Uma das maneiras de monitorar a
concentração de glicose no sangue é através de um aparelho portátil
chamado glicosímetro. O equipamento, desenvolvido para mensurar a
glicemia de pacientes humanos, foi empregado neste experimento para
verificar se os resultados com amostras de sangue de cães também são
confiáveis. Para realizar o exame, foi colhida uma gota de sangue
capilar da orelha de 36 caninos. A variação média entre o glicosímetro
em comparação com o método laboratorial de referência foi de 7,90 %,
estando este valor dentro dos padrões estabelecidos por órgãos
reguladores da área, como o American Diabetes Association (ADA).
Conclui-se que o glicosímetro é uma ferramenta confiável para dosar
e/ou monitorar a glicemia em cães, tendo como vantagens a praticidade e
rapidez com que os resultados são fornecidos.
Palavras-chaves: Cão, glicemia, monitoramento.
One of the ways of monitoring the
glucose concentration in the blood is with a portable device, known as
glucometer. The equipment, developed to measure the glycemia of human
patients, was used in this experiment with the purpose of verifying if
the results of samples of dogs’ blood are also reliable. To
perform the exam a drop of capillary blood from the ear of 36 dogs was
collected. The mean variation when comparing the glucometer and the
laboratorial reference method was 7.90%, being this result within the
patterns established by regulatory organs of the area, such as the
American Diabetes Association (ADA). It was concluded that the portable
glucometer is a reliable tool to dose and/or monitor dogs glycemia,
having as advantages the practicality and speed for obtaining the
results.
Keywords: Dog, glycemia, monitoring.
A glicose é um carboidrato
constantemente utilizado pelo organismo como fonte de energia (BUSH,
2004), entretanto doenças graves como, por exemplo, a Diabetes
mellitus, podem ocasionar estados de hiper ou hipoglicemia que, se não
forem diagnosticados e tratados com rapidez e adequadamente, poderão
gerar sérias complicações no estado de saúde do paciente, inclusive
levando à sua morte (NELSON, 1997; HERRTAGE, 2001; PICA
et al., 2003).
A determinação da concentração de glicose e as curvas glicêmicas
seriadas são importantes no manejo a longo termo da diabetes em cães e
gatos (CASELLA
et al., 2002; CASELLA
et al.,
2003). Os resultados da monitoração são usados para avaliar a eficácia
do tratamento e fazer ajustes na dieta e prescrições médicas (ex.:
dosagem de insulina) e, assim, atingir o melhor controle da glicose
sanguínea (LARIN
et al., 2002; PICA
et al., 2003; GOLDSTEIN
et al., 2004; PICKUP
et al., 2005).
Existem diferentes maneiras de se mensurar a glicemia (COHN
et al., 2000; PEREIRA
et al., 2003; KUMAR
et al.,
2004), sendo o glicosímetro portátil um dos métodos recomendados pelo
College of American Pathologists (PASCALI, 2004). Na medicina humana
essa técnica é bastante empregada, por se tratar de um método fácil, de
custo relativamente baixo e que fornece os resultados com rapidez (COHN
et al., 2000; WESS; REUSCH, 2000a; STEIN & GRECO, 2002).
Os glicosímetros oferecem uma série de benefícios em relação aos
analisadores automáticos-padrões, utilizados em laboratórios de
diagnóstico (COHN
et al., 2000) (
Quadro 1),
entre eles o fato de serem pequenos, portáteis, fáceis de manusear,
além de requererem uma pequena quantidade de sangue para se realizar o
exame (FOSTER
et al., 1999; COHN
et al., 2000; WESS & REUSCH, 2000a; WESS & REUSCH, 2000b).
Muitos profissionais da área de saúde mensuram os níveis de glicose
sanguínea dos seus pacientes com glicosímetros aprovados para uso
doméstico, ao invés de utilizar os métodos laboratoriais, que são mais
caros e demoram mais tempo para serem realizados (GOLDSTEIN
et al., 2004).
A maioria dos monitores portáteis de glicose foi desenvolvida para amostras de sangue capilar (FUNK
et al., 2001; CASELLA, 2003; KERR, 2003; KUMAR
et al.,
2004; NEWMAN & TURNER, 2005). A primeira geração de aparelhos
utilizava a mensuração fotométrica, baseada em uma mudança de cor na
tira de teste provocada pela reação do sangue com uma enzima contida
nela (BRIGGS & CORNELL, 2004), sendo a intensidade da cor
proporcional à quantidade de glicose (AMERICAN DIABETES ASSOCIATION,
1996). Os glicosímetros utilizados atualmente quantificam a glicose
através de reações eletroquímicas (PICA
et al.,
2003; PASCALI, 2004), que geram um impulso elétrico a ser interpretado
pelo aparelho, como a concentração de glicose na amostra (FOSTER
et al., 1999; PICA
et al., 2003).
A popularização do controle domiciliar da glicemia em pacientes humanos
diabéticos resultou no desenvolvimento e lançamento de vários
glicosímetros (FRISHMAN
et al.,
1992; KERR, 2003), que diferem em relação à quantidade de sangue
necessário para realizar o teste, velocidade com que o resultado é
fornecido, tamanho do aparelho, capacidade em armazenar resultados,
tecnologia que emprega, custo e tipo de tira de teste utilizada (BRIGGS
& CORNELL, 2004).
As melhorias alcançadas nos últimos anos incluem maior precisão, mensurações mais rápidas (WEITGASSER
et al., 1999; WESS & REUSCH, 2000a) e facilidade de uso (AMERICAN DIABETES ASSOCIATION, 1996; BÖHME
et al.,
2003), além de pequena quantidade de sangue para análise (WIENER, 2000;
CORNELL, 2003; BRIGGS & CORNELL, 2004; NEWMAN & TURNER, 2005).
Como os resultados obtidos por esses equipamentos vão frequentemente
orientar o tratamento clínico a ser instituído no paciente, é muito
importante que eles forneçam informações precisas (COHN
et al., 2000).
Na medicina veterinária são raros os trabalhos que se referem ao uso e
acurácia dos resultados alcançados pelo glicosímetro em relação aos
métodos utilizados em laboratórios, que são considerados padrão.
Levando essa observação em consideração, o presente trabalho tem por
objetivo descrever o uso do monitor portátil para dosar a concentração
de glicose no sangue de cães, avaliando a eficiência do exame.
MATERIAL E MÉTODOS
Para o desenvolvimento da pesquisa foram utilizados 36 animais da
espécie canina, machos e fêmeas, de raças, pesos e idades variadas,
atendidos no Hospital Veterinário (HV) do Departamento de Medicina
Veterinária (DMV) da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE).
A dosagem da concentração de glicose sérica foi realizada como parte
integrante dos testes de rotina durante o exame clínico do paciente,
usando-se, para tal procedimento, um aparelho portátil de glicemiaa.
Todos os pacientes estavam de jejum por um período aproximado de oito a
doze horas.
Foi coletada uma amostra de sangue capilar através de uma punção na
face medial da orelha externa do animal produzida por uma agulha
hipodérmica descartávelb calibre 25 x 0,7 mm, após tricotomia e
antissepsia da região com solução de álcool a 70 %c, como recomendado
pelo fabricante do produto. No prazo máximo de trinta segundos após a
punção, a tira de tested era inserida no equipamento, que nesse momento
ligava automaticamente. Era necessário verificar se o código
apresentado no visor do glicosímetro correspondia ao número fornecido
no tubo de tiras de teste, para que a calibração do aparelho fosse
efetuada (
Figura 1).
Ao aparecer um símbolo em forma de gota no monitor, aplicava-se a gota
de sangue gerada pela punção na curva de conforto da tira de teste
(faixa amarela) (
Figura 2).
Após 26 segundos, era feita a leitura da concentração de glicose
sanguínea em mg/dL expressa no painel de leitura do aparelho. Depois da
realização do teste, a tira era removida do aparelho e descartada em
local apropriado. O equipamento era limpado e armazenado juntamente com
o tubo de fitas reagentes, de acordo com as recomendações do fabricante.
Com o intuito de comparar os resultados obtidos no glicosímetro com um
método de referência, também foi coletada, em cada paciente, uma
amostra de três mL de sangue venoso para ser submetido ao teste de
glicemia, segundo o método enzimático-colorimétrico GOD-POD, descrito
por TRINDER (1969).
A amostra, colhida por punção da veia cefálica ou safena, era
acondicionada em um tubo de ensaio contendo uma gota de etileno diamino
tetra-acético (EDTA) com fluoreto de sódioe (conservante de glicose) e
imediatamente centrifugada a 2.500 rotações por minuto (rpm) por dez
minutos, para obtenção do plasma. Em seguida, transferia-se o plasma
para um tubo de eppendorf, devidamente identificado e refrigerado a
4°C, para posteriormente ser submetido ao teste de glicose em um prazo
máximo de 72 horas.
Para realização do exame laboratorial, foi empregado o kit de glicose
SLf. Uma alíquota de 10 µL da amostra de plasma era adicionada a 1 mL
do reativo de trabalho em um tubo de ensaio e incubada em banho-maria a
37ºC por dez minutos. Decorrido esse tempo, retirava-se a amostra do
banho e a coloração rósea desenvolvida era lida em espectrofotômetro a
505 nm no sistema de bioquímica semiautomáticog (
Figura 3).
Com o intuito de certificar que o tamanho da amostra foi suficiente,
empregou-se o processo amostral inteiramente aleatório ao nível de 5%
de probabilidades e um erro adotado de 5% (SCHEAFFER
et al.,
1979). E para verificar se existia diferença significativa entre os
resultados de glicemia alcançados com o glicosímetro portátil e o
método enzimático-colorimétrico GOD-POD, descrito por TRINDER (1969),
considerou-se um delineamento inteiramente aleatório ao nível de 1% de
probabilidades (SAMPAIO, 1998).
RESULTADOS E DISCUSSÃO
A concentração de glicose dos 36 animais no aparelho portátil variou
entre 60 e 95 mg/dL, enquanto que no método laboratorial essa variação
foi de 62 a 106 mg/dL. Os valores de glicemia para cada método estão
representados no
Gráfico 1.
De acordo com CASELLA (2002), vários glicosímetros portáteis têm sido
avaliados e tem se constatado que os resultados fornecidos são próximos
dos obtidos com o método de referência ao se empregar amostras de
sangue humano, corroborando os resultados alcançados neste estudo com
cães em que não houve diferença estatística significativa entre os
diferentes métodos.
No presente estudo, todas as amostras analisadas se encontravam dentro
dos padrões estabelecidos pela ADA em 1986, propondo-se que as
mensurações realizadas com o glicosímetro portátil podem ser diferentes
em até 15% do valor de referência (JOHNSON & BAKER, 2001). A Food
and Drug Administration (FDA) requer que todos os glicosímetros tenham
uma taxa de erro < 20% na concentração de glicose sanguínea para
valores entre 30 e 400 mg/dL (BRIGGS & CORNELL, 2004). Já a
International Organization for Standardization (ISO) recomendou, em
2001, que 95% das mensurações devem estar entre +- 20 % dos valores de
referência para concentrações de glicose > 100 mg/dL e entre +- 20
mg/dL para valores de glicose < 100 mg/dL (DAI
et al.,
2004). Como a variação média entre os dois métodos empregados foi de
7,90 %, percebe-se que esse valor se encontra dentro das metas
preconizadas por todas as entidades anteriormente citadas. Os
resultados para as estatísticas descritivas estão na
Tabela 1.
Nas primeiras pesquisas realizadas em 1988 e 1991, nenhum dos monitores
avaliados atingiu as metas estabelecidas pela ADA em 1986 (JOHNSON
& BAKER, 2001). Os avanços tecnológicos alcançados pelas empresas
fabricantes de glicosímetros nos últimos anos permitiram que os novos
modelos se tornassem mais fáceis de manusear e, consequentemente, as
avaliações mais recentes têm indicado vários aparelhos com o potencial
de atingir o total de erro de 15% do método de referência (JOHNSON
& BAKER, 2001), como aconteceu com o glicosímetro empregado neste
experimento.
Em um estudo realizado em 2004, utilizando novamente sangue de seres
humanos, constatou-se a existência de uma pequena diferença entre os
resultados obtidos no glicosímetro com relação ao método laboratorial
(KUMAR
et al., 2004), sendo
considerada sem importância clínica. Da mesma maneira, a mínima
diferença percebida entre os métodos utilizados nesta pesquisa não
permitiu que nenhum cão tivesse um resultado além dos valores de
referência de glicemia para a espécie (60 a 125 mg/dL: TILLEY &
SMITH, 2003) no glicosímetro, com um padrão normal no teste
laboratorial, ou vice-versa.
Em contraste com os resultados obtidos em uma pesquisa na qual a
maioria dos glicosímetros avaliados fornecia valores mais altos ou mais
baixos das concentrações de glicose (WESS & REUSCH, 2000b), o
modelo usado no presente estudo constantemente indicava uma
concentração de glicose mais baixa quando comparado ao método-padrão.
Isso é considerado uma vantagem, porque os erros se tornam mais
previsíveis (CASELLA, 2003; CASELLA
et al.,
2003). A menor concentração de glicose sanguínea consistentemente
obtida pelo glicosímetro é explicada pelo fato de a glicemia em sangue
total ser entre 10% e 15 % mais baixa que no plasma (PICA
et al.,
2003). A razão para essa diferença está no fato de o conteúdo de
glicose no eritrócito ser menor que no plasma, dada a natureza densa
dessa célula (BRIGGS & CORNELL, 2004).
Como citado anteriormente, a facilidade no uso do monitor portátil tem
aumentado a precisão dos exames, pois erros provocados pelo usuário são
a primeira causa de falta de acurácia nos resultados (BRIGGS &
CORNELL, 2004), como a aplicação inapropriada da amostra e a
ultrapassagem do limite de tempo para realização do exame (COHN
et al., 2000; BÖHME
et al., 2003). Algumas dessas falhas foram observadas em um estudo realizado por ALEIXO
et al.
(2006), em que algumas amostras foram consideradas impróprias para
análise, pelo fato de a aplicação do sangue na tira de teste não ter
sido adequada ou o tempo necessário para a realização do teste ter
ultrapassado.
Além desses erros, outras fontes de falha são a utilização de reagentes
defeituosos, glicosímetros não calibrados e também o não armazenamento
do glicosímetro ou tiras de teste de acordo com as recomendações do
fabricante (BRIGGS & CORNELL, 2004). Recomenda-se armazenar
adequadamente as fitas reagentes e o aparelho, fazer a calibração do
equipamento, utilizar regularmente as soluções- controles, colocar a
quantidade correta de sangue na tira de teste e manter o aparelho
sempre limpo. No local onde se deseja realizar a punção para a coleta
da amostra, é preciso ter cuidado com a higiene, limpando a área com
água e sabão ou solução de álcool a 70%, após a tricotomia (PASCALI,
2004). Todas essas recomendações foram seguidas como descrito em
material e métodos, com o intuito de reduzir ao máximo a possibilidade
de alterações no resultado por erro do usuário.
O responsável pela execução dos exames também foi submetido a um
treinamento prévio. O treino apropriado para utilizar a tecnologia do
glicosímetro é um fator decisivo para reduzir as falhas relacionadas ao
usuário. Ele é necessário não somente para os indivíduos diabéticos que
realizam a automonitoração, mas também para profissionais da área de
saúde que usam o monitor para dosar a glicemia de seus pacientes
(NSCQA, 1993).
A rapidez com que os resultados são obtidos é outro fator que deve ser
levado em consideração, no momento de decidir que tipo de método adotar
(PICA
et al., 2003). É
relatado que, especialmente durante os procedimentos cirúrgicos, é
importante que o nível de glicose no sangue seja mantido na normalidade
e que devem ser evitados estados de hipo ou hiperglicemia
transoperatórios (AUSTIN
et al.,
2000). Como o equipamento utilizado neste estudo fornece o resultado em
aproximadamente quarenta segundos, sugere-se a sua utilização, ao invés
do método laboratorial, para dosar a glicemia durante cirurgias.
Também tem sido descrito que os mais novos glicosímetros precisam de
apenas 3 a 5 μL de sangue para a execução do exame, o que é uma
considerável redução, em comparação com os modelos antigos, que
necessitavam de 10 a 50 μL, diminuindo o risco da ocorrência de erros
na aplicação da gota de sangue na tira de teste (WEITGASSER
et al.,
1999). Em relação aos pacientes caninos acompanhados no experimento,
percebeu-se que isso facilitou a realização do procedimento, pelo fato
de a coleta ter sido mais rápida, do que se tivesse de ser usada uma
amostra maior, como nos monitores mais antigos. Ao mesmo tempo, isso
permite conseguir uma amostra representativa de sangue com o mínimo de
dor (NEWMAN & TURNER, 2005), o que foi constatado nesta pesquisa,
visto que nenhum dos pacientes demonstrou dor ou incômodo com a punção
realizada na orelha. De acordo com MIRA
et al.
(2006), a dor apresentada pelo paciente no momento da realização do
exame pode se tornar um fator limitante para o uso do glicosímetro.
Outra consideração importante é que coletar a amostra sem estressar o
paciente é um beneficio, porque previne uma hiperglicemia transitória
(SILVA JÚNIOR
et al., 2005).
Com o intuito de evitar esse quadro hiperglicêmico temporário, durante
as coletas se evitou submeter o paciente ao estresse, procurando
contê-lo com tranquilidade, manipulando a região da coleta com
delicadeza e realizando o exame com rapidez.
O glicosímetro também é o método mais indicado para mensurações em
amostras de sangue lipêmicas ou hemolisadas, pelo fato de a opacidade
interferir nos métodos laboratoriais (KERR, 2003), com tipos de
amostras que podem levar a resultados equivocadamente elevados no exame
laboratorial (BUSH, 2004). Tendo em vista que pacientes encaminhados
para atendimento clínico podem apresentar quadros de hemólise,
icterícia ou lipemia ocasionados por diversas afecções, o glicosímetro
portátil passa a ser uma boa alternativa para essas situações. Durante
a realização do experimento, além das 36 amostras avaliadas, outras
oito não foram consideradas para a análise estatística. Isso porque,
depois de centrifugadas para realização do teste laboratorial, duas
estavam hemolisadas, quatro se encontravam ictéricas e mais duas
apresentavam aspecto leitoso. Os resultados alcançados com essas
amostras foram em média 40% superiores aos do glicosímetro portátil,
confirmando, assim, que esse tipo de amostra pode levar a resultados
falsamente elevados nas análises laboratoriais.
CONCLUSÕES
O glicosímetro portátil, ao ser utilizado seguindo todas as
recomendações do fabricante, demonstrou precisão na determinação dos
níveis glicêmicos em cães. Trata-se de um instrumento que apresenta
como vantagens o fato de ser um teste de fácil execução e de fornecer
os resultados em poucos segundos.
MATERIAL UTILIZADO
a) Glicosímetro portátil Accu-Chek® Advantage – Roche Diagnóstica Brasil Ltda., São Paulo, SP
b) Agulha hipodérmica descartável – Plascalp, Feira de Santana, BA
c) Álcool a 70% – Miyako do Brasil Ind. Com. Ltda., Guarulhos, SP
d) Tiras de teste Accu-Chek® Advantage II – Roche Diagnóstica Brasil Ltda., São Paulo, SP
e) EDTA com fluoreto de sódio – GLISTAB® – Labtest, Lagoa Santa, MG
f) Kit de Glicose SL – CELM, Barueri, SP
g) Sistema de bioquímica semiautomático modelo SB 190 – CELM, Barueri, SP.
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Protocolado
em: 5 abr. 2008. Aceito em: 11 maio
2010.