O fornecimento de nutrientes em
quantidades adequadas e em proporções equilibradas é fundamental no
processo produtivo das pastagens. Para o manejo da adubação, torna-se
importante conhecer a necessidade de nutrientes das plantas forrageiras
e, consequentemente, sua capacidade de extraí-los do solo. Diante
disso, objetivou-se avaliar a extração de nutrientes pela fitomassa de
cultivares de Brachiaria brizantha
sob doses de nitrogênio. O delineamento experimental utilizado foi
blocos completos ao acaso, com três repetições, em esquema de parcelas
repetidas no tempo. Nas parcelas empregou-se o esquema fatorial 3 x 4,
sendo três cultivares de Brachiaria brizantha (MG-4, Marandu e Xaraés) e quatro doses de nitrogênio (0, 50, 100 e 150 mg.dm-3).
No tempo foram alocados os três cortes de avaliação, referente às
épocas dos cortes. Como fonte de nitrogênio utilizou-se a ureia. O
capim-xaraés mostrou maior produtividade, quando comparado aos outros
cultivares, sendo considerado mais responsivo à adubação nitrogenada. O
efeito mais pronunciado sobre a produção de fitomassa dos cultivares de
Brachiaria brizantha e
extração dos nutrientes foi proporcionado pelas maiores doses de
nitrogênio. A máxima extração de macronutrientes pelos cultivares de Brachiaria brizantha
seguiu a ordem decrescente para os macronutrientes K > N > P >
Mg.> S e micronutrientes Mn > Fe > Zn > Cu, sendo
necessário repor os nutrientes do solo, com o aumento da adubação
nitrogenada.
PALAVRAS-CHAVES: Absorção de nutrientes, Marandu, MG-4, Xaraés.
NUTRIENT EXTRACTION BY PHYTOMASS OF CULTIVARS OF Brachiaria brizantha FITOMASS UNDER NITROGEN DOSES
Adequate amounts and balanced
proportions of nutrient supply is fundamental for the forage productive
process. For the fertilization handling, forage plant nutrient
requiriment must be known and, consequently, the plant capacity to
extract soil nutrients. Therefore, the research had as objective to
evaluate the nutrient extraction by Brachiaria brizantha
phytomass under nitrogen doses. A randomized complete block
experimental design with three replications in a plot repeated in time
was used. In the plots, a factorial 3 x 4 arrangement was used, being
three cultivars of Brachiaria brizantha
(MG-4, Marandu and Xaraés) and four nitrogen doses (0, 50, 100 and 150
mg.dm-3). Three cuts of evaluation were allocated in time, referring.to
the time of cuts. The source of nitrogen used was urea. The sharpest
treatment effects on phytomass production of Brachiaria brizantha
cultivars and nutrient extraction were influenced by the highest
nitrogen doses. Xaraés-grass showed greater productivity in relation to
the other cultivars, being.considered more responsive to the nitrogen
fertilization. The maximum macronutrient extraction by Brachiaria brizantha
followed the decreasing.order for the macronutrients: K > N > P
> Mg.> S and micronutrients: Mn > Faith > Zn > Cu,
being.necessary to restore soil nutrients, with the increase of
nitrogen.
KEYWORDS: Marandu, MG-4, nutrient absorption, Xaraés.
Com o intuito de atender às
exigências dos diferentes sistemas de produção, com variados níveis de
tecnologia, a Embrapa Gado de Corte, juntamente com instituições de
pesquisa, lançou no mercado alguns cultivares de
Brachiaria brizantha.
Essas forrageiras foram lançadas visando à sustentabilidade do sistema
de produção com alta produtividade dos componentes planta e animal
(EMBRAPA, 2007). No entanto, é necessário criar estratégias de manejo
da fertilidade do solo, para manter a produtividade e qualidade dessas
forrageiras. Dessa forma, o fornecimento de nutrientes em quantidades
adequadas e em proporções equilibradas é fundamental no processo
produtivo das pastagens.
Para um bom manejo da adubação, torna-se importante conhecer a
necessidade de nutrientes das plantas forrageiras e, consequentemente,
sua capacidade de extraí-los do solo. Dentre os nutrientes, o
nitrogênio e o potássio são os mais extraídos pelas gramíneas
forrageiras (BRAZ
et al., 2004; PRIMAVESI
et al., 2004; CARVALHO
et al., 2006; PRIMAVESI et al., 2006; COSTA
et al., 2008b). Portanto, estão entre os que mais contribuem para aumentar a produtividade das pastagens.
Diversos trabalhos desenvolvidos com o gênero Brachiaria mostraram
elevada responsividade dessas forrageiras a adubações nitrogenadas, no
que se refere à produção de massa seca (ALEXANDRINO
et al., 2003; BATISTA & MONTEIRO, 2006; BONFIM-DA-SILVA & MONTEIRO, 2006; CARVALHO
et al., 2006; RODRIGUES
et al., 2006; RODRIGUES
et al., 2008), concentração de macro e micronutrientes (PRIMAVESI
et al., 2006; COSTA
et al., 2008a) e extração de nutrientes (BRAZ
et al., 2004; PRIMAVESI
et al., 2006; COSTA
et al.,
2008b). Esses resultados demonstram que os teores de matéria orgânica
disponível no solo são geralmente baixos e não atendem às exigências
das forrageiras. Assim, o fornecimento de nitrogênio exerce papel
fundamental nas respostas às adubações das pastagens. Entretanto,
estudos devem ser realizados com os novos cultivares de
Brachiaria brizantha,
com o intuito de obter maiores informações nas quantidades aplicadas de
nitrogênio e nas quantidades extraídas, com a finalidade de conhecer o
comportamento fisiológico e produtivo dessas forrageiras. Diante disso,
objetivou-se avaliar a produção e extração de nutrientes pela fitomassa
de cultivares de
Brachiaria brizantha sob doses de nitrogênio.
MATERIAL E MÉTODOS
Desenvolveu-se o experimento em casa de vegetação da Embrapa Arroz e
Feijão, em Santo Antônio de Goiás, GO, utilizando-se amostras de um
Latossolo Vermelho, de textura argilosa, coletada na camada de 0 a 20
cm. As características químicas do solo no início do experimento foram:
pH em água: 5,9; Ca: 3,7 cmol
c dm
-3; Mg: 1,02 cmol
c.dm
-3; Al: 0,0 cmol
c.dm
-3; H+Al: 3,1 cmol
c.dm
-3; K: 0,28 cmol
c.dm
-3; P: 2,8 mg.dm
-3; SO
4-2: 10,8 mg.dm
-3; Cu: 1,9 mg.dm
-3; Zn: 1,6 mg.dm
-3; Fe: 26 mg.dm
-3; Mn: 47,8 mg.dm
-3; CTC: 8,1 cmol
c.dm
-3, V: 61,7 %; M.O: 18 g.kg
-1.
O delineamento experimental utilizado foi blocos completos ao acaso,
com três repetições, em esquema de parcelas repetidas no tempo. Nas
parcelas empregou-se o esquema fatorial 3 x 4, sendo três cultivares de
Brachiaria brizantha (MG-4, Marandu e Xaraés) e quatro doses de nitrogênio (0, 50, 100 e 150 mg.dm
-3).
No tempo alocaram-se os três cortes de avaliação, referentes às épocas
dos cortes. Como fonte de nitrogênio empregou-se a ureia.
Foram utilizados vasos contendo 10 kg de terra. Antes da semeadura o solo recebeu a aplicação de 25 mg.dm
-3 de P
2O
5 e 2,5 mg.dm
-3
de zinco, utilizando como fontes superfosfato triplo e sulfato de
zinco, respectivamente. Realizou-se a semeadura logo após a
adubação, sendo colocadas quinze sementes de cada cultivar por vaso.
Sete dias após a emergência, iniciaram-se desbastes periódicos,
deixando cinco plantas por vaso.
A adubação nitrogenada foi parcelada em três aplicações, sendo a
primeira realizada logo após o desbaste das plantas nos vasos, a
segunda e a terceira, após o primeiro e segundo corte de avaliação das
forrageiras, respectivamente.
Procedeu-se aos cortes de avaliação trinta dias após a adubação
nitrogenada, com intervalos de trinta dias entre eles. Cortaram-se as
forrageiras a uma altura de 5 cm do solo. O material coletado foi
pesado e seco em estufa com ventilação forçada de ar, com temperaturas
entre 58 e 65ºC por 72 horas, para determinação da matéria seca. Após a
secagem, as amostras foram moídas em moinho tipo Willey, com peneira de
crivo de 1 mm,e armazenadas em sacos de plástico para serem
analisadas.
Realizou-se análise química para determinação das concentrações de
nitrogênio (N), fósforo (P), potássio (K), cálcio (Ca), magnésio (Mg) e
enxofre (S), zinco (Zn), cobre (Cu), manganês (Mn) e ferro (Fe),
de acordo com a metodologia descrita por MALAVOLTA
et al. (1997).
A extração dos nutrientes foi calculada pela fórmula: nutriente extraído (g.vaso
-1) = 0,001 x [massa seca (g.vaso
-1) x teor do nutriente (g.kg
-1)], considerando a média correspondente aos três cortes realizados.
Os dados obtidos receberam tratamento estatístico pelo software SISVAR
4,6 (FERREIRA, 2000). Realizou-se análise de variância para as
combinações das doses de nitrogênio e cultivares de
Brachiaria brizantha.
Em função da significância para essas variáveis, ajustaram-se curvas de
regressão. Utilizou-se o nível de significância de 5% em todos os
testes estatísticos.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
A análise de variância não mostrou diferenças significativas (P>
0,05) das épocas dos cortes de avaliação em todas as variáveis
estudadas, mostrando significância apenas para as doses e cultivares de
Brachiaria brizantha.
As produções de massa seca dos cultivares estudado foram influenciadas
pelas doses de nitrogênio. Observou-se aumento linear na produção de
massa seca, em todos os cultivares de Brachiaria brizantha, com o
aumento das doses de nitrogênio (
Figura 1). Os valores médios de produção, na dose máxima estudada, foram de 35,4; 36,8 e 39,9 g.vaso
-1,
mostrando aumento de 26; 28 e 31% em relação à não aplicação de
nitrogênio nos cultivares MG-4, Marandu e Xaraés, respectivamente.
Esses resultados apontam para a necessidade da adubação nitrogenada
para maiores produções, uma vez que o tratamento-controle (testemunha)
apresentou baixa produtividade em relação às doses de nitrogênio
estudadas. A adubação nitrogenada é uma estratégia que permite aumentar
a densidade volumétrica de forragem e, sobretudo, a produção de folhas
no perfil da pastagem, devido ao aparecimento e alongamento de folhas,
aumentando, assim, a produção de massa seca.
YDOYAGA
et al. (2006), trabalhando com métodos de recuperação de pastagens de
Brachiaria decumbens, verificaram que a adubação nitrogenada propiciou aumento de 34% na produção de massa seca na dose máxima estudada (100 kg.ha
-1).
Em estudos com doses de nitrogênio e enxofre em pastagem degradada de
capim-braquiária, BONFIM-DA-SILVA & MONTEIRO (2006) verificaram que
as doses de nitrogênio estudadas foram determinantes para a produção de
massa seca das lâminas foliares e dos colmos mais bainhas. Resultados
positivos de adubação nitrogenada no capim-marandu também foram obtidos
por ALEXANDRINO
et al. (2005) e PRIMAVESI
et al. (2006).
O capim-xaraés apresentou maior produtividade em relação aos outros
cultivares, com aumento na dose máxima de 13% e 9% em relação aos
capins MG-4 e marandu, respectivamente. Isso pode ser explicado por
duas razões. A primeira refere-se à alta responsividade do capim-xaraés
à adubação nitrogenada (RODRIGUES
et al.,
2008). A segunda seria decorrente da morfologia desse cultivar, que
apresenta lâmina foliar mais larga (2,5 cm) e mais comprida (60 cm) do
que os outros cultivares de
Brachiaria brizantha (VILELA, 2007). FLORES
et al.
(2008) relataram que o capim-xaraés possui vantagens em relação aos
outros cultivares de Brachiaria, como maior velocidade de rebrota e
maior produção de forragem, o que garante mais alta capacidade de
suporte e maior produtividade por área. RODRIGUES
et al. (2008) observaram que a adubação nitrogenada exerceu efeito positivo na produção de massa seca total do capim-xaraés.
A interação doses de nitrogênio e cultivares de
Brachiaria brizantha
não influenciou nas extrações foliares de nutrientes. Houve efeito
significativo da extração apenas das doses de nitrogênio, independente
dos cultivares estudados. À exceção da extração de cálcio, todos os
nutrientes avaliados foram influenciados (P< 0,05) pelas doses de
nitrogênio.
Houve aumento linear na extração de nitrogênio, com o incremento das doses de nitrogênio (
Figura 2). A média ajustada na dose máxima foi de 0,6930 g.vaso
-1,
mostrando aumento de 70%, em relação à não aplicação de nitrogênio.
Essa grande extração na dose máxima pode ser explicada pelo aumento de
produção de massa seca nessa dose, em que a planta exigiu uma
quantidade maior de nutrientes para obter sua produção. MALAVOLTA
et al.
(1997) relataram que o nitrogênio participa de diversos processos na
planta, dentre eles a divisão celular e a constituição de tecidos.
Assim, o aumento na produção de MS obtida pelo incremento do
fornecimento de nitrogênio, dentro de certos limites, deve-se às várias
funções que desempenha na planta, como componentes estruturais de
proteínas e enzimas (TAIZ & ZEIGER, 2004).
A extração de fósforo pelos cultivares de
Brachiaria brizantha apresentou resposta linear em função das doses de nitrogênio aplicadas (
Figura 3).
A maior dose de nitrogênio foi responsável por extrair 48% do fósforo
no tecido foliar. Esse incremento da extração de fósforo deve-se,
portanto, ao aumento da produção de MS, em que as forrageiras exigiram
maiores quantidades de fósforo para aumentar a produtividade. Em estudo
de doses de nitrogênio na extração de nutrientes pelo capim-coastcross,
PRIMAVESI
et al. (2004)
verificaram maior extração de fósforo, com o aumento das doses de
nitrogênio. Resultados semelhantes também foram obtidos por COSTA
et al. (2008) no capim-xaraés.
Assim como para o fósforo e nitrogênio, a extração de potássio apresentou ajuste linear com o aumento das doses de nitrogênio (
Figura 4). A média ajustada na dose máxima foi de 0,8321 g.vaso
-1,
mostrando aumento de 36% em relação à não aplicação de nitrogênio. A
extração de potássio foi superior à extração de nitrogênio. Trata-se de
resultados que indicam que as cultivares de
Brachiaria brizantha extraem muito potássio do solo.
PRIMAVESI
et al. (2006),
trabalhando com extração de nutrientes na fitomassa de capim-marandu em
função de fontes e doses de nitrogênio, verificaram extração bem maior
de potássio em relação ao nitrogênio, mesmo no tratamento sem
nitrogênio, mas que recebeu potássio. Entretanto, PRIMAVESI
et al. (2004) verificaram extrações semelhantes de potássio e nitrogênio no capim-coastcross submetidas a doses de nitrogênio.
As doses de nitrogênio não foram influenciadas (P> 0,05) pela extração de cálcio. Contudo, observa-se, na
Figura 5,
aumento linear da extração de magnésio, com aumento das doses de
nitrogênio, mostrando aumento na dose máxima de 10,9% em relação à não
aplicação de nitrogênio. O baixo incremento da extração de magnésio na
dose máxima de nitrogênio pode ter sido resultado da inibição
competitiva do potássio no processo de absorção com o magnésio
(MARSCHNER, 1995), em virtude da grande quantidade de potássio
armazenada no solo.
A extração de enxofre pelas cultivares de
Brachiaria brizantha apresentou aumento quadrático em relação às doses de nitrogênio aplicadas (
Figura 6). A média ajustada na dose máxima foi de 0,0610 g.vaso
-1,
mostrando aumento de 91% em relação à não aplicação de nitrogênio. Em
virtude das funções desempenhadas pelo nitrogênio e enxofre como
componentes estruturais de proteínas e enzimas, justifica-se a resposta
obtida para a extração de enxofre em função das doses de nitrogênio
(EPSTEIN & BLOOM, 2006). Em trabalho realizado em solução
nutritiva, com o capim-marandu, BATISTA & MONTEIRO (2006)
observaram aumentos marcantes na extração de enxofre pelas plantas com
o aumento da concentração de nitrogênio no meio de cultivo.
Observa-se, na
Figura 7, aumento linear na extração de zinco com o acréscimo das doses de nitrogênio. A maior extração foi de 0,6717 g.vaso
-1
na dose máxima, mostrando aumento de 20% em relação à não aplicação de
nitrogênio. Resultados semelhantes foram obtidos por PRIMAVESI
et al. (2004) e PRIMAVESI
et al. (2006), que observaram maiores extrações de zinco com aumento das doses de nitrogênio.
O mesmo comportamento da extração de zinco foi observado na extração de
cobre, com aumento linear em relação às doses de nitrogênio aplicadas (
Figura 8). A média ajustada na dose máxima foi de 0,1608 g.vaso
-1
com aumento de 12%, em relação à não aplicação de nitrogênio. Em estudo
avaliando a quantidade de nutriente extraído nas folhas de milheto e
dos capins braquiária e mombaça, BRAZ
et al.
(2004) observaram que a menor extração de micronutrientes foi do cobre
e a maior de ferro, resultados esses similares aos observados neste
estudo.
A extração de manganês também foi influenciada pelas doses de
nitrogênio, mostrando aumento com acréscimo das doses de nitrogênio (
Figura 9). Obteve-se a maior extração de manganês (5,1811 g.vaso
-1) na dose máxima de nitrogênio, com aumento de 15%, em relação à não aplicação desse nutriente.
Observa-se, na
Figura 10, que o incremento das doses de nitrogênio aumenta a extração de ferro. A média ajustada na dose máxima foi de 4,6034 g.vaso
-1,
mostrando aumento de 28%, em relação à não aplicação de nitrogênio.
Aumentos na extração de ferro também foram obtidos por PRIMAVESI
et al. (2004) e PRIMAVESI
et al. (2006), com aumento nas doses de nitrogênio.
As extrações dos macronutrientes foram maiores para potássio e
nitrogênio, seguidas de fósforo, magnésio e enxofre, semelhantes às
extrações obtidas por PRIMAVESI
et al. (2004), CARVALHO
et al. (2006), PRIMAVESI
et al. (2006) e COSTA
et al. (2008), e dos micronutrientes foram maiores para manganês, ferro, zinco e cobre, similares às extrações obtidas por BRAZ
et al.
(2004). Esses resultados demonstram que, para manter a produtividades
dessas forrageiras, é necessário repor os nutrientes que são extraídos
do solo, por causa do aumento da fitomassa, para obter respostas mais
significativas em relação à eficiência da adubação nitrogenada.
CONCLUSÕES
O capim-xaraés mostrou maior produtividade quando comparado aos outros
cultivares, sendo considerado mais responsivo à adubação nitrogenada. O
efeito mais pronunciado sobre a produção de fitomassa dos cultivares de
Brachiaria brizantha e extração dos nutrientes foi proporcionado pelas maiores doses de nitrogênio.
A máxima extração de macronutrientes pelos cultivares de
Brachiaria brizantha
seguiu a ordem decrescente para os macronutrientes K > N > P >
Mg.> S e micronutrientes Mn > Fe > Zn > Cu, sendo
necessário repor os nutrientes do solo, com o aumento da adubação
nitrogenada.
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Protocolado em: 9 jun. 2008.
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