CARACTERÍSTICAS
MORFOLÓGICAS DO FUNÍCULO ESPERMÁTICO DE CAPRINOS COM ESCROTO BIPARTIDO E
NÃO BIPARTIDO
Aline
Soares Nunes1, Aírton Mendes Conde Júnior2, Maíra
Soares Ferraz3, Antônio Augusto Nascimento Machado Júnior3,
Deise Cristine Schroder4, Maria Acelina Martins Carvalho2
1Mestre
em Ciência Animal, Universidade Federal do Piauí, Teresina, PI, Brasil
2Professores
Doutores,
Universidade Federal do Piauí, Teresina, PI, Brasil
3Professoers
Doutores,
Universidade Federal do Piauí, Bom Jesus, PI, Brasil -
mairasferraz@yahoo.com.br
4Médica Veterinária, Joinville, SC, Brasil.
RESUMO
Estudou-se
a
morfologia do funículo espermático em caprinos com escroto bipartido e
não bipartido. Foram formados três grupos de caprinos: I - escroto não
bipartido; II - escroto bipartido até 50% do comprimento testicular; e
III - escroto bipartido acima de 50% do comprimento testicular. O
comprimento do funículo espermático, o músculo cremáster, o segmento da
artéria testicular do funículo e histologia do funículo espermático
foram avaliados. Em todos os grupos, a artéria testicular mostrou-se
única (95%) ou dividida (5%), rodeada por veias sem válvulas e com
diâmetros variados e irregulares. No grupo I, o tecido adiposo
subcapsular envolvia as veias, fato não observado nos demais grupos. Nos
grupos II e III, esse tecido apresentou-se em placas, circundando o
funículo, tornando-se mais espesso próximo ao mesoducto, sugerindo
isolamento térmico entre os vasos e o ducto deferente. Os caprinos do
grupo III apresentaram maior comprimento do funículo (média=10,25cm) e
da artéria testicular (média=152,80cm), em comparação com os grupos I
(8,06 e 103,25 cm) e II (8,60 e 121,80 cm). Esse fato pode favorecer as
trocas térmicas entre sangue arterial e venoso. O comprimento do músculo
cremáster não diferiu estatisticamente (P>0,05) entre os grupos I
(19,37cm), II (18,61cm) e III (20,06cm). Desse modo, concluiu-se que a
bipartição escrotal proporciona variações no funículo espermático de
caprinos.
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MORPHOLOGICAL
CHARACTERISTICS OF THE SPERMATIC FUNICLE
BETWEEN GOATS WITH OR WITHOUGHT SCROTAL BIPARTITION
ABSTRACT
We studied the
morphology of the spermatic funicle in goats according to their scrotum
conformation. Animals were
divided into three experimental groups: I – non-bipartite scrotum; II -
bipartite scrotum up to 50% of testicular length; and III – bipartite
scrotum over 50% of testicular length. We evaluated the length of the
spermatic funicle, cremaster muscle, the segment of the umbilical artery
and spermatic funicle histology. In all groups the testicular artery was
found to be single (95%) or divided (5%), surrounded by numerous veins
without valves and varied and irregular diameters. In group I, the
subcapsular adipose tissue was involving the veins. In groups II and
III, this tissue was showed as plates surrounding the funicle, becoming
thicker near the mesoductus, suggesting the presence of thermal
insulation between the vessels and the vas deferens. We found that goats
from group III showed greater length of funiculus (mean=10.25cm) and
testicular artery (mean=152.80 cm), in comparison with groups I (8.06
and 103.25 cm) and II (8.60 and 121.80 cm). This may facilitate heat
exchange between arterial and venous blood. The length of the cremaster
muscle did not differ statistically (P>0.05) between groups I (19.37
cm), II (18.61) and III (20.06 cm).
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INTRODUÇÃO
A reprodução animal pode ser entendida como a
interação entre o genótipo do animal e a influência dos fatores
ambientais (SANTOS et al., 1998). Como parte do processo evolutivo, o
surgimento de adaptações morfológicas em resposta às variações das
condições ambientais onde o animal vive colabora para a sobrevivência da
espécie. A bipartição do escroto foi observada por NUNES et al.
(1983) em caprinos na Região Nordeste do Brasil. Para PASCUALY &
ELOY (1985), essa característica aumenta de forma considerável a
superfície de cada testículo exposta à temperatura ambiente.
A bipartição escrotal contribui para uma maior
aeração e dissipação de calor, equilibrando a produção espermática
(MACHADO JÚNIOR et al., 2009), conferindo sêmem de qualidade superior
aos caprinos com escroto bipartido criados em regiões de elevadas
temperaturas ambientais (CEZAR et al., 2002; ALMEIDA et al., 2008a). A
qualidade espermática desses animais pode ser explicada pela melhoria da
termorregulação testicular que, segundo SETCHELL & BREED (2006),
deve-se à distribuição e organização anatômica das artérias e veias do
funículo espermático, capazes de proporcionar um eficiente mecanismo de
contracorrente, reduzindo, assim, a temperatura do sangue arterial.
O presente trabalho teve por objetivo estudar as
características morfológicas do funículo espermático em caprinos com
escroto bipartido, confrontando-as com as evidenciadas em caprinos com
escroto não bipartido.
MATERIAL E MÉTODOS
Foram utilizados conjuntos de funículo
espermático e testículos de 51 caprinos adultos, sem raça definida,
nativos do Estado do Piauí, os quais foram coletados em abatedouros do
município de Teresina, Piauí.
Observou-se o grau de bipartição do escroto dos
animais, separando-os em três grupos de acordo com a configuração
escrotal: grupo I – caprinos com escroto não bipartido; grupo II –
caprinos com escroto bipartido até 50% do comprimento testicular; e
grupo III – caprinos com escroto bipartido superior a 50% do comprimento
testicular.
Foram obtidas medidas do comprimento do músculo
cremáster e do funículo espermático, bem como do diâmetro do funículo
nas regiões proximal, média e distal em 21 caprinos, sendo sete de cada
grupo, utilizando-se um paquímetro (Vernier Caliper, para quatro
mensurações, 150mm x 0,02mm).
Desses animais, cinco de cada grupo foram
utilizados para avaliação histológica dos funículos espermáticos. Para
tanto, as artérias testiculares foram canuladas e solução salina à 0,9%
foi injetada sob pressão, de modo a efetuar uma lavagem no sistema
vascular testicular, sendo posteriormente injetada solução tamponada de
formaldeído à 10% (pH em torno de 7,0) para a fixação das peças.
Fragmentos transversais das regiões proximal, média e distal dos
funículos espermáticos foram retirados e submersos em formaldeído
tamponado à 10% com pH em torno de 7,0. O material coletado permaneceu
por 48 horas no fixador, sendo então submetido à rotina histológica
convencional, com inclusão em parafina. Realizaram-se cortes de 5,0 μm
de espessura, os quais foram corados pelos métodos de
hematoxilina/eosina e Picrusirius Red, para observação das fibras
colágenas em microscópio de luz polarizada e, ainda, pelo método de
Weigert para observação das fibras elásticas. A análise do material foi
realizada em microscópio de luz e as imagens obtidas foram documentadas
em sistema fotomicrográfico (Olympus, modelo BX41) com ocular 10x
acopladas a objetivas de 5 e 10x.
Para mensuração do comprimento da artéria
testicular no funículo espermático, desde o anel inguinal até o
testículo, foram utilizados 30 caprinos, sendo 10 de cada grupo. As
artérias foram dissecadas, canuladas e lavadas com solução fisiológica
0,9%. Em seguida, injetou-se látex (bi-centrifugado-Cis-I-4) corado, até
que o mesmo alcançasse o interior do testículo. Os testículos foram,
então, submetidos à corrosão em ácido sulfúrico à 30%, durante um
período médio de três dias. Após esse processo, os vasos foram
encaixados em sulcos de aproximadamente dois centímetros de espessura,
feitos num suporte de madeira de 50 centímetros de comprimento, para
mensuração com auxílio de régua milimetrada.
A análise estatística deste estudo baseou-se em
análise de variância para um delineamento inteiramente ao acaso em
esquema fatorial 3x2, constituído por três grupos (grupo I, grupo II e
grupo III) e dois antímeros (direito e esquerdo), com sete repetições
para os dados referentes ao funículo e músculo cremáster e dez
repetições para comprimento da artéria testicular. As médias foram
comparadas pelo teste Student-Newman-Keuls (SNK) a 5 % de probabilidade
de erro.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Na Figura 1 pode-se observar a
diferença na morfologia escrotal dos caprinos. Nesses animais,
independente do grupo pesquisado, a artéria testicular, dentro do
funículo espermático, apresentou inicialmente trajeto retilíneo,
tornando-se, posteriormente, espiralada e as veias, que formam o plexo
pampiniforme, encontravam-se disposta envolvendo a artéria. As espirais
aumentam de número da região proximal à distal, semelhante ao observado
em ovinos da raça Corriedale (CARVALHAL et al., 2000). Segundo POLGUJ et al. (2011), a artéria testicular
de bovinos é formada por numerosos giros irregulares, que constituem uma
estrutura cônica com base instalada na porção proximal da gônada.
Segundo esses autores, entre a artéria testicular e as veias do plexo
pampiniforme, ocorrem conexões indiretas, as quais são formadas pela
rede vasa vasorum das artérias testiculares. Os autores afirmam ainda que
a distância entre a artéria e as veias difere entre raças e espécies.
Segundo BRITO et al. (2004), essa distância é menor em touros zebuínos
que em touros mestiços e taurinos e que, quanto menor é a distância
entre estes vasos, maior é a troca de calor entre sangue arterial e
venoso. Fato que pode explicar a maior resistência de touros Bos
indicus bulls às elevadas temperaturas ambientais.
Na região medial do funículo dos caprinos
avaliados, observou-se
o
mesoducto deferente com o ducto deferente, suas artérias e veias,
conforme observações
de SETCHELL & BREED
(2006).
O funículo espermático dos
três grupos apresentou-se envolvido externamente pela túnica vaginal
formada de tecido conjuntivo denso fribroelástico, constituído de fibras
colágenas tipo I e fibras elásticas e de dois folhetos – o parietal, mais
espesso, e o visceral, que se molda intimamente ao funículo espermático –
os quais encontram-se ligados na face caudal por uma faixa de tecido
conjuntivo denso fibroelástico denominado mesofunículo (Figura 2).
Essa conformação corrobora com dados obtidos em ovinos da raça Corriedale
(CARVALHAL et al., 2000).
O folheto visceral, da túnica vaginal, apresenta-se revestido por tecido
mesotelial, estando intimamente ligado ao funículo espermático. Essa
estrutura forma a cápsula funicular que circunda, de forma irregular, o
conjunto vásculo-nervoso. Em alguns pontos, apresenta-se pregueada,
projetando-se para formar o mesoducto deferente na região medial do
funículo.
Na porção subcapsular, em todos os grupos
pesquisados,
encontrou-se uma camada regular de tecido conjuntivo frouxo de espessura
variável envolvendo o funículo espermático. Esse tecido conjuntivo,
subcapsular e intervascular foi também identificado em outros ruminantes
(CARVALHAL et al.,
2000; BRITO et al., 2004) e sua função é atuar como tecido de
sustentação para as estruturas que compõem o funículo espermático. Acredita-se
que a presença desse tecido não tenha muita influência na perda de calor
da artéria para a veia testicular, pois, segundo MACHADO JÚNIOR et al.
(2009), existe diferença entre a temperatura escroto-testicular de
caprinos com e sem bipartição escrotal, mesmo que ambos os grupos possuam
tecido conjuntivo envolvendo o funículo.
O tecido conjuntivo frouxo do funículo espermático
vem acompanhado de
tecido adiposo, o qual foi encontrado em maior quantidade na porção
distal, diferenciando-se de acordo com a configuração escrotal. No grupo
I, o tecido adiposo estava escassamente distribuído de forma irregular
em placas, na região subcapsular, de forma semelhante ao observado por
CARVALHAL et al.
(2000) em ovinos da raça Corriedale. Nesse caso, segundo os autores, o
tecido adiposo não realiza função isolante térmica por não formar um
envoltório do funículo espermático. No grupo II, as placas de tecido adiposo mostraram-se mais extensas e
espessas semelhante
ao observado no grupo
I, concentrando-se próximas ao mesoducto na região subcapsular. No grupo
III, no entanto, verificou-se uma grande quantidade de tecido adiposo
disposto de forma regular, formando uma camada sob o tecido conjuntivo
frouxo subcapsular, conforme descrito por VIANA & BORELLI (1991) em bovinos.
Nesses animais, segundo esses autores, o tecido adiposo forma um verdadeiro envoltório em torno
do funículo espermático e possui função de isolante térmico.
Acredita-se que nos caprinos essa função isolante também ocorra, pois
MACHADO JÚNIOR et al. (2009) observaram que, no período do ano de
temperaturas mais elevadas, os caprinos com escroto bipartido matinham a
temperatura escroto-testicular menor que os caprinos sem bipartição,
provavelmente em função do tecido adiposo impedir a entrada da temperatura
ambiente para o funículo espermático.
Entre os vasos do funículo espermático de todos os
grupos pesquisados,
verificou-se a presença de tecido conjuntivo intervascular rico em
fibras colágenas tipo I,
entremeado por fibras elásticas. Esae tecido encontra-se intimamente ligado à
adventícia das artérias e das veias. Essa característica está presente também em
ovinos (CARVALHAL et al., 2000).
Algumas artérias apresentaram-se com lúmen de dimensão
variada. Essas artérias constituíam-se de adventícia, camada média, formada por fibras
musculares lisas, e camada interna (endotélio) com concentração de
fibras elásticas. As veias, desprovidas de válvulas e em posição
subcapsular, encontravam-se rodeadas por tecido adiposo, grupo I,
ou tecido conjuntivo frouxo, grupo II e III, enquanto as veias que se localizavam
próximas da artéria testicular apresentaram contornos irregulares,
túnica média delgada e adventícia fibro-elástica, corroborando os
relatos de SETCHELL
& BREED (2006).
Os resultados morfométricos do
funículo espermático e seus componentes encontram-se expressos nas Tabelas 1,
2
e 3.
O diâmetro do funículo em caprinos com escroto bipartido, grupo II e III,
apresentou médias superiores ao observado para o grupo I, nas porções
média e distal (Tabela
1). O comprimento do funículo no grupo III (10,25cm)
apresentou-se estatisticamente superior
(P<0,05)
aos grupos I e II (8,06cm e 8,60cm, respectivamente), os quais não
diferiram estatisticamente entre si. O comprimento do músculo cremáster
não apresentou diferença estatística (P>0,05) entre as médias dos
grupos estudados (grupo I = 19,66cm, grupo II = 18,58cm e grupo III =
20,28cm) (Tabela
2). No entanto, como não foram encontrados relatos na
literatura sobre esses parâmetros morfométricos para animais contendo a
bipartição escrotal, não foi possível estabelecer uma comparação com os
resultados obtidos no presente estudo.
Mediante análise estatística
das médias (Tabela
3), percebeu-se que o comprimento do segmento da artéria
testicular contido no funículo espermático apresentou média superior
(P<0,05) no grupo III (152,80cm), seguido pelo grupo II (121,59cm) e
grupo I (103,25cm). Nos grupos I e II, as médias apresentadas para o
comprimento da artéria foram inferiores aos valores descritos em pequenos
ruminantes (CARVALHAL et al.,
2000), enquanto que no grupo III esse valor foi superior.
Os
estudos sobre o segmento da artéria testicular, presente no funículo
espermático, revelaram que, em 95% da amostra total estudada, a artéria
apresentava-se única (Figura
3 - A) e em 5%, ramificada. No entanto, essas ramificações
mostraram-se divergentes entre os grupos avaliados. Dessa forma, em um
caprino do grupo II, o antímero direito bifurcou-se a 23,5 cm de seu
início no funículo e os ramos apresentaram-se com 87,0 e 91,0 cm de
comprimento (Figura
3 - B), enquanto que, em outro caprino do mesmo grupo, a
bifurcação ocorreu a 113,8 cm do início de seu trajeto e os ramos
apresentaram-se com 24,5 cm de comprimento, sofrendo anastomose ao final
do trajeto (Figura
3 - C). No grupo III, a artéria testicular a 109,9 cm de
seu comprimento no funículo, emitiu um ramo com lúmen de diâmetro reduzido
e 7,5 cm de extensão, sofrendo anastomose ao final de seu trajeto (Figura 3 - D).
Em bovinos, a artéria testicular apresenta-se bifurcada em 45% dos
indivíduos, ramificando-se lateral e medialmente à linha média do funículo
espermático (POLGUJ et al., 2011). Segundo NORONHA et
al. (2001), essas eventuais divisões da artéria testicular, ao
percorrer o funículo espermático, representam apenas variações anatômicas
desses vasos sem, no entanto, caracterizarem fator de significância para
as trocas térmicas. ALMEIDA et al. (2008b) concluíram que a origem,
distribuição e localização das artérias testiculares são similares nos
ruminantes domésticos e não apresentam variações relacionadas ao grau de
divisão escrotal em caprinos.
De acordo com MACHADO
JÚNIOR et al. (2009), caprinos com escroto bipartido possuem
termorregulação testicular facilitada devido à maior área de pele do
escroto em contato com o ambiente. NUNES et al. (2010) afirmam, ainda,
que a termorregulação em caprinos com escroto bipartido é efetiva pela
grande quantidade de glândulas sudoríparas encontradas na epiderme do
escroto desses animais.
Este estudo permitiu concluir que os caprinos com escroto bipartido, superior a 50% do comprimento testicular, apresentam maior diâmetro e comprimento do funículo espermático e maior extensão do segmento da artéria testicular contido no funículo espermático. Essas características podem facilitar as trocas térmicas entre sangue arterial e venoso, por proporcionarem uma maior área de contato entre eles. A disposição do tecido adiposo, em posição subcapsular, circundando e isolando o conjunto vásculo-nervoso do funículo das estruturas adjacentes, ducto deferente e artérias epididimárias, poderia favorecer, na região distal do funículo espermático, a manutenção de uma temperatura inferior à do corpo. Nos caprinos com escroto não bipartido, os vasos, em região subcapsular, encontram-se rodeados por tecido adiposo, o que poderia dificultar as trocas de calor entre os vasos desses animais.
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Protocolado em:10 dez 2011.
Aceito em: 04 jun 2013