O experimento teve como objetivo
avaliar e comparar dois eletroejaculadores (EEr): um automático (A –
Biocom Ltda., Uberaba, MG) e outro manual (M – Duboi, Campo Grande,
MS), utilizando dois métodos de contenção: estação (E) e decúbito
lateral (D). Foram utilizados doze carneiros: Santa-Inês (n=9),
Ile-de-France (n=2) e Texel (n=1). O sêmen foi coletado duas vezes por
semana e as coletas realizadas três vezes em cada grupo (AD –
automático em decúbito; AE – automático em estação; MD – manual em
decúbito e ME – manual em estação) resultando em doze coletas. Antes e
depois das coletas de sêmen, amostras de sangue foram coletadas para
análise dos níveis plasmáticos de cortisol com objetivo de verificação
do estresse entre os grupos e indivíduos. Procedeu-se à avaliação das
coletas pelo tempo em segundos para obtenção da fração seminal,
tempo de duração da fração seminal e porcentagem de carneiros que
expuseram o pênis. Os parâmetros avaliados referentes ao sêmen foram:
volume, aspecto, motilidade espermática progressiva, turbilhonamento,
vigor espermático, número total de espermatozoides no ejaculado e
morfologia espermática. Em 7,1% de todas as coletas não houve
ejaculação, sendo que o grupo submetido ao tratamento AD (20%) foi
responsável pela maior fração das coletas sem ejaculação (P<0,05).
Os grupos não apresentaram diferenças significativas quanto ao aumento
do nível de cortisol após as coletas (P>0,05). No entanto, houve
diferença entre indivíduos (P<0,05). As coletas de sêmen nos animais
em decúbito demandaram menor tempo para atingir a fração seminal e
também proporcionaram maior duração da fração seminal (P<0,05). O
grupo MD obteve menor tempo em atingir a fração seminal e produziu um
maior volume de sêmen quando comparado ao grupo AE (P<0,05). Os
dados do experimento permitem concluir que o EEr automático e manual
apresentaram resultados semelhantes, assim como as posições de coleta,
decúbito ou estação.
PALAVRAS-CHAVES: Bem-estar animal, cortisol, eletroejaculação, estresse, sêmen.
SEMEN COLLECTION IN RAMS STANDING UP OR IN LATERAL RECUMBENCY USING DIFFERENT ELECTROEJACULATORS
The objective of the experiment was
to evaluate and compare two electroejaculators: an automatic one (A –
Biocom Ltda., Uberaba, MG) and a manual one (M – Duboi, Campo Grande,
MS), using two methods of physical restrain: standing (E) or lateral
recumbency (D). Twelve rams were used: Santa Inês (n=9), Ile-de-France
(n=2) and Texel (n=1). Semen were collected twice a week and each
animal had the semen collected three times in each group (AD –
automatic in recumbency, AE – automatic in station, MD – manual in
recumbency, and ME – manual in station) resulting in 12 collections.
Blood samples were obtained before and after the semen collections to
measure changes in circulating cortisol in order to measure stress
among groups and individuals. The collections were evaluated per the
time in seconds to obtain seminal fraction, time of seminal fraction
and percentage of rams that exposed the penis. The collected semen
parameters evaluated were: volume, aspect, progressive motility, wave
motion, sperm vigor, total number of spermatozoa and sperm morphology.
In 7.1% of the collections, there was no ejaculation, moreover, group
AD was responsible for most of the collections without ejaculation
(20%) (P<0,05). There was no difference among groups (P>0.05)
relating to cortisol level after collections. However, there was
difference among individuals (P<0.05). The collections in lateral
recumbency were faster regarding achievement of seminal fraction and
provided more time length for seminal fraction. The MD group required a
shorter time length to achieve the seminal fraction and produced a
greater volume of ejaculate in comparison to the AS group. It can be
concluded by these results that both eletroejaculators (automatic and
manual) had similar results as well as both methods of physical
restrain (standing and lateral recumbency).
KEYWORDS: Animal welfare, cortisol, electroejaculation, semen, stress.
INTRODUÇÃO
A eletroejaculação (EE) é um método eficaz para obtenção de amostras de
sêmen para avaliação andrológica (PALMER, 2005), além de ser uma
alternativa para animais que raramente têm contato com seres humanos. O
uso da vagina artificial nestes casos poderá ser restrito, pela
necessidade de um período de treinamento, ao qual muitas vezes os
animais não se adaptam (ORTIZ DE MONTELLANO
et al.
2006). A rejeição ao regime de coleta por vagina artificial é muito
comum em animais de determinadas raças em extinção que necessitam do
armazenamento de material genético em bancos de germoplasma.
A EE pode ocasionar algumas reações adversas como contrações
musculares, agitação, vocalizações e ocasionalmente quedas. Estas
possíveis situações são indicativas de desconforto, o que prejudica o
bem-estar animal (PALMER, 2005).
Por ser dolorosa em seres humanos, MOSURE (1998) propôs que a EE sem
anestesia poderia ser dolorosa também para os animais. Por esse motivo,
PALMER (2005) a considera desumana, e, em consequência, a EE em animais
não anestesiados foi banida em vários países europeus (MOSURE, 1998).
Contudo, ORTIZ DE MONTELLANO
et al. (2006) citaram testes de aversão realizados em bodes (CARTER
et al.,
1990), carneiros (COOK, 1996) e touros (BARTH & BOWMAN, 1994), nos
quais não foram demonstrados sinais de relutância aos tratadores e à
contenção quando a EE era realizada com frequência.
Além das desvantagens citadas, tais como indução de dor e estresse no
animal, o eletroejaculador (EEr) pode fornecer um ejaculado com
características fora dos parâmetros fisiológicos da espécie (MIES
FILHO, 1987; REICHENBACH
et al.,
2008) e uma variação na resposta, dependendo da qualidade do
equipamento e habilidade do operador. A utilização de um aparelho
automático pré-programado para liberação de estímulos elétricos de
forma crescente poderia reduzir o estresse do animal, proporcionar a
obtenção de amostras mais homogêneas e um maior conforto ao operador.
Diante disso, este experimento teve o objetivo de avaliar e comparar um
eletroejaculador automático (A – Biocom Ltda., Uberaba, MG) a outro
manual (M – Duboi, Campo Grande, MS) associados a dois métodos de
contenção, estação e decúbito lateral, para, dessa forma, subsidiar a
escolha da melhor maneira de se aplicar a eletroejaculação, permitindo
aumentar a qualidade do sêmen e minimizar o estresse sofrido pelos
animais.
MATERIAL E MÉTODOS
Doze carneiros (9 Santa-Inês, 2 Ile-de-France, 1 Texel) tiveram o sêmen
coletado duas vezes por semana, durante seis semanas, perfazendo um
total de três coletas por animal em cada tratamento testado, conforme
Figura 1.
Obtiveram-se, portanto, quatro tratamentos: AE – EEr automático em
estação; ME – EEr manual em estação; AD – EEr automático em decúbito
lateral; e MD – EEr manual em decúbito lateral (Figura 1). Todas as
coletas foram cronometradas e não excederam quatro minutos.
O EEr automático é composto por um transdutor de 16 cm de comprimento;
5,5 cm de circunferência; 2,5 cm de diâmetro e três eletrodos
longitudinais de 7,5 cm. Já o EEr manual possui 20,0 cm de comprimento;
6,5 cm de circunferência; 3,0 cm de diâmetro e três eletrodos
longitudinais de 7,0 cm. Os eletrodos foram direcionados e mantidos
voltados para a região ventral do animal durante toda a coleta.
Imediatamente antes e após quinze minutos de cada coleta de sêmen,
foram obtidas amostras de sangue por venopunção da jugular em tubos
heparinizados (BD Vacutainer®) para a quantificação dos níveis
plasmáticos de cortisol. Armazenaram-se as amostras sob refrigeração
por um período não superior a duas horas até o momento da centrifugação
para obtenção do plasma. A centrifugação foi realizada a 1500 x g
durante quinze minutos e o plasma armazenado em duplicatas preservadas
à temperatura de -20ºC para posterior análise com o uso do
Coat-A-Count (Diagnostic Products Corporation, Los Angeles, CA,
USA).
Durante cada coleta, procedeu-se a uma avaliação subjetiva do nível de
estresse dos animais, atribuindo-se números de 0 a 3 (0 – ausente, 1 –
baixo, 2 – médio, 3 – alto). Essa avaliação baseou-se nos graus de
agitação, vocalizações e relutância observados durante o procedimento,
conforme SARTORI
et al.
(2005). Para a coleta em estação, os animais foram contidos em um
tronco com a ajuda de dois auxiliares. Nas coletas em decúbito lateral
também foram necessários dois auxiliares para colocação dos animais em
posição adequada e realizar a contenção dos membros pélvicos, torácicos
e cabeça. O transdutor foi lubrificado com gel à base de
carboximetilcelulose, e então inserido no reto de forma que os
eletrodos ficassem voltados para a região ventral do animal.
Analisaram-se os seguintes parâmetros referentes à coleta: tempo em
segundos para obtenção da fração seminal, tempo de duração da fração
seminal e porcentagem de carneiros que expuseram o pênis. São os
seguintes os itens avaliados referentes ao sêmen obtido: volume do
sêmen (mL), aspecto do sêmen (1 – aquoso, 2 – leitoso, 3 – cremoso),
motilidade espermática progressiva (%), turbilhonamento (1 a 5), vigor
espermático (1 a 5), número total de espermatozoides no ejaculado e
morfologia espermática, conforme normas do CBRA (1998).
Compararam-se os parâmetros seminais e as concentrações séricas de
cortisol por análise de variância (ANOVA), utilizando-se o proc GLM do
programa estatístico SAS, e para comparação das médias, o teste de
Tukey. O nível de significância adotado foi de P<0,05.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Em virtude do óbito de um animal, não foi possível realizar três
coletas, perfazendo no total 141. Destas, em dez ocasiões (7,1%) não se
obteve ejaculado nos quatro minutos de estímulo elétrico, sendo que o
grupo AD foi o que obteve o maior número de coletas frustradas, 20%
(P<0,05, Tabela 1).
A avaliação subjetiva do nível de estresse durante
as coletas não apresentou diferença significativa entre os grupos
(P>0,05,
Tabela 1). Contrariamente, SARTORI
et al.
(2005), em estudo para comparação do desempenho do mesmo EEr
automático, na espécie bovina, diante de dois equipamentos manuais,
constataram que o EEr automático gerou um nível mais baixo de estresse.
Esse estudo utilizou os mesmos parâmetros de avaliação de estresse do
presente trabalho.
A coleta de sêmen no grupo MD mostrou-se mais rápida (P<0,05;
Tabela 1) em atingir a fração seminal e produziu um maior volume de ejaculado quando comparado ao grupo AE (P<0,01
).
Porém esses resultados não produziram menor tempo de duração das
coletas ou um maior número total de espermatozoides no ejaculado. Os
demais grupos não diferiram entre si (P>0,05;
Tabela 1). SARTORI
et al.
(2005), em bovinos, não encontraram diferença no tempo para atingir a
fração seminal entre o EEr automático e um EEr manual, porém o volume
seminal, quando utilizado o automático, foi maior, assim como o número
de espermatozoides no ejaculado desses animais. O menor tempo para
atingir a fração seminal no grupo MD pode ser devido a uma tendência de
aceleração dos estímulos elétricos, já que o controle do EEr manual é
dependente do treinamento do profissional.
Não foram observadas diferenças no aspecto do sêmen entre os grupos
analisados (P>0,05). Outros parâmetros referentes ao sêmen obtido
(turbilhonamento, motilidade espermática progressiva, vigor, total de
anormalidades espermáticas, número total de espermatozoides no
ejaculado) também não apresentaram diferenças entre os grupos
(P>0,05).
Em relação ao aumento dos níveis plasmáticos de cortisol não se observaram diferenças entre os grupos (P>0,05;
Tabela 3).
Ou seja, tanto o EEr automático como o manual induziram níveis
semelhantes de estresse aos animais, independentemente da posição em
decúbito ou estação.
Avaliação dos métodos de contenção
Avaliando-se unicamente os métodos de contenção (E = estação, D =
decúbito lateral), os tratamentos em decúbito (AD e MD) apresentaram um
menor tempo para atingir a fração seminal (P<0,05) e uma maior
duração da fração seminal (P<0,05) em segundos (
Tabela 4).
Porém, esses fatores não refletiram em um volume maior de sêmen
(P>0,05). Os tratamentos em estação (AE e ME) apresentaram sêmen com
aspecto mais cremoso do que os tratamentos em decúbito (P<0,05;
Tabela 4).
No entanto, isto não refletiu na concentração espermática, o que entra
em conflito com a classificação sugerida por MIES FILHO (1987), na qual
quanto mais cremoso o sêmen maior sua densidade. Estes resultados
demonstram a subjetividade da avaliação do aspecto quando
correlacionado à concentração (REICHENBACH
et al., 2008) e consequentemente à sua real importância no exame andrológico.
As concentrações plasmáticas de cortisol não mostraram diferenças quanto aos métodos de contenção (P>0,05;
Tabela 5),
demonstrando aumentos similares com média de 36,9 ± 14,9 ng/mL e
indicando um mesmo nível de estresse para os métodos de contenção
avaliados. Os valores apresentados pelos grupos antes da colheita
seminal (
Tabela 3) estão entre os valores basais de concentração plasmática de cortisol relatados por KANNAN
et al.
(2000, 2002), que foram de 5 a 15ng/mL. A dosagem de cortisol
circulante frequentemente é utilizada em avaliações de estresse e
bem-estar animal (COOK, 1996; PRETRIE
et al., 1996; KANNAN
et al., 2002), por isso é empregada nas avaliações de estresse e dor causados pela eletroejaculação em touros (FALK, 2001; ETSON
et al., 2004; SARTORI
et al., 2005) e em bodes (ORTIZ-DE-MONTELLANO
et al., 2006).
Procedimentos mais simples como massagem transretal, injeção
intramuscular ou venopunção também provocam aumentos nas concentrações
plasmáticas de cortisol (ALAM & DOBSON, 1981). Por isso a avaliação
do estresse animal pelo aumento de cortisol plasmático talvez não seja
o melhor método, sendo necessária a realização de novos experimentos
para avaliação de outros parâmetros mais sensíveis ao estado de
estresse do animal, como a dosagem de progesterona, já utilizada em
outros estudos (FALK
et al., 2001; ETSON
et al., 2004).
O emprego da EE nem sempre gera uma coleta bem-sucedida (DZIUK
et al., 1954; MARCO-JIMÉNEZ
et al., 2005). MARCO-JIMÉNEZ
et al.
(2005) relataram uma menor eficiência na obtenção de ejaculados com o
uso da EE em relação ao uso da vagina artificial, atribuída às
contaminações do ejaculado com urina ou pela falta de resposta à
estimulação elétrica. Segundo DZIUK
et al.
(1954), a EE afetaria o reflexo de ejaculação como uma consequência da
agressividade da técnica, estresse ou por estimulação insuficiente na
mucosa retal, no entanto, os resultados obtidos neste estudo foram
satisfatórios e demonstraram a eficácia da EE.
CONCLUSÕES
O aparelho manual apresentou desempenho similar ao automático
considerando-se os parâmetros avaliados no presente estudo, assim como
os métodos de contenção utilizados para a coleta. Uma vantagem
observada no aparelho automático em relação ao manual foi a maior
facilidade de procedimento. Com isto, a escolha do método de coleta
deverá ser sempre avaliada pelo médico veterinário de acordo com a sua
experiência e a disponibilidade de auxiliares.
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Protocolado em: 4 jun. 2008.
Aceito em: 9 dez. 2009.