DOI: 10.5216/cab.v14i3.18613
IDENTIFICAÇÃO
DE BACTÉRIAS NO SÊMEN DE OVINOS EM DIFERENTES SISTEMAS DE CRIAÇÃO E O
EFEITO DO USO DE KILOL-L®
Gabriela de Oliveira
Fernandes1, Diogo Ramos Leal1, Nathalia Hack
Moreira1, Thiago Antonio de Souza Nascimento Silva1,
Alexandre Floriani Ramos2, Jairo Pereira Neves3
1Pós-Graduandos
da
Universidade de Brasília, Brasília, DF, Brasil. – diogorleal@gmail.com
2Pesquisador
da
Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, Brasília, DF, Brasil.
3Professor da Universidade José do Rosário Vellano, UNIFENAS, Alfenas, MG, Brasil.
RESUMO
O objetivo deste trabalho foi identificar e
quantificar as bactérias do sêmen fresco de ovino, avaliar o uso do
higienizante Kilol-L® antes da coleta do sêmen e testar a
sensibilidade das cepas bacterianas frente ao antibiograma. Foram
selecionados 24 ovinos machos, clinicamente sadios, com idade média de
quatro anos, da raça Santa Inês, agrupados em dois sistemas de criação:
a pasto (n=12) e confinamento (n=12). Dos 120 ejaculados coletados, 99
tiveram crescimento bacteriano correspondendo a 82,5% das amostras. Os
gêneros bacterianos isolados com maior frequência foram Staphylococcus spp., Bacillus
spp., Streptococcus spp., Corynebacterium spp., Listeria
spp.e Escherichia coli. Dos antibióticos testados, a amicacina e a
gentamicina foram 100% eficazes para Bacillus
spp. e E. coli. O
ceftiofur foi efetivo para todas as bactérias isoladas, exceto Rodococcus
equi. Streptococcus spp.
foram sensíveis à ampicilina e eritromicina, Staphylococcus
spp. foram sensíveis à gentamicina. O uso Kilol-L®
reduziu o número de unidades formadoras de colônias (UFC/mL) do
ejaculado sem prejudicar a sua qualidade. Dos antibióticos testados,
ceftiofur e gentamicina foram os mais efetivos frente às cepas
bacterianas isoladas. Dessa forma, a utilização desses antibióticos no
meio diluidor do sêmen ovino é uma alternativa para controlar o
crescimento bacteriano.
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PALAVRAS-CHAVE: antibiograma;
bactérias; higienizante; ovinos; parâmetros espermáticos; sêmen.
IDENTIFICATION OF BACTERIA
IN THE SEMEN IN DIFFERENT BREEDING SYSTEMS AND THE EFFECT OF KILOL-L®
ABSTRACT
The
objective
of this study was to identify and quantify bacteria from fresh ram
semen, evaluate the use of sanitizer Kilol-L® prior to semen
collection, and test the sensitivity of bacterial strains against
antibiotics. We selected 24 Santa Inês rams clinically healthy, at 4
years of aged, and grouped them into two systems: on pasture (n=12) and
confined (n=12). The microbiological results indicated that of the total
of 120 ejaculates, 99 had bacterial growth, representing 82.5% of the
samples. The most frequently isolated bacteria were Bacillus
spp., Corynebacterium spp., Escherichia coli, Listeria spp., Staphylococcus
spp., and Streptococcus
spp. From the tested antibiotics, amicacin and gentamicin were
100% effective for Bacillus spp.
and E. Coli. Ceftiofur was effective for all isolates except for Rodococcus
equi. Streptococcus spp. were susceptible to ampicillin and erythromycin
and Staphylococcus spp. were
sensitive to gentamycin. The use of Kilol-L® reduced the
number of Colony Forming Units (CFU/mL) from ejaculate without damaging
semen quality. From the tested antibiotics, ceftiofur and gentamicin
were more effective against the isolated bacterial strains; thus the use
of these antibiotics in the ram semen extender is an alternative to
control bacterial growth.
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INTRODUÇÃO
Os microrganismos são contaminantes importantes de muitos fluidos
orgânicos, incluindo o sêmen de animais e humanos. A contaminação
microbiológica é um importante parâmetro a ser considerado no controle
de qualidade do sêmen tanto para inseminação artificial (IA) quanto para
sistemas de monta natural (MARTÍN et al., 2010). Existem duas principais
fontes de contaminação do sêmen, a primeira pode ser originada das
fezes, fluidos prepuciais, secreções respiratórias, pele, pelos e
contaminação humana, já a segunda pode ser proveniente da água, de copos
coletores, de equipamentos e condições deficientes de higiene (ALTHOUSE
& LU, 2005).
Em machos mamíferos, a uretra é parte comum do sistema urinário e genital,
consequentemente a contaminação do sêmen, pode ter origem em ambos os
sistemas. Bactérias infectando o trato urinário expressam fatores de
virulência que permitem a colonização e dano tecidual, provocando
bacteriúria assintomática, cistite ou pielonefrite (JOHNSON, 1991).
Ao longo dos anos, pesquisas vêm sendo realizadas para identificar os
agentes que podem ser transmitidos por meio do sêmen e os pontos
críticos na coleta e processamento do ejaculado. Dessa maneira, o sêmen
utilizado na IA não deve oferecer riscos de transmissão de enfermidades.
Apesar de as centrais de coleta e processamento de sêmen adotarem
sistematicamente medidas higiênicas para a manipulação e preparo do
sêmen, a presença de bactérias não será evitada nem mesmo com o uso de
antibióticos no meio diluidor (ALTHOUSE & LU, 2005).
Segundo DIEMER et al. (1996), os microrganismos tem efeito deletério na
função espermática, tanto alterando
diretamente
a estrutura destas células, afetando a motilidade ou promovendo reação
acrossomática prematura, quanto indiretamente por estimular a produção
de anticorpos. A interação de Escherichia
coli com os espermatozoides tem sido estudada em diversas espécies
(AUROUX et al., 1991), por ter efeito espermicida, além de causar um
decréscimo na motilidade das células espermáticas, de aumentar a
aglutinação dessas células, como também interferir na longevidade
espermática e fertilidade do rebanho (ALTHOUSE et al., 2000).
A motilidade progressiva é um importante parâmetro na avaliação dos
espermatozoides, pois é um indicativo da vitalidade, a qual está
diretamente relacionada à viabilidade (POPWELL et al., 2004). A
aglutinação de células espermáticas tem sido correlacionada com a alta
incidência de contaminação bacteriana. Apesar da existência de novos e
potentes antibióticos, a resistência tem sido observada nas diferentes
amostras de sêmen de varias espécies (ALTHOUSE & LU, 2005).
O objetivo deste trabalho foi identificar e quantificar as bactérias
presentes no sêmen fresco de carneiros mantidos à pasto ou confinados,
testar a sensibilidade das cepas bacterianas isoladas frente ao
antibiograma e avaliar o uso do higienizante Kilol-L®
(Quinabra, São Paulo, Brasil) na cavidade prepucial antes da coleta do
sêmen.
MATERIAL
E
MÉTODOS
Foram selecionados 24 carneiros da raça Santa Inês clinicamente sadios,
com escore corpóreo 3 (1-5), idade média de 4 anos, aptos à reprodução e
com características espermáticas acima dos padrões mínimos preconizados
pelo Colégio Brasileiro de Reprodução Animal – CBRA (1998). Os animais
permaneceram alojados na Fazenda Experimental Sucupira da Embrapa
Recursos Genéticos e Biotecnologia.
Os animais foram distribuídos em dois grupos. Um grupo foi mantido em
sistema de confinamento (n=12) com livre acesso à água e sal mineral
(SupraSalovinos®, contendo na composição cálcio, fósforo,
sódio, magnésio, enxofre, iodo, manganês, selênio, cobalto, molibdênio,
zinco e flúor), e foi alimentado com feno Tifton, silagem de milho e ração completa de 16% de
proteína bruta para ovinos tipo carne (Supra®). O outro grupo
foi mantido a pasto (n=12), teve livre acesso à água e sal mineral e foi
alimentado com pastagem de Tifton e silagem de milho.
As coletas foram realizadas com vagina artificial (EVANS & MAXWELL,
1987), quinzenalmente, até completarem cinco repetições (60 ejaculados
por grupo), no período de janeiro a maio de 2011, e todo o material
utilizado para a coleta e processamento foi previamente esterilizado.
Nas duas primeiras coletas de cada grupo, foi realizada higienização da
região externa do prepúcio com sabão neutro e solução salina 0,9%, nas
três últimas foi utilizado o higienizante Kilol-L®
(concentração 1:250) na cavidade prepucial. Cada ejaculado foi separado
em duas alíquotas, uma para a análise do sêmen e outra para a avaliação
bacteriana.
Os parâmetros do sêmen avaliados foram: volume (mL), motilidade (%), vigor
(1-5) e concentração (CBRA, 1998). Para a avaliação microbiológica,
amostras de cada ejaculado foram armazenadas individualmente em
microtubos autoclavados, mantidas sob refrigeração e encaminhadas ao
Laboratório de Microbiologia Veterinária da Universidade de Brasília,
para a realização da contagem de unidades formadoras de colônia (UFC/mL)
e identificação das colônias bacterianas.
Para o processamento das análises microbiológicas, 100µL do sêmen puro de
cada amostra foi diluído em 9,9mL de solução salina estéril. Cada
amostra foi distribuída em placas petri para a adição do agar padrão
para contagem bacteriana total (PCA, Himedia®) e incubadas a 37°C por 24h. As amostras também
foram estriadas em agar sangue ovino 5% e incubadas a 37°C por 24 e 48h
para verificação do crescimento bacteriano. Nas amostras que
apresentaram crescimento, foram observadas as características
morfotintoriais e classificadas em gram positivas ou negativas, cocos ou
bastonetes, também foram realizados testes complementares (catalase,
fermentação/oxidação, oxidase, descarboxilase, indol, motilidade,
urease) para a identificação das bactérias.
O antibiograma foi realizado pelo método de difusão por disco. Para isso,
as colônias bacterianas identificadas foram previamente inoculadas no
caldo Muller-Hinton (Himedia®), incubadas a 37°C até
atingirem a turbidade de 0,5 da escala de McFarland; em seguida, um swab
estéril foi utilizado para semear o caldo na superfície do agar
Muller-Hinton (Himedia®) em placa petri, seguido da
distribuição dos discos impregnados de antibióticos (amicacina,
ampicilina, ceftiofur, eritromicina, estreptomicina, gentamicina,
lincomicina, penicilina e polimixina B). As placas foram incubadas a
37°C por 18 horas, quando foram realizadas as leituras e interpretações
dos halos de inibição. As bactérias foram classificadas em sensíveis,
intermediárias ou resistentes.
Os dados obtidos foram avaliados por análise de variância (ANOVA),
empregando-se o programa estatístico SAS (Statistical
Analyses
System, versão 9.0, 2002), com significância de p<0,05.
RESULTADOS
E
DISCUSSÃO
Os resultados microbiológicos indicaram que, do total de 120 ejaculados,
99 tiveram crescimento bacteriano, correspondendo a 82,5% das amostras.
Os gêneros bacterianos isolados com maior frequência foram Bacillus spp., Corynebacterium
spp., Escherichia coli.,
Listeria spp.,
Staphylococcus spp. e
Streptococcus spp.. Os mesmos gêneros foram isolados em ovinos por YÁNIZ et al.
(2010), em caprinos por SOUZA et al. (2006), em bovinos por PRADO et al.
(2005), em bubalinos por AKHTER et al. (2008), em suínos por ALTHOUSE
& LU (2005) e em equinos por BRISTOL (1991).
O gênero bacteriano mais isolado no grupo confinado foi Bacillus
spp. (23,65%), enquanto nos animais a pasto foi Staphylococcus
spp. (46,15%) (Tabela 1). Houve diferença
(p<0,05) no isolamento de E.
coli, Bacillus spp. e Listeria spp.
no grupo confinado quando comparado com o grupo à pasto.
No presente estudo, dos nove antibióticos testados in vitro, o ceftiofur e a gentamicina foram os que apresentaram
maior eficiência frente às 132 cepas bacterianas isoladas do sêmen
fresco ovino (Tabela
2), o que corrobora os achados de YÁNIZ et al. (2010); no
entanto, são necessários estudos que determinem seu efeito na função
espermática.
Dos antibióticos testados, a
amicacina e a gentamicina foram 100% efetivas para Bacillus spp. e E.
coli. O ceftiofur foi efetivo para todas as bactérias isoladas,
exceto para Rodococcus
equi. Bactérias do gênero Streptococcus
spp. foram sensíveis à ampicilina e eritromicina e as do gênero Staphylococcus spp. foram
sensíveis à gentamicina. Corynebacterium
spp. foram consideradas sensíveis a todos os antibióticos testados.
Escherichia coli, quando presente nos ejaculados, normalmente,
apresenta efeito inibitório na motilidade das células espermáticas, bem
como provoca aglutinação e danos ultraestruturais na membrana dos
espermatozoides. Neste estudo, as bactérias E.
coli isoladas não promoveram alterações significativas nos
parâmetros avaliados do sêmen. A ausência de alterações no sêmen
provocadas por essas bactérias corrobora os estudos de ALTHOUSE et al.
(2000), que estabeleceram que o efeito deletério da bactéria no sêmen por
E. coli é
concentração-dependente.
As cepas de E.
coli isoladas foram resistentes à lincomicina e à penicilina e
sensíveis à gentamicina, amicacina e ceftiofur, corroborando os resultados
de DRUMMOND (2011). Sobre sêmen de suínos, ALTHOUSE et al. (2000)
relataram que as cepas isoladas de E.coli foram resistentes a oito dos dez antibióticos testados e
sensíveis apenas ao ceftiofur e à eritromicina.
A contaminação bacteriana do
sêmen de ovinos ocorre durante a coleta e processamento e, para minimizar
a presença de bactérias no ejaculado, podem-se utilizar agentes
higienizantes. A utilização do higienizante kilol-L® na
cavidade prepucial antes da coleta, na concentração 1:250, proporcionou
redução significativa (p<0,05) na quantidade bacteriana total do
ejaculado sem alterar os parâmetros avaliados do sêmen, demonstrando,
assim, a eficácia do uso de higienizantes no preparo dos animais para a
coleta de sêmen.
As unidades formadoras de
colônias presentes no ejaculado são um indicador das normas de higiene
adotadas na coleta do sêmen. Nas condições em que o experimento foi
realizado, observou-se uma média de 6,7 x 103 UFC/mL, enquanto
YÁNIZ et al. (2010) observaram nos ejaculados comerciais de ovinos
concentrações superiores a 108 UFC/mL. PRADO et al. (2005),
analisando sêmen fresco de bovinos, observaram que 74% das amostras
tiveram concentração menor ou igual a 1 x 104 UFC/mL. A
recomendação da OIE para sêmen bovinos é de que a contagem bacteriana não
exceda 5 x 10³ UFC/mL.
As avaliações dos parâmetros do sêmen fresco estão expressas na Tabela 3. Não houve diferença entre os grupos e o tipo de limpeza adotado antes da coleta do sêmen quando avaliado quanto à motilidade, vigor e concentração das células espermáticas.
Foi possível observar que os
animais do grupo confinado apresentaram um aumento da presença de Bacillus
spp., Corynebacterium spp. e
Escherichia coli em relação aos animais do grupo a pasto e que o
uso do higienizante Kilol-L® na concentração 1:250 reduziu o
número de unidades formadoras de colônias (UFC/mL) do ejaculado sem
prejudicar a qualidade seminal, independentemente do sistema de criação
dos animais.
As bactérias E.coli
foram resistentes aos antibióticos lincomicina e penicilina enquanto que
as do gênero Coryneobacterium spp.
foram sensíveis a todos os antibióticos testados. O ceftiofur e a
gentamicina foram os antibióticos mais efetivos frente às cepas
bacterianas isoladas, mostrando que a utilização desses antibióticos no
meio diluidor do sêmen ovino pode ser eficaz no controle do crescimento
bacteriano no sêmen.
A adequada higienização dos
equipamentos utilizados para a coleta, do local em que os animais são
coletados e a prévia higienização prepucial dos carneiros é determinante
para minimizar a contaminação bacteriana nos ejaculados e para a obtenção
de amostras de sêmen de melhor qualidade.
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