Francisco
Anilton Alves Araujo1, Pedro Cerqueira Lima2, Maria
Auxiliadora Andrade3, Valéria De Sá Jayme3, Daniel
Garkauskas Ramos4, Silvio Lucena da Silveira5
RESUMO
Objetivou-se determinar a prevalência
de anticorpos inibidores da hemaglutinação para os arbovírus em aves selvagens
em dois inquéritos sorológicos realizados entre abril e maio de 2007 e de 2008,
em Salinópolis/PA. Foram capturadas 544 aves de 17 espécies diferentes, sendo
nove residentes e oito migratórias, com uma taxa de coleta de sangue para isolamento
de vírus de 64,3% (350/544) e para a realização do teste sorológico de inibição
por hemaglutinação de 17,4% (95/544). Das aves que tiveram sangue colhido para
isolamento não se conseguiu isolar nenhum vírus. Dos 95 soros nos quais foi
realizado o teste de inibição de hemaglutinação, 14,7% foram reagentes para
alfavírus, 9,5% para flavivírus e 7,4% para bunyavírus. Do total de reações
positivas, 84,9% foram em aves migratórias e 15,1% em residentes. A proporção
de aves positivas no teste, dentre as migratórias, foi de 31,5%, enquanto que
nas residentes foi 18,2%, sem diferença estatisticamente significativa quando
comparadas à proporção de aves positivas e o status da ave (p>0,05). Para os
alfavírus, a espécie Pluvialis squatarola
apresentou 28,6% de positividade, seguido da Arenaria interpres com 11,8%. Para os flavivírus, somente as
espécies Sterna superciliares e a Calidris pusilla foram sorologicamente
reagentes. Considerando os bunyavírus, a Arenaria
interpres foi reagente em 5,9% para o vírus Oropouche. As aves migratórias
demonstraram ser importantes amplificadores dos arbovírus pesquisados, embora
os vírus não tenham sido isolados. Algumas espécies de aves têm maior
capacidade de amplificação de alguns arbovírus do que outras. O isolamento do
vírus a partir do sangue de aves selvagens é difícil, pois depende da colheita
do sangue durante a fase de viremia.
PALAVRAS CHAVES: arboviroses; aves migratórias;
infecção.
SEROPREVALENCE OF ANTIBODIES
TO ARBOVIRUSES OF PUBLIC HEALTH IMPORTANCE IN WILD BIRDS, BRAZIL - 2007 AND
2008
ABSTRACT
The objective of this study was to determine the prevalence of
hemagglutination-inhibition antibodies against arboviruses in wild birds in two
serological surveys conducted in Salinopólis/Para State. A total of 544 birds
of 17 species were captured, being nine resident and eight migratory. Blood was
collected from 350 birds for virus isolation, but no virus was isolated. Of the
95 sera in which the hemagglutination inhibition test was performed, 14.7% were
reactive to alphavirus, 9.5% to flavivirus and 7.4% to bunyavirus. Of the
positive reactions, 84.9% occurred in migratory birds and 15.1% i resident birds. The proportions of positive
reactions to the test among migratory and resident birds were 31.5% and 18.2%,
respectively, which was not statistically different (p> 0.05). For
alphaviruses, the species Pluvialis squatarola showed 28.6% positivity,
followed by 11.8% in Arenaria interpres. For flaviviruses, only the species
Sterna superciliares and Calidris pusilla were reactive to the hemagglutination
inhibition test. Regarding the bunyavírus, the Arenaria interpres was 5.9%
positive for the Oropouche virus. Migratory birds have proved to be important
amplifiers of the arboviruses surveyed, although no viruses were isolated. Some
bird species have greater amplification capacity of certain arboviruses than
others. Virus isolation in wild birds is difficult, in view of the need of
blood sampling in animals within the viremic period.
KEYWORDS: arboviruses; migratory birds; infection.
INTRODUÇÃO
As espécies de aves migratórias
que se deslocam para o Brasil vêm à procura de locais de invernada e em busca
de alimento (TELICO-JUNIOR et al., 2003). Do Amapá ao Rio Grande do Sul são
encontrados vários desses locais, os quais são importantes para a preservação
dessas espécies, entre eles Salinópolis/PA, Reentrâncias Maranhenses/MA, Lagoa
do Peixe/RS e Galinhos/RN (ARAUJO et al.; 2003; AZEVEDO-JUNIOR et al. 2003;
NUNES & TOMÁS, 2004; ARAUJO et al., 2005).
A maioria das populações de
aves migratórias que fazem do Brasil uma área de invernada é proveniente das
colônias de reprodução da costa leste norte-americana e canadense. Chegam ao
norte do país a partir de setembro e à costa do Rio Grande do Sul em novembro
(ARAÚJO et al.; 2005).
Segundo BOERE & STROUD
(2006), os estudos sobre o tempo da migração das aves é bastante complexo. As
mudanças climáticas fornecem indicações de que esta variação influencia no
comportamento migratório das populações de aves.
As aves ocupam a terceira
posição como fonte de isolamento de arbovírus, após humanos e roedores. Na
Amazônia Brasileira, em 17,1% (31/181)
das amostras de sangue ou órgãos de aves selvagens foram isolados diferentes
tipos de arbovírus ou evidenciados indiretamente pela presença de anticorpos no
plasma (KARABATSOS, 1985).
A vigilância de aves selvagens,
em especial daquelas migratórias, tem sido usada tradicionalmente nos Estados
Unidos e em outros países para detectar e monitorar a transmissão dos vírus da
Encefalite de Saint Louis, Febre do Nilo Ocidental, Encefalites Equinas do
Leste, do Oeste e Venezuelana, bem como para a vigilância da Influenza Aviária.
Inquéritos sorológicos têm sido a fonte de informação mais confiável para
detecção dos potenciais amplificadores desses vírus nas áreas de ocorrência de
surtos em humanos e/ou epizootias em animais (TSAI & MITCHELL, 1988; CDC,
2003). Com isso, GOLONO (2009) reforça a necessidade de monitoramento de aves
migratórias a partir dos sítios de invernada existentes no Brasil devido ao
risco de introdução do vírus da influenza aviária (H5N1) e de outros vírus.
A vigilância em aves selvagens
é preconizada pelo Ministério da Saúde (BRASIL, 2010) por meio da Portaria
Ministerial Nº 104/2011, que determina a notificação obrigatória de epizootias
em aves e normatiza em seu Guia de Vigilância que: “o aparecimento de aves
mortas, sem etiologia definida, é fator de alerta para a vigilância e
implantação de pontos sentinelas de vigilância de aves mortas em zoológicos, parques
e praças, além da realização de inquéritos sorológicos em aves residentes e
migratórias, para pesquisa viral”.
Dessa forma, este estudo teve como objetivo
determinar a prevalência de anticorpos inibidores da hemaglutinação e isolamento dos arbovírus estudados em aves selvagens
investigadas
durante dois inquéritos
sorológicos realizados em Salinópolis/PA, e servir de modelo para a vigilância
sentinela e preditora da ocorrência de arbovírus em humanos.
MATERIAL E MÉTODOS
Para determinação temporal do
momento de realização do inquérito, foi considerada a época do ano, o período
de retorno das aves migratórias para o continente norte americano, a tábua de
marés (alta) e a fase lunar (lua nova e quarto crescente).
Para captura das aves foram
utilizadas cerca de 40 redes de captura ornitológicas de tamanho 12x2m
alinhadas na areia da praia. A distância considerada do local de colocação da
rede e a água do mar foi o nível atingido pela maré alta da noite anterior. Em
cada inquérito, a captura foi realizada durante cinco dias, no período noturno
das 18h às 5h, devido às aves passarem grande parte do dia em alto mar se
alimentado, vindo no período noturno para a praia para descansar. A cada meia hora foi realizada vistoria
nas redes para retirada das aves presas, que eram devidamente acondicionados em
sacos de tecido ou caixas de plástico e levadas para o laboratório de campo
para identificação e coleta de sangue.
As aves foram identificadas
segundo GRANTSAU (2010), considerando-se a espécie e status (migratória ou residente), e anilhadas, procedendo-se à
biometria e coleta de sangue. Após a recuperação do stress sofrido pela
captura, manipulação e coleta de sangue, todas as aves foram devolvidas ao
hábitat.
O sangue foi coletado pela veia
jugular direita, com seringa de insulina de 1mL, utilizando-se agulha
intra-dérmica previamente heparinisada. A quantidade de sangue coletada foi de
aproximadamente 1% do peso vivo da ave. A partir do volume de sangue coletado,
foi possível centrifugar parte do material para realização do teste de Inibição
de Hemaglutinação (IH) e o restante do sangue total foi encaminhado para
tentativa de isolamento viral. Assim, quando foi coletada pequena quantidade de
sangue, o material foi encaminhado diretamente para o isolamento viral.
O preparo e a inoculação do
material para a tentativa de isolamento de arbovírus seguiram o protocolo
descrito por CAUSEY et al. (1961). Para o diagnóstico sorológico, foi empregado
o teste de IH conforme descrito por CLARKE & CASALS (1958) e adaptado para
microplacas por SHOPE (1963).
No momento da análise dos dados
foram considerados os animais reagentes para os seguintes arbovírus: vírus da
Encefalite Equina do Leste (EEEV), vírus da Encefalite Equina do Oeste (WEEV),
vírus Mucambo (MUCV - vírus da Encefalite Equina Venezuelana - VEEV, subtipo
IIIA), vírus Mayaro (MAYV), vírus da Encefalite Saint Louis (SLEV), vírus Rocio
(ROCV), vírus Cacicaporé (CACV), vírus Iguape (IGUV), vírus Ilhéus (ILHV),
vírus Maguari (MAGV), vírus Tacaiuma (TCMV) e vírus Oropouche (OROV). Os soros
foram titulados a partir de 1:20 até
1:1280, sendo o ponto de corte (cut-off)
1:20. Corresponderam às reações monotípicas (RM) aquelas amostras com presença
de anticorpos com títulos ≥ 1:20 para um arbovírus, e às reações cruzadas (RC)
as amostras com presença de anticorpos com títulos ≥ 1:20 para mais de um
arbovírus de um mesmo gênero.
Para análise das informações
foi considerada a espécie da ave capturada, o “status” de migratória ou
residente, o tipo de anticorpo detectado pela técnica de IH e o tipo de reação
(RM – Reação Monotípica, RC- Reação Cruzada).
Os resultados foram tabulados e confrontados pelo teste do Qui-quadrado (X²), admitindo-se nível de significância (α) de 0,05 para rejeição da hipótese de nulidade (p< α). As análises foram implementadas utilizando-se o programa R 2.13 (http://www.R-project.org).
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Nenhum tipo de vírus foi isolado das 350 amostras processadas,
indicando a provável não circulação viral na região no período avaliado,
diferente do observado por DEGALLIER et al. (1992), que isolaram vírus em 11,8%
(36/304) da amostras pesquisadas de aves da região amazônica brasileira. Outro
fato importante é que, apesar de as aves migratórias
serem suspeitas de atuarem como amplificadoras de surtos de diversas
arboviroses, a ligação permanece conjectural, por causa da dificuldade em se
isolar vírus nas aves e em determinar a intensidade e duração da viremia em
aves selvagens naturalmente infectadas (RAPPOLE, 2000).
A coleta de sangue para realização do teste
sorológico de IH foi possível em 95 aves, caracterizando uma taxa de coleta de
17,4% (95/544), com percentual de positividade para os arbovírus pesquisados de
28,4% (27/95), sendo 14,7% (14/95) para os alfavírus, 9,5% (9/95) para os
flavivírus e 7,4% (7/95) para os bunyavírus. Contudo, não houve diferença
estatisticamente significativa quando comparados os três gêneros de vírus
pesquisados (p>0,05), sugerindo exposição das aves aos três grupos de vírus.
Do total de aves, 229 foram capturadas em 2007 e 245 em 2008, entretanto,
somente foram observados animais reagentes no ano de 2007.
Em estudo realizado por ARAUJO et al.,
(2004) em Galinhos/RN, foi observada uma soroprevalência de 1,4% (7/503) de
anticorpos para os arbovírus pesquisados, tendo sido detectados anticorpos
contra MAYV, OROV, CACV e EEEV. Além disso, inquéritos realizados também por
ARAÚJO et al. (2003) e ARAÚJO et al. (2005) no Rio Grande do Sul, apontaram
prevalências bastantes distintas, no primeiro, de 42,7% (68/556) e, no segundo,
não foi encontrado nenhum animal reagente aos arbovírus pesquisados,
demonstrando uma variação bastante importante nas prevalências encontradas,
sugerindo que a presença de anticorpos nas aves está associada a fatores ecológicos e que
varia com
grupos de populações, idade dos animais, rotas migratórias e presença dos
vetores infectados (IVERSSON, 1980).
FERREIRA
et al. (1994) verificaram uma
prevalência de 0,7% em soros coletados de aves selvagens capturadas em várias
regiões de São Paulo, com reações monotípicas observadas no teste de IH
para EEEV, VEEV, WEEV, ILHV, ROCV e
SLEV, demonstrando a importância desses animais no ciclo de transmissão das
arboviroses.
Considerando a proporção de reações para os
alfavírus observadas, 78,6% (11/14) foram RM, estatisticamente diferente quando
comparada com as RC (p>0,001). Das RM, 35,7% (5/11) foram regentes para o
MUCV, 28,6% (4/11) para o EEEV e 14,3% (2/11) para o MAYV (Figura 1); no
entanto, não houve diferença estatisticamente significativa quando comparado o
MUCV com os demais alfavírus (p=1).
Entre as reações para os bunyavírus e
flavivírus, 100% foram RM. Com relação aos flavivírus, 66,7% (6/9) foram RM
para o SLEV e 33,3% (3/9) para o ILHV, e não houve diferença estatisticamente
significativa quando comparadas as proporções de reações positivas para os dois
vírus. O único bunyavírus detectado em 100% das reações positivas foi o OROV,
fato esperado, tendo em vista o mesmo ser endêmico na Região Amazônica
(VASCONCELOS et al. 1998) (Figura 1).
Quando considerado o status das aves, 85,2% (23/27) das reações
positivas eram provenientes de aves migratórias e somente 14,8% (4/27) de
residentes. Entretanto, ao se considerar a proporção de positivas dentre as
migratórias nas quais foi coletado sangue, somente 31,5% (23/73) foram
reagentes ao teste, enquanto nas residentes a proporção foi de 18,2% (4/22),
sem diferença significativa (p>0,05). Este fato demonstra que a circulação
desses agentes pode ter ocorrido na área, já que foi possível observar anticorpos
tanto nas aves residentes quanto nas migratórias (Tabela 2).
Conforme já descrito por ARAUJO et al.
(2005), anualmente milhares de aves migratórias chegam da costa leste
dos Estados Unidos e Canadá e têm contato com aves selvagens residentes no
Brasil, determinando serem os locais de pouso e invernada um potencial ponto de
introdução de agentes patogênicos carreados por esses animais, sendo necessária
a implantação da vigilância sentinela nesses pontos, segundo o normatizado em BRASIL (2010).
Não foi observada diferença significativa quando
considerada a prevalência dentro das espécies Calidris pusilla, Calidris minutilla, Charadrius semipalmatus e a Pluvialis squatarola (p=1), enquanto que,
quando consideradas as proporções de animais positivos, as aves da espécie Calidris pusilla mostraram-se
estatisticamente mais reagentes quando comparadas com as proporções observadas
nas demais espécies (p<0,05), o que sugere que algumas espécies migrantes
estão mais expostas ao contato com os arbovírus pesquisados do que outras, seja
pela capacidade de deslocamento, pelas rotas migratórias utilizadas ou pelo
contato com o vetor infectado.
Considerando
os alfavírus, a espécie Pluvialis squatarola apresentou 28,6%
(2/7) de positividade, seguida da Arenaria
interpres com 11,8% (2/17). As duas espécies são migratórias, dificultando
a determinação do local provável de infecção (Tabela 3)
Para os flavivírus, somente as espécies Sterna superciliares e a Calidris pusilla foram reagentes, com
14,3% (1/7) e 4,6% (8/175), respectivamente, sendo que a primeira tem o status de residente.
Considerando os bunyavírus, Arenaria interpres foi reagente em 5,9% (1/17) para o OROV, seguida
da Charadrius semipalmatus com 2,7%, Calidris minutilla com 2,4% e a Actitis macularius e Calidris pusilla com 1,1% cada. Por esse
vírus ser endêmico na região do estudo e não estar presente no hemisfério
norte, de onde migram as espécies reagentes, pondera-se que as mesmas tenham se
infectado na área, corroborando o que já foi descrito por VASCONCELOS (1998).
Considerando o tipo de reação observada para os
alfavírus, 78,5% (11/14) foram RM. Nos demais grupos de vírus não houve RC nos
testes. Na Tabela 4, pode-se observar que os indivíduos que foram reagentes
para um vírus de um grupo não foram reagentes para outro vírus do mesmo grupo.
Assim, o presente estudo confirma relato feito por CALISHER (1980) e DEGALLIER
et al. (1992), segundo os quais os grupos de aves de uma mesma espécie
raramente contam com mais de uma espécie de vírus pertencente ao mesmo grupo
viral, e isso se deve à competitividade existente entre os vírus de um mesmo
grupo (Tabela 4).
CONCLUSÃO
Os locais de pouso e invernada para aves migratórias, como
Salinópolis/PA, demonstraram ser importantes portas de entrada de agentes
infecciosos, em especial para os arbovírus, e necessitam de um monitoramento
sistemático.
Algumas espécies de aves, como a Calidris
pusilla, Arenaria interpres e Pluvialis
squatarola, aparentemente têm maior capacidade de amplificação de alguns
arbovírus do que outras espécies.
Anticorpos para os bunyavírus foram
encontrados em aves migratórias provenientes do hemisfério norte, sugerindo que
essas aves podem ser disseminadoras destes agentes em regiões onde antes nunca
foram encontrados.
O isolamento do vírus em aves
selvagens não é fácil, tendo em vista a dificuldade de coleta de sangue nesses
animais e a necessidade de que a coleta seja feita no período de viremia.
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Protocolado em: 11 jan. 2012 Aceito em 01 mar. 2012.