O objetivo deste trabalho foi avaliar
o efeito da temperatura (37 ou 38,5°C) de fecundação in vitro (FIV) e
da retirada das células do cumulus oophorus
após a FIV ou após doze horas de cultivo embrionário (CIV), nos índices
de poliespermia e no desenvolvimento de embriões suínos in vitro. Para
a FIV, incubaram-se oócitos e espermatozoides em duas temperaturas (37
ou 38,5ºC). Após as oito horas de FIV, metade dos zigotos de cada grupo
teve as células do cumulus oophorus
retiradas e foi colocada em meio de cultivo NCSU23. Colocou-se a outra
metade apenas em meio de cultivo e ambos os grupos foram mantidos nas
mesmas temperaturas da FIV. Após doze horas de CIV, retiraram-se as
células do restante dos zigotos e aferiram-se os índices de
poliespermia, de todos os grupos. Na segunda etapa do experimento, os
zigotos permaneceram em cultivo para avaliação do desenvolvimento
embrionário. Não houve efeito da temperatura de FIV e da retirada das
células do cumulus oophorus
após doze horas de cultivo nos índices de poliespermia e no
desenvolvimento embrionário (p<0,05). Concluiu-se que a temperatura
de FIV e a presença das células do cumulus oophorus pós-fecundação não interferiram nos índices de poliespermia e no desenvolvimento embrionário.
PALAVRAS-CHAVES: Célula do cumulus oophorus, fecundação in vitro, poliespermia, suíno, temperatura.
INTRODUÇÃO
A produção de embriões suínos in vitro (PIV) é pré-requisito para o
desenvolvimento de biotecnologias que resultam na produção de animais
transgênicos, quimeras e clones, pois possibilita a obtenção de
embriões em diferentes estágios, os quais são necessários para a
aplicação dessas técnicas. Os recentes progressos nas técnicas de
maturação in vitro (MIV) e fecundação in vitro (FIV) aumentaram a
viabilidade embrionária e o número de embriões disponíveis para estudos
do desenvolvimento embrionário pré-implantacional (TATEMOTO
et al., 2005).
No entanto, ainda existem fatores limitantes que comprometem a produção
de embriões em larga escala. Por exemplo, na espécie suína, as
variações nos índices de penetração espermática (50-90%), de
poliespermia (5-91%), de clivagem (20-75%) e de blastócitos (2-36%)
(NIEMANN & RATH 2001) reduzem a eficiência da FIV. A poliespermia
pode ser definida como a penetração de dois ou mais espermatozoides em
um único oócito, e fatores como o oócito, o espermatozoide e as
condições não adequadas de FIV podem predispor a sua ocorrência (WANG
et al., 2003).
No sistema in vitro, grande quantidade de espermatozoides capacitados
entra em contato com o oócito maturo no momento da FIV, podendo
colaborar para os altos índices de poliespermia (CLARK
et al.,
2005). O microambiente da fecundação deve ser melhor estudado,
considerando os processos de seleção e capacitação dos espermatozoides,
a suplementação do meio e as condições de cultivo, visando à diminuição
drástica da poliespermia (COY & ROMAR, 2002).
NAITO
et al. (1989)
demonstraram o papel da temperatura no cultivo embrionário. Em seu
experimento, o tempo da primeira clivagem foi menor em embriões
fecundados a 39ºC (25 a 27 horas após a inseminação) quando comparado
em embriões fecundados a 37ºC (32 a 34 horas após a inseminação).
Resultado semelhante foi alcançado por OCAMPO
et al.
(1994), que observaram clivagem entre vinte e trinta horas a 39ºC.
Temperaturas entre 38,5 e 39°C são utilizadas para FIV em muitas
espécies domésticas, pois nestas uma quantidade maior de
espermatozoides estaria maturo e, assim, capaz de fecundar. No entanto,
seu papel na poliespermia ainda é desconhecido (WANG
et al., 2003).
Este estudo apresenta os resultados de fecundação realizada in vitro a
37ºC, visando diminuir a incidência de poliespermia, possivelmente por
promover um atraso/diminuição da penetração dos espermatozoides.
Muitos pesquisadores ressaltam a importância da permanência das células do
cumulus oophorus no momento da FIV, pois elas possuem um papel importante na fecundação monospérmica (SOOM
et al., 2002; TATEMOTO
et al.,
2005), dado seu efeito positivo na capacitação e penetração
espermática, na formação do prónucleo masculino e na prevenção do
endurecimento da zona pelúcida durante o processo de FIV (TANGHE
et al., 2002). WONGSRIKEAO
et al. (2005) demonstraram, em seus estudos, que a presença das células do
cumulus oophorus
na FIV teve um efeito positivo no desenvolvimento do embrião. Este
efeito pode ser devido a invaginações dessas células que adentram a
zona pelúcida e o espaço perivitelínico, sugerindo exercer papel
importante no microambiente (BONDIOLI
et al., 1995; FAMILIARI
et al.,
1998). Dessa forma, desenvolveu-se neste estudo um experimento para
testar a permanência dessas células em contato com o oócito por um
período prolongado, mesmo após a fecundação. Trata-se de procedimento
que poderá ser benéfico tanto para a diminuição da poliespermia quanto,
principalmente, no posterior desenvolvimento embrionário.
Futuras pesquisas que visam otimizar as condições de MIV e FIV podem
minimizar a poliespermia, promovendo a maior eficiência do sistema de
PIV em suínos. Assim, o presente trabalho avaliou os efeitos de duas
temperaturas de fecundação in vitro (37 ou 38,5ºC) e da retirada das
células do
cumulus oophorus
após a fecundação in vitro ou após doze horas de cultivo sobre os
índices de poliespermia e a produção de mórulas e de blastocistos em
suínos.
MATERIAL E MÉTODOS
Todos os reagentes utilizados neste estudo foram fabricados pela
Sigma-Aldrich Chemicals (St. Louis, MO, USA). Utilizaram-se ovários
oriundos de matadouro, os quais foram transportados ao laboratório à
temperatura entre 25 e 28ºC. Aspiraram-se os folículos entre 2 e 5mm
com agulhas 18G acopladas a seringas de 10mL, sendo o fluido folicular
colocado em tubos cônicos de 50mL para a sedimentação. Selecionaram-se,
para HIV, somente oócitos que apresentavam camada de células do
cumulus oophorus espessa e compacta e citoplasma com granulações homogêneas.
Realizou-se a maturação oocitária em estufa a 38,5ºC, 5% de CO
2 em ar e umidade saturada por 44 horas. Para isso os complexos oócitos –
cumulus oophorus
(COCs) – foram incubados em meio de maturação NCSU23, adicionado
de 50UI/mL de gentamicina, 0,57mM de cisteína e 10% de FFS (fluido
folicular suíno) e suplementado com 10UI de eCG/mL (Folligon®, Intervet
International B.V., Boxmeer, The Netherlands) e 10UI de hCG/mL
(Chorulon®, Intervet International B.V., Boxmeer, The Netherlands) por
22 horas em gotas de 90 µL de meio e cobertas de óleo mineral. No
segundo período de maturação (22 horas), esses complexos oócitos (COCs)
foram incubados em meio de maturação, porém sem adição de hormônios,
perfazendo um total de 44 horas de maturação. Para a FIV, a fração rica
do sêmen foi colhida pelo método de mão enluvada e diluída em BTS
(Beltsville Thawing Solution®, IMV, São Paulo, Brasil) a 37ºC na
concentração de 1,5X108 células/mL e mantida por duas horas a 25ºC,
sendo resfriada e armazenada à temperatura entre 15 e 18ºC por 24
horas. No momento da FIV, centrifugou-se o sêmen a 200 x g por três
minutos, para separação dos espermatozoides vivos (sobrenadante) e
mortos (sedimento). O sobrenadante foi centrifugado a 1200 x g por três
minutos e o sedimento ressuspendido em NaCl 0,9% contendo 1mg/mL de BSA
e 50UI/mL de gentamicina e centrifugado a 1.200 x g por três minutos.
Retirou-se o sobrenadante, sendo o sedimento ressuspendido em meio TBM
(Tris Buffer Médium) suplementado com 2 mM de cafeína e 1mg/mL BSA na
concentração de 1X106 espermatozoides/mL. Incubou-se o sêmen para
capacitação em estufa a 37 ou 38,5ºC, 5% de CO
2 em ar
e umidade saturada por noventa minutos. Após 44 horas de
maturação, os oócitos foram lavados três vezes e transferidos para
gotas de 200 µL em TBM suplementado com 2mM de cafeína e 1mg/mL BSA sob
óleo mineral. Dividiram-se os oócitos em dois grupos, os quais foram
mantidos em estufas à temperatura de 37ºC ou de 38,5ºC, 5% de CO
2
em ar e umidade saturada. Uma alíquota de 200µL da suspensão de
espermatozoides capacitados foi adicionada em cada gota que continha os
oócitos.
Após as oito horas da inseminação, lavaram-se os presumíveis zigotos em
meio de cultivo NCSU23 suplementado com 0,4% de BSA e em metade dos
zigotos de cada um dos grupos (37ºC ou de 38,5ºC) procedeu-se à
retirada das células do cumulus oophorus com auxílio de pipeta
automática. A outra metade dos zigotos permaneceu na presença das
células do
cumulus oophorus
nas primeiras doze horas do desenvolvimento embrionário, quando estas
foram então retiradas. Cultivaram-se os embriões em gotas de 100µL (em
média, vinte embriões por gotas) de meio de cultivo NCSU23 suplementado
com 0,4% de BSA, em estufa a 38,5°C, 5% de CO
2 em ar e umidade saturada.
No primeiro experimento, os zigotos de cada um dos quatro grupos foram
fixados e corados para avaliação dos índices de poliespermia. Para
isso, após as doze horas de cultivo, os zigotos foram fixados por
incubação por cinco minutos em formamida a 1% em PBS para fixação e
transferidos para o 0,01% de Triton 100X por doze horas. Procedeu-se à
retirada da zona pelúcida pela exposição, por seis minutos, à tripsina
2% em PBS, sem cálcio e magnésio, sendo os zigotos colocados entre
lâmina e lamínula em gotas de Mowiol com 10µl/mL de Hoechst 33342, para
avaliação dos índices de poliespermia, em microscópio invertido de
epiflorescência e objetiva de 40X, conforme OCAMPO
et al.
(1994). Foram considerados zigotos polispérmicos aqueles com dois ou
mais espermatozoides penetrados (descondensados ou não). Para cada
grupo experimental, efetuaram-se doze repetições, com em média dez
oócitos por grupo.
No segundo experimento, os zigotos (dos quatro grupos descritos) foram
mantidos em cultivo por sete dias para avaliação do desenvolvimento
embrionário. Após 72 horas de cultivo, transferiram-se os embriões para
gotas de 100µL de meio de cultivo suplementado com 20% de SFB (soro
fetal bovino), os quais foram mantidos em estufa a 38,5ºC, 5% de
CO2 em ar e umidade saturada. Avaliou-se o desenvolvimento
embrionário pelos índices de mórula, blastocisto e eclosão no sétimo
dia após a inseminação. Para cada grupo experimental, efetuaram-se sete
repetições, com em média quinze oócitos por grupo.
Os dados foram submetidos à análise de variância (ANOVA) por meio do
programa computacional Statistica® para Windows. Utilizou-se o
delineamento fatorial 2 x 2, para testar os efeitos da temperatura de
capacitação e de fecundação in vitro (37 ou 38,5°C) e do momento da
retirada das células do cumulus oophorus (após a FIV ou após doze horas
de cultivo). Para a comparação das médias, empregou-se o método de
Tukey, com o nível de significância de 5%.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Uma vez que a poliespermia ainda é um entrave à produção in vitro em
suínos, este estudo visou avaliar variáveis como a temperatura de
fecundação e a retirada das células do
cumulus oophorus
após a FIV ou após doze horas de cultivo. A melhor combinação de
fatores poderia minimizar a porcentagem de zigotos polispérmicos
fecundados in vitro e estabelecer um protocolo para avaliação rotineira
dos índices de poliespermia.
Primeiramente, observou-se que o procedimento adotado para avaliação
dos zigotos quanto à poliespermia após a inseminação in vitro
mostrou-se adequado. O uso do Triton foi eficaz no tratamento dos
oócitos suínos, pois digeriu parte da gordura, aumentando o número de
estruturas visualizadas. A marcação fluorescente utilizada (Hoechst
33342), quando diluída em Mowiol, foi eficiente em manter a
fluorescência por três meses em geladeira, sem perda da qualidade das
lâminas, o que permite refazer, se necessário, as avaliações.
Não se verificou efeito da temperatura de inseminação nos índices de
monospermia, tanto nos oócitos que tiveram as células do cumulus
oophorus retiradas logo após a FIV quanto nos oócitos cujas células
foram retiradas após doze horas de cultivo (p>0,05). Também não
houve efeito do tratamento temperatura (p>0,05) nos índices de
zigotos polispérmicos e de estruturas não fecundadas (
Figura 1).
As diferentes temperaturas de fecundação não interferiram no posterior desenvolvimento embrionário (
Figura 2).
Sabe-se que há uma tendência de atraso no desenvolvimento embrionário
quando os embriões são cultivados a 37ºC, o que ocorre, provavelmente,
por demora na penetração do espermatozoide e na formação do pronúcleo
masculino (KIDSON
et al.,
2001). Porém, neste estudo, a diminuição da temperatura para 37ºC
durante o período de fecundação não acarretou atraso na penetração do
espermatozoide, já que não resultou em diminuição dos índices de
poliespermia.
Com a pré-capacitação do sêmen, provavelmente no momento da inseminação
havia grande número de espermatozoides aptos a fecundar e, assim, a
tentativa de diminuição do metabolismo dos espermatozoides com a
diminuição da temperatura não foi suficiente para evitar que mais de um
espermatozoide pré-capacitado penetrasse nos oócitos. Dessa forma, não
ocorreu diminuição nos índices de poliespermia, o que sugere que, nas
condições deste trabalho, a temperatura de 37ºC não diminuiu a
capacidade de fecundação/metabolismo dos espermatozoides.
Como não se observou diminuição de penetração dos oócitos pelos
espermatozoides, não foi registrado efeito benéfico do tratamento no
desenvolvimento embrionário subsequente, acarretando baixo
desenvolvimento embrionário, possivelmente pela baixa qualidade dos
embriões. ABEYDEERA (2002) descreve que blastocistos oriundos de
oócitos com vários pronúcleos possuem menor número de células,
principalmente na massa celular interna, do que blastocistos oriundos
de oócitos com dois pronúcleos.
Não houve efeito da permanência das células do
cumulus oophorus
após o período de fecundação nos índices de poliespermia (p>0,05),
visto que não se notou diferença tanto entre os grupos fecundados a
37°C quanto nos fecundados a 38,5°C (
Figura 1). O momento de retirada das células do
cumulus oophorus não interferiu no posterior desenvolvimento embrionário (
Figura 2).
Importante salientar que também não foi observada interação entre as
variáveis independentes utilizadas (temperatura e momento da retirada
das células do
cumulus oophurus).
OTOI
et al. (2005), em seus estudos, demonstram que a presença das células do
cumulus oophorus
na fecundação in vitro produziu um efeito positivo no posterior
desenvolvimento do embrião. Porém, neste estudo, com o uso da
metodologia descrita, observou-se que a presença da célula do cumulus
oophorus após o período de fecundação não melhorou os índices
avaliados.
Durante o período de fecundação a principal função das células do
cumulus oophorus está relacionada à fusão entre espermatozoide e oócitos. Já posterior a este período, como descrito por BONDIOLI
et al.
(1995), a presença de células somáticas no cultivo in vitro de embriões
está relacionada à produção de fatores tróficos, à promoção na
diferenciação do embrião por produtos das células em cultivo e à
detoxicação do meio de cultivo, sequestrando radiais livres.
Possivelmente, pelo curto período de permanência em contato com os
zigotos pós-fecundação (doze horas), a ação das células com a produção
dos fatores anteriormente descritos não teve efeito nos parâmetros
avaliados.
Apesar de não ter havido efeito dos tratamentos empregados neste
trabalho, o procedimento-padrão adotado para a realização da fecundação
in vitro se mostrou adequado, pois quando comparado com resultados de
índices de poliespermia obtidos por outros autores – 52,2±5,3 (TATEMOTO
et al., 2005), 85,8±1,3 (KOO
et al., 2005), 52,4±2,2 (LI
et al., 2003) e 59,1±5,7 (SA
et al., 2006) – os índices obtidos de poliespermia foram satisfatórios.
CONCLUSÃO
A temperatura de fecundação in vitro (37°C ou 38,5,5°C) e a presença das células do
cumulus oophorus
pós-fecundação não interferiram nos índices de poliespermia e no
desenvolvimento embrionário de embriões suínos produzidos in vitro.
REFERÊNCIAS
BONDIOLI, K.R.; HAEK,
H.W.; WALL, R.L. Effect glicine and alanine on co-culture of bovine
blastocysts. Theriogenology, v. 43, p. 514-520, 1995.
CLARK, S.G.;
HAUBERT,K.; BEEBE, D.J.; FERGUSONA, E.; WHEELER. M.B. Reduction of polyspermic
penetration using biomimetic microfluidic technology during in vitro
fertilization. The Royal Society of Chemistry, v. 5, p. 1229-1232, 2005.
COY, P.; ROMAR,
R. In vitro of pig embryos: a point of view. Reproduction, Fertility
and Development, v. 14, p. 275-286, 2002.
FAMILIARI, G.;
VERLENGIA, C.; NOTTOLA, S.A.; TRIPODI, A. HYTTLE, P.; MACCHIARELLI, G.; MOTTA,
P.M. Ultrastructural features of bovine cumulus-corona cells surrounding
oocytes, zygotes and early development. Reproduction Fertility Development,
v. 10, p. 315-326, 1998.
KIDSON, A.;
COLENBRANDER, B.; VERHEIJDEN, J.H.M.; BEVERS, M.M. Polyspermia in the pig is
dependent on both IVF medium and sperm dose during fertilization in vitro. In:
INTERNATIONAL CONFERENCE ON PIG REPRODUCTION, 6., 2001. Missouri. Proceedings…
University of Missouri, 2001. p. 75. Disponível em:
<http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/12035750>
NAITO, K.;
FUKUDA, Y.; ISHIBASHI, I. Developmental ability of porcine ova matured
in porcine follicular fluid in vitro and fertilized in vitro. Theriogenology, v. 31, 1049-57, 1989.
NIEMANN, H.; RATH, D. Progress in
reproductive biotechnology in swine. Theriogenology, v. 56, p.
1291-1304, 2001.
OCAMPO,
M.B.; OCAMPO, L.C.;
MORI, T.; UEDA,
J.; KANAGAWA, H.
Timing of sequential changes in chromosome configurations during the
second meiotic division and cytoplasmic events of pig oocytes matured and
fertilized in vitro. Animal Reproduction Science, v. 34, p.
281-288, 1994.
SOOM, A.V.;
YUAN, Y.Q.; PEELMAN, L.J.; DE MATOS, D.G.; DEWULF, J.; LAEVENS, H.;DE KRUIF, A.
Prevalence of apoptosis and inner cell allocation in bovine embryos culture
under different oxygen tensions with ou withot cysteine addition. Theriogenology, v. 57, p.
1453-1465, 2002.
TANGHE, S.; VAN
SOOM, A.; NAUWYNCK, H.; CORYN, M.; DE KRUIF, A. Functions of the cumulus
oophorusoophorusoophorus during oocyte maturation, ovulation and
fertilization. Molecular Reproduction and Development, v. 61, p.
414-424, 2002.
TATEMOTO, H.;
MUTO, N.; SUNAGAWA, I.; SHINJO, A.; NAKADA. Protection of porcine oocytes
against cell damage caused by oxidative stres during in vitro maturation: role
of superoxide dismutase activity in porcine follicular fluid. Biology and
Reproduction, v. 71, p. 1150- 1157, 2005.
WANG, W.; DAY,
B.N.; WU, G. How does polyspermy happen in mammalian oocytes? Microscopy
Research and Technique, v. 61, p. 335-341, 2003.
WONGSRIKEAO, P.;
KANESHIGE, Y.; OOKI, R.; TANIGUCHI, M.; AGUNG, B.; NII, M.; OTOI, T. Effect of
the removal of cumulus oophorusoophorus cells on the nuclear maturation,
fertilization and development of porcine oocytes. Reproduction Domestic
Animal, v. 40, p. 166-170, 2005.
Protocolado
em: 28 jan. 2008. Aceito em: 23 dez.
2009.