DOI: 10.1590/1809-6891v15i22238

 

 

 

 

 

 

 

 

EFEITO DO FOTOPERÍODO SOBRE A COMPOSIÇÃO DO FILÉ DE JUVENIS DE TILÁPIA DO NILO

 

Galileu Crovatto Veras1, Luis David Solis Murgas2, Marcio Gilberto Zangeronimo2, Priscila Vieira Rosa2, José Rafael Miranda2, Marcos Ferreira Brabo1

 

1Professores Doutores da Universidade Federal do Pará, Bragança, PA, Brasil - galileu@ufpa.br

2Professores Doutores da Universidade Federal de Lavras, Lavras, MG, Brasil.

 

 

RESUMO

Com este estudo objetivou-se avaliar o efeito do fotoperíodo sobre a composição centesimal de filés de juvenis de tilápia do Nilo. Utilizou-se um delineamento inteiramente casualizado com cinco tratamentos (0L:24E; 6L:18E; 12L:12E; 18L:6E; 24L:0E) e quatro repetições. Foram utilizados 160 alevinos de tilápia, distribuídos em 20 aquários (20L) em sistema de recirculação, temperatura controlada em 27 °C e densidade de oito peixes por aquário. Os peixes foram alimentados duas vezes ao dia, com ração comercial extrusada contendo 40% de proteína bruta. Ao final de 75 dias, amostras do filé foram coletadas e armazenadas em freezer (-80 °C) para posteriores análises da composição bromatológica. Não houve efeito dos diferentes fotoperíodos sobre a umidade e cinzas do filé (P>0,05). Por outro lado, os peixes sob fotoperíodo de 18L:6E apresentaram maior quantidade de proteína e retenção desta no filé, assim como menor quantidade de gordura e retenção de lipídeo (P<0,05). Portanto, pode-se concluir que o fotoperíodo pode alterar a composição corporal de alevinos de tilápia do Nilo, sendo que e o fotoperíodo de 18L:6E contribui para o aumento da concentração de proteína bruta e uma menor deposição de gordura no filé.
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PALAVRAS-CHAVE:
composição centesimal, Oreochromis niloticus, retenção de nutrientes.

 

EFFECT OF PHOTOPERIOD ON FILET COMPOSITION OF NILE TILAPIA JUVENILES

 

ABSTRACT

This study aimed to evaluate the effect of the photoperiod on the fillet composition of Nile tilapia juveniles. We employed a completely randomized design with five treatments (0L:24D, 6L:18D, 12L:12D, 18L:6D, 24L:0D) and four replications. We used 160 Nile tilapia juveniles, distributed in 20 tanks containing 20 liters of water, in a recirculation systems, at controlled temperature of 27 °C and density of eight fish per tank. Fish were fed twice a day with commercial extruded feed containing 40% crude protein. Samples of the fillet at the end of 75 days were collected and stored in a freezer at -80 °C for subsequent analysis of chemical composition. There was no effect of photoperiod on moisture and ash content of the fillet (P>0.05). The period 18L:6D showed higher amounts of protein in the fillet, as well as lower amounts of fat (P<0.05). Therefore, it can be concluded that the photoperiod can alter Nile tilapia body composition, and the photoperiod 18L:6D contributed to the higher concentration of crude protein and lower fat deposition in Nile tilapia fillets.
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KEYWORDS: composition, nutrient retention, Oreochromis niloticus.


 

 INTRODUÇÃO

 

A tilápia do Nilo (Oreochromis niloticus) é uma espécie de peixe de crescente interesse econômico e de destaque para a aquicultura brasileira em razão do seu elevado potencial de produção, apresentando rendimentos de filé variando de 25% a 42%1, 2. A espécie apresenta alta rusticidade, rápido crescimento, menor tempo para atingir o tamanho comercial e boa aceitação no mercado consumidor devido à carne de ótima qualidade que não apresenta espinhas na forma de “Y” no filé2, 3.

O rendimento em filé de um peixe depende do peso, sexo, composição corporal, características anatômicas (relação cabeça/corpo), grau de mecanização no processo, método de filetagem e destreza do operador1. Quanto ao aspecto nutricional, é importante se conhecer a composição química do pescado para que o consumo seja estimulado, possibilitando a competição com outras fontes proteicas largamente utilizadas como a carne bovina, suína e de aves4. O músculo do pescado contém entre 60 e 85% de umidade, 20% de proteínas, 1 a 2% de cinzas e 0,6 a 3,6% de lipídios. Este último componente apresenta uma variação mais significativa dependendo da espécie, sexo, idade e tipo de músculo, sendo a carne dorsal com menor quantidade lipídica do que a carne abdominal5.

O fotoperíodo, além de estimular o crescimento, pode levar a alterações na composição centesimal do pescado6, uma vez que influencia o desenvolvimento e a sobrevivência em diferentes fases ontogênicas. Além disso, o fotoperíodo influencia tanto na estratégia alimentar como no estímulo das atividades metabólicas de vários peixes7,8. Para algumas espécies, dias ou fotoperíodos longos podem modificar indiretamente o crescimento, seja pela indução ao aumento do consumo de ração, desenvolvimento da massa muscular devido à maior atividade locomotora dos animais9,10,11,12, melhor eficiência na utilização dos nutrientes6,13 e / ou devido ao redirecionamento da energia proveniente da maturação gonadal para o crescimento somático9,14,15.

No entanto, poucas informações estão disponíveis na literatura sobre os efeitos do fotoperíodo na composição bromatológica de peixes. Assim, com a execução deste trabalho objetivou-se avaliar a interferência do fotoperíodo na composição centesimal do filé de juvenis de tilápia do Nilo.

 MATERIAL E MÉTODOS

O experimento foi realizado no Laboratório de Fotoperíodo de Peixes do Setor de Fisiologia e Farmacologia do Departamento de Medicina Veterinária da Universidade Federal de Lavras, MG, de março a abril de 2010, por um período de 75 dias. Para realização da pesquisa, fez-se uso da resolução de bioética número 714 do Conselho Nacional de Medicina Veterinária16, sendo o projeto registrado na Comissão de Ética em Pesquisa com Animais de Experimentação (CEPAE) da Universidade Federal do Pará sob número de protocolo 207-14.

 Utilizou-se um delineamento inteiramente casualizado, com cinco tratamentos e quatro repetições, ou seja, diferentes fotoperíodos (0L:24E; 6L:18E; 12L:12E; 18L:6E; 24L:0E), em que L corresponde ao período de luz e E ao de escuro. Foram utilizados 160 alevinos de tilápia do Nilo com peso e comprimento iniciais de 3,21 ± 0,05 g e 4,35 ± 0,07 cm, respectivamente, que foram distribuídos aleatoriamente na densidade de estocagem de oito peixes por aquário. O experimento foi conduzido em 20 aquários, contendo 20 litros, em sistema fechado de recirculação de água, com temperatura controlada por termostato.

Grupos de quatro aquários foram mantidos isoladamente sob sistema de iluminação controlado por temporizadores individuais e uma lâmpada fluorescente de 20 W com constante intensidade de 1180 lux sobre a superfície da água. De acordo com metodologia de Larson et al.17, para iluminação do ambiente externo do laboratório, foi utilizada uma lâmpada de coloração vermelha de 60 W que era acesa durante a alimentação, biometria e limpeza dos aquários.

Os peixes foram alimentados duas vezes ao dia, nos horários de 9h e de 17h, com ração comercial extrusada contendo 40% de proteína bruta (garantia informada pelo fabricante) e pellets de dois a três milímetros de diâmetro. A quantidade de ração fornecida foi 5% do peso vivo durante os primeiros 15 dias e, posteriormente, 3% do peso vivo até o final do experimento. Para correção do fornecimento de ração, as biometrias foram realizadas em intervalos de 15 dias.

Diariamente, os seguintes parâmetros de qualidade da água foram monitorados: temperatura e oxigênio dissolvido por meio do oxímetro AT 150 – modelo ALFAKIT (Florianópolis, Santa Catarina, Brasil) e pH por meio de phmetro AT 315 – modelo ALFAKIT (Florianópolis, Santa Catarina, Brasil). A concentração de amônia foi monitorada uma vez por semana por meio de kit amônia-indotest – ALFAKIT (Florianópolis, Santa Catarina, Brasil).

Ao final do experimento, os peixes foram mantidos em jejum por um período de 24 horas. Em seguida, 10 animais de cada fotoperíodo foram eutanasiados com 2-fenoxietanol (1,0 mL/ L) e amostras do filé foram retiradas e armazenadas em freezer (-80 °C) para posteriores análises da composição centesimal. O mesmo procedimento foi adotado, antes do período experimental, com 30 alevinos de tilápia para determinação da proteína e lipídio corporal inicial do filé.

As amostras de filés foram liofilizadas para posteriormente serem trituradas. A matéria seca e umidade das amostras dos peixes e dietas experimentais foram determinadas em estufa a 105 °C por um período de uma hora até atingir peso constante. Em seguida, foi determinada a matéria mineral, realizada pela incineração em mufla a 600 °C por quatro horas. A proteína bruta foi determinada pelo método de micro Kjeldahl e o extrato etéreo foi determinado pela extração com éter etílico por 4 horas.

Todas as metodologias foram seguidas conforme as descritas pela AOAC18.

As retenções de proteína (RPB) e de lipídio (RLIP) foram determinadas a partir das seguintes equações:

RPB (%) = 100 x [(proteína corporal final x peso final) – (proteína corporal inicial x peso inicial)]/ total de proteína ingerida

RLIP (%) = 100 x [(lipídio corporal final x peso final) – (lipídio corporal inicial x peso inicial)]/ total de lipídio ingerido

Os dados de composição centesimal e retenção de nutrientes de cada fotoperíodo foram submetidos à análise de variância (P<0,05). Em caso de significância, foi realizado um teste de Tukey a 5% de probabilidade para comparação das médias entre os tratamentos com o auxílio do programa para análise estatística SISVAR 4.319.

 

RESULTADOS E DISCUSSÃO

 

Os valores médios de temperatura (27,2 ± 0,99 °C), pH (6,95 ± 0,05), oxigênio dissolvido (7,35 ± 0,41 mg/ L) e a concentração de amônia (0,12 mg/ L) estiveram dentro dos padrões pré-estabelecidos para a espécie.

O efeito da manipulação do fotoperíodo sobre a composição corporal de alevinos de tilápia do Nilo está representado na Tabela 1.

Não houve efeito dos diferentes fotoperíodos sobre a umidade e cinzas do filé (P>0,05) (Tabela 1). Resultados semelhantes foram demonstrados em estudo com Pagrus major6, Oplegnathus fasciatus20 e Colossoma macropomum21, em que os percentuais de umidade e cinzas não alteraram nos peixes submetidos aos diferentes fotoperíodos. Geralmente, um aumento na concentração de lipídios proporciona uma diminuição na porcentagem de água, proteínas e cinzas na composição corporal22.

Por outro lado, a composição do filé dos peixes submetidos ao fotoperíodo de 18L:6E demonstraram maior quantidade de proteína e retenção desta no filé, assim como também menor quantidade de gordura e retenção de lipídio (P<0,05). Resultado semelhante foi demonstrado em estudo com Oplegnathus fasciatus, em que os peixes submetidos aos fotoperíodos de 16L:8E e 24L:0E apresentaram maior retenção de proteína corporal, assim como uma tendência de maior porcentagem de proteína corporal. Entretanto, não houve variação no percentual de gordura corporal dos peixes submetidos aos diferentes fotoperíodos20. Biswas et al.6, em estudo com a espécie Pagrus major, demonstraram que os peixes submetidos aos fotoperíodos de 16L:8E e 24L:0E apresentaram maior percentual de proteína corporal, enquanto que não houve diferença significativa para a retenção de proteína, assim como o percentual de gordura. No entanto, filés de juvenis de Colossoma macropomum, submetidos a diferentes fotoperíodos, não apresentaram diferença quanto à composição centesimal21.

Acredita-se que, durante esse tempo, os animais apresentaram maior concentração de proteína bruta no filé por permanecerem maior tempo, após a alimentação, expostos à luz. Segundo Biswas et al.6, 13, o intervalo de tempo mais longo entre os momentos de alimentação, sob longos fotoperíodos, pode permitir um processo digestivo mais eficiente, o que reflete em uma melhor digestão e eficiência de retenção dos nutrientes. Outro fator que pode ter contribuído para a maior porcentagem de proteína bruta nos fotoperíodos longos é a maior estimulação hormonal do apetite, como por exemplo, o hormônio do crescimento, conhecido por ter um efeito orexigênico e que pode ter aumentado sua concentração durante o fotoperíodo de 18L:6E6, 13, 23, 24. Além disso, quando os peixes são submetidos a essas condições, o maior crescimento é provavelmente devido ao aumento da deposição de aminoácidos para a formação da proteína corporal. Isso pode ser atribuído ao fato de as proteínas corporais serem as responsáveis pela maior parte do crescimento em termos de ganho de peso6.

Os animais submetidos ao fotoperíodo de 12L:12E apresentaram valores intermediários de proteína no filé em relação aos peixes submetidos aos períodos de 18L:6E e de 6L:18E (P<0,05). Os peixes sob o fotoperíodo de 0L:24E apresentaram os menores níveis de proteína no filé (P<0,05) (Tabela 1). Esse resultado pode estar atribuído à ineficácia dos processos digestivos e assimilação dos nutrientes nessas condições, uma vez que se trata de uma espécie diurna.

A quantidade de gordura e retenção desta foi menor no fotoperíodo de 18L:6E (P<0,05). Acredita-se que os peixes submetidos a esse fotoperíodo apresentaram uma maior mobilização de lipídios, necessária para compensar a elevada demanda de energia para o crescimento e para uma alta taxa metabólica. Além disso, peixes expostos a longos fotoperíodos podem apresentar baixa concentração de lipídio corporal, indicando que parte desse lipídio pode ser utilizada para mobilizar energia para suprir uma elevada demanda energética devido à maior atividade dos animais6, 14.

O teor de gordura possui importância na validade comercial dos produtos e é essencial para a aceitação geral pelos consumidores. Maiores teores de gordura (5,7%) no filé da tilápia do Nilo foram encontrados por Clements e Lovell1 e por Cho e Jae-Yoon25. Utiliza-se o teor de gordura como critério prático para comparações entre diferentes espécies de pescado. Considera-se pescado gordo quando o teor de lipídios mínimo é de 10%, pescado semi-gordo para valores entre 2,5 a 10% e pescado magro com no máximo de 2,5% de gordura. Dessa forma, o teor de gordura observado neste estudo permite considerar o filé de tilápias do Nilo submetidas aos diferentes fotoperíodos como produto magro.

Assim, peixes submetidos ao fotoperíodo de 18L:6E apresentam uma menor deposição de gordura nos filés da tilápia do Nilo, bem como um elevado conteúdo proteico. Provavelmente, tais características tornam este produto de maior aceitação no mercado consumidor, assim como mais atraentes para produtores e indústrias.  Dessa forma, a oferta de um produto com baixo teor de gordura aumenta o rendimento de carcaça no processamento, assim como melhora a qualidade do produto final26, aumentando o prazo de validade do pescado devido à menor disponibilidade de ácidos graxos insaturados disponíveis para o processo de peroxidação lipídica.

                        CONCLUSÃO

             O fotoperíodo pode alterar a composição corporal de juvenis de tilápia do Nilo, uma vez que influencia as taxas metabólicas de mobilização de nutrientes, principalmente na deposição de proteína e utilização da gordura corporal. Assim, o emprego do fotoperíodo de 18L:0E proporciona um peixe com maior conteúdo proteico e menor conteúdo de lipídio corporal, favorecendo o processamento na indústria, assim como a qualidade do produto final para os consumidores.

 AGRADECIMENTOS

             Ao Conselho Nacional de Pesquisa (CNPq), à Fundação de Amparo à Pesquisa de Minas Gerais (FAPEMIG), à Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES).

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Protocolado em: 28 jan. 2013.  Aceito em: 24 abr. 2014.