AVALIAÇÃO DE
SEGURANÇA E ANALGESIA DE PROTOCOLOS ANESTÉSICOS PARA ELETROEJACULAÇÃO EM GATOS
DOMÉSTICOS (Felis catus)
Ticiana Franco
Pereira da Silva1, Carlos Gabriel Almeida Dias1, Camila
Louise Ackermann1, Francisco Tiago Silva Pinheiro1, Ana
Cristina Paulino Braga2, Lúcia Daniel Machado da Silva1
1Laboratório
de Reprodução de Carnívoros, Faculdade de Veterinária-UECE, Fortaleza, CE - ticifranco@hotmail.com
2Médica Veterinária Autônoma, Fortaleza, CE
RESUMO
O objetivo deste trabalho foi
avaliar a segurança e analgesia dos protocolos anestésicos usualmente
empregados para eletroejaculação (EEJ) de gatos domésticos. Quatorze gatos
foram anestesiados com 4 protocolos e submetidos a 3 séries de choques
elétricos (2-6 mA). Os parâmetros de frequência cardíaca, respiratória,
temperatura, sensibilidade dolorosa e reflexo palpebral foram aferidos antes e
após a indução da anestesia e durante e após a eletroejaculação. O protocolo
de anestesia com isoflurano foi o que melhor promoveu analgesia, segurança e
rapidez na recuperação para EEJ em gatos domésticos.
------------------
EVALUATION OF SECURITY
AND ANALGESIA OF ANESTHETICS PROTOCOLS FOR
ELECTROEJACULATION IN DOMESTIC CATS
(Felis catus)
ABSTRACT
The objective of this study
was to evaluate the security and analgesia of anesthetics protocols usually
used for electroejaculation (EEJ) in domestic cats. Fourteen toms were
anesthetized with 4 protocols and submitted to a 3 series of electric stimuli
(2-6 mA). The heart rate, respiratory rate, temperature, pain sensibility and
eyes blink were analyzed prior and after induction, and during and after
electroejaculation. The anesthesia protocol that used isoflurane was the best
for analgesic parameters, security and speed of recuperation for
electroejaculation in domestic cats
----------------------
KEYWORDS: Electroejacutation; cat; anesthesia.
INTRODUÇÃO
Diferentes protocolos de
estímulos elétricos já foram desenvolvidos para pelo menos 28 espécies de felídeos. Nos métodos utilizados para o gato
doméstico, após anestesia, são aplicados 80 estímulos elétricos
divididos em três séries, fornecendo-se de
A EEJ é considerada pela
maior parte dos autores um procedimento simples, rápido e prático (PLATZ &
SEAGER, 1978; MORAIS et al., 2002; MORATO
et al., 2002). Embora os primeiros estudos em felinos silvestres tenham
sido realizados somente com a contenção física sem auxílio de anestesia
(CARVALHO, 1968; MIES FILHO et al., 1974), como é realizado para animais de
produção, a EEJ em felinos, seja em domésticos ou silvestres, necessita da
aplicação de anestésicos para contenção do animal, evitando riscos à equipe,
mas expondo o animal aos riscos envolvidos no procedimento anestésico.
Dentre os protocolos
anestésicos mais utilizados para EEJ em gatos domésticos e felídeos silvestres
encontram-se o uso de cloridrato de cetamina (PLATZ & SEAGER, 1978) e as
associações de cloridrato de cetamina e xilazina (MORAIS et al., 2002) e tiletamina e
zolazepam (MORAIS et al., 2002;
MORATO et al., 2002; TEBET et al.,
2006). Outros fármacos utilizados isoladamente ou em associações também
já foram utilizados com esse propósito para gatos domésticos, tais como:
tiletamina, zolazepam e morfina; tiletamina, zolazepam, butorfanol e
acepromazina (TEBET et al., 2006); cetamina e medetomidina (AXNÉR et al., 1998;
ZAMBELLI et al., 2007); propofol (CHATDARONG
et al., 2006); propofol e buprenofina (CHATDARONG et al., 2006); indução
anestésica com propofol e anestesia epidural com lidocaína (LEITE et al.,
2006), ou anestesia inalatória com indução anestésica à base de cetamina
ediazepame e manutenção anestésica com isoflurano (SILVA et al., 2008). Além do
variável número de combinações farmacológicas, observam-se também variações de
doses entre autores. O uso de diferentes associações em diferentes doses torna
difícil a comparação da eficiência entre os protocolos mais utilizados, bem
como dos efeitos fisiológicos causados pelas combinações farmacológicas
utilizadas.
Após constatar-se que há
grande variedade nos protocolos anestésicos utilizados para EEJ em gatos domésticos,
o objetivo deste trabalho foi avaliar quatro diferentes associações
anestésicas, em relação à manutenção dos parâmetros fisiológicos promovendo
analgesia, segurança e rapidez de recuperação para EEJ em gatos domésticos.
Os mesmos animais foram submetidos a uma coleta
por EEJ para cada protocolo anestésico testado, respeitando-se intervalo mínimo
de 15 dias entre cada coleta do mesmo animal. Os animais foram previamente
submetidos a jejum alimentar de 24h e hídrico de 12h e, após serem pesados,
foram contidos farmacologicamente com associações de cloridrato de cetamina e
xilazina (protocolo A); cloridrato de tiletamina e zolazepam (protocolo
B); cloridrato de tiletamina e zolazepam tramadol (protocolo C); ou indução da anestesia com
cloridarato de cetamina e diazepam e
manutenção com isoflurano (protocolo
D) (Tabela 1). Quando necessário, após a indução anestésica e antes da intubação,
os animais eram submetidos à máscara com isoflurano dissolvido em oxigênio
medicinal. Para a intubação foi utilizada lidocaína spray a 10% para
dessensibilização da laringe, cânulas de 4 ou
As frequência
cardíaca (bpm) e respiratória (mrm), a temperatura retal (°C), a sensibilidade
dolorosa e o reflexo palpebral foram aferidos antes da anestesia, após 10
minutos da aplicação de todos os fármacos, durante as séries de choques
elétricos, em cada intervalo de série de choques e aos 5, 10, 30 e 60 minutos
após o término da última série de choques. Em todos os procedimentos
anestésicos, os animais foram acompanhados quanto aos parâmetros fisiológicos
citados até a tentativa espontânea de erguer a
cabeça e manter-se na posição de estação. A sensibilidade dolorosa foi
avaliada através da avaliação de parâmetros como reflexo de retração ao
pinçamento interdigital dos membros anteriores ou posteriores; vocalização
perceptível na caixa torácica ao momento da auscultação ou vocalização audível
sem auxílio de aparelhos.A entrada em plano anestésico era considerada
quando o animal não mais apresentava sensibilidade dolorosa. A qualquer momento da EEJ no qual o plano anestésico não
fosse mantido, a suplementação da anestesia era realizada por via intravenosa (IV) com
metade da dose inicial calculada, até obtenção do plano anestésico ideal. Para
o protocolo C, somente a combinação tiletamina e zolazepam foi complementada.
Os
protocolos anestésicos utlizados em cada animal foram distribuídos de forma
aleatória, não havendo uma sequência pré-definida.
Na
segunda etapa foram utilizados 4 gatos adultos, dos quais 1 já havia
participado da etapa 1. Foi procedido 1 protocolo anestésico anteriormente
descrito por animal (protocolo A, n = 1; B, n = 1; C, n = 1; D, n =1).
Realizou-se monitoração contínua da saturação funcional de oxigênio (SpO2),
utilizando-se oxímetro de pulso digital, através de sensor localizado na língua do animal nos
momentos após a anestesia antes dos choques elétricos, durante, nos intervalos,
e após os choques elétricos. O equipamento facilitou o monitoramento da frequência
cardíaca e permitiu a visualização da representação gráfica de ondas pletismográficas
com derivação DII (Oxifast 9504®, Takaoka®), permitindo um melhor
acompanhamento de possíveis alterações cardíacas e respiratórias ao longo da
EEJ.
Para a obtenção do sêmen foi utilizado
um eletroejaculador portátil (Eletrojet®-Electrovet®-Brasil),
acoplado a uma sonda trans-retal (13 x
Os
parâmetros fisiológicos das frequência cardíaca, respiratória e
temperatura retal antes e após anestesia até 60 min pós-EEJ foram expressos
na forma de média ±
erro padrão. O reflexo palpebral e a sensiblidade dolorosa foram descritos
subjetivamente. Os parâmetros frequência cardíaca, respiratória e
temperatura retal após anestesia até 60 min pós-EEJ foram
comparados entre os protocolos por ANOVA, seguido de teste de Fisher PLSD. Para
todos os parâmetros, considerou-se p<0,05 (Stat View for Windows®, SAS Institute Inc., Versão 5.0,
1998).
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Considerando-se
que o gato doméstico é modelo experimental para desenvolvimento de protocolos
de conservação de sêmen a serem utilizados em programas de conservação de
espécies felídeas ameaçadas de extinção, optou-se por quatro protocolos
anestésicos que permitissem administração inicial através de via IM. Os
parâmetros fisiológicos de frequência cardíaca, respiratória e temperatura não
puderam ser aferidos em todos os animais. Por características próprias da
espécie, alguns animais apresentavam-se inquietos e agressivos após o
deslocamento do gatil ao laboratório, não permitindo a manipulação para
aferição de temperatura e auscultação cardiorrespiratória; ou ainda, no sentido
inverso, ronronando e não permitindo a aferição cardíaca. Em alguns casos, nos
quais as aferições foram possíveis, o estresse também alterou sensivelmente a
frequência respiratória, já que a frequência respiratória normal do gato não submetido à anestesia é
de
Após 60 min do final da EEJ, em todos os protocolos testados,
os valores de temperatura encontravam-se em limites aceitáveis para gatos que
foram submetidos a procedimentos anestésicos, não denotando significado clínico
relevante, haja vista que a diminuição de temperatura é esperada com o uso das
associações de cetamina e xilazina e tiletamina e zolpazepam (SANTOS et al.,
2004). Segundo ERDMANN (2005), os valores de temperatura obtidos no presente
trabalho durante a EEJ encontram-se dentro do limite de segurança para
felídeos.
O reflexo palpebral esteve presente ao longo de toda anestesia nos protocolos B e C; todavia, no protocolo A, observou-se diminuição desse reflexo em 1 animal e ausência antes da EEJ em outro animal, que foi recuperado após o início da EEJ. No protocolo D, o reflexo palpebral alternou ausência e presença ao longo da EEJ em 13 dos 14 animais testados. Considerando-se que a manutenção do reflexo palpebral é desejada nas anestesias dissociativas e se constitui em um bom indicativo do não aprofundamento indesejado da anestesia, as observações no protocolo D com presença de reflexo indicam que o plano anestésico não estava sendo alcançado satisfatoriamente ao longo de toda a EEJ (ANDRADE et al., 2002).
Como o protocolo de anestesia inalatória (D) fez uso da
intubação do animal para fornecimento de oxigênio medicinal e permitiu a
regulação do volume de anestésico a ser fornecido ao paciente, a ocorrência e
consequente manutenção do animal em bradipinéia, como ocorrido no protocolo D
durante os choques, ou sem reflexo palpebral, é menos preocupante do ponto de
vista anestésico que nos protocolos A e C, desde que mantidos batimentos
cardíacos regulares, como apresentado. O uso da combinação cetamina e xilazina
é uma prática comum na anestesia de pequenos animais, embora o grau de
analgesia possa ser questionável de acordo com o procedimento (FANTONI et al.,
1999). Sabidamente, a xilazina apresenta efeitos cardiopulmonares que incluem
bradicardia, redução do débito cardíaco e aumento inicial da pressão arterial
seguido de hipotensão duradoura, devido aos seus efeitos sedativos de α-2
agonista, os quais nem sempre são contrabalançados pela ação simpatomimética da
cetamina usada em associação anestésica com a xilazina (ANDRADE et al., 2002).
Assim como afirmado por ERDMANN (2005), com o uso da combinação xilazina com
tiletamina e zolazepam para EEJ, um menor controle da dor com os protocolos A,
B e C podem justificar as elevações de frequência cardíaca e respiratória em
vários momentos de observação. Os valores obtidos para frequência cardíaca
estão dentro dos limites normais para gatos domésticos submetidos à anestesia
(CISTOLA et al., 2004).
A adição do
tramadol à combinação tiletamina e zolazepam (protocolo C) foi usada em
substituição à morfina utilizada na combinação anestésica anteriormente
descrita por TEBET et al. (2006) para EEJ de gatos domésticos. Esses autores
não descreveram os efeitos dessa associação ao longo da EEJ e detiveram-se aos
aspectos de coleta seminal e criopreservação. Tebet (2004) citou que o
protocolo tiletamina, zolazepam e morfina foi considerado mais adequado à EEJ
de gatos domésticos do que a mesma associação sem o uso de opióide pois, além
dos resultados satisfatórios de colheita de sêmen, promoveu tranquilidade dos
animais sem ocorrências de vocalização ou quaisquer sinais de desconforto. A
decisão de substituir a morfina pelo tramadol no protocolo testado no presente
trabalho foi devida aos efeitos analgésicos similares dos dois fármacos,
evitando os efeitos indesejados de bradicardia da morfina. Além disso, o
tramadol possui apresentação comercial de mais fácil ascesso, podendo ser
empregado futuramente com maior facilidade do que a combinação tiletamina,
zolazepam e morfina. O tramadol ainda é pouco empregado clinicamente em gatos
domésticos, mas já demonstrou ser bastante seguro para a espécie (CASSU &
LUNA, 2003).
Interferências na auscultação cardíaca no momento da EEJ e
arritmias transitórias logo após uma série de EEJ levaram à realização da Etapa
2 (Tabela 5), na qual se percebeu que a SpO2 diminuiu considerável e
abruptamente no momento dos choques elétricos no animal submetido à anestesia
dissociativa com o protocolo A. A SpO2, que estava em
torno de
Quanto
ao traçado da onda
pletismográfica, foram observados traçados
compatíveis com os protocolos utilizados, com presença de taquicardia sinusal
nos protocolos dissociativos (NUNES, 2002). Contudo, no momento da EEJ,
independentemente do protocolo utilizado, foram observados em alguns momentos
traçados estranhos, que causaram impossibilidade de leitura. À auscultação logo
após o final da série de EEJ no qual o traçado anormal era observado havia
taquicardia sem evidências de arritmia, sugerindo interferência na leitura da
condutividade elétrica do coração pelos estímulos elétricos gerados pelo
equipamento utilizado para EEJ. As aferições em aparelhos desse tipo sofrem
interferências com movimentos (MORATO et al., 2002). As arritmias transitórias
observadas na Etapa 1 não foram evidenciadas em nenhum dos 4 animais utilizados
na Etapa 2.
De todos os protocolos testados no presente estudo, somente
a anestesia inalatória (protocolo D) foi capaz de eliminar a dor de forma
efetiva, haja vista que a vocalização audível sem auxílio de aparelhos, um dos
sinais mais evidentes de desconforto e dor, foi observada em 3, 2 e 2 animais
dos respectivos protocolos A, B e C. Para eliminar a sensibilidade dolorosa,
seja pelo reflexo de retração ao pinçamento interdigital, ou pela vocalização,
foram necessárias novas aplicações dos fármacos dissociativos antes de iniciar
a EEJ ou no seu transcurso. No protocolo A, 10 animais receberam uma única dose
da combinação anestésica. No protocolo B, somente 1 animal não necessitou de
complementação. No protocolo C, somente 2 não necessitaram de reforços. A
necessidade de complementações anestésicas pode ser o desencadeante dos tempos
de recuperação encontrados para os protocolos testados. No protocolo A, a
tentativa espontânea de erguer a cabeça e manter-se na posição de estação foi observada entre 60 e 229 min
após o final da EEJ, enquanto nos protocolos B e C, de
Os
protocolos dissociativos de cetamina/xilazina e tiletamina/zolazepam foram
descritos como seguros e eficazes para EEJ de diversas espécies de felídeos
(MORAIS et al., 2002; MORATO et al., 2002). Nessas duas combinações anestésicas,
a xilazina pode ser revertida por antagonistas como a ioimbina (ANDRADE et al.,
2000; EMÍLIO et al., 2004) e o zolazepam pelo flumazenil, acelerando o tempo de
retorno anestésico e inibindo os efeitos indesejados desses fármacos. O uso de
reversor não foi avaliado no presente trabalho, já que não houve necessidade de
seu uso e desejava-se avaliar o tempo de recuperação espontânea. Embora os
protocolos dissociativos sejam mais práticos e menos onerosos em relação aos
custos de equipamentos e fármacos, é preciso avaliar a dose a ser utilizada e
os riscos implicados a ela de acordo com o paciente a ser eletroejaculado.
O
intervalo de 15 dias entre coleta e anestesia não causou efeitos indesejados
para a maioria dos animais no presente trabalho, com exceção à convulsão
observada em um animal após o final da EEJ no protocolo A (cetamina e
xilazina). Esse animal apresentou outras crises convulsivas somente mais de 6
meses após o final dos 4 procedimentos de EEJ, responsivas à fenobarbital, em momentos de transporte ou
estresse. O zolazepam e o diazepam usados nos protocolos B, C e D são
importantes agentes anti-convulsivantes (ANDRADE et al., 2002). Assim, em um
paciente epilético, pode-se creditar à ausência de um anti-convulsivante,
associado ao uso de um fármaco sabidamente excitatório (cetamina) a possível
causa da convulsão apresentada. PLATZ & SEAGER (1978) relataram que a EEJ
com anestesia utilizando-se a cetamina pode ser executada rotineiramente uma
vez por semana sem efeitos causados pela anestesia ou pela inserção da sonda no
reto do animal.
LEITE et al (2006) descreveram
obtenção de ejaculado por EEJ no gato doméstico em 80% dos procedimentos quando
utilizada indução anestésica com propofol e anestesia epidural com lidocaína.
No presente trabalho, os dados referentes à obtenção de ejaculado e
espermatozóides foram enviados para publicação separadamente dos resultados de
analgesia. Entretanto, salienta-se que a obtenção de ejaculado durante o
procedimento de EEJ foi de 84,62% (11/13); 92,31% (12/13); 92,31% (12/13) e
100% (14/14), respectivamente para os protocolos A, B, C e D. Com o uso do
protocolo B obteve-se menos frequentemente ejaculado contendo espermatozóides
móveis (5,13%) e mais frequentemente somente plasma seminal (64,10%), sendo este
o menos eficiente protocolo anestésico testado no tocante a recuperação
espermática. Já utilizando o protocolo D, obteve-se o maior sucesso em relação
à obtenção do ejaculado e este contendo espermatozóides móveis (40,48%) (SILVA
et al, 2008).
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
ANDRADE, S. F.; CORRÊA, E. M.; SILVA, S. R. G. Uso do bloqueador
α2-adrenérgico como antagonista da associação quetamina + xilazina
ANDRADE, S. F.; FANTONI, D. T.; CORTOPASSI, S. R. G.; ANDRADE
NETO, J. P. Terapêutica do Sistema Nervoso. In: ANDRADE, S. F. Manual de Terapêutica Veterinária. 2.
ed. São Paulo: Roca, 2002, p.348.
AXNÉR, E.; HOLST STRÖM, B.;
LINDE-FORSBERG, C. Morphology of spermatozoa inthe cauda epididymidis before
and after electroejacutation and a comparision with ejaculated spermatozoa in
the domestic cat. Theriogenology, v.50, p.
973-979, 1998.
CARVALHO, C. T. Sêmen de grandes felinos. Revista de Medicina Veterinária, v.2, n.4, p. 195-201, 1968.
CASSU, R. N.; LUNA, S. P. L. Tramadol. Revista Científica de Medicina Veterinária-Pequenos Animais e Animais
de Estimação, v. 1, n.4, 295-301, 2003.
CHATDARONG, K.; PONGLOWHAPAN, S.;
MANEE-IN, S.; PONGPHET, K. The use of propofol for electroejaculation in
domestic cats, Theriogenology, v.66,
p.1615-1617, 2006.
CISTOLA, A. M.; GOLDER, F. J.;
CENTOZE, L.A.; MCKAY, L.W.; LEVY, J. K. Anestthetic and physiologic effects of
tiletamine, zolazepam, ketamine and xilazyne combination (TKX) in feral cats
undergoing surgical sterilization. Journal of
Feline Medicine and Surgery v. 6, n. 5, p. 297- 303, 2004.
EMÍLIO, C. R.; OSÓRIO, D. D. P.; MARIANO, A. P.; LUNA, S. P. L.;
GONÇALVES, R.C.; MANNARINO, R.; FOLONI, V. S. Efeito da ioimbina como
antagonista da xilazina em cães e gatos. Acta
Scientiea Veterinariae, v. 32, n.1, p.53-57, 2004.
ERDMANN, R. H. Exame
reprodutivo, contenção farmacológica e criopreservação de sêmen em
gato-do-mato-pequeno (Leopardus tigrinus
Scherber, 1775). Curitiba, 2005. Dissertação (Mestrado
FANTONI, D. T.; CORTOPASSI, S. R. G.; BERNARDI, M. M. Anestésicos
intravenosos e outros parenterias.In: SPINOSA, H. S.; GÓRNIAK, S. L., BERNARDI,
M.M. Farmacologia Aplicada à Medicina
Veterinária, 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1999, p.114-124.
Não é disponibilizado artigo que relata o
primeiro uso deste protocolo de eletroejaculação e todos os artigos que fazem
uso deste referem-se ao resumo acima citado. Assim, no texto, frase alterada e
citação substituída por HOWARD, 1999. Referência
adicionada à lista.
HOWARD, J. G. Assisted reproductive techniques in
non-domestic carnivores. In: FOWLER M.E., MILLER, R.E. Zoo and Wild Animal Medicine, Toronto: Saunders, 1990, p. 449–457.
KELLY, W. R. Respiração. In: KELLY, W. R. Diagnóstico Clínico Veterinário. 3. ed. Rio de Janeiro: Discos
CBS, 1986.
LEITE, D. K. V. H.; PIRES, M. V. M.; SUZANO, S. M. C.; LISBOA, D.;
SILVEIRA, A. M.; FEREIRA, A. M. R. Avaliação da coleta de sêmen pelo método de
eletroejaculação no gato doméstico (Felis
catus). Revista da Universidade
Federal Rural do Rio de Janeiro, v. 26, suplemento, p. 361-362, 2006.
MIES-FILHO, A. In: Reprodução
dos Animais e Inseminação Artificial. 5. ed., Porto Alegre: Sulina, 1982.
MIES-FILHO, A.; TELECHEA, N. L.; BOHRER, J. L.; WALLAWER, W. P.
Produção espermática de Panthera onca.
Arquivos da Faculdade de Medicina
Veterinária da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, v. 2, n. 1, p.
55-65, 1974.
MORAIS, R.N.; MUCIOLO, R.G.; GOMES,
M.L.F.; LACERDA, O.; MORAES, W.; MOREIRA, N.; GRAHAM, L.H.; SWANSON, W. F.;
BROWN, J.L. Seasonal analysis of semen caracteristics, serum testosterone and
fecal androgens in the ocelot (Leopardus pardalis), margay (L. weidii) and tigrina (L.
tigrinus). Theriogenology, v. 57, p.
2027-2041, 2002.
MORATO, R. G.; BARNABE, R. C. Biotécnicas de Reprodução
Aplicadas à Preservação de Felídeos Selvagens. Clínica
Veterinária, v. 12, p. 24-26, 1998.
MORATO, R.G.; MOURA, C.A.; CRAWSHAW JR., P.G. Inmobilización química de jaguares
libres con una combinación de tiletamina y zolazepam. In: MEDELLIN, R. A.;
CHETKIEWICZ, C.; RABINOWITZ, A.; REDFORD, K. H.; ROBINSON, J. G.; SANDERSON,
E.; TABER, A. El Jaguar en el nuevo
milenio. Una evaluacion de su estado, deteccion
de prioridades y recomendaciones para la conservacion de los jaguares en America. Mexico: Universidad Nacional Autonoma de Mexico/Wildlife Conservation
Society, 2002, p.63. Disponível em: <http://www.procarnivoros.org.br/pdfs/05._Morato_et_alpdf.pdf>. Acesso em: 24 jun. 2011.
NUNES, N. Monitoração da Anestesia. In: FANTONI, D. T.;
CORTOPASSI, S. R. G Anestesia em Cães e
Gatos, 1. ed. São Paulo: Rocca, 2002, p.64-81.
PLATZ., C. C.;
SEAGER, S. W. J. Semen collection by electroejaculation in the domestic cat. Journal of American Veterinary Medicine Association, v. 173, p.
1353-1355, 1978.
SANTOS, G. J. G; MASSONE, F.; MATTOS JÚNIOR, E.; HATSCHBACH, E.
Avaliação cardiovascular de case submetidos a associação anestésicas fundamentadas
em fármacos dissociativos. Revista
Científica de Medicina Veterinária - Pequenos Animais e Animais de Estimação,
v. 2, n.8, p. 276-284, 2004.
SILVA, A.R.; MORATO, R.G.; SILVA, L.D.M. The potential for gamete
recovery from non-domestic canids and felids. Animal Reproduction. Sc., v. 81, p. 159-175, 2004a.
SILVA, T. F. P.; DIAS, C. G.A.; CARDOSO, J. F. S.; UCHOA, D. C.;
BRAGA, A. C. P.; ACKERMANN, C. L.; PINHEIRO, F. T. S.; BRILHANTE, D. F. M.;
CARNEIRO, R. D.; TAVERNEZI, L.; QUINTO, H. R.; SILVA, L. D. M. Comparação de
quatro protocolos anestésicos para a coleta de sêmen por eletroejaculação gatos
domésticos. Ciência Animal, v.18,
p.15-23, 2008.
TEBET, J. M. Efeito da criopreservação sobra a célula espermática em três espécies
de felinos: o gato-do-mato-pequeno (Leopardus tigrinus, Schreber, 1775),
a jaguatirica (Leopardus pardalis, Linnaeus, 1758) e o gato doméstico
(Felis catus). Botucatu, 2004. Tese (Doutorado
TEBET, J.M.; MARTINS, M. I. M.;
CHIRINEA, V. H.; SOUZA, F. F.; CAMPAGNOL, D.; LOPES, M. D. Cryopreservation
effects on domestic cat epididymal versus electroejaculated spermatozoa, Theriogenology, v. 66, p. 1629-1632,
2006.
WILDT, D. E.; BUSH, M.; HOWARD, J.
G.; O’BRIEN, S. J.; VAN DICK, A.; EBEDES, H.; BRAND, D. J. Unique seminal quality in the South African
cheetah and a comparative evaluation in the domestic cat. Biology of
Reproduction, v. 29 , n.4, p. 1019-1025, 1983.
ZAMBELLI, D.; CUNTO, M.; PRATI, F.; MERLO, B. Effects of ketamine or medetomidine administration on quality of eletrocejaculated sperm flow in the domestic cat. Theriogenology, v. 68, p. 796-83, 2007.