RESUMO
O presente trabalho teve como objetivo detectar a ocorrência de oocistos de
Cryptosporidium spp. em raspagens da mucosa intestinal e amostras de fezes de rãs-touro (
Lithobates catesbeianus,
Shaw, 1802) em confinamento, na fazenda escola da Universidade Federal
de Uberlândia, MG, utilizando a técnica de coloração de Ziehl Neelsen
modificada. Em 28 amostras fecais, 14,28% (4/28) foram positivas para
Cryptosporidium
spp., sendo 7,14% positivas em fezes de rãs com menos de três meses e
7,14% positivas em fezes de rãs com mais de três meses. Em dezesseis
amostras de raspagem intestinal, 75% (10/16) foram positivas, sendo 50%
em girinos e 25% em rãs adultas. Esta pesquisa permite identificar a
situação e recomendar medidas de controle, visando a prevenir ou a
retardar o aparecimento dessa parasitose nos demais animais, visto que
trata-se de uma zoonose importante em saúde pública.
PALAVRAS-CHAVES:
Cryptosporidium spp, protozoário, rã-touro,
Lithobates catesbeianus.
ABSTRACT
OCCURRENCE OF Cryptosporidium spp. OOCySTS IN BULLFROG (Lithobates catesbeianus SHAW, 1802)
The objective of the present study was to detect the occurrence of
Cryptosporidium spp. oocysts in intestinal mucosa scraping and feces samples from bullfrogs (
Lithobates catesbeianus
Shaw, 1802) confined at the school farm of Federal University of
Uberlândia, MG, Brazil. The modified Ziehl Neelsen staining technique
was used. Out of 28 fecal samples, 14.28% (4/28) were positive for
Cryptosporidium
spp., with 7.14% positive samples in feces of frogs under 3 months of
age and 7.14% in feces of frogs over 3 months of age. Form the 16
intestinal scraping samples, 75% (10/16) were positive, 50% in tadpoles
and 25% in adult frogs. This research allows the situation
identification and the recommendation of measures to control this
parasite, aiming at preventing or delaying the appearance of this
parasitism in other animals, since it an important zoonosis to public
health.
KEYWORDS:
Cryptosporidium spp, protozoan, bullfrog,
Lithobates catesbeianus.
INTRODUÇÃO
Cryptosporidium são
protozoários parasitas de distribuição mundial, cujas principais vias
de transmissão ocorrem mediante a ingestão de água e alimentos
contaminados por oocistos esporulados. A infecção por coccídios
intestinais provoca alterações na mucosa do intestino delgado, atrofia
das vilosidades e hiperplasia da cripta, resultando em síndrome da
má-absorção (THOMPSON & CHALMERS, 2002).
O diagnóstico dessa protozoose pode ser realizado pela observação das
formas endógenas do parasito em cortes histológicos do intestino do
hospedeiro, facilmente identificado com a coloração hematoxilina-eosina
ou pela demonstração dos oocistos presentes nas fezes, mediante o
emprego de técnicas de coloração como a de Ziehl Neelsen modificada
(HENRIKSEN & POHLENZ, 1981; FAYER, 1997). Outros métodos de
diagnósticos já foram descritos para detecção de oocistos nas fezes,
utilizando técnicas imunológicas como a imunofluorescência direta
(SMITH
et al., 2007), ensaio imunoabsorvente ligado à enzima e imunocromatografia (JOHNSTON
et al., 2003), com base na reação em cadeia pela polimerase (WIDMER
et al.,
2002). Os métodos sensíveis e específicos são poucos utilizados em
análises rotineiras, pois requerem competências técnicas e equipamentos
sofisticados.
Assim como os demais coccídios, os oocistos de
Cryptosporidium
são extremamente resistentes à maioria dos desinfetantes empregados,
como hipoclorito, hidróxido de sódio, fenóis e cresóis. Entretanto, são
suscetíveis à dessecação e às altas temperaturas. Dessa forma, para se
prevenir a infecção, medidas de higiene e sanitação – incluindo
limpeza, desinfecção e boas condições de ventilação e insolação são –
especialmente recomendadas nos locais de alojamento dos animais jovens
(FAYER, 1997).
São raros os relatos de ocorrências de
Cryptosporidium em anfíbios, tanto silvestres como mantidos em laboratórios (GREEN el al., 2003; JIRKU
et al., 2008), sendo que em animais de criação comercial não há citação alguma.
No Brasil, é criada a rã-touro americana, antes denominada
Rana catesbeiana SHAW, 1802, e recentemente renomeada como
Lithobates catesbeianus (FROST
et al.,
2006). O país tem uma situação privilegiada quanto à criação comercial
de rãs: o mercado potencial interno é maior que a oferta e há demanda
espontânea por esse tipo de carne; no mercado internacional, também há
mais demanda do que oferta. Segundo CRIBB (2009), a produção brasileira
de carne de rã tem crescido continuamente: de dez para 639 toneladas no
período de 1986 a 2006. Enquanto o crescimento mundial foi de 1.296%, o
do Brasil alcançou 6.290%. O país é o maior produtor das Américas,
tendo obtido uma participação, entre 2000 e 2006, de 58% a 68% do total
produzido no continente. Segundo FERREIRA (2009), a média de produção
nacional é de quatrocentas toneladas por ano, absorvidas no mercado
interno. A carne de rã é um produto apreciado pelos consumidores por
apresentar baixo teor de gordura, em média 1,5%, condizente com a
tendência contemporânea de busca por alimentação saudável.
A ranicultura se tornou uma das atividades em ascensão no Brasil e no
mundo com o aumento do poder consumidor da classe média alta, que
expressou o desejo de obter outras fontes de proteína animal que não as
convencionais. Ressalte-se que o Brasil detém a melhor tecnologia de
produção de rã-touro em cativeiro e é também um dos maiores produtores
mundiais. Até o momento não se tem registro no país da existência de
levantamentos sobre a infecção por
Cryptosporidium em anfíbios e em particular, na rã-touro.
Os cuidados sanitários e a pesquisa sobre agentes agressores ou
potencialmente patogênicos para a rã-touro se justificam devido ao
avançado conhecimento zootécnico já alcançado na criação dessa espécie.
Considerando-se a produção brasileira entre 400 e 600 kg anuais (CRIBB,
2009; FERREIRA, 2009), com exportação para vários países, inclusive de
animais vivos, o processo de criação e venda deve ser cercado de
responsabilidade e conhecimento de potencias agentes patogênicos e
medidas de controle. As medidas visam a garantir melhor qualidade do
produto final, seja carne, couro ou anaimal vivo para exportação. O
país importador pode reconhecer um risco para suas espécies nativas. No
entanto, segundo XIAO
et al. (2004), não há relação entre anfíbios e
Cryptosporidium em saúde pública.
Este trabalho visa a contribuir para suprir uma lacuna deixado pela
falta de estudos da presença de protozoários em anfíbios no Brasil,
incluindo-se a rã-touro, com poucas citações. São relatados somente
Giardia agilis, Entamoeba sp,
Trichomonas sp,
Hexamita sp e
Karotomorfa
sp, de acordo com BUENO-GUIMARÃES (1999) e HIPOLITO & SOUZA
JR. (2001), sendo praticamente inexistentes estudos em nosso meio sobre
esses parasitos (HIPOLITO & BACH, 2002).
Aqui, objetivou-se detectar a ocorrência do protozoário
Cryptosporidium em fezes e em raspado de mucosa do intestino delgado de rã-touro (
Lithobates catesbeianus), girinos e adultos, do ranário experimental da Universidade Federal de Uberlândia, MG.
MATERIAL E MÉTODOS
A pesquisa foi realizada no ranário experimental existente na fazenda
da Universidade Federal de Uberlândia, MG. Coletaram-se fezes de rãs de
até três meses de idade (quatorze amostras) e de rãs acima de três
meses (quatorze amostras), em piscinas das baias de engorda, devido ao
hábito das rãs de defecarem quase exclusivamente na água. Um pool de
fezes foi coletado em cada baia pela manhã (duas vezes por semana),
armazenando-se o material em sacos plásticos devidamente identificados,
que posteriormente foram transportados até o Laboratório de
Parasitologia da Universidade Federal de Uberlândia, para processamento.
Também foram utilizados oito girinos e oito rãs adultas (acima de três
meses de idade) para coleta dos intestinos e posteriores raspagens da
mucosa do intestino delgado. Os animais foram recolhidos vivos pela
manhã (uma vez por semana), acondicionados em sacos plásticos,
identificados e encaminhados ao laboratório. Eles foram eutanasiados
(por atordoamento e decapitação) – segundo a Resolução nº 714, de 20 de
junho de 2002, do Conselho Federal de Medicina Veterinária – para a
retirada das amostras de intestino, que foram fixadas em formalina a
10%, para aguardar o processamento.
Para a concentração dos oocistos empregou-se a técnica de
centrífugo-sedimentação pelo formaldeído-éter e em seguida foram
confeccionados esfregaços fecais. No caso das amostras intestinais,
confeccionaram-se lâminas com raspado da mucosa do intestino delgado
com auxílio de bisturi estéril. Após secarem em temperatura ambiente
por quatro horas, as lâminas foram coradas a quente pela técnica de
Ziehl-Neelsen modificada, de HENRIKSEN & POHLENZ (1981), e
descoloradas por imersão em solução álcool-ácido a 3%. As lâminas
foram examinas em microscópio em aumento de 400x e 1.000x até a
observação do oocisto do
Cryptosporidium
spp. Para verificar as possíveis associações entre as diferentes
variáveis estudadas e as proporções comparativas das distintas
categorias, realizou-se o teste de Z com o nível de significância
estabelecido em 5%.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Observaram-se oocistos de
Cryptosporidium
spp. em 14,3% (4/28) das amostras fecais, sendo 7,14% positivas em
fezes de rãs com menos de três meses e 7,14% positivas em fezes de rãs
com mais de três meses. Em dezesseis amostras de raspagem intestinal,
62,5% (10/16) foram positivas, sendo 50% em girinos e 25% em rãs
adultas (
Tabela 1).
DISCUSSÃO
Pelo menos 22 espécies do gênero
Cryptosporidium
foram identificadas por diferenças na ocorrência e preferência pelo
hospedeiro, morfologia e sítio de infecção, sendo vinte espécies
aceitas, incluindo peixes, anfíbios, répteis, aves e mamíferos (FAYER,
2010). Em 2008, quatro novas espécies de
Cryptosporidium foram descritas, com base em características biológicas, morfológicas e moleculares. RYAN
et al. (2008) isolaram
C. fayeri de fezes de cangurus vermelhos (
Macropus rufus); POWER & RYAN (2008),
C. macropodum de fezes de cangurus cinza (
Macropus giganteus); JIRKU
et al. (2008),
C. fragile do estômago de sapos black-spined (
Duttaphrynus melanostictus); e FAYER
et al. (2008),
C. ryanae de fezes de bovinos (
Bos taurus).
Sabe-se que os peixes, anfíbios e répteis são hospedeiros do oocisto de
Cryptosporidium,
mas a sua capacidade infectante para os mamíferos ainda permanece
desconhecida, como demonstra CRANFIEL & GRACZYK (1996); porém,
anfíbios devem ser considerados como vetores de potencial mecânico, que
podem aumentar a transmissão de
Cryptosporidium serpentis entre répteis e centros herpetológicos (GRACZYK
et al., 1998).
Cryptosporidium parvum induzido em aves debilitadas por infecções respiratórias (LINDSAY
et al., 1987) não é infectante em peixes, anfíbios e répteis (GRACZYK
et al., 1996).
Esse parasito tem sido documentado na mucosa intestinal de anfíbios (O`DONOGHUE, 1995). Os estágios de
Cryptosporidium parvum
em outras espécies constituem o primeiro relato de criptosporidiose
respiratória confirmada por cortes histológicos, mostrando trofozoítos,
gamontes e oocistos em anfíbios e répteis (GRACZYK
et al., 1996).
Poucos relatos de
Cryptosporidium
em anfíbios foram pesquisados em alguns países, sendo que encontrou-se
o oocisto nas fezes de rãs nativas, segundo CRAWSHAW & MEHENEN
(1987); no sapo comum americano (
Bufo americanus), conforme CRANFIEL & GRACZYK (1996); e, recentemente, no estômago de anuros da família Bufonidae (
Duttaphrynus melanostictus), caracterizando a nova espécie,
Cryptosporidium fragile (JIRKU
et al.,
2008). No que se refere aos reservatórios e portadores, estudos
recentes estão descobrindo novas espécies de animais suscetíveis a esse
protozoário, sendo possível a detecção de
Cryptosporidium spp. em todos os tipos de vertebrados: animais domésticos, animais selvagens, aves, répteis, anfíbios e peixes.
Segundo as análises estatísticas, usando o teste de Z, observou-se
diferença significativa (p<0,05) ao se compararem os achados nos
raspados de mucosa intestinal de girinos com os achados nos raspados de
mucosa intestinal das rãs adultas. Todos os girinos apresentaram
positividade para o
Cryptosporidium,
ou seja, as oito amostras de raspagem intestinal dos girinos foram
positivas. Esse resultado pode ser devido à origem e à qualidade da
água de abastecimento dos tanques de girinagem. A água é oriunda das
pastagens de bovinos e, sendo os girinos exclusivamente aquáticos,
podem estar adquirindo o parasito por meio da água contaminada pelas
fezes dos bovinos.
CONCLUSÃO
Esta pesquisa representa um avanço no estudo do protozoário
Cryptosporidium,
pois nela foram utilizadas somente rãs-touro, diversificando-se as
faixas etárias, verificando-se a ocorrência de oocistos em todas elas
e, em menor grau, nas metamorfoseadas (adultas). Com base no estudo,
propõem-se medidas profiláticas na água de abastecimento dos tanques de
girinagem oriunda das pastagens de bovinos, assim como a realização de
análises laboratoriais periódicas, a fim de controlar a ocorrência e a
disseminação dessa parasitose, evitando perdas econômicas. Outras
medidas de controle e prevenção seriam a instituição da quarentena, no
caso de introdução de novos animais no ranário, e a adoção de medidas
de higiene e sanitação, incluindo limpeza, desinfecção e boas condições
de ventilação e insolação nas baias das rãs.
Devido à possibilidade de transmissão ao homem, dependendo da espécie de
Cryptosporidium,
o manejo desses animais pela equipe técnica e pelos tratadores pode
representar risco de infecção humana. Dessa forma, torna-se
imprescindível a realização de pesquisas para melhor esclarecimento
sobre a epidemiologia e caracterização molecular desse parasito em
rãs-touro. Ressalta-se que este foi um trabalho de iniciação científica
(Fapemig), que detectou apenas a ocorrência do protozoário
Cryptosporidium spp. (
Figura 1).
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