relevante nos resultados e devem ser avaliados em animais.
CONCLUSÕES
Dentro das condições e metodologias utilizadas neste modelo
experimental, apesar de agulhas de acupuntura, agulhas hipodérmicas e
eletrodos adesivos não interferirem significativamente na avaliação da
BIC, e consequentemente na estimativa da MM em gatos adultos, pode-se
concluir que eletrodos confeccionados com agulhas de acupuntura
apresentam melhor reprodutibilidade, sendo o método mais estável e de
melhor aplicabilidade prática na determinação dos valores primários de
R e Xc.
AGRADECIMENTOS
Ao Fundo de Apoio à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) e à Fundação para o Desenvolvimento da UNESP (FUNDUNESP).
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Protocolado
em: 22 jul. 2008. Aceito em: 20 maio
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