RESUMO
Este estudo visou à avaliação clínica e laboratorial da administração oral de
Kalanchoe blossfeldiana
a cães. Para isso foram utilizados doze cães, adultos, com idade entre
dois a cinco anos, sem predileção de sexo ou raça. Os animais receberam
extratos de
K. blossfeldiana
e foram monitorados clínica e laboratorialmente através de hemograma,
dosagem sérica de creatinoquinase (CK), alaninoaminotransferase (ALT),
fosfatase alcalina (FA) e eletrocardiograma acerca das alterações
provocadas pelos princípios tóxicos da planta. A avaliação dos animais
não revelou nenhuma alteração clínica e/ou laboratorial, estando os
valores das enzimas CK, ALT, FA e hemograma dentro dos valores normais.
No exame eletrocardiográfico todos os animais apresentaram normalidade
de ritmo (arritmia sinusal), eixo cardíaco e nas medidas das ondas, não
sendo evidenciado nenhum indício de necrose ou isquemia cardíaca. Os
resultados mostraram que o extrato de
K. bloosfeldiana não produz um quadro de intoxicação em cães nas condições em que foi desenvolvido o experimento.
PALAVRAS-CHAVES: Cães, Crassulaceae, intoxicação, Kalanchoe.
ABSTRACT
EXPERIMENTAL INTOXICATION BY Kalanchoe blossfeldiana (CRASSULACEAE) IN DOGS
The purpose of this study was to evaluate the clinical and laboratorial aspects of the oral administration of
Kalanchoe blossfeldiana
in dogs. Twelve dogs, from two to five years of age, without breed or
sex preferences, were used. The animals were inoculated with the
K. blossfeldiana
extract and monitored by complete blood count (CBC), serum biochemical
analysis of creatinokinase (CK), alanine aminotransferase (ALT),
alkaline phosfatase (FA) and electrocardiographic exam for any
cardio-toxic effect from the extract. No significant changes were
identified by clinical examination, CBC, blood chemistry or EKG exams,
with all results within standard values. The electrocardiographic exam
of all the animals presented normal rhythm (sinus arrhythmia), cardiac
axle and wave measures, without necrose or cardiac ischemia
indication. These results suggested that
K. blossfeldiana extract do not cause acute intoxication in dogs within the scope of this experiment.
KEYWORDS: Dogs, Crassulaceae, intoxication, Kalanchoe.
INTRODUÇÃO
Os relatos de intoxicação por plantas ornamentais envolvendo cães têm
sido cada vez mais frequentes, contudo estes quadros ainda não foram
detalhadamente descritos.
Os cães podem ter acesso a diferentes plantas tóxicas em seu ambiente,
principalmente em jardins, quintais ou sendo trazidas para o interior
das residências pelos proprietários, sem o conhecimento do seu
potencial tóxico (MILEWSKI & KHAN, 2006).
Dentre as plantas de jardim e ornamentação tidas como tóxicas para pequenos animais encontram-se plantas do gênero
Kalanchoe. Referida vulgarmente como folha-da-fortuna, folha-da-costa, sião ou simplesmente Kalanchoe, a
K. blossfeldiana é muito popular em ambientes domésticos, pelo fato de apresentar uma multiplicidade de formas, cores e tamanhos (HYAKUTAKE
et al., 1972), por ser de fácil cultivo e florescer em qualquer época do ano (WAGNER
et al., 1985).
A
Kalanchoe sp. tem se mostrado tóxica para várias espécies de animais, incluindo ratos, cães, gatos, aves, bovinos e ovinos (ANDERSON
et al., 1983; WILLIAMS & SMITH, 1984; MACKENZIE
et al., 1987; MASVINGWE & MAVENYENGWA, 1997; MILEWSKI & KHAN, 2006).
As espécies
K. diagramontiana, K. tubiflora e
K. fedtschenkoi apresentaram alta toxicidade quando testada à dose de 8-12 mg/kg em aves de duas semanas de idade, ao passo que as espécies
K. tomentosa e
K. blossfeldiana
não apresentaram o mesmo efeito tóxico (WILLIAMS & SMITH, 1984).
MASVINGWE & MAVENYENGWA (1997) relataram um caso de intoxicação
natural por
K. Lanceolata em bovinos a campo, que apresentaram sinais de intoxicação aguda por glicosídeos cardíacos. ANDERSON
et al. (1983) produziram um quadro de intoxicação aguda em ovinos utilizando extrato de
K. lanceolata
Forsk administrada por via oral e intravenosa, em que os animais também
apresentaram sinais de intoxicação aguda por glicosídeos cardíacos e
lesões histopatológicas que apontaram cardiomiopatia multifocal severa.
A intoxicação por
Kalanchoe
sp. aparece entre os sete principais tipos de intoxicação reportados,
em cães e gatos, ao Centro de Controle de Intoxicação Animal (APCC) de
Illinois (Estados Unidos da América), que recebe informações de casos
de intoxicação animal do país todo (MILEWSKI & KHAN, 2006).
Os princípios tóxicos de
Kalanchoe
sp. variam amplamente. Os glicosídeos cardíacos, entre eles os
Bufadienolídeos, são os principais compostos encontrados nas várias
espécies de Kalanchoe (STEYN & HEERDEN, 1998). O bufanolídeo
hellibrigenina 3-acetato foi isolado da
K. lanceolata (ANDERSON
et al., 1983; MASVINGWE & MAVENYENGWA, 1997); a daigremontianina é o principal princípio ativo tóxico de
K. daigremontiana (WAGNER
et al., 1985) e os flavonoides glicosídeos e componentes fenólicos foram isolados de
K. pinnata (GAIND & GUPTA, 1971; GAIND & GUPTA,1973). Os princípios tóxicos da
K. tubiflorum
são a bryotoxin A 14, bryotoxin B 15 e bryotoxin C 16 (STEYN &
HEERDEN, 1998). Outros componentes fitoquímicos isolados incluem
α-amirina, β-amirina, briofilina, glutinol, quercetina,
quercetina-3-diarabinosídeo, taraxerol e
3,8-dimetoxi-4’,5,7-trihidroxiflavone (ASHTON & POLY, 1977;
MCKENZIE & DUNSTER, 1986; VARMA
et al., 1986; MOURÃO
et al.,
1999). Como principal efeito tóxico, os glicosídeos cardíacos
apresentam a capacidade de aumentar a força de contratilidade da
musculatura cardíaca por inibição da enzima Na+, K+ ATPase, levando à
retenção de sódio e cálcio nos miócitos e expulsão de potássio desses,
podendo, assim, induzir lesões cardíacas (STEYN & HEERDEN, 1998;
MILEWSKI & KHAN, 2006).
Os princípios tóxicos se localizam em todas as partes da planta,
concentrando-se principalmente nas flores (MILEWSKI & KHAN, 2006).
Algumas espécies como a
K. brasiliensis também têm sido estudadas do ponto de vista terapêutico, como agente anti-inflamatório e imunomodulador (MOURÃO
et al., 1999; IBRAHIM
et al., 2002) e antiulcerativo (PEREZ,
et al., 1999). Outras apresentam efeito cicatrizante (LIPETZ, 1967). Ainda a
K. pinnata
demonstrou ação antimicrobiana, antimutagênica, adjuvante no combate a
Leishmania e depressiva do sistema nervoso central (DA SILVA
et al., 1995; DA SILVA
et al., 1999; UMBUZEIRO-VALENT
et al., 1999; SALAHDEEN & YEMITAN, 2006).
As principais alterações clínicas observadas na intoxicação por
Kalanchoe sp. são depressão, incoordenação motora, opistótono, tremores, convulsões e paralisia, seguidos de coma e óbito (ANDERSON
et al., 1983; WILLIAMS & SMITH, 1984; MASVINGWE & MAVENYENGWA, 1997).
Com o presente estudo, objetivou-se avaliar o quadro clínico e laboratorial da intoxicação aguda por extrato obtido de
Kalachoe blossfeldiana.
MATERIAL E MÉTODOS
O estudo foi desenvolvido no Hospital Veterinário da Universidade do Oeste Paulista (UNOESTE), Presidente Prudente, São Paulo.
Foram utilizados doze animais, sete machos e cinco fêmeas, com idade
entre um e seis anos, estabelecida pelas características da dentição,
de porte médio, pesando entre 7 e 14 kg de peso vivo e bom estado
geral, segundo os parâmetros de MCCURNIN & POFFENBARGER (1991).
Os cães, procedentes do Canil do Biotério da UNOESTE, foram mantidos em
jaulas individuais no Hospital Veterinário, recebendo água e ração ad
libitum até 24 horas antes do experimento. Após a inoculação da solução
aquosa, os animais foram mantidos em jaulas individuais e acompanhados
continuamente por um período de até 24 horas.
Mantiveram-se os animais no Canil Central da UNOESTE, sendo os exames
laboratoriais realizados no Laboratório Clínico do Hospital Veterinário
da UNOESTE.
Foram aferidos parâmetros clínicos dos animais (frequência cardíaca,
temperatura, pulso, tempo de preenchimento capilar e frequência
respiratória) antes e até doze horas após a sua intoxicação, com
intervalos de duas horas.
Realizou-se a identificação botânica de
Kalanchoe blossfeldinana no
Laboratório de Botânica da Faculdade de Agronomia da UNOESTE. As mudas
foram adquiridas no município de Holambra, SP, e mantidas em ambiente
natural até a realização dos inóculos.
As folhas, caule e flores de
Kalanchoe blossfeldiana foram cortadas e trituradas, perfazendo um total de duzentas gramas e homogeneizadas com 20 mL de água destilada.
Esta solução foi então filtrada, utilizando-se papel filtro, sendo
administrados 40 mL do filtrado pela via oral com a ajuda de uma
seringa de 20,0 mL. Também se administrou, por via oral, a parte sólida
da solução que se depositou no filtro.
Colheram-se amostras de sangue para os seguintes exames laboratoriais:
hemograma e bioquímica sérica, para mensuração das enzimas
creatinoquinase (CK), alanina amino transferase (ALT), fosfatase
alcalina (FA). Desenvolveram-se exames eletrocardiográficos para a
verificação de possíveis alterações cardíacas.
Foram utilizados quatro momentos para a realização de todos os exames:
Momento 0, uma hora antes da intoxicação, Momento 1, seis horas após a
intoxicação, Momento 2, doze horas após a intoxicação e momento 3,
vinte e quatro horas após a intoxicação.
Para comparar as médias de parâmetros séricos bioquímicos, parâmetros
hematológicos, parâmetros clínicos e parâmetros eletrocardiográficos
foi empregado o teste de análise de variância para amostras pareadas,
sendo os contrastes realizados pelo método de Tukey. Para comparar os
escores obtidos para os diferentes eixos cardíacos observados nos cães
estudados, empregou-se o teste não paramétrico de Friedman. Para ambos
os testes, considerou-se o nível de significância de 5% (α=0,05).
RESULTADOS
Dos doze animais que receberam o extrato de
Kalanchoe blossfeldiana,
nenhum morreu e optou-se por não sacrificar nenhum animal para a
execução de necrópsia. A avaliação clínica dos animais não revelou
nenhuma alteração dos parâmetros clínicos no decorrer dos momentos de
avaliação (
Tabela 1).
Quanto aos exames laboratorias, nenhum dos animais apresentou
alterações significativas tanto nos exames bioquímicos quanto no
hemograma, estando os valores das enzimas CK, ALT e FA e os valores
hematimétricos dentro dos valores normais (
Tabelas 2 e
3).
No exame eletrocardiográfico, todos os animais apresentaram normalidade
de ritmo (arritmia sinusal), eixo cardíaco e nas medidas das ondas.
Também não apresentaram nenhum indício eletrocardiográfico de necrose
ou isquemia cardíaca (
Tabela 4).
DISCUSSÃO
O presente trabalho revelou que o extrato de
K. bloosfeldiana não produziu intoxicações nos cães nas condições em que se desenvolveu este experimento.
MCKENZIE
et al. (1987), em experimento com
K. tubiflorum e
K. pinnatum
em bovinos, relataram um quadro de intoxicação caracterizado por
depressão, incoordenação motora, opistótono, tremores e convulsões.
WILLIAMS & SMITH (1984) observaram um quadro semelhante a este em
galinhas.
Com a presença de substâncias cardiotoxicas como os bufanolídeos,
comuns na maioria das espécies de Kalanchoe, era esperado que os
animais apresentassem sinais de lesões hepáticas, em virtude da
metabolização dessas substâncias e, principalmente, lesões cardíacas,
com base em sua ação metabólica (STEYN & HEERDEN, 1998; MILEWSKI
& KHAN, 2006). Isso não foi observado nos animais deste
experimento, tendo em vista os resultados dos exames bioquímicos e do
eletrocardiograma.
Como os sinais clínicos e os exames realizados não indicaram nenhuma
possível lesão causada pela administração da Kalanchoe, optou-se por
não sacrificar nenhum animal para a realização de necropsia, o que em
contrapartida não permitiu observar eventuais lesões subclínicas, não
detectadas pelos exames realizados.
Apesar de a maioria dos relatos e dos trabalhos citarem intoxicação aguda por Kalanchoe (WILLIAMS & SMITH, 1984; MCKENZIE
et al.,
1987; MILEWSKI & KHAN, 2006), um efeito crônico, cumulativo, não
pode ser descartado para esta espécie, sendo necessária a realização de
um novo experimento com uma metodologia voltada nesse sentido.
Outra possibilidade é que a
Kalanchoe blossfeldiana não seja tóxica como as demais espécies de Kalanchoe, tais como
K. tubiflorum, K. pinnatum, K. daigremontianum e
K. proliferum, já comprovadas como tóxicas (MACKENZIE
et al., 1987).
Os relatos de intoxicação em cães encontrados na literatura não
determinam a espécie de Kalanchoe envolvida no quadro, além de
ocorrerem especificamente na América do Norte (MILEWSKI & KHAN,
2006), onde a espécie de Kalanchoe utilizada neste estudo não é a mais
comercializada (LORENZI, 2000).
A ampla maioria das plantas da espécie Kalanchoe tem sido explorada
comercialmente como plantas ornamentais, pelo fato de serem plantas que
florescem o ano todo. Esta característica concorreu para a produção em
larga escala, sendo, assim, cultivadas artificialmente em estufas.
Pode-se especular ainda que, pelas condições artificiais de cultivo
dessa planta, ela se diferencie das demais espécies cultivadas em
condições naturais, ou seja, é possível que as condições de estufa
suprimam ou minimizem um possível efeito tóxico ou deletério ao
organismo animal.
A
K. blossfeldiana é a espécie
de Kalanchoe mais comercializada no Brasil, com mais de uma dezena de
variedades (LORENZI, 2000), razão por que motivo foi alvo do presente
estudo. Este aspecto vem corroborar a necessidade de definir se
realmente
K. blossfeldiana é
toxica ou não para cães, pois a probabilidade de um animal ter contato
com este tipo de planta no ambiente doméstico é muito grande.
É interessante pesquisar também os princípios ativos presentes no caule, folha e flor de
Kalanchoe blossfeldiana, para que se possa comparar com os princípios ativos encontrados nas demais espécies reconhecidamente tóxicas de Kalanchoe.
CONCLUSÕES
Os resultados evidenciaram que o extrato de
K. bloosfeldiana
não produz um quadro de intoxicação em cães nas condições em que foi
desenvolvido o experimento. Não se notou nenhuma alteração
significativa nos parâmetros clínicos dos animais, nem nos valores
encontrados nos exames laboratoriais. Tampouco registrou-se indicação
de necrose ou isquemia miocárdica por meio do eletrocardiograma.
REFERÊNCIAS
ANDERSON, L. A.; SCHULTZ, R. A.;
JOUBERT, J. P.; PROZESKY, L. Krimpsiekte and acute cardiac glycoside poisoning
in sheep caused by bufadienolides from the plant Kalanchoe laceolata
Forsk. Ondeestepoort Journal Veteterinary Research, v. 50, p. 295-300,
1983.
ASHTON, A. R.; POLY, G. M. Adenosine
3’:5’-cyclic monophosphate in higher plants: isolation and characterization of
adenosine 3’:5’-cyclic monophosphate from Kalanchoe an Agave. The
Biochemical Journal, v. 165, p. 27-32, 1977.
GAIND, K. N.; GUPTA, R. L. Flavonoid
glycosides from Kalanchoe pinnata. Planta Medica, v. 20, p.
368-373, 1971.
GAIND, K. N.; GUPTA, R. L. Phenolic
components from Kalanchoe pinnata. Planta Medica, v. 23, p.
149-153, 1973.
HYAKUTAKE, S.; GROTTA, S. Morphological
and anatomical study of Kalanchoe braziliensis cambessaedes
(Crassuleceae). Revista de Farmarmacologia e Bioquímica da Universidade São
Paulo, v. 10, p. 217-237, 1972.
IBRAHIM, T.; CUNHA, J. M. T.; MADI,
K.; da FONSECA, L. M. B.; COSTA, S. S.; KOATZ, G. Immunomodulatory and
anti-inflammatory effects of Kalanchoe brasiliensis. International immunopharmacology, v. 2, p.
875-883, 2002.
LIPETZ, J. Wound healing in Kalanchoe.
Annals of the New York Academy of Sciences, v. 144, p. 320-325, 1967.
LORENZI, H. Plantas daninhas do
Brasil. São Paulo: Instituto Plantarum, 2000. 650 p.
MASVINGWE, C.; MAVENYENGWA, M. Kalanchoe
lanceolata poisoning in Brahman cattle in Zimbabwe: the first field
outbreak. Journal of the South African Veterinary Association, v. 68, p.
18-20, 1997.
McCURNIN, D. M.; POFFENBARGER, E. M. Small
animal physical diagnosis and clinical procedures. Philadelphia: W. B.
Saunders, 1991. 222 p.
McKENZIE, R. A.; DUNSTER, P. J.
Hearts and flowers: Bryophyllum poisoning of cattle. Australian
Veterinary Journal, v. 63, p. 222-227, 1986.
McKENZIE, R. A.; FRANKE, F. P.;
DUNSTER, P. J. The toxicity to cattle and bufadienolide content of six Bryophillum
species. Australian Veterinary Journal, v. 64, p. 298-301, 1987.
MILEWSKI, L. M.; KHAN, S. A. An
overview of potentially life-threatening poisonous plants in dogs and cats. Journal
of Veterinary Emergency and Critical Care, v. 16, n. 1, p. 25-33, 2006.
MOURÃO, R. H.; SANTOS, F. O.;
FRANZOTTI, E. M.; MORENO, M. P. Antiinflammatory activity and acute toxicity
(LD50) of the juice of Kalanchoe brasiliensis (Comb.) leaves
picked before and during blooming. Phytotherapy Research, v. 13, p.
352-354, 1999.
PEREZ, A. C.; CORREA, M. F.; BORGES,
S. R. Anti-ulcer activity from the leaves of Bryophyllum sp. Archives
of Veterinary Science, v. 4, n. 1, p. 111-112, 1999.
SALAHDEEN, H. M.; YEMITAN, O. K.
Neuropharmacological effects of aqueous leaf extract of Bryophyllum pinnatum
in mice. African Journal of Biomedical Research, v. 9, p. 101-107, 2006.
SILVA, S. A.; COSTA, S. S.; MENDONÇA,
S. C.; SILVA, E. M. Therapeutic effect of oral Kalanchoe pinnata leaf
extract in murine leishmaniasis. Acta Tropical, v. 60, p. 201-210, 1995.
SILVA, S. A.; COSTA, S. S.;
ROSSI-BERGMANN, B. The anti-leishmanial effect of Kalanchoe is mediated
by nitric oxide intermediates. Parasitology, v. 118, p. 575-582, 1999.
STEYN, P. S.; HEERDEN, F. R.
Bufanolides of plant and animal origen. Natural Product Reports, v. 15,
p. 397- 413, 1998.
UMBUZEIRO-VALENT, G.; ROUBICEK, D. A.;
HAEBISCH, A. B. Mutagenic and antimutagenic evaluation of the juice of the
leaves of Bryophyllum calycinum (Kalanchoe pinnata), a plant with
antihistamine activity. Environmental and Molecular Mutagenesis, v. 33,
p. 325-327, 1999.
VARMA, R. K.; GARG, B. D.; AHMAD, A.
Pharmacodynamic and toxicological studies of Kalanchoe integra stem.
Materia Medica Polona, v. 18, p. 207-210, 1986.
WAGNER,
H.; FISCHER, M.; LOTTER, H. Isolation and structure determination of
daigremontianin, a novel bufadienolide from Kalanchoe daigremontiana. Planta
Medica, v. 2, p. 169-170, 1985.
WILLIAMS,
M. C.; SMITH, M. C. Toxicity of Kalanchoe spp to chicks. American
Journal Veterinary Research, v. 45, p. 543-546, 1984.
Protocolado
em: 16 out. 2007. Aceito em: 29 jul.
2010.