DESEMPENHO
DE NOVILHAS MESTIÇAS LEITEIRAS ALIMENTADAS COM CANA-DE-AÇÚCAR CORRIGIDA E SUPLEMENTADAS COM
CONCENTRADO CONTENDO EXTRATO DE Quillaja saponaria molina
Miltom
Luiz Moreira Lima,1 Juliano José de Resende Fernandes,1
Eduardo Rodrigues de Carvalho,1 Sandro de Castro Santos,2
Marília Carvalho da Cruz3 e Ângela Cristina Ferreira de Brito3
1. Professor doutor do Departamento de
Produção Animal, EV/UFG
2. Mestrando em Ciência Animal
PPGCA/EV/UFG. E-mail: edurodriguesuk@yahoo.co.uk
3. Aluna de graduação da Escola de
Veterinária, Universidade Federal de Goiás
RESUMO
Avaliou-se no presente trabalho o ganho de peso
médio diário, o consumo de matéria seca e a conversão alimentar de novilhas
mestiças leiteiras que receberam extrato de Quillaja Saporinaria Molina,
cujo principal efeito é a inibição sobre a
população de protozoários e a
redução na concentração e/ou
liberação de amônia no rúmen. As dietas
utilizadas
foram constituídas de cana-de-açúcar ad libitum e concentrado na base de
0,7% de inclusão em relação ao peso vivo do animal. O fornecimento de 1,5 ou 3
g do extrato não alterou o consumo médio de matéria seca (6,41 kg/novilha ou
2,1% do peso vivo), o ganho de peso médio diário (0,789 kg/dia) e a conversão
alimentar (8,12:1). A saponina não alterou o consumo de alimento e não melhorou
o desempenho de novilhas leiteiras em confinamento.
PALAVRAS-CHAVES: Aditivo, confinamento, consumo,
conversão alimentar, ganho de peso, matéria seca.
ABSTRACT
PERFORMANCE OF
DAIRY CROSSBRED HEIFERS FED SUGAR CANE CORRECTED AND SUPPLEMENTED WITH
CONCENTRATE HAVING Quillaja saponaria molina EXTRACT
The current
experiment evaluated the weight daily gain, dry matter intake and feed
conversion rate of dairy crossbred heifers that received “Quillaja Saporinaria
Molina” extract, which main effect is to inhibit the protozoa population and
reduce the concentration and/or release of amonia in the rumen. The diets in
this trial were constituted by sugar cane ad libitum and concentrate on
the basis at 0,7% inclusion in relation of the live body weight. The supply of
1.5 or 3 g of the extract did not alter the dry matter intake (6.41 kg/heifer
or 2.1% live body weight), the weight daily gain (0.789 kg/day) and the feed
conversion rate (8.12:1). Saponin did not change the diet intake as well as did
not improve the performance of dairy crossbred heifers in feedlot.
KEY WORDS:
Additive, dry matter, feedlot, intake, feed conversion rate, weight gain.
INTRODUÇÃO
As
saponinas são detergentes naturais encontrados em muitas plantas. Como uma das
principais características, as saponinas têm propriedades detergentes ou
surfactantes pelo fato de conterem componentes hidrossolúveis e lipossolúveis.
A molécula da saponina consiste de um núcleo lipossolúvel, tendo uma estrutura
esteroide ou triterpenoidal, com uma ou mais cadeias laterais de carboidratos
hidrossolúveis. Certas plantas do deserto são especialmente ricas em saponinas.
As duas maiores fontes comerciais de saponina atualmente encontradas são a Yuca
schidigera, encontrada no deserto árido mexicano, e a Quillaja saponaria
molina, uma árvore que cresce em áreas áridas do Chile. Tradicionalmente, a
casca da Quillaja saponaria molina tem sido usada como fonte de
saponinas. Técnicas de processamento mais recentes utilizam também a madeira
dessa árvore (MARTIN & BRIONES, 1999). Tanto a madeira como a casca são
fervidas em grandes tanques e posteriormente o suco desse extrato é retirado e
concentrado pelo método de evaporação.
Resultados
consistentes têm sido encontrados quando saponinas são administradas aos
ruminantes, principalmente quanto à redução de concentração de amônia no rúmen
(WALLACE et al., 1994). Uma das maiores fontes de amônia ruminal é proveniente
da proteólise da proteína microbiana, que ocorre como resultado da ingestão das
bactérias ruminais pelos protozoários. Saponinas têm uma pronunciada atividade
antiprotozoária. Esse mecanismo deve-se ao fato de essas substâncias formarem
complexos irreversíveis com o colesterol, o qual é um componente das membranas
celulares de todos os organismos vivos, exceto os procariontes (bactérias).
Dessa forma, reduções na população de protozoários dentro do rúmen são
observadas quando saponinas são oferecidas aos ruminantes (LU & JORGENSEN,
1987; WALLACE et al., 1994; KLITA et al., 1996). A reação das saponinas com o
colesterol localizado nas membranas celulares dos protozoários provoca a
ruptura da membrana e morte desses microorganismos. A diminuição da população
de protozoários dentro do rúmen faz com que haja melhor eficiência na
utilização do nitrogênio, particularmente em dietas com baixos níveis desse
nutriente.
Alguns
autores (LU & JORGENSEN, 1987; LU et al., 1987; MAKKAR et al., 1998)
verificaram que a inclusão de saponinas em dietas de ruminantes diminuiu a
concentração do nitrogênio amoniacal (N-NH3) e, nos trabalhos em que
os ácidos graxos voláteis foram mensurados, houve aumento na concentração de
ácido propiônico (LU et al., 1987; HRISTOV et al., 1999), fatos esses que são
típicos quando existe redução na população de protozoários (WILLIAMS &
COLEMAN, 1992).
A
cana-de-açúcar é um volumoso amplamente utilizado no Brasil, seja in natura
ou ensilada, e apresenta vantagens como elevada produtividade e baixo custo,
principalmente por ser uma planta perene. Em contrapartida, essa forragem
apresenta baixas concentrações de proteína e minerais, que devem ser corrigidas
para o aproveitamento máximo do seu potencial em dietas de ruminantes. Em
virtude do alto teor de sacarose, o arraçoamento com a cana-de-açúcar favorece
a ocorrência de altas populações de protozoários no rúmen (PRESTON & LENG,
1978). A fim de se diminuir a população desses microorganismos, a utilização do
extrato de Quillaja saponaria molina vem sendo pesquisado como alternativa
de substituição dos ionóforos em dietas para ruminantes. Portanto, a inclusão
desse composto em dietas à base de cana-de-açúcar corrigida com ureia e sulfato
de amônio e baixos níveis de concentrados pode, hipoteticamente, contribuir
para aumentar a eficiência de utilização do nitrogênio, o fluxo de proteína
para o intestino e, consequentemente, melhorar o desempenho de novilhas
leiteiras. Objetivou-se, no presente trabalho, avaliar o ganho de peso médio
diário (GMD), o consumo de matéria seca (CMS) e a conversão alimentar (CA) de
novilhas mestiças leiteiras que receberam extrato de Quillaja saponaria
molina.
MATERIAL
E MÉTODOS
O
experimento foi realizado na Fazenda Escola da UFG no período de 18 de julho a
14 de outubro de 2004. Utilizaram-se dezoito novilhas mestiças (½ Jersey x ½
Holandesa) com idade média de doze meses e escore corporal 3,5. Tais animais
foram alojados em seis baias coletivas com capacidade de 10m2/animal.
Aplicaram-se três tratamentos:
“1”
- cana-de-açúcar ad libitum + 2,5 kg de concentrado/animal;
“2”
- cana-de-açúcar ad libitum + 2,5 kg de concentrado/animal + 1,5 g de
saponina/animal;
“3”
- cana-de-açúcar ad libitum + 2,5 kg de concentrado/animal + 3,0 g de
saponina/animal.
O
concentrado utilizado foi composto de milho em grão triturado (38%), farelo de
algodão (26%), farelo de soja (25%), ureia (4%), sulfato de amônio (1%) e
mistura mineral comercial (6%), o qual foi misturado à cana-de-açúcar em uma
refeição diária. Avaliou-se o consumo de matéria seca nas seis baias foi
avaliado por meio da pesagem dos alimentos oferecidos e das sobras. Para
determinação do ganho de peso, as novilhas foram pesadas, após um jejum de doze
horas, a cada 21 dias (14 de agosto, 4 de setembro, 25 de setembro e 16 de
outubro). Calculou-se o ganho de peso médio diário dividindo-se a diferença
entre o peso final e o peso inicial pelo período de duração experimental (61
dias). A conversão alimentar foi calculada para cada baia utilizando-se os
dados médios de ganho de peso e consumo por baia.
As
amostras de cana-de-açúcar e dos concentrados foram coletadas semanalmente e
compostas ao final do experimento para determinação da matéria seca (MS),
matéria mineral (MM), proteína bruta (PB), nutrientes digestíveis totais (NDT),
fibra em detergente neutro (FDN) e fibra em detergente ácido (FDA). As
composições das dietas experimentais encontram-se na Tabela 1 e as
correspondentes análises bromatológicas, na Tabela 2.
Calcularam-se
as dietas – isonitrogenadas e isoenergéticas – pelo NRC (2001), para um ganho
de peso inicialmente de 0,8 kg/dia. O delineamento experimental foi o de blocos
ao acaso (as baias consideradas como blocos). Procedeu-se à análise estatística
dos dados por meio do PROC GLM do SAS (1996). Efetuou-se análise de regressão
(PROC REG) e ajustaram-se os dados por covariância do peso inicial das
novilhas.
RESULTADOS
E DISCUSSÃO
Os
resultados de consumo de matéria seca (MS), consumo de MS em relação ao peso
vivo (PV), peso inicial, peso final, ganho de peso médio diário (GMD) e conversão
alimentar encontram-se na Tabela 3.
Pelos
resultados da Tabela 3, verifica-se que o fornecimento de 1,5 g ou 3,0 g de
saponina não alterou (P>0,05) o consumo médio de MS (6,41 kg/animal/dia e
2,1% do peso vivo). O ganho de peso médio diário (0,789 kg/dia) e a conversão
alimentar (8,12 :1) também não foram afetados (P>0,05) pelo fornecimento de Quillaja
saponaria molina. Trata-se de resultados que não vão de encontro aos
obtidos por SCHWARZ et al. (2003), os quais obtiveram ganhos de peso diários
com novilhos inteiros da ordem de 0,986; 1,224; 1,168; e 1,122 kg/animal/dia,
utilizando níveis de 0, 100, 200 e 300 g de saponina/tonelada de concentrado,
respectivamente. Neste trabalho, os níveis de 100 e 200 g de saponina/tonelada
de concentrado foram estatisticamente superiores ao tratamento-controle. Ainda
no trabalho de SCHWARZ et al. (2003), a conversão alimentar nos níveis de 0,
100, 200 e 300g de saponina/tonelada de concentrado foram, respectivamente,
9,69; 6,94; 8,07 e 7,55, sendo que o nível de 100 g mostrou-se estatisticamente
superior a todos os demais.
MADER
& BRUMM (1987) também encontraram resultados satisfatórios com o uso de
saponinas. Esses autores, em avaliação de novilhos em regime de confinamento,
obtiveram ganhos de peso diários de 0,66 e 0,74 kg/dia. O primeiro valor
refere-se ao tratamento-controle e o segundo a tratamento em que houve a
inclusão de 150 mg de saponina/dia, proporcionando um resultado
estatisticamente superior ao controle.
LOVETT et al. (2006) avaliaram a
inclusão de dois níveis de saponina (25 e 50 g/animal/dia) sobre o consumo de
MS em novilhos e não obtiveram diferenças em relação ao tratamento-controle
(média de 11,7 kg MS/animal/dia entre os três tratamentos). No entanto, foram
encontradas diferenças significativas em relação às concentrações de
protozoários do fluido ruminal, cujos valores foram de 33,3; 27,1 e 22 x 105
ml para os níveis de 0, 25 e 50 g/animal/dia, respectivamente, o que comprovou
o efeito de defaunação das saponinas. HUSSAIN & CHEEKE (1995) também não
encontraram diferenças no consumo de MS em novilhos quando incluíram 75 mg de
saponinas/kg de ração em duas dietas, uma rica em volumoso (94% do total da MS)
e outra rica em concentrados (55% do total da MS), comparadas às dietas sem
saponinas.
Corroborando
os resultados obtidos por LOVETT et al. (2006) e HUSSAIN & CHEEKE (1995), WU et al. (1994),
em avaliação da inclusão de 0, 2, 4, 6 e 8 g/dia (cápsulas via fístula ruminal)
de saponinas em vacas leiteiras, também não verificaram diferenças em relação
ao consumo de MS (média de 19,8 kg MS/vaca/dia). Tanto no trabalho de LOVETT et
al. (2006) quanto no de HUSSAIN & CHEEKE (1995) e ainda no de WU et al.
(1994), a inclusão de saponinas não alterou as concentrações de ácido
propiônico do fluido ruminal. Trata-se de resultados que estão em desacordo com
os de VAN SOEST (1994), de que ruminantes defaunados de protozoários tendem a
apresentar melhores desempenhos com o aumento na concentração de ácido
propiônico e incremento na síntese de proteína microbiana.
No
entanto, resultados contrários aos encontrados por WU et al. (1994), HUSSAIN & CHEEKE (1995); LOVETT et al. (2006),
em relação à concentração de ácido propiônico do fluido ruminal, foram obtidos
por HRISTOV et al. (1999), que estudaram em novilhas a inclusão de 20 e 60 g de
saponinas/dia. Esses autores verificaram aumentos significativos do ácido
propiônico nessas duas dosagens (19,3 e 19,5 mmol/L, respectivamente), em
comparação com o tratamento-controle (16,5 mmol/L). Entretanto, não houve
diferenças no consumo de MS entre os três tratamentos.
As inconsistências de resultados de
desempenho do presente trabalho, comparado aos obtidos por outros autores, parecem
estar relacionadas com a composição das dietas. Tanto SCHWARZ et al. (2003)
quanto MADER & BRUMM (1987) utilizaram silagem de milho como fonte de
volumoso. VAN SOEST (1994) afirmou que uma das funções dos protozoários dentro
do rúmen está na absorção e digestão do amido. Como a silagem de milho é rica
em amido, o possível efeito da defaunação de protozoários nos trabalhos de
SCHWARZ et al. (2003) e MADER & BRUMM (1987) pode ter aumentado a
multiplicação das bactérias ruminais, dada a maior disponibilidade de substrato
(neste caso o amido), possivelmente aumentando a síntese de proteína microbiana
e consequentemente o aumento no desempenho dos animais defaunados. Em
contrapartida, a fonte de volumoso utilizada no presente trabalho foi a
cana-de-açúcar, uma forrageira pobre em amido, e que provavelmente não
proporcionou disponibilidade extra de carboidratos para o crescimento
bacteriano nas novilhas defaunadas de protozoários, sendo, portanto, a possível
causa para a ausência de respostas no desempenho das novilhas que receberam
extrato de Quillaja saponaria molina.
CONCLUSÕES
Nas
condições experimentais deste trabalho, o fornecimento do extrato de Quillaja
saponaria molina não alterou o consumo de matéria seca, tampouco o
desempenho de novilhas mestiças leiteiras.
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Protocolado em: 1.o nov. 2007. Aceito em: 10 mar. 2008.