CLASSIFICAÇÃO
ANDROLÓGICA POR PONTOS (CAP) DE TOUROS NELORE (Bos taurus
indicus) DE DOIS E TRÊS ANOS DE IDADE, CRIADOS SOB PASTEJO
Juliano Cesar Dias,1 Venício José Andrade,2 Jorge André Matias Martins,3 Lucas Luz Emerick,4 Paulo Eduardo Machado Gonçalves5 e Vicente Ribeiro Vale Filho6
1. Aluno de doutorado, Escola de Veterinária da Universidade Federal de Minas. E-mail: julianocdias@yahoo.com.br
2. Professor titular do Departamento de Zootecnia, PhD, EV – UFMG
3. Aluno de doutorado, EV – UFMG
4. Aluno de doutorado, EV – UFMG. Bolsista do CNPq
5. Aluno de mestrado, EV – UFMG
6. Professor titular do Departamento de Clínica e Cirurgia Veterinárias, PhD, EV – UFMG.
RESUMO
Avaliaram-se
583 touros Nelore, de dois e três anos de idade, criados
extensivamente, para estudar as características
andrológicas (aspectos físicos: motilidade e vigor
espermáticos; e morfológicos: defeitos
espermáticos maiores e totais) e de biometria testicular
(circunferência escrotal – CE – e volume testicular
– VOLT), permitindo classificá-los andrologicamente por
pontos e estabelecer parâmetros andrológicos. Os animais
foram divididos em dois grupos: touros jovens (N = 345), com idades de
18 a 30 meses (2 anos), e adultos (N = 238), com idades de 31 a 42
meses (3 anos). Observaram-se diferenças (p < 0,05) de peso,
CE, características físicas e morfológicas do
sêmen e VOLT nos animais de dois anos de idade com CAP acima e
abaixo de 60 pontos. Nos animais de três anos de idade
observaram-se diferenças (p < 0,05) de CE e
características físicas e morfológicas do
sêmen nos touros com CAP acima e abaixo de 60 pontos. Esses dados
sugerem que peso e CE influenciam a condição reprodutiva
de touros jovens da raça Nelore e que os fatores determinantes
na seleção para uma melhor condição
reprodutiva foram as CE, juntamente com as características
seminais, indicando a importância da análise de
sêmen na avaliação de touros criados a pasto.
PALAVRAS-CHAVES:
Andrologia, classificação andrológica por pontos,
circunferência escrotal, sêmen, zebu.
ABSTRACT
BREEDING SOUNDNESS EVALUATION OF TWO AND THREE YEAR OLD NELORE (Bos taurus indicus) BULLS, RAISED UNDER PASTURE CONDITION
Data from 583
Nelore bulls, aging from two and three years old, raised under pasture
condition, were used to study andrologic traits (physical aspects:
motility and vigor; and morphologic: major and total defects of the
semen) and testicular measurements (scrotal circumference - SC and
testicular volume - TVOL) to establish a profile of andrologic
classification for fertility (BSE). The animals were divided in two
groups: young bulls (N = 345), with ages from 18 to 30 months (2 years
old), and adult (N = 238), with ages from 31 to 42 months (3 years
old). Differences were observed (p < 0.05) for body weight, SC,
physical and morphologic characteristics of the semen and TVOL in the
two year olds with BSE above and below 60 points. In the three years
old bulls differences were observed (p < 0.05) for SC and physical
and morphologic characteristics of the semen in bulls with BSE above
and below 60 points. The results suggested that body weight and SC
affected the reproductive condition of young Nelore bulls. SC and
seminal traits were the determining factors in the selection for a
better reproductive condition, showing the importance of semen analysis
when evaluating bulls raised under pasture conditions.
KEY WORDS: Andrology, breeding soundness evaluation, scrotal circumference, semen, zebu.
INTRODUÇÃO
Na
seleção dos touros a serem usados como reprodutores,
além do desenvolvimento ponderal e demais aspectos
zootécnicos, muito importante é a saúde
reprodutiva dos animais, envolvendo, além da normalidade dos
órgãos genitais, da libido e da habilidade sexual, seu
desempenho quantitativo e qualitativo de produzir espermatozoides aptos
à fecundação (FONSECA, 2000).
Dessa forma, a
avaliação da fertilidade do touro depende de uma
série de fatores associados, ou não, entre si, que
vão desde os aspectos mais básicos, mas também
fundamentais, do exame clínico e a biometria testicular,
passando pela avaliação dos aspectos físicos e
morfológicos do sêmen, até os parâmetros de
avaliações funcionais e bioquímicas (SALVADOR et al., 2008).
Observa-se que
o potencial reprodutivo de um touro é a soma de diversos fatores
ligados à reprodução e, diante da
importância das características andrológicas,
notadamente aquelas ligadas à circunferência escrotal (CE)
e qualidades do sêmen, têm sido propostos diferentes
sistemas de pontuação de touros que atuam como
índices mais adequados de seleção
andrológica.
Em vista disso,
os touros podem ser avaliados e submetidos a sistemas de tabelas por
pontos que lhes confiram classificações dependendo do seu
potencial reprodutivo.
Os objetivos
deste estudo foram traçar o perfil andrológico e avaliar
a classificação andrológica por pontos (CAP) como
metodologia de seleção andrológica, de touros
Nelore de dois e três anos de idade, criados extensivamente.
MATERIAL E MÉTODOS
O trabalho foi
desenvolvido em propriedade localizada no estado do Mato Grosso do Sul,
em região conhecida como Serra da Bodoquena, tendo como
coordenadas geográficas 22oS, 56oW e altitude 125 m, situada em área de transição entre Pantanal e Planalto Central.
A região apresenta clima subúmido tipo AW de Köeppen, com temperaturas máxima e mínima de 32o e 16oC,
respectivamente, e precipitação pluviométrica
média anual de 1.600 mm. Dois períodos climáticos
são observados: o seco, que se estende de maio a setembro, e o
chuvoso, de outubro a abril.
O sistema de
manejo é extensivo, sendo o rebanho mantido exclusivamente em
regime de pasto, com suplementação mineral o ano todo,
com pastagens predominantemente nativas, juntamente com Brachiaria
decumbens e Brachiaria brizantha.
As
informações para este estudo referem-se aos aspectos
reprodutivos de um total de 583 touros da raça Nelore com idade
variando de 18 a 42 meses, oriundos de um rebanho puro de origem (PO),
avaliados em diferentes anos. Os períodos de
avaliação dos animais foram setembro/outubro de 2000,
julho de 2001 e outubro/novembro de 2002, sendo esses animais oriundos
de um rebanho puro de origem (PO).
Para melhor
análise do perfil andrológico dos touros, os animais
foram divididos em dois grupos conforme a idade: no grupo 1 foram
analisados dados de touros jovens (N = 345), cujas idades variavam de
18 a 30 meses (2 anos), e no grupo 2 foram avaliados animais adultos (N
= 238), com idades variando de 31 a 42 meses (3 anos).
Avaliaram-se os
aspectos clinicoandrológicos, CE e biometria testicular
(comprimento e largura), além dos aspectos físicos e
morfológicos do sêmen, conforme
recomendações de HENRY & NEVES (1998). Os animais,
então, são submetidos à CAP (Tabela 1),
segundo VALE FILHO (1997), para definição do perfil
andrológico de touros jovens da raça Nelore criados e
utilizados em manejo extensivo.
Dentro desse
sistema de classificação, que avalia e pontua os animais
levando em consideração a CE, relacionada à idade,
à morfologia e à motilidade espermáticas, os
touros recomendados para uso como reprodutores deverão atingir a
pontuação mínima de 60 pontos e aqueles com CAP
< 60 pontos, apesar de normais, não são
recomendáveis para uso como reprodutores (VALE FILHO, 1997).
Touros com distúrbios andrológicos não devem ser
submetidos à CAP, devendo assim ser afastados da
reprodução (VALE FILHO, 1997; VALE FILHO, 2001).
As
medições de CE foram obtidas por meio de fita
métrica posicionada na região de maior diâmetro da
bolsa escrotal. Obtiveram-se as medidas de comprimento e largura
individualmente de cada testículo, com o auxílio de
paquímetro, obtendo-se, assim, a biometria testicular dos
animais avaliados.
Para o volume
testicular, calculado com os dados das aferições do
comprimento e largura dos testículos, utilizou-se a
fórmula do cilindro (FIELDS et al., 1979), em que: volume testicular (VOLT) = 2{(r2)
x π x h}. O raio (r) foi calculado a partir da largura média
dos dois testículos (largura dividida por dois); a altura (h)
representa o comprimento médio dos testículos e π =
3,14.
Quanto ao
sêmen, avaliaram-se os aspectos físicos (volume seminal,
turbilhonamento, motilidade, vigor e concentração
espermáticos) e morfológicos, classificados em defeitos
maiores (DM), menores (DMe) e totais (DT) (BLOM, 1973).
Realizaram-se
as colheitas de sêmen com auxílio de aparelho de
eletroejaculação e procedeu-se às
avaliações físicas do sêmen imediatamente
após as colheitas. Para a avaliação
morfológica, o sêmen foi fixado em solução
de formol salina (HANCOCK, 1957) e transportado em temperatura ambiente
até os laboratórios de andrologia da Escola de
Veterinária da UFMG.
Compararam-se
as médias das características avaliadas pelo teste SNK ao
nível de 5%, segundo proposição de SAMPAIO (2002).
Para o estudo descritivo da caracterização
andrológica dos animais, foram realizadas análises,
baseadas nas médias das características
andrológicas – biometrias testiculares (CE e VOLT),
características físicas (motilidade e vigor) e
morfológicas (defeitos espermáticos maiores e totais) do
sêmen e CAP – estimadas pelo Proc-Means, utilizando-se os
recursos do pacote estatístico SAS (1996).
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Com base nos
parâmetros anteriormente apresentados, os animais foram
classificados e divididos em touros com CAP menor e igual/maior que 60
pontos. Na Tabela 2
são apresentadas as médias de peso, as CE, as
características físicas e morfológicas do
sêmen, o volume testicular e a CAP de touros da raça
Nelore de dois anos de idade, com CAP < 60 e ≥ 60 pontos.
A média
da CAP para os animais com classificação abaixo de 60
pontos foi semelhante aos resultados encontrados por VALE FILHO et al.
(1997) e SALVADOR (2001). Já a média da CAP para os
touros com classificação acima de 60 pontos foi
semelhante aos resultados relatados por SALVADOR (2001), porém
inferior à média registrada por VALE FILHO et al. (1997).
Não
foram registradas diferenças de idade (p > 0,05) nos animais
sexualmente maturos com pontuações da CAP acima ou abaixo
dos 60 pontos, indicando ausência de efeito da idade na
classificação andrológica desses animais. Os
menores pesos no grupo de animais com CAP abaixo de 60 pontos sugerem
que o peso corporal exerceu influência na
determinação da condição reprodutiva e na
classificação desses animais quanto à CAP, o que
também foi sugerido por COULTER (1986) em touros Bos taurus taurus.
Quando
comparadas as características físicas (motilidade e vigor
espermáticos) e morfológicas (DM e DT) do sêmen,
observam-se diferenças (p < 0,05) entre todas as
características estudadas para os animais com CAP acima e abaixo
de 60 pontos, mostrando ser essas características determinantes
na classificação desses animais e indicando ser a CAP
excelente índice de seleção para sêmen com
alto poder de fecundação (VALE FILHO, 1997), conforme
padrões de HENRY & NEVES (1998).
Observam-se ainda diferenças (p < 0,05) entre o volume testicular nas duas categorias de CAP (Tabela 2).
Esse dado, associado às diferenças nas
circunferências escrotais, indicou que os animais com CAP ≥ 60
pontos possuem maior massa testicular, o que, segundo FONSECA (1989),
é sinal de maior produção espermática
diária e também de maior chance de
fecundação.
Na Tabela 3
estão apresentadas as médias de idade, peso, CE,
características físicas (motilidade e vigor) e
morfológicas do sêmen, volume testicular e CAP de touros
da raça Nelore de três anos de idade, com CAP acima e
abaixo de 60 pontos. Observa-se que as médias de peso
encontram-se dentro dos padrões observados na literatura para
animais criados a pasto (SALVADOR, 2001; MOURA et al., 2002; SALVADOR et al., 2002), porém inferiores aos relatados por outros autores para animais suplementados (VIU et al., 2006).
Como observado
para os animais de dois anos de idade (Tabela 2), não se
registrou diferença (p > 0,05) de idade entre os touros com
CAP acima e abaixo de 60 pontos, indicando não haver
influência da idade na classificação
andrológica dos animais (Tabela 3). Observou-se, ainda,
não existir diferença (p > 0,05) de peso entre as
categorias de CAP, mostrando que, nesta idade, ocorreu uma
possível estabilização da curva de crescimento
desses animais e que o peso exerceu menor influência na
determinação da condição reprodutiva e na
classificação desses animais quanto à CAP,
conforme relataram SALVADOR (2001), SALVADOR et al. (2002) e CORRÊA et al. (2006).
Observaram-se
diferenças de CE e das características físicas e
morfológicas do sêmen para touros com CAP acima e abaixo
de 60 pontos, diferentemente do observado por SALVADOR (2001), que
afirmou que, para touros adultos, a qualidade seminal foi o fator
determinante na classificação andrológica dos
animais.
Não foi
observada diferença (p>0,05) entre VOLT nos animais com CAP
acima e abaixo de 60 pontos, mostrando que, mesmo apresentando menor
CE, os animais com CAP abaixo de 60 pontos apresentaram semelhante
massa testicular. Segundo UNANIAN et al.
(2000), tendo em vista o fato de que a CE é medida na
região de maior diâmetro testicular, espera-se que animais
que possuam menor largura testicular apresentem, consequentemente,
menor CE, o que também foi observado neste trabalho, para
animais de três anos de idade.
Não foi
observada evolução, dos dois para os três anos de
idade, na média da classificação
andrológica nos animais com CAP acima de 60 pontos,
diferentemente do relatado por ANDRADE et al.
(2001), que mostraram aumento da CAP com o avanço da idade.
Porém é semelhante ao registrado por SALVADOR et al.
(2002), que observaram estabilização do perfil
andrológico com o avanço da idade, com
manutenção da pontuação da CAP.
Quanto
às médias da pontuação para animais com CAP
acima de 60 pontos, aos dois e aos três anos de idade, tais
valores foram semelhantes aos relatados por vários autores (VALE
FILHO et al., 1989; SALVADOR, 2001; DIAS et al., 2007), porém inferiores aos valores relatados por ANDRADE et al. (2001) e SALVADOR et al.,
(2008), sugerindo a influência do aspecto nutricional na
condição reprodutiva e, consequentemente, na CAP.
CONCLUSÃO
A
classificação andrológica por pontos (CAP) mostra
adequado índice de avaliação e
identificação de touros andrologicamente superiores na
raça Nelore, por incluir, além da circunferência
escrotal, também características ligadas à
qualidade seminal, fatores esses determinantes na
classificação andrológica.
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