CARACTERÍSTICAS
FÍSICO-QUÍMICAS E CITOLÓGICAS DO LÍQUOR DE OVINOS SADIOS
DA RAÇA SANTA INÊS
Jomel
Francisco dos Santos1, Marcela Figuerêdo Duarte Moraes2,
Thiago Arcoverde Maciel3, Paulo José Duarte-Neto4,
Carla
Lopes Mendonça5, Daniela Oliveira5
1Pós-graduando
da Universidade
Federal Rural de Pernambuco, Recife, PE, Brasil.
2Médica
Veterinária, Unidade
Acadêmica de Garanhuns, Universidade Federal Rural de Pernambuco,
Recife, PE,
Brasil.
3Residente,
Clínica de Bovinos de
Garanhuns, Universidade Federal Rural de Pernambuco, Recife, PE, Brasil.
4Professor
Mestre da Universidade
Federal Rural de Pernambuco, Recife, PE, Brasil.
5Professoras Doutoras
da
Universidade Federal Rural de Pernambuco, Recife, PE, Brasil.
danisjc6@yahoo.com.br
RESUMO
A ocorrência de
doenças neurológicas é elevada na clínica médica dos animais, porém
poucos
estudos documentam a composição normal do líquor de ovinos, em especial
o da
raça Santa Inês. O
objetivo deste estudo foi o de estabelecer
parâmetros de normalidade para as características físico-químicas e
citológicas
do líquor de ovinos desta raça. Para isso, foram utilizados 40 ovinos,
com
idades entre seis a dezoito meses, para a realização da punção
lombossacral de
líquor. Foi
observado um padrão límpido e incolor, e a média para densidade foi de
1,006 ±
0,0064, a concentração de proteínas foi de 25,27 ± 6,64 mg/dL e a de
glicose de
46,89 ± 10,99 mg/dL. Quanto às atividades
enzimáticas, foram observadas médias de 80,79 ± 116,72 U/L para
creatina
quinase (CK); 17,43 ± 11,91 U/L para
lactato desidrogenase (LDH) e 17,08 ± 3,85 U/L para aspartato
aminotransferase
(AST). Os achados obtidos para
contagem global de leucócitos foram de 4,61 ± 4,96 células/µL (0
a 15 linfócitos, 0 a 10 monócitos, 1 a 14 neutrófilos). Diante da
carência de
dados de referência para parâmetros do líquor de ovinos Santa Inês,
sugere-se
que os resultados obtidos nesta pesquisa sejam considerados valores
normais na
clínica de ovinos e, assim, contribuam no diagnóstico de doenças
neurológicas
nesta raça.
PALAVRAS-CHAVE:
bioquímica; citologia; LCR; parâmetros
fisiológicos; pequenos ruminantes.
PHYSIOCHEMICAL AND
CYTOLOGICAL
CHARACTERISTICS OF THE CEREBROSPINAL FLUID OF HEALTHY SANTA INES OVINE
ANIMALS
ABSTRACT
The occurrence of
neurological disease is widespread in clinical medicine of domestic
animal, but
there are few studies documenting the normal composition of
cerebrospinal fluid
(CSF) in ovine, especially Santa Ines breed. This study establishes the
parameters
for normal physiochemical and cytological analysis of cerebrospinal
fluid as an
aid for diagnosis of neurological disorders in this breed. For this, 40
adult
ovine animals, aged between six and 18 months, were used for puncture
of lumbosacral
CSF. The aspect and color shower a clear and colorless pattern. The
average
density was 1.006 ± 0.0064, protein concentration was 25.27 ± 6.64
mg/dL and glucose
concentration was 46.89 ± 10.99 mg/dL. Enzymes had concentration
averages of
116.72 ± 80.79 U/L for creatine kinase; 17.43 ± 11.91 U/L for lactate
dehydrogenase and 17.08 ± 3.85 U/L for aspartate aminotransferase. The
results
for the global cell count were 4.61 ± 4.96 leukocytes/µL (0 to 15
lymphocytes,
0 to 10 monocytes, 1 to 14 neutrophils). Considering the lack of
reference data
for the physiochemical and cytological CSF analysis of Santa Ines ovine
breed,
it is recommended that the results obtained in this study are
considered normal
values for the breed.
INTRODUÇÃO
A
raça Santa Inês tem se
difundido no Brasil devido à sua rusticidade e produtividade nos mais
diversos
climas brasileiros. A carne, cada vez mais valorizada, chega a
ultrapassar em
até 50% o valor da carne bovina. Além disso, o alto valor de mercado da
pele de
ovinos deslanados se deve à sua maior elasticidade e resistência,
associadas à
textura fina, prestando-se para maior gama de aplicações na indústria
de couros
(SANTA INÊS, 2006).
Diversas
doenças neurológicas
acometem ovinos em todo o mundo como scrapie,
a raiva e a forma neurológica da artrite-encefalite caprina (CAE), essa
última
apresentando-se como uma enfermidade de grande impacto na
caprino-ovinocultura
mundial e, em especial, no Brasil, onde criação se encontra em franca
ascensão.
Além disso, os prejuízos econômicos e a questão da saúde pública que
envolvem a
raiva tornam o cuidado com essa enfermidade ainda mais importante por
ser uma
zoonose (RISSI et al., 2010).
A
análise do líquor (líquido
cefalorraquidiano ou cefalorraquiano, líquido cerebrospinal ou
cerebroespinhal)
é uma ferramenta importante no diagnóstico e estudo de doenças
neurológicas
(WELLES et al., 1992; PINHEIRO & ALVES, 2000). O líquor banha a
superfície
do sistema nervoso central (SNC) e, por isso, a sua composição se
altera de
acordo com as diversas afecções do SNC (TVEDTEN, 1987). A sua análise é
particularmente útil em se tratando da confirmação de lesão
inflamatória
envolvendo as leptomeninges, tal como a meningoencefalite bacteriana
(SCOTT,
1995), além de refletir outros processos patológicos, inclusive do
parênquima
do SNC (MAYHEW & BEAL, 1980). SCOTT (1993a) cita a
meningoencefalite
neonatal, a meningoencefalite causada por Listeria sp. e scrapie como neuropatias comuns em
ovinos. PUGH (2004) relata que as causas de polioencefalomalácea em
ovinos
estão relacionadas a fatores nutricionais como alterações súbitas na
dieta,
alimentos com elevado teor de melaço, feno mofado, consumo de altos
níveis de
enxofre, ingestão de plantas tóxicas que contenham tiaminases (Pteridium aquilinum), acidose ruminal ou
qualquer distúrbio nutricional que venha causar desequilíbrio no
ambiente
ruminal e, como consequência, na diminuição da população de bactérias
produtoras de tiamina, no aumento da produção de tiaminase bacteriana e
no
ambiente ácido potencializando a atividade ruminal da tiaminase.
A
análise do líquor é um dos
melhores métodos na avaliação e diagnóstico das afecções do encéfalo e
da
medula espinhal, uma vez que alguns exames como tomografias
computadorizadas e
ressonâncias magnéticas são onerosos e de difícil acesso na clínica
médica de
ruminantes (RADOSTITIS et al., 2007). Assim, o exame do líquor é um
teste
importante para o diagnóstico ante-mortem de afecções que acometem o
Sistema
Nervoso Central (SNC), pois fornece informações fundamentais e, com
treinamento
e prática, oferece um mínimo de trauma aos animais, desde que colhido e
analisado de maneira correta. Esse teste também deverá ser associado a
exames
post-mortem como histopatológico, toxicológico, entre outros, que podem
ser
utilizados na pesquisa e conclusão de diagnósticos diferenciais e
definitivos
das enfermidades do SNC (DIRKSEN et al., 1993; RADOSTITIS et al.,
2007). É um
método que apresenta limitações de uso em pacientes com risco
anestésico
evidente, coagulopatias graves, ou nos casos em que o animal apresentar
aumento
da pressão intra-craniana (LUCAS et al., 2008).
A
ocorrência de doenças
neurológicas é extensa na clínica médica dos animais domésticos, porém
poucos
estudos documentam a composição normal do líquor de ovinos, em especial
os da
raça Santa Inês, a qual tem se destacado economicamente no mercado de
carne do
Brasil. Portanto, este estudo pretende estabelecer os parâmetros
normais para
as características físico-químicas e citológicas do líquor de ovinos
machos e
fêmeas dessa raça.
MATERIAL E MÉTODOS
Foram
coletadas amostras de
líquor de 40 ovinos da raça Santa Inês, clinicamente sadios, sendo 20
machos e
20 fêmeas, com idade variando entre seis e 18 meses. Os animais foram
contidos
fisicamente e, após tricotomia da pele e rigorosa antissepsia, a
cisterna
lombossacral foi puncionada, de acordo com a técnica descrita por SCOTT
(1993b).
As
punções foram feitas com
agulhas hipodérmicas descartáveis 1,20 x 40mm, posicionadas em ângulo
de 90º,
com a articulação lombossacral flexionada. A coleta foi realizada em
três
frascos estéreis sem EDTA (1 a 3 mL de líquor cada), sendo a terceira
fração
utilizada para as análises físicas (cor, aspecto e densidade) e
citológicas
(contagens global e diferencial de leucócitos) imediatamente após a
coleta. A
densidade foi analisada por meio de refratometria[1]
(PINHEIRO & ALVES, 2000). Não foi acrescentado EDTA em nenhum dos
frascos.
As outras duas frações, destinadas às determinações das concentrações
de
glicose, proteína e enzimas, foram centrifugadas a 3.000 rotações por
minuto
durante 4 minutos, acondicionadas em tubos de vidro devidamente
esterilizados
contendo pelo menos 1 mL cada, identificadas e mantidas sob
refrigeração a 4°C
para a análise química.
As
atividades enzimáticas da
lactato desidrogenase[2]
(LDH), da creatina quinase[3] (CK) e da asparto aminotransferase[4]
(AST), assim como as
concentrações de proteína[5]
e glicose[6]
foram determinadas com o
auxílio de kits comerciais e as
leituras procedidas em analisador bioquímico semi-automático[7],
obedecendo rigorosamente
aos padrões de teste estabelecidos pelo fabricante. A avaliação da
glicose foi
realizada logo após a coleta e centrifugação das amostras, minimizando
a
presença de hemácias, as quais poderiam alterar a concentração dessa
substância.
Com isso, os tubos utilizados não continham anticoagulante.
As
contagens globais de
leucócitos foram realizadas com o auxílio de câmara de Fuchs-Rosenthal.
A
partir de uma alíquota de líquor obtida por um tubo capilar, a amostra
foi
depositada nos dois lados da câmara e, após 15 minutos, realizou-se a
contagem
com microscópio óptico usando a objetiva de 10x. O resultado da
contagem foi
dividido pelo fator 3, sendo expresso em µL. De cada amostra foi
realizada a
análise diferencial, a partir de esfregaços obtidos de uma alíquota de
250µL,
proveniente da centrifugação das amostras em centrífuga citológica[8]
durante 5 minutos a 3000
rotações por minuto. Os esfregaços foram corados pelo método de
Panótico rápido
e a leitura das lâminas foi realizada em microscópio óptico com
objetiva de
100x.
Foi
realizada estatística
descritiva com apresentação dos parâmetros sexo, densidade, proteínas,
glicose,
LDH, CK, AST e contagens global e diferencial de leucócitos do líquor
dos
ovinos, com 95% de intervalo de
confiança.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Optou-se pela realização da punção na cisterna lombossacral
dos ovinos,
que foi considerada de fácil acesso, além de conferir qualidade
satisfatória ao
exame do líquor coletado. Isso está em conformidade com WELLES et al.
(1992) e
SCOTT & WILL (1991), que consideraram a punção da cisterna
lombossacral
segura e de fácil execução.
De
acordo com PINHEIRO &
ALVES (2000), sedação nem sempre é necessária para a punção de líquor
em ovinos
e a contenção física foi realizada posicionando o animal em decúbito
lateral,
com a pelve flexionada e os membros pélvicos estendidos nas laterais do
abdome.
A cabeça do animal foi direcionada contra o flanco, seguindo a técnica
relatada
por SCOTT (2010).
A
coleta foi realizada em três
frascos estéreis sem EDTA (1 a 3 mL de líquor cada) a fim de minimizar
os
riscos de contaminação com sangue, conforme recomendação de PELLEGRINO
et al.
(2003). A centrifugação do líquor para a análise química foi necessária
para
evitar o consumo de substâncias, como a glicose, pelas hemácias, se
estivessem
presentes, ainda que em número mínimo.
Das
40 amostras de líquor, 37
(92,5%) apresentaram-se incolores e límpidas. Tais achados concordam
com os de
TVEDTEN (1987), que verificaram amostras liquóricas de bovinos sadios
igualmente incolores e límpidas. Em três animais (7,5% da amostra), o
líquor
colhido apresentava-se com coloração rósea e turvo. Essa hemorragia
discreta
observada pode ser atribuída à punção acidental de vasos sanguíneos,
fato
também relatado por BAILEY & VERNAU (1997); contudo, não se
observaram
quaisquer alterações clínicas nesses e nos demais ovinos deste
experimento.
Os
valores mínimo e máximo
encontrados para densidade do líquor de ovinos Santa Inês (Tabela 1)
corroboram
com os descritos por PINHEIRO & ALVES (2000) para caprinos (1,004 a
1,006;
média de 1,0046). SCOTT (2010) afirma que a densidade do líquor de
ovinos deve
ser menor do que 1,010 e esse dado não é suficientemente preciso e útil
para
diagnosticar doenças neurológicas nesta espécie.
Em
relação às proteínas
(Tabela 1), os valores encontrados estão abaixo dos valores descritos
por
WELLES et al. (1992), para bovinos adultos (média de 39,2 mg/dL), e por
PUGH
(2004), para ovinos (29 a 42 mg/dL). Essas variações podem estar
relacionadas a
fatores como espécie animal, sexo, raça e idade dos animais examinados.
SCOTT
& WILL (1991) observaram que o nível proteico estava aumentado em
ovinos
com abscesso epidural e acrescentaram que a punção lombar foi um método
que
permitiu a identificação da afecção. Entretanto, SCOTT (1993c) não
observou
correlação entre severidade de sintomas neurológicos na listeriose de
ovinos
com a concentração de proteína no líquor e não houve alterações nos
parâmetros
do líquor puncionado na região lombossacral.
A
média encontrada para
glicose no líquor de ovinos Santa Inês (Tabela 1) apresentou-se menor
que a observada
por PINHEIRO & ALVES (2000) em caprinos (100 mg/dL) e por PUGH
(2004) em
ovinos (52 a 85 mg/dL). No entanto, a concentração de glicose dos
ovinos não se
distanciou da descrita por WELLES et al. (1992) para bovinos adultos
(37 a 51
mg/dL; média de 42,8 mg/dL).
WELLES et al. (1992) observaram, em 16 bovinos sadios,
valores médios de
CK de 11,438 U/L, valores mínimo e máximo de 2 a 48 U/L e intervalo de
confiança de 4,124 a 18,751 U/L, com valores numéricos menores do que
os de
ovinos (Tabela 1). Comparando as concentrações séricas e liquóricas de
CK,
WELLES et al. (1992) não encontraram correlação entre ambas;
entretanto, a enzima
identificada no líquor teve maior
especificidade e sensibilidade para o diagnóstico de doenças que afetam
o SNC e
a atividade da CK foi considerada dependente da presença de eritrócitos
no
líquor.
A atividade enzimática de LDH (Tabela 1) em líquor de ovinos
Santa Inês
apresentou média semelhante aos achados de WELLES et al. (1992) em
bovinos
sadios (média de 13,938 U/L, valores mínimo de 2, máximo de 25 e
intervalo de
confiança de 11,129 a 16,747 U/L). Esses autores acrescentam que a
atividade
dos níveis liquóricos de LDH é marcantemente menor do que a da LDH
sérica.
AMINLARI & MEHRAN (1988) encontraram média de 8,7 ± 6,1 UI/L de LDH
em
líquor de ovinos, o que representa de 5 a 10% das concentrações séricas
desta
enzima.
Para a AST, a média encontrada no líquor de ovinos da
raça Santa
Inês foi de 17,08 ± 3,85 U/L (Tabela
1), enquanto que AMINLARI & MEHRAN (1988) observaram atividade
enzimática
de AST de 80,2 ± 8,9 UI/L, significativamente menor que as
concentrações
séricas.
Durante a contagem global de leucócitos (Tabela 1) no líquor
de ovinos da
raça Santa Inês, observou-se presença de eritrócitos em 10% das
amostras. Apesar de existir discordância na literatura em relação ao
número
total de leucócitos presentes em líquor normal, alguns autores
concordam que esse
número deve ser menor que 8 leucócitos/μL (WELLES et al.,
1992; BAILEY & VERNAU, 1997). Sua determinação é valiosa no
diagnóstico
de processos inflamatórios, irritativos ou infecciosos do sistema
nervoso
central, já que, nesses casos, pode ocorrer aumento do número total
dessas
células (TIPOLD, 2002; FEITOSA et al., 2005; FLEURY, 2009).
Com
relação à contagem
diferencial de leucócitos, os achados observados nesta pesquisa
indicaram tanto
a presença de células mononucleadas quanto de polimorfonucleares no
líquor de
ovinos Santa Inês, todavia, em quantidades pequenas. Dentre as
mononucleadas
observadas, os linfócitos prevaleceram em relação aos monócitos, o que
também
foi mencionado por MAYHEW & BEAL (1980). Dentre os
polimorfonucleares,
apenas neutrófilos foram identificados. De acordo com LORENZ &
KORNEGAY
(2006), as contagens global e diferencial de leucócitos é o evento mais
importante da análise do líquor. Conforme esses autores, a contagem
aumentada
de leucócitos e a elevação da concentração proteica correlacionam-se
com a
ocorrência de doenças neurológicas, inclusive quando as amostras contém
quantidades moderadas de sangue.
CONCLUSÃO
Sugere-se
que os valores do
líquor de ovinos Santa Inês sadios encontrados sejam considerados
normais na
clínica de ovinos, contribuindo, assim, para o diagnóstico de doenças
neurológicas nesta raça.
AGRADECIMENTOS
Agradecemos
ao CNPq pela
bolsa PIBIC concedida. Agradecemos também ao professor Doutor José
Wanderley
Cattelan e à professora Doutora Silvana Martinez Baraldi Artoni, ambos
da
Unesp, Campus Jaboticabal, pela revisão do manuscrito.
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