RESUMO
Os lipossarcomas são tumores malignos de lipócitos e lipoblastos
raramente relatados em espécies aviárias. Acometem geralmente pássaros
adultos ou velhos e em regiões onde existe acúmulo de tecido adiposo. O
presente trabalho relata um caso raro de lipossarcoma em uma caturrita (
Myiopsitta monachus)
com cinco anos de idade que apresentava nódulo de crescimento
progressivo na extremidade distal da asa esquerda, com evolução de seis
meses. Apesar da dificuldade de deambulação, a ave apresentava
disposição e normorexia. Procedeu-se à extirpação cirúrgica da massa
tumoral, e o exame histopatológico permitiu o diagnóstico de
lipossarcoma bem diferenciado. Não foram observadas recidivas ou
metástases durante o período de 24 meses após o procedimento, o que
confirma a adequação da conduta cirúrgica realizada.
PALAVRAS-CHAVES: Cirurgia, lipossarcoma, neoplasia, pássaros de estimação.
ABSTRACT
LIPOSARCOMA IN A QUAKER PARROT (Myiopsitta monachus) – CASE REPORT
Liposarcomas are malignant tumors that involve lipocytes and
lipoblasts. This neoplasm is not frequently reported in avian species
and generally occurs in adult or old birds and it is always seen in
areas of adipose accumulation. This report presents a rare case of
liposarcoma in a five-year-old quaker parrot (
Myiopsitta monachus).
The patient had a 6-month progressive growing nodule at the left wing
extremity and ataxia; however, normal appetite and disposition were
noticed. After the neoplasm extirpation, the pathological study pointed
out a well-differentiated liposarcoma. Local disease or metastasis
signals were not observed within 24 months after the surgery. The
surgical procedure was effective to control the liposarcoma in this
bird.
Keywords: liposarcoma, pet birds, surgery, tumors.
INTRODUÇÃO
Os lipossarcomas são tumores malignos de lipócitos e lipoblastos
raramente relatados em pássaros de estimação (REAVILL, 2004). Ocorrem
geralmente em animais adultos ou velhos (MOULTON, 1990) e são vistos
quase sempre em locais onde existe acúmulo de tecido adiposo (ABELOFF
et al.,
2000; ROSENBERG, 2000). Apesar de existir associação à presença de
corpo estranho, sua etiologia não é conhecida e acredita-se que não
resulta da transformação maligna de lipomas preexistentes (McCARTHY
et al., 1996).
A localização anatômica dos lipossarcomas, descrita em pássaros, inclui
a região que circunda o carpo, membros pélvicos, dígitos, pescoço,
tecido subcutâneo esternal, glândula uropigeana e cavidade abdominal,
porém metástases podem ser encontradas no fígado (DOSTER
et al.,
1987; REAVILL, 2001). Tais tumores apresentam-se normalmente como
massas subcutâneas amarelo-pálido, firmes e mais infiltrativos que os
lipomas (PETRAK & GILMORE, 1982; REECE, 1992; REAVILL, 2001).
Assim como outros tumores mesenquimais, os lipossarcomas tendem a ser
localmente invasivos, porém possuem capacidade metastática baixa
(McCARTHY
et al., 1996). Segundo KRANSDORF
et al. (1993), LEITCH (1993), PRIOLLI
et al.
(2003), esses neoplamas são classificados conforme o grau de
diferenciação celular em: grau I- bem diferenciado; grau II- mixoide;
grau III- pleomórfico; grau IV- com células arredondadas; Grau V- tipo
fibroblástico.
Pelo fato de o lipossarcoma ser um neoplasma raro, principalmente em
aves, o presente trabalho visa relatar um caso deste envolvendo uma
caturrita (
Myiopsitta monachus),
em que se descrevem os sinais clínicos apresentados por ela,
diagnóstico e tratamento realizados. Ressalta-se que os autores não
encontraram relatos na literatura que citem a ocorrência deste
neoplasma em caturritas.
MATERIAL E MÉTODOS
Uma caturrita adulta, com cinco anos de idade e 142 g de massa
corporal, foi atendida no Hospital Veterinário da Universidade de Passo
Fundo (UPF), com histórico de presença de nódulo na extremidade da asa
esquerda com crescimento progressivo havia seis meses, o qual passou a
dificultar sua deambulação. Apesar disso, o animal apresentava
normorexia e boa disposição.
A paciente já havia sido tratada anteriormente em outro estabelecimento
veterinário, no qual foi sugerido o diagnóstico de lipoma, sem exames
cito ou histopatológicos prévios. Naquela ocasião, foi iniciado o
tratamento com dexametasona (Dexametasona, Laboratório Eurofarma Ltda.,
São Paulo, SP) (1mg/kg) por via oral, a cada oito horas, durante seis
dias, com redução gradativa da dose.
Ao exame clínico, constatou-se massa na região falangeana esquerda (
Figura 1),
com aproximadamente quatro centímetros de diâmetro, móvel, indolor,
pediculada, e de consistência fibroelástica. Apresentava algumas penas
em seu interior e com grande ulceração superficial na porção medial.
Foram realizados exames radiográficos do membro acometido, os quais não
revelaram envolvimento ósseo.
Foi indicado o tratamento com enrofloxacina (Baytril®, Laboratório
Bayer, São Paulo, SP) (15 mg/kg, BID,VO) e com cetoprofeno (Ketofen®,
Laboratório Merial, Campinas, SP) (2 mg/kg, VO SID), ambos por cinco
dias consecutivos. Houve reavaliação da paciente, sendo encaminhada
para a exérese da massa tumoral.
Como medicação pré-anestésica, utilizou-se butorfanol (Turbogesic®,
Laboratório Fort Dodge, Campinas, SP) (1mg, IM), sendo a indução e
manutenção da anestesia com isoflurano (Forane®, Laboratório Abbott,
São Paulo, SP) vaporizado em O
2 a 100%, em circuito
semiaberto, a 0,6 l/min. Para a ressecção tumoral, retiraram-se
manualmente algumas penas que se encontravam na base do tumor. A
antissepsia foi realizada com clorexidine (Clorexidine®, Laboratório
Rioquímica Ltda., São Paulo, SP) aquoso a 0,05%. Posteriormente,
efetuou-se incisão elíptica na base do tumor, constatando-se
sangramento abundante para a espécie e tamanho do animal. A hemostasia
foi obdida por compressão manual, realizando-se, posteriormente, sutura
contínua simples da pele com fio poliglactina 910 3-0. O animal recebeu
monitoração e aquecimento até sua completa recuperação anestésica. O
nódulo excisado foi encaminhado para análise histopatológica, a qual
revelou lipossarcoma bem diferenciado.
No pós-operatório, administrou-se cetoprofeno (2mg/kg, IM, SID) por
três dias consecutivos e efetuou-se limpeza da ferida cirúrgica com
solução de NaCl a 0,9% três vezes ao dia, durante oito dias. A ave
recebeu alta hospitalar três dias após o procedimento cirúrgico.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Os sarcomas de partes moles são tumores incomuns em humanos e animais (GRAHAM
et al., 2003; PRIOLLI
et al.,
2003), sendo o lipossarcoma um neoplasma maligno de adipócitos que
acomete raramente os animais domésticos (GOLDSHIMITH & HENDRICK,
2002; BAEZ
et al., 2004), ao
contrário do lipoma, que é uma das neoplasias mesenquimais benignas
mais frequentes em pequenos pássaros (GOLDSHIMITH & HENDRICK, 2002;
REAVIL, 2004). LOPES
et al. (1996), NASCIMENTO & OLIVEIRA (1999) e ABELOFF
et al.
(2000) relatam que, em humanos, as lesões são geralmente únicas e
dificilmente atingem grandes proporções. Porém, tumores de grandes
proporções são vistos em regiões corpóreas superficiais com menor
frequência (NUCCI & FLETCHER, 1998). No presente caso, a neoplasia
apresentava dimensões consideráveis a ponto de impedir a deambulação
normal da ave, sendo tal fato justificado pelo tempo relativamente
longo de evolução da doença.
O diagnóstico clínico geralmente é difícil, e na maioria das vezes é
comum o diagnóstico errôneo de lipoma (REAVIL, 2004), fato este também
observado na ave analisada, em que primeiramente foi indicado
dexametasona. O uso inicial deste fármaco, com redução gradual da dose,
não foi justificado, visto que o tratamento usual do lipoma consiste na
sua remoção cirúrgica conforme descrito por LUZ (2006). Este mesmo
autor ainda cita que técnicas cirúrgicas adequadas permitem que mesmo
lipomas grandes possam ser removidos por meio de pequenas incisões.
A referida ave doméstica foi encaminhada para a exérese da massa
tumoral, sem prévio exame citopatológico e/ou histopatológico,
concordando com REAVILL (2004), o qual afirma que a biopsia aspirativa
pode não diferenciar lipossarcoma de lipoma. Cabe ressaltar que, em
virtude de a neoplasia apresentar áreas de aspecto histológico variável
e de difícil interpretação, a quantidade de material a ser examinado
deverá ser substancial, preconizando-se, então, a utilização de agulhas
de grosso calibre em aspirações ou a não realização deste procedimento
(GILL, 1999; PRIOLLI, 2003). Optou-se, portanto, pela não realização da
biopsia aspirativa e/ou incisional, evitando-se, assim, estresse
desnecessário ao animal.
GRAHAM
et al. (2003) realizaram biopsia aspirativa com agulha fina em um papagaio-cinza (
Psittacus erithacus)
e os resultados revelados foram inconclusivos, em virtude do rompimento
das células durante a colheita do material. Estes mesmos autores ainda
citam que não é recomendada a realização da biopsia incisional em casos
de suspeita de lipossarcoma, pelo alto potencial de disseminar células
tumorais no animal.
O nódulo excisado foi encaminhado para análise histopatológica, sendo
que a avaliação macroscópica revelou dimensões de 3,5 x 3,0 x 3,5 cm e
coloração amarelo-esbranquiçada. O exame microscópico demonstrou
proliferação de adipócitos neoplásicos, dispostos em mantos,
entremeados por escasso estroma conjuntivo. Em algumas áreas, as
células tumorais invadiam focalmente a epiderme. Os adipócitos
neoplásicos tinham tamanhos variados, com macro e/ou microvacúolos
intracitoplasmáticos (
Figura 2).
Os núcleos eram periféricos e muitas vezes pleomórficos, variando entre
arredondados, ovais ou alongados, com um a três nucléolos (
Figura 3).
Havia extensas áreas de necrose, infiltradas por heterófilos e contendo
aglomerados de bactérias basofílicas intralesionais, firmando o
diagnóstico morfológico de lipossarcoma bem diferenciado.
As características da massa tumoral da presente ave relatada estão de acordo com LOPES
et al.
(1996), os quais citam que em humanos a manifestação clínica na maior
parte dos casos é a presença de massa indolor que progressivamente
aumenta de tamanho, abaulando a pele subjacente, tornando-a lisa e
brilhante. Sabe-se que na medida em que o tumor progride, em virtude de
fenômenos isquêmicos ou pela infiltração neoplásica, a pele adquire
tonalidade escurecida, evoluindo com frequência para necrose e
ulceração (LOPES
et al.,
1996), condição observada no paciente em questão, a qual foi agravada
pelo uso inicial de dexametasona. A utilização do glicocorticoide
favoreceu o aumento na ulceração do tumor na ave, uma vez que estes
fármacos afetam a síntese e maturação do colágeno, alteram a força de
tensão das feridas, inibem a função do fibroblasto e deprimem a ação
antibacteriana e fagocitária de algumas células de defesa, resultando
na alteração do padrão e retardo da cicatrização das feridas (KLOTH
& McCULLOCH, 1998). Isso é corroborado com as observações do
presente caso, em que havia a presença de bactérias intralesionais na
massa tumoral do paciente relatado, sugerindo a existência de infecção
secundária, provavelmente em decorrência de lesão traumática, agravada
pelo uso concomitante de dexametasona.
A radiografia realizada na ave desse relato permitiu descartar um
possível envolvimento ósseo. Conduta semelhante foi realizada por
OLIVEIRA
et al. (2006), ao verificarem um nódulo em um papagaio-verdadeiro (A
mazona aestiva), em que, posteriormente, a análise histopatológica confirmou lipoma nessa espécie. Recentemente, OCARINO
et al.
(2005) relataram um caso de lipossarcoma ósseo em cão, com intensa
reação periosteal. Esses autores referem como possível explicação para
essa reação o fato de em alguns processos neoplásicos as células
tumorais liberarem fatores que promovem o crescimento do tecido
neoplásico e até mesmo de tecido ósseo normal adjacente. Porém, essas
alterações ainda não foram relatadas em aves com lipossarcoma (GRAHAM
et al., 2003).
O diagnóstico definitivo é baseado no padrão histológico, que é muito
variável, e sua classificação depende do comportamento biológico da
neoplasia, considerando-se os subtipos previamente citados. O subtipo
mixoide, quando diagnosticado precocemente, apresenta prognóstico
favorável, o que se deve ao seu baixo potencial para metástases e à sua
consistência que aparentemente facilita a remoção cirúrgica completa
(LEWIS, 1991), o que está de acordo com o laudo histopatológico e
evolução clínica pós-operatória do paciente relatado.
Relatos em humanos citam que a velocidade de crescimento deste tipo de
neoplasia está diretamente relacionada ao seu grau de diferenciação
celular. Tumores de baixo grau apresentam crescimento lento,
infiltrando os tecidos e órgãos vizinhos (GILL, 1999). De acordo com as
características da neoplasia, bem como a partir do laudo
histopatológico e evolução do paciente, acredita-se tratar-se de um
tumor de baixo grau de malignidade. Tumores de estágio I de malignidade
são tratados à semelhança do que foi realizado neste estudo, com
ressecção local, respeitando-se margens cirúrgicas adequadas (PRIOLLI
et al., 2003).
Com a grande semelhança clínica e macroscópica entre lipomas e
lipossarcomas, médicos veterinários devem estar atentos quanto à melhor
forma de diagnosticar essas neoplasias, bem como a conduta adequada e
orientação, quanto ao prognóstico do animal, principalmente em pássaros
de estimação.
CONCLUSÃO
A remoção cirúrgica do lipossarcoma na caturrita relatada foi efetiva
no tratamento dessa patologia, visto que a evolução pós-operatória da
presente ave não apresentou recidiva, sem evidências de recidivas, um
ano após a operação. O procedimento cirúrgico respalda a adequabilidade
da conduta realizada.
AGRADECIMENTOS
À professora Dra Gláucia Kommers, pela orientação e ajuda na interpretação das análises histopatológicas.
FONTES DE AQUISIÇÃO
1Dexametasona, Laboratório Eurofarma Ltda., São Paulo, SP; 2Baytril®,
Laboratório Bayer, São Paulo, SP; 3Ketofen®, Laboratório Merial,
Campinas, SP. 4Turbogesic®, Laboratório Fort Dodge, Campinas, SP;
5Forane®, Laboratório Abbott, São Paulo, SP; 6Clorexidine®, Laboratório
Rioquímica Ltda., São Paulo, SP.
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Submetido
em: 2 maio 2008. Aceito em: 8 out. 2008.