DESENVOLVIMENTO DE HAMBÚRGUER DE CARNE DE OVINOS DE DESCARTE ENRIQUECIDO COM FARINHA DE AVEIA
Luís Carlos Oliveira dos Santos Júnior,1 Rosiane Rizzatti,1 André Brungera,1
Taiza Jucela Schiavini2, Elia Fernanda Morais de Campos,3 João Francisco Scalco Neto,4
Laura Beatriz Rodrigues,1 Elci Lotar Dickel1 e Luciana Ruschel dos Santos1*
1. Laboratório de Carnes do Centro de Pesquisas em Alimentação da Universidade de Passo Fundo (CEPA-UPF)
*E-mail: luruschel@upf.br
2. Bolsista, FAPERGS/CEPA-UPF
3. Bolsista PIVIC/CEPA-UPF
4. Bolsista, PIBIC-CNPq/CEPA-UPF
RESUMO
O objetivo
deste trabalho foi desenvolver um produto cárneo do tipo
hambúrguer, adicionado de farinha de aveia, visando ao
aproveitamento da carne de ovinos de descarte, uma matéria-prima
de pouca aceitação na forma in natura. Foram avaliadas a
composição centesimal, o pH, a atividade de água,
a cor, a capacidade de retenção de água e perda de
peso por cozimento da carne e dos hambúrgueres, bem como
carboidratos, valor calórico total e análise sensorial
dos produtos formulados. A carne ovina apresentou em média 19%
de proteína, 5,4% de lipídios, 1,18% de cinzas e 76% de
umidade, sendo o conteúdo de lipídios uma importante
diferença entre a carne ovina de descarte e a de animais jovens.
Os demais parâmetros avaliados estão em concordância
com a legislação para carnes, embora a
adição de aveia e/ou de carne suína nos
hambúrgueres tenha alterado os percentuais de cinzas e umidade.
A amostra preferida na avaliação sensorial foi composta
por 50% de carne ovina; 46% de carne suína e 4% de aveia, teor
máximo permitido pela legislação para
proteínas não cárneas. Os hambúrgueres
formulados com carne de ovinos de descarte e adicionados de farinha de
aveia foram bem-aceitos no painel sensorial e atendem à
legislação vigente, demonstrando a
adequação dessas matérias-primas na
elaboração de produtos cárneos derivados.
PALAVRAS-CHAVE: Análise sensorial, composição centesimal, fibra alimentar.
ABSTRACT
DEVELOPMENT OF HAMBURGER USING ADULT SHEEP MEAT AND OAT FLOUR
The purpose of
the present study was to produce a hamburger using adult sheep meat
– which is not usually well accepted for in natura consumption
– and oat flour. Centesimal composition, pH, water activity,
color, fatty acid content, water retention capacity and cooking loss
(of both adult sheep meat and the burger patty) were assessed.
Carbohydrates, total calorie content and sensory characteristics of the
formulated products were also considered. Adult sheep meat contained
19% of protein, 5.4% of lipids, 1.18% of ashes and 76% of humidity. The
meat from adult sheep and that from young animals differed remarkably
in terms of lipid content. All other parameters complied with current
meat regulations, although the addition of oats and/or pork to the
burgers modified the ash and humidity contents. The sensory evaluation
revealed that the sample containing 50% of adult sheep meat, 46% of
pork and 4% of oats – which represents the maximum content
allowed by law for non-meat sources of protein – enjoyed more
widespread acceptance. The hamburgers made of adult sheep meat and oat
flour were well accepted by the sensory panel and conform to current
regulations, being therefore suitable for the manufacture of meat
derivatives.
KEY WORDS: Centesimal composition, dietary fiber, sensorial analysis.
INTRODUÇÃO
Atualmente, nos
sistemas de produção ovina utilizados, os animais com
idade avançada, zootecnicamente inferiores, com problemas
reprodutivos ou ainda que não mais interessam à
produção de lã constituem os chamados ovinos de
descarte e são destinados ao abate (ROCHA et al.,
2007). A carne desses animais, embora seja uma rica fonte de
proteína, é subaproveitada, em razão de suas
características sensoriais destacadas, como odor e sabor
acentuados. Sua utilização em formulações
adicionadas de carne bovina e suína tem sido preconizada,
já que o produto resultante, sensorialmente, é mais
atrativo do que a carne in natura.
Na Alemanha, em
1951, Reuter iniciou os trabalhos com aproveitamento de ovinos de
descarte e demonstrou a viabilidade da utilização de
até 33% dessas carnes em conservas. Outros estudos demonstraram
a viabilidade de elaboração de salame, krakauer (embutido
defumado e cozido), lyoner (embutido cozido) e salsicha tipo Viena
(ROÇA, 2005). No Brasil, foram desenvolvidos produtos como
linguiças frescais, charque, morcela, presunto, apresuntado,
hambúrguer e salame, em formulações com carne
suína e/ou bovina, com boa aceitação junto aos
consumidores (BESSERA et al., 2003; ROCHA et al., 2007).
O
hambúrguer já faz parte da rotina alimentar dos
brasileiros, em virtude de suas características sensoriais,
facilidade de preparo e elevado teor de lipídios,
proteínas, vitaminas e minerais (QUEIROZ et al.,
2005). Conforme a legislação específica (BRASIL,
2000), hambúrguer é um produto cárneo
industrializado, obtido da carne moída dos animais de
açougue, adicionado ou não de tecido adiposo e
ingredientes, moldado e submetido a processo tecnológico
adequado. Tem como ingrediente obrigatório carne e como
ingredientes opcionais gordura animal ou vegetal, água, sal,
proteínas de origem animal e/ou vegetal, leite em pó,
açúcares, maltodextrina, aditivos intencionais,
condimentos, aromas e especiarias, vegetais, queijos e outros recheios.
O limite máximo de adição de carne mecanicamente
separada é 30%, exclusivamente em hambúrguer cozido, e de
no máximo 4% de proteína não cárnica na
forma agregada.
A carne
não possui em sua composição a
fração fibra e frequentemente é associada ao
aparecimento de doenças do trato digestivo em humanos. Já
alimentos enriquecidos são aqueles que contêm
substâncias benéficas ou propriedades superiores às
dos produtos originais, sendo cada vez maior a oferta de produtos
enriquecidos artificialmente com fibras, vitaminas ou minerais. A aveia
é um dos principais cereais empregados no enriquecimento de
alimentos, graças às fibras, que auxiliam na
diminuição do colesterol e pelo seu poder antioxidante
(GONCEBAT, 2007). Em produtos cárneos, as vantagens da
utilização de farinhas de aveia dizem respeito ao aumento
da retenção de água, à
sensação bucal similar à da gordura, à
adição de fibra dietética e à
ausência de sabor de cereais (SEABRA et al., 2002).
Assim, o
objetivo deste trabalho foi desenvolver um produto cárneo do
tipo hambúrguer, utilizando carne de ovinos de descarte e
enriquecido com farinha de aveia, visando agregar valor, e oferecendo
uma alternativa de consumo a essa matéria-prima de pouca
aceitação na forma in natura.
MATERIAL E MÉTODOS
Utilizaram-se
ovinos machos e fêmeas com cinco anos de idade provenientes de
cruzamentos Texel, Ile de France e Suffolk, criados e abatidos no
Centro de Extensão e Pesquisas Agronômicas da Universidade
de Passo Fundo (CEPAGRO-UPF), sob Serviço de
Inspeção Municipal (SIM). As análises foram
realizadas no Laboratório de Físico-Química e no
Laboratório de Carnes do Centro de Pesquisa em
Alimentação (CEPA-UPF). As carcaças foram mantidas
em câmara frigorífica a 4 °C por 24 horas e
após seccionadas em paleta, pescoço, costelas, lombo e
pernil. Retiraram-se coágulos, gordura e tecido conjuntivo
aparente e a carne congelada, até a realização das
análises, que constaram de composição centesimal,
pH, cor, perda de peso por cozimento (PPC), capacidade de
retenção de água (CRA), atividade de água
(Aw), ácidos graxos, carboidratos e valor calórico total
(VCT).
Os
sólidos totais foram determinados por gravimetria, secando-se a
amostra em estufa a 105ºC, por 24 horas (AOAC, 2005). Procedeu-se
à determinação das proteínas pela
concentração de nitrogênio pelo método
Kjeldahl (AOAC, 2005). A concentração de gordura foi
determinada por Soxhlet (AOAC, 2005). Realizou-se a
determinação do teor de cinzas em mufla a 600 ºC
(AOAC, 2005) e de pH com potenciômetro digital dotado de eletrodo
de imersão (BRASIL, 1981). Para a determinação da
intensidade de cor, foi utilizado colorímetro ColorQUESTTM,
operando no sistema CIE L*, a*, b* (L* = luminosidade, a* = teor de
vermelho e b* = teor de amarelo). Efetuaram-se as análises de
perda de peso por cozimento (PPC) e a capacidade de
retenção de água (CRA) conforme Bressan et al. (2001), e determinou-se a atividade de água em aparelho TESTO 650 (Gutkoski, 2000).
Tecnologia de processamento dos hambúrgueres
As carnes foram
moídas em lâmina de 8 mm de diâmetro e a massa
obtida misturada com os demais ingredientes e homogeneizada durante dez
minutos. Embalaram-se os hambúrgueres com peso médio de
75 g em filmes plásticos, sendo congelados até as
análises. Foram elaboradas doze formulações
combinadas ou não com carne suína e enriquecidas ou
não com farinha de aveia (Tabela 1), baseadas em planejamento de
mistura, sendo em todas as formulações adicionados 4% de
condimento próprio para hambúrguer (BREMIL®). O
planejamento de mistura é usado quando o pesquisador precisa
lidar com proporções as quais podem ser restritas a
certos limites nas possíveis combinações de
fatores. Dessa forma, o misto é composto por uma mistura
de carne ovina (x1), carne suína (x2) e farinha de aveia (x3).
As restrições nas proporções dos três
componentes são as seguintes:
x1+ x2+ x3 = 1
em que:
0,50 ≤ x1 ≤ 0,75
0,25 ≤ x2 ≤ 0,50
0 ≤ x3 ≤ 0,04
Com essas restrições, foram escolhidos os pontos candidatos (Tabela 1)
e procedeu-se à seleção dos pontos experimentais.
O toucinho foi adicionado à tabela de formulações
apenas para comparação com as propriedades da aveia.
Para a
verificação do efeito das formulações sobre
os parâmetros físico-químicos estudados,
procedeu-se à análise de variância dos dados
(ANOVA) e ao teste de Tukey (p ≤ 0,05) para comparação
de médias.
A Tabela 1 apresenta a formulação dos hambúrgueres com suas devidas restrições.
Para
avaliação sensorial, utilizou-se o teste de
ordenação da preferência com delineamento de blocos
incompletos do tipo III (FARIA & YOTSUYANAGI,, 2002).
Selecionaram-se as amostras F1, F2, F5, F6 e F10 para o teste
sensorial. As amostras foram apresentadas de maneira casualizada e
balanceada a 36 provadores, que as organizaram de forma decrescente
conforme a preferência. Realizou-se a análise dos
resultados utilizando-se o teste não paramétrico de
Friedman e efetuaram-se as comparações entre as
médias pelo teste de Fisher’s com 5 % de
significância.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
A Tabela 2
apresenta a média dos resultados obtidos na
caracterização físico-química da carne de
cinco ovelhas de descarte.
No presente
estudo os resultados da composição centesimal da carne de
ovinos de descarte demostraram que os teores de proteínas,
cinzas e umidade são semelhantes aos de animais mais jovens, e
que o teor de gordura é mais elevado (Tabela 2),
o que, segundo NASSU (2002), não seria uma desvantagem, e sim um
benefício, quando da elaboração de produtos
processados com esta matéria-prima. Neste sentido, PINHEIRO
(2007) cita que, embora a carne de ovinos de descarte tenha pouca
aceitação na forma in natura, em virtude do sabor e odor
característicos e da pouca maciez, é uma ótima
fonte proteica e adapta-se bem ao processamento cárneo na forma
de produtos embutidos, defumados e maturados.
Os resultados
da determinação da composição centesimal
das formulações dos hambúrgueres encontram-se na Tabela 3.
Os teores de
proteínas dos hambúrgueres formulados variaram de 18,94%
a 20,94% e os de lipídios entre 4,31% a 8,48%, em
concordância com o Regulamento Técnico de Identidade e
Qualidade de Hambúrguer do MAPA (BRASIL, 2000), que preconiza o
máximo de 23% de gordura e mínimo de 15% de
proteína para hambúrgueres. As formulações
com 100% de carne ovina apresentaram os menores valores de
lipídios (4,31 %) e não diferiram dos hambúrgueres
com adição de 4% de farinha de aveia, demonstrando a
adequação desta na redução do teor de
gordura, já que formulações sem
adição de farinha de aveia ou com adição de
toucinho tiveram os maiores teores de lipídios (8,48%).
Os teores de
cinzas variaram de 1,49% a 3,85%, sendo que as
formulações com a adição máxima de
farinha de aveia obtiveram os maiores percentuais neste
parâmetro. MARQUES (2007) obteve para cinzas valores que variaram
de 2,58% a 2,90% em estudos com produtos tipo hambúrguer bovino
adicionado de farinha de aveia, enquanto que SEABRA et al.
(2002) encontraram teores de cinzas que oscilaram entre 1,04% e 1,16%
para hambúrgueres apenas de carne ovina. Dessa forma,
verifica-se que a adição de farinha de aveia aumenta os
teores de resíduo mineral fixo.
Os resultados
de umidade variaram de 66,57% a 73,64%, sendo as menores porcentagens
encontradas nas formulações com farinha de aveia, em
concordância com MARQUES (2007), que observou valores de umidade
entre 60,06% e 73,54% em hambúrguer bovino adicionado de farinha
de aveia. O mesmo comportamento (Tabela 4)
foi verificado para carboidratos (entre 0,33% e 3,61%), indicando que
também este parâmetro aumenta com a adição
de farinha de aveia. MANSOUR & KHALIL (1997) encontraram 1,16 % de
carboidratos para hambúrguer em um estudo com
adição de diferentes fibras. No presente trabalho, para
este parâmetro, as formulações com 4% e 2% de aveia
estavam em desacordo com o Regulamento Técnico de
Hambúrguer do MAPA (BRASIL, 2000), que preconiza carboidratos
totais máximo de 3%. A Tabela 4 mostra os valores de carboidratos totais e o valor calórico dos produtos elaborados.
O valor
calórico das formulações variou de 115,20
kcal/100g a 153,68 kcal/100g, não apresentando diferença
significativa entre si (p<0,055). MANSOUR & KHALIL (1997)
relatam 236,06 kcal/100g para hambúrguer bovino, indicando que
os produtos formulados no presente trabalho, com carne de ovinos de
descarte e/ou adicionados de farinha de aveia, possuem um valor
calórico inferior quando comparados com produtos semelhantes,
podendo ser classificados como produtos de baixa caloria.
A Tabela 5
apresenta os resultados de perda de peso no cozimento (PPC), atividade
de água (Aw) e pH das formulações de
hambúrguer.
A perda de peso no cozimento (PPC) dos hambúrgueres variou de 40,61% a 53,47%. Segundo SEABRA et al.
(2002), em estudos com hambúrgueres bovinos, quanto menor o teor
de gordura maior é o encolhimento, variando de 18,3%, 16,0% e
15,1% para hambúrgueres com 1,3%, 5,2% e 21,3% de gordura,
respectivamente. Essas altas perdas de PPC podem ser explicadas pelo pH
da carne, que, ao ultrapassar os limites aceitáveis como
normais, confere piora nesses parâmetros de qualidade, bem como
na temperatura de resfriamento da carne (LAWRIE, 2005).
A atividade de
água (Aw) foi em média de 0,99, não apresentando
diferença significativa entre as formulações.
MARQUES (2007) encontrou valores entre 0,97 e 0,98 para esse
parâmetro em produtos “tipo hambúrguer”
bovino. O valor de Aw, juntamente com pH e temperatura, é
determinante para o crescimento microbiano em alimentos altamente
perecíveis como carnes, vegetais, pescado e leite, cujas faixas
de Aw são de 1,00 até 0,95. Considera-se apenas uma Aw
abaixo de 0,60 como limitante para crescimento microbiano (FORSYTHE,
2002). Os resultados das medições de pH das
formulações variaram de 4,32 a 5,17, indicando
adequação para consumo humano segundo este
parâmetro, já que produtos cárneos são
considerados bons para consumo até um pH de 6,2.
Quanto à cor, a Tabela 6 apresenta os valores encontrados para esta análise no sistema CIELab.
O
parâmetro L* (luminosidade) apresentou valores entre 43,28 e
51,27, sendo que a formulação adicionada de toucinho
possuiu o maior valor de L*, indicando um produto mais pálido,
efeito similar ao encontrado por SEABRA et al.
(2002), que adicionaram substitutos de gordura em
formulações de hambúrgueres ovinos. Os valores de
a* (teor de vermelho) variaram de 4,38 a 7,8, sendo o menor valor
correspondente à formulação com 100% de carne
ovina. Já SEABRA et al.
(2002) verificaram que a adição de diferentes fontes de
fibra em hambúrgueres ovinos não influenciou a cor do
produto, medida pelo sistema CIELab.
Na
análise sensorial (teste de preferência), observou-se que
a F2 (4% de aveia; 50% de carne ovina; 46% de carne suína) foi a
preferida entre as cinco formulações e a F5, a menos
preferida (50% de carne ovina; 50% de carne suína). A partir
desses resultados observou-se que a aveia não interferiu
sensorialmente na preferência dos julgadores, uma vez que
não foi percebida sua presença, correspondendo às
expectativas de que pode ser um bom substituto de gordura em produtos
cárneos.
CONCLUSÃO
Os
hambúrgueres formulados com carne de ovinos de descarte e
adicionados de farinha de aveia foram aceitos no painel sensorial e
estavam em concordância com a legislação
pertinente, demonstrando a adequação dessas
matérias-primas na elaboração de produtos
cárneos. A adição de farinha de aveia alterou a
composição centesimal dos produtos elaborados, mas
não extrapolou a legislação, e ainda mostrou-se
eficiente como substituta de gordura em produtos cárneos. Os
produtos elaborados apresentaram um valor calórico baixo, quando
comparado aos produtos cárneos comercializados.
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Protocolado em: 17 abr. 2008. Aceito em: 20 set. 2009.