DOI: 10.1590/1089-6891v17i440999

 

MEDICINA VETERINÁRIA

FREQUÊNCIA DE ANTICORPOS ANTI-TOXOPLASMA GONDII EM CÃES COM SINAIS CLÍNICOS COMPATÍVEIS COM TOXOPLASMOSE


FREQUENCY OF ANTI-TOXOPLASMA GONDII ANTIBODIES IN DOGS WITH CLINICAL SIGNS CONSISTENT WITH TOXOPLASMOSIS

Fernanda Pinto Ferreira1*

Ana Carolina Miura1

Marcelle Mareze1

João Luis Garcia1

Roberta Lemos Freire1

Italmar Teodorico Navarro1


1Universidade Estadual de Londrina, Londrina, PR, Brasil.

*Autora para contato - fernandaferreira@uel.br

Resumo:

O objetivo deste trabalho foi detectar anticorposcontra T. gondii emcãescom sinais clínicoscompatíveis com toxoplasmose atendidos em um Hospital Veterinário. Foram submetidos a sorologia 598 cães no período de 1993 a 2013. A pesquisa de anticorpos da classe IgG contra T. gondii foi realizada pela Reação de Imunofluorescência Indireta (RIFI); amostras com título ≥ 16 foram consideradas positivas. Entre os cães com sinais clínicos, 259 (43,31%) foram soropositivos para T. gondii com títulos variando de 16 a 4096; já entre os animais hígidos, 79 (22,25%) foram reagentes. Os sinais mais evidentes foram os neurológicos (30,43%) e uveíte (8,03%). Entre as variáveis raça, sexo e idade, apenas a última exerceu influência sobre os resultados observados, com maior frequência de soropositivos em cães idosos.

Palavras-chave: caninos; RIFI; sinais clínicos; sorologia; Toxoplasma gondii; zoonose.


Abstract:

The aim of this study was to detect antibodies against T. gondii in dogs with clinical signs compatible with toxoplasmosis attended in a veterinary hospital. A serological survey was performed in 598 dogs from 1993 to 2013. The IgG antibodies survey against T. gondii was carried out by means of Indirect Fluorescence Antibodies Test (IFAT); samples with titers ≥16 were considered positive. Among the dogs with clinical signs, 259 (43,31%) were positive for T. gondii with titers varying between 16 to 4096; among the healthy animals, 79 (22.25%) were reagents. The most frequent signals were: neurological (30.43%) and uveitis (8.03%). Among variables race, gender, and age, only the last one affected the observed results with greater frequency f seropositive in elderly dogs.

Keywords: clinical signs; dogs; IFAT; serology; Toxoplasma gondii; zoonosis.


Enviado em: 02 maio 2016

Aceito em: 14 setembro 2016


Introdução


Toxoplasma gondii é um protozoário intracelular obrigatório que apresenta distribuição cosmopolita e caráter oportunista. Os animais homeotérmicos são considerados hospedeiros intermediários e os felídeos, os definitivos; nestes os oocistos do parasito se desenvolvem e são eliminados com as fezes para posterior esporulação no ambiente. Em ambos os hospedeiros são encontradas as formas de taquizoítas na fase aguda e de cistos e bradizoítas na fase crônica(1,2). A infecção em humanos e animais ocorre principalmente pela ingestão de alimentos contaminados com cistos teciduais ou oocistos esporulados e por via transplacentária(3).

As manifestações clínicas da toxoplasmose canina são inespecíficas, similares a outras doenças e envolvem vários sistemas como: nervoso, reprodutivo, digestório, respiratório, ocular, muscular, hematopoiético, hepático e cardiovascular(4-6). A doença ocorre, normalmente, secundária a infecções virais como a cinomose ou a outros agentes imunossupressores(7-9).

Segundo Moura et al.(10), a soropositividade a T. gondii em cães é relativamente alta no Brasil e as taxas variam de 20,8%(11) a 76,4%(12), de acordo com a região estudada e/ou técnica diagnóstica empregada.

Do ponto de vista da saúde pública, a infecção em cães tem grande importância epidemiológica. Haja vista que estes compartilham o mesmo “habitat” com os humanos e podem indicar que a área envolvida representa um nicho ecológico para o parasito e, consequentemente, um potencial risco de infecção para população humana(10,13,14).

O objetivo deste trabalho foi detectar anticorpos contra T. gondii em cães com sinais clínicos compatíveis com toxoplasmose atendidos em um Hospital Veterinário Escola, no Paraná, sul do Brasil.


Material e Métodos


Entre 1993 e 2013 foram solicitados exames sorológicos de 598 cães com sinais clínicos compatíveis com toxoplasmose, atendidos no Hospital Veterinário Escola em Londrina. As amostras de sangue foram obtidas por punção da veia cefálica ou jugular, acondicionadas em tubos de ensaio e encaminhadas ao Laboratório de Zoonoses e Saúde Pública Veterinária da Universidade Estadual de Londrina (UEL). Após a retração do coágulo, o soro foi acondicionado em microtubos de polietileno e mantido a -20 °C até o processamento das amostras.

As amostras foram examinadas para detecção de anticorpos IgG contra Toxoplasma gondii por meio da reação de imunofluorescência indireta (RIFI) de acordo com Camargo(15). Foram utilizados como antígeno a cepa RH e o conjugado anti-IgG de cão (Fluoresceinisothiocyanate - Sigma®). Primeiramente, foi realizada uma triagem nas diluições 1:16 e 1:64, sendo consideradas positivas amostras com título ≥ 16(16). Após a triagem foi realizada diluição completa, na base quatro, até a amostra tornar-se negativa. Controles positivos e negativos, previamente conhecidos, foram incluídos em cada análise (1:16).

Informações quanto a idade, sexo, raça e manifestações clínicas foram obtidas dos prontuários dos animais. Foram considerados filhotes os animais com idade entre um dia e um ano, adultos acima de um ano até oito anos e idosos acima de oito anos.

Para a análise das variáveis estudadas e comparações das proporções utilizou-se o teste de qui-quadrado ou Exato de Fisher, com nível de significância de 5%.


Resultados


Dos 598 cães com sinais clínicos, 259 (43,31%) foram positivos na RIFI anti-T. gondii; 351 (58,69%) amostras provinham de cães com raça e 247 (41,30%) de cães sem raça definida. Quanto ao sexo, 303 (50,67%) eram fêmeas e 295 (49,33%) machos. Com relação à idade, 113 (18,90%) eram filhotes, 433 (72,41%) adultos e 52 (8,69%) idosos. A distribuição dos animais sororreagentes para T. gondii em relação às variáveis idade, sexo e raça está descrita na Tabela 1. A faixa etária variou de 30 dias a 17 anos, sendo que a soropositividade foi mais frequente nos animais com idade acima de oito anos (61,54%; p=0,0014). Não houve diferença estatisticamente significativa (p≥ 0,05) em relação ao sexo e à raça. Com relação ao título de anticorpos, houve variação entre 16 e 4096, sendo mais comum o título 16, com frequência de 37,45% (97/259) (Tabela 2).



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Na Tabela 3 estão apresentados os sinais clínicos dos cães submetidos à RIFI. Observou-se maior frequência de sinais neurológicos (p<0,0001), como convulsão, ataxia, paresia e plegias, quando comparados com os sinais oftálmicos, reprodutivos e respiratórios, também encontrados no presente trabalho.


Discussão


Estudos recentes no Brasil mostram uma variação na frequência de soropositividade para T. gondii em cães de 11,50% a 88,52%(16-21). Essa variação de resultados pode estar relacionada às diferentes técnicas utilizadas e pontos de corte.

No presente trabalho, foram encontrados anticorpos contra T. gondii em 43,31% (259/598) dos cães testados, resultado inferior aos reportados por Freire et al.(22) e Zulpo et al.(23), que encontraram frequência de 75,98% (193/254) e 50,89% (57/112), respectivamente, ambos em cães atendidos no Hospital Veterinário Universitário em Londrina, no Paraná, utilizando mesma técnica. Esta queda no número de animais positivos no decorrer dos anos pode estar associada à popularização da ração animal e diminuição do hábito de oferecer vísceras e tecidos crus aos cães. Moura et al.(11) e Silva et al.(24), ao avaliarem fatores de risco para a infecção por T. gondii, encontraram prevalências de 38,1% (45/118) e 74,2% (66/89), respectivamente, e constataram que a alimentação à base de dieta caseira é um fator predisponente para a infecção.

Neste estudo, não foi observada diferença estatística significativa entre as variáveis sexo e raça, o que corrobora trabalhos prévios(11,25,26). Com relação à faixa etária, foi observada maior proporção de cães soropositivos em adultos e idosos, fato este também observado por Navarro et al.(27) e Barbosa et al.(28). A prevalência de infecção por T. gondii tem tendência a ser maior em animais adultos, uma vez que, com o decorrer dos anos, existe maior probabilidade do cão entrar em contato com as fontes de infecção(12,29).

A maioria dos títulos de anticorpos nos caninos apresentou-se entre 16 (37,45%) e 64 (34,75), resultados similares aos obtidos por Garcia et al.(14), que observaram frequências de 31,4% e 38,4% para títulos 16 e 64, respectivamente.

No período de 2009 a 2010, em um Hospital Veterinário do interior de São Paulo, Langoni et al.(30) avaliaram 50 cães internados, com sinais neurológicos como ataxia, convulsões, alteração de comportamento, paralisia, paraplegia e tremores. Do total de animais, 11 (22,00%) foram positivos na RIFI para T. gondii, valor inferior ao encontrado neste estudo, no qual 30,43% (182/598) dos animais foram reagentes e apresentaram sinais neurológicos semelhantes (Tabela 3). De acordo com Dubey e Lappin(31), o quadro neurológico depende da localização do parasito no cérebro, cerebelo e medula espinhal, o que explica a diversidade de sinais neurológicos.

Bresciani et al.(32) infectaram cinco cadelas gestantes, sorologicamente negativas, com oocistos ou taquizoítas de T. gondii e observaram manifestações reprodutivas, tais como abortamento, nascimento prematuro e natimortalidade. No presente trabalho, foram observados sinais semelhantes em 4,18% (25/598) dos animais reagentes. De acordo com Helley et al.(33), a infecção toxoplásmica pode provocar abortamento em cadelas gestantes, além de mortalidade em filhotes do 4º ao 75º dias pós-nascimento.

Dos animais analisados, 19,23% (115/598) apresentaram uveíte como principal sinal clínico; destes, 8,03% (48/598) foram reagentes para T. gondii. Esse processo inflamatório é comum na toxoplasmose e, geralmente, é induzido pela citólise decorrente da replicação dos taquizoítas e deposição de imunocomplexos via intraocular(34). Abreu et al.(35), em um estudo em Londrina, PR, com nove cães infectados experimentalmente por diferentes cepas de T. gondii, observaram alterações no sistema ocular, tais como áreas de hiperrefletividade, edema de pupila, edema perivascular temporal, exsudato peripapilar bilateral, hipopigmentação e ainda infiltrado inflamatório em íris e coróide, estruturas componentes da úvea.

 

Conclusões

 


A frequência de animais reagentes na RIFI anti-T. gondii foi de 43,31% e mostra a relevância de uma abordagem minuciosa ao paciente a fim de se realizar um diagnóstico precoce e preciso. Os sinais clínicos da toxoplasmose são inespecíficos, comuns a outras doenças, tais como a cinomose, brucelose e leishmaniose, que apresentam maior gravidade ao cão e grande importância à Saúde pública, respectivamente. É importante salientar que a RIFI ainda serve como uma ferramenta de diagnóstico; no entanto, é imprescindível a associação com outros exames, tais como métodos moleculares, histopatologia e imuno-histoquímica, entre outros.


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