Objetivando descrever o comportamento
sexual e reprodutivo de machos suínos de alto desempenho, submeteram-se
os animais a um protocolo de treinamento para colheita de sêmen, a fim
de que fossem incorporados ao plantel de reprodutores do Setor de
Suinocultura do Departamento de Zootecnia da UFLA. Submeteram-se os
animais a medições de biometria testicular e pesagem para avaliações de
desenvolvimento dos testículos e ganho de peso diário (GPD) durante a
fase pré-púbere. Após o período de treinamento de colheita de sêmen,
foram coletadas amostras de sangue para realização de análises
hormonais de testosterona, estradiol, FSH e LH plasmáticos.
Observaram-se diferenças nas concentrações de testosterona e estradiol,
número médio de saltos diários sobre o manequim e tempo médio de
ejaculação. O animal A apresentou um volume de 369,68 mL e 412,67 mL,
para o testículo direito e esquerdo, respectivamente, em média oito
saltos diários sobre o manequim durante o período de treinamento, e o
tempo médio de ejaculação foi de 261 segundos. O animal B não realizou
nenhum salto durante o treinamento e apresentou volume testicular
direito de 359,76 mL e esquerdo de 315,10 mL. As dosagens hormonais
para o animal A foram de 0,0153 ng/mL e 0,7015 ng/mL para testosterona
e estradiol, respectivamente. O animal B apresentou concentração
plasmática de testosterona de 0,0011 ng/mL e 0,0241 ng/mL de estradiol.
As concentrações de FSH e LH foram semelhantes entre os animais, sendo
0,10 mU/mL e 0,10 U/L, respectivamente. Essas diferenças observadas
possivelmente determinaram o comportamento sexual diferenciado dos
machos durante o período de treinamento e colheita de sêmen.
PALAVRAS-CHAVES: Comportamento sexual, hormônios, libido, varrão.
The aim of this work was to describe
the sexual and reproductive behavior of male swines of high
performance, submitted to a training protocol for semen collection so
that they were incorporated in breeding of reproducers of the Swine
Production Sector of the Animal Science Department of the Federal
University of Lavras. Animals had been submitted to measurements of
testicular biometry and weighing for evaluations of testicular
development and of daily gain weight (DGW). After the training period,
blood samples were collected for accomplishment of hormonal
analyses of serum testosterone, oestradiol, FSH, and LH. Differences
were observed in testosterone and oestradiol levels, average number of
daily dummy jumps, and average ejaculation time. Animal A presented a
volume of 369.68 mL and 412.67 mL, to the right and left testicle,
respectively, on average eight daily dummy jumps during the period of
training and the average ejaculation time was of 261 seconds. The
Animal B did not carry through jump during the training and presented
testicular volume of 359.76 mL right and left of 315.10 mL. Hormonal
levels for animal A had been of 0.0153 ng/mL and 0.7015 ng/mL for
testosterone and oestradiol, respectively. On the other hand, Animal B
presented plasmatic concentration of testosterone of 0.0011 ng/mL and
0.0241 ng/mL of oestradiol. The concentrations of FSH and LH had been
similar between the animals being 0.10 mU/mL and 0.10 U/L,
respectively. These differences observed possibly explain both males’s
sexual behavior during the period of training and semen collected.
KEY WORDS: Boar, libido, hormones, sexual behavior.
O sucesso no plantel de reprodutores
suínos depende muito da genética dos reprodutores. Dessa forma, a
escolha de animais para formar o plantel de uma granja é uma decisão
importante a ser tomada. A utilização de reprodutores suínos de alto
desempenho visa ao aumento da qualidade e quantidade dos vários
produtos gerados pela suinocultura. O número de leitões/fêmea/ano deve
ser aumentado, e isto pode ser atingido melhorando as características
genéticas dos reprodutores, mediante excelentes parâmetros seminais,
que por sua vez são influenciados pelo comportamento sexual e
reprodutivo desses animais (FERREIRA et al., 2005).
A entrada em serviço dos reprodutores jovens é determinada basicamente
em função dos aspectos associados aos processos de puberdade,
maturidade sexual, desempenho sexual e reprodutivo. Via de regra, a
utilização de machos na reprodução ocorre a partir dos 200 a 220 dias
de idade, em torno dos sete a oito meses. Portanto, antes desse período
caracteriza-se a fase pré-púbere (FERREIRA et al., 2005).
Segundo FERREIRA et al.
(2005), a utilização do reprodutor suíno baseia-se em sua habilidade de
monta no manequim, libido, características sexuais e reprodutivas
desejáveis e principalmente pela produção de um ejaculado capaz de
determinar boas taxas de fertilização e prenhez das matrizes. A
utilização máxima do reprodutor ocorre quando este apresenta um alto e
constante desempenho reprodutivo, após ser previamente selecionado e
classificado como sendo satisfatório o seu comportamento sexual e
reprodutivo.
A biometria e a determinação do volume testicular auxiliam na
caracterização da puberdade e maturidade sexual em suínos, pois mostra
o desenvolvimento testicular do reprodutor e a sua capacidade em
produzir espermatozoides (MURGAS, 1999). E, por sua vez, os parâmetros
antes citados são fortemente influenciados pelos hormônios reprodutivos.
Os principais hormônios responsáveis pelos processos reprodutivos –
testosterona, estradiol, FSH e LH – estão envolvidos em eventos como
entrada e desenvolvimento da puberdade, espermatogênese e outros
processos essenciais à vida reprodutiva do macho suíno (AMANN, 1993).
Portanto, qualquer alteração nos níveis desses hormônios pode
comprometer a reprodução como um todo (HAFEZ, 1995).
Nos machos, a testosterona é o principal hormônio andrógeno, produzido
e secretado pelas células de Leydig nos testículos e com limitada
quantidade também produzida pelo córtex da adrenal (SANTOS et al.,
2000). Cerca de 95% da testosterona circulante no sangue é de origem
testicular e o resto é liberado pela adrenal (DADOUNE & DEMOULIN,
1993). É um hormônio essencial à função reprodutiva dos machos, pois
estimula os estágios finais da espermatogênese, por meio da preservação
das condições termorreguladoras (CAMERON, 1987).
A testosterona apresenta um papel fundamental na puberdade do
reprodutor suíno, sendo que esta prolonga a vida útil dos
espermatozoides no epidídimo e estimula o crescimento, o
desenvolvimento e a atividade secretora dos órgãos sexuais do macho,
como próstata, glândulas vesiculares e bulbouretrais, vasos deferentes
e características corporais que, em geral, são associadas ao macho. As
características sexuais secundárias como comportamento sexual e a
libido do macho também são algumas características periféricas
influenciadas pela testosterona (HAFEZ, 1995) e fundamentais ao sucesso
reprodutivo do varrão (MURGAS, 1999). Segundo KALTENBACH & DUNN
(1982), o impulso sexual em suínos é totalmente dependente de
andrógenos.
O FSH, nos machos, atua nas células germinativas dos túbulos
seminíferos do testículo e é responsável pelo estímulo à
espermatogênese, controla a atividade secretória das células de Sertoli
e potencializa o efeito do LH de forma indireta. Também está envolvido
na síntese de estradiol a partir da testosterona pelas células de
Sertoli. É essencial para uma espermatogênese normal quanto à
quantidade e fertilidade (HAFEZ, 1995).
O LH controla a produção e estimula a secreção de testosterona. Também
tem efeito sobre as células de Leydig, estimulando-as a hipertrofiar. A
sua remoção cessa a produção de testosterona e leva a uma grande
redução no tamanho dessas células (STABENFELDT & EDQVIST, 1996).
Objetivou-se a incorporação de suínos de alto desempenho ao plantel de
reprodutores do Departamento de Zootecnia – UFLA, submetendo-se os
animais a um protocolo de treinamento para colheita de sêmen e
avaliação das alterações e diferenças hormonais.
O estudo foi desenvolvido no
Departamento de Medicina Veterinária (DMV) e Zootecnia (DZO) da
Universidade Federal de Lavras (UFLA/MG), durante o período de novembro
de 2006 a março de 2007.
Utilizaram-se dois reprodutores suínos de alto desempenho, com idade
entre 7 e 8 meses e peso inicial médio de 135,7 kg, os quais foram
submetidos, durante sessenta dias, a partir dos 220 dias de idade, a um
protocolo de treinamento específico para colheita de sêmen.
Para o treinamento do reprodutor, um manequim móvel impregnado com
urina de fêmeas suínas em cio era levado à baia uma vez por semana, e
permanecia por, no máximo, quinze minutos, até que o macho saltasse
sobre o manequim e fosse feita a coleta do sêmen. Após a primeira
coleta de sêmen, as subsequentes foram feitas com intervalo de sete
dias, não sendo utilizado para inseminação artificial o sêmen
proveniente das primeiras quatro coletas. Após a quarta coleta de sêmen
realizada na baia do animal com o auxílio do manequim móvel, as coletas
seguintes passaram a ser realizadas na sala de coleta específica já
utilizando um manequim fixo.
Os animais foram alojados em baias individuais localizadas em galpão
com piso de concreto e cobertura de telhas de cimento amianto, sendo a
temperatura média observada durante o período experimental de 19,5ºC.
Durante o período de treinamento, submeteram-se os machos à pesagem e
medições de biometria testicular para avaliações posteriores de ganho
de peso diário (GPD) e desenvolvimento testicular, respectivamente.
Para o estudo da morfologia dos testículos, precedeu-se a quatro
medidas externas durante o período de treinamento, seguindo o modelo de
SCHINCKEL
et al. (1984). As
medidas de comprimento e largura dos testículos direito (CTD e LTD) e
do esquerdo (CTE e LTE) foram tomadas in vivo com auxílio de
paquímetro. Para o cálculo do volume testicular, utilizou-se a fórmula
V = 4/3 πab², segundo OWSIANNY
et al. (1998), em que: V = volume testicular (mL); a =1/2 comprimento testicular (cm) e b = 1/2 largura testicular (cm).
Para a avaliação da libido dos machos, era observada a quantidade de
saltos que realizavam na presença do manequim móvel por um período
máximo de quinze minutos. Caso não ocorresse nenhum salto, o animal era
então classificado como sem libido. Caso contrário, se o animal
saltasse sobre o manequim e fosse realizada a colheita do sêmen, este
era classificado como apresentando libido. Porém, no início do
treinamento, mesmo o animal que saltava sobre o manequim e não
ejaculava era considerado como tendo libido, sendo este considerado um
comportamento normal do reprodutor jovem perante o manequim. A libido
dos reprodutores foi, então, mensurada, por meio do tempo entre a
introdução do manequim na baia do animal até o momento do primeiro
salto e subsequente colheita do sêmen, caso houvesse. Consideraram-se
como primeiro tempo de libido (prelúdio) aquele iniciado no momento em
que o manequim era colocado na baia do animal até o início da
ejaculação, e o segundo tempo de libido, do início ao término da
ejaculação. Esses tempos foram avaliados em segundos, de acordo com
MURGAS (1999).
Após o período de treinamento, foram coletadas, de ambos os machos,
amostras de sangue de 10 mL para realização de análises hormonais de
testosterona, estradiol, FSH e LH plasmáticos.
Para avaliação hormonal, colheram-se duas amostras de sangue de cada
animal na mesma época da realização da biometria testicular, entre sete
e nove horas da manhã, após o treinamento dos animais e da retirada do
manequim da baia. O sangue foi obtido por punção do plexo sinus venoso
subocular, com os animais em posição quadrupedal, utilizando-se, para
tanto, de agulhas hipodérmicas de metal, sendo o sangue colhido em um
tubo de vidro de 10 mL, devidamente esterilizado. Após a retração do
coágulo sanguíneo, centrifugou-se o soro a 1.500 G, durante cinco
minutos. O total de sobrenadante foi transferido para dois frascos de
vidro esterilizados, devidamente identificados com volumes similares e
estocados a -20º C para posterior análise.
Para a concentração sérica de testosterona, utilizou-se o método de
radioimunoensaio (RIE) com kits comerciais (COAT-A-COUNT®). A
concentração de estradiol e FSH foi determinada por quimioluminescência
e a de LH pelo método CMIA (Chemiluminescent Microparticle
Immunoassay). Os procedimentos para as análises seguiram as
recomendações do fabricante. A quantidade desses hormônios na amostra
foi determinada por comparação da curva-padrão, obtida utilizando-se
quantidades desses hormônios de soro humano, em concentrações
crescentes. Os resultados das análises hormonais obtidos foram
numericamente comparados entre si.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Durante o período de treinamento, apenas o animal A apresentou libido e
saltou sobre o manequim com posterior ejaculação, tendo uma média de
oito saltos sobre o manequim e tempo médio de ejaculação de 261
segundos. O animal B não demonstrou nenhum interesse pelo manequim, não
realizando nenhum salto durante todo o período de treinamento.
Os valores para biometria testicular e volume dos testículos estão apresentados na
Tabela 1.
Com relação ao ganho de peso diário (GPD), os animais apresentaram
semelhanças à análise desses parâmetros, sendo obtidos, para o animal
A, 532 gramas e, para o animal B, 540 gramas de GPD, respectivamente,
não sendo, portanto, observadas diferenças numéricas.
Nesse estudo, foi observado que o reprodutor que apresentou libido e
satisfatório comportamento sexual (animal A) teve média de volumes
testiculares direito e esquerdo superior à observada no animal que não
teve libido (animal B).
O desenvolvimento testicular é um parâmetro muito utilizado nos
programas de melhoramento genético e está altamente correlacionado com
o volume seminal e as características espermáticas dos reprodutores. A
avaliação da biometria testicular e volume testicular em reprodutores
suínos de linhagens de alto desempenho auxiliam no processo de escolha
dos machos a serem utilizados no processo produtivo da suinocultura.
OWSIANNY
et al. (1998),
estudando reprodutores suínos jovens híbridos Polish linhagem 990,
observaram que o volume dos testículos nos animais jovens aumentou em
função do peso corporal, sendo o testículo esquerdo ligeiramente maior
que do que o direito.
As dimensões dos testículos e epidídimos têm grande correlação com a
idade, desenvolvimento e peso corporal (VALENZUELA, 1982). Segundo
ALLRICH
et al. (1983), um
aumento no tamanho dos testículos deve-se ao aumento no diâmetro e
largura dos túbulos seminíferos e aumento no número de células de
Leydig.
Em reprodutores suínos jovens, as medidas dos testículos e seu volume
são correlacionadas positivamente com o peso testicular e a atividade
espermatogênica (SCHINCKEL
et al., 1983) e inclusive com as concentrações séricas de testosterona (SCHINKEL
et al., 1984). TOELLE
et al. (1984) e YOUNG
et al. (1986) sugerem que o tamanho dos testículos pode ser determinado geneticamente. RATHJE
et al.
(1995) observaram em uma seleção de nove gerações, relacionada com o
peso testicular e baseada nas medições lineares, aumento da produção de
sêmen.
SCHINCKEL
et al. (1984)
sugerem que suínos com grandes testículos tendem a ter uma elevada
concentração sérica de esteroides durante o desenvolvimento. Essa
relação tem pelo menos duas interpretações possíveis: a primeira é a de
que suínos com grandes testículos têm elevado número de células
produtoras de esteroides durante o desenvolvimento; a segunda é que
suínos com alta concentração de esteroides são menos sensíveis ao
efeito feedback negativo da testosterona e estradiol sobre o eixo
hipotálamo-hipófise. Consequentemente, seu crescimento testicular
acontece mais rapidamente.
As dosagens hormonais de FSH e LH apresentaram valores semelhantes
entre os animais, o que indica que as concentrações desses hormônios
não refletiram no comportamento sexual dos reprodutores. Já os valores
encontrados para testosterona e estradiol foram diferentes nos
reprodutores, sendo que o animal A apresentou valores desses hormônios
superiores aos obtidos no animal B (
Tabela 2).
Isso pode sugerir um subdesenvolvimento das células de Sertoli e de
Leydig produtoras de estradiol e testosterona, respectivamente, no
reprodutor que apresentou baixos níveis desses hormônios.
Há uma correlação positiva entre libido e concentração sérica de estradiol (LOUIS
et al., 1994). Essa informação está de acordo com os achados de KEMP
et al. (1991), que observaram níveis de estradiol cerca de cinco vezes maiores no plasma dos cachaços que não recusaram à monta.
Deve-se ressaltar, porém, que as concentrações dos hormônios envolvidos
nos processos produtivos variam nas diferentes linhagens de suínos.
Além disso, o horário da colheita do sêmen pode ter grande influência
nos níveis plasmáticos desses hormônios (ZAMARATSKAIA
et al., 2004).
O animal que apresentou comportamento de monta inferior apresentou
níveis de testosterona e estradiol menores em relação ao animal que
apresentou comportamento reprodutivo satisfatório, o que pode explicar
o fato de não ter saltado no manequim e nem demonstrado interesse por
este.
CONCLUSÕES
As variações hormonais plasmáticas de testosterona e estradiol podem
influenciar o comportamento sexual dos reprodutores suínos,
determinando, assim, alterações no seu comportamento reprodutivo.
As dosagens hormonais em reprodutores suínos que apresentam uma baixa
libido e um mau desempenho reprodutivo são extremamente importantes e
constituem ferramentas essenciais para se determinar a real causa do
problema e da infertilidade do reprodutor, desde que as demais
hipóteses possíveis já tenham sido esclarecidas e não correlacionadas
com o problema reprodutivo do varrão.
AGRADECIMENTOS
Ao funcionário do Setor de Fisiologia e Farmacologia do Departamento de
Medicina Veterinária, Willian Cesar Cortez, pela grande colaboração
durante a execução de todos os processos e testes laboratoriais
realizados.
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Protocolado em: 27 set. 2007.
Aceito em: 22 ago. 2008.