DOI: 10.5216/cab.v14i4.16377
INFLUÊNCIA DE
PROCEDIMENTOS GINECOLÓGICOS FREQUENTES NO DESEMPENHO PRODUTIVO E
REPRODUTIVO DE FÊMEAS BUBALINAS MURRAH
Marilia Viviane Snel-Oliveira1, Daniela Wetzel-Gastal2,
Roberto Sartori3, Jairo Pereira Neves4
1Professora Doutora da Faculdade União Pioneira
de Integraçao Social, Brasília, DF, Brasil. mariliavso@gmail.com
2Professora da Faculdade de Medicina Veterinária -
Universidade Técnica de Lisboa, Lisboa, Portugal.
3Professor Doutor da Escola Superior de Agricultura “Luiz de
Queiroz” – ESALQ, Universidade de São Paulo, Piracicaba, SP, Brasil
4Professor Doutor da Faculdade de Medicina Veterinária –
Universidade de Brasília, Brasilia, DF, Brasil.
RESUMO
Este trabalho teve o objetivo de avaliar,
em búfalas Murrah, a interferência da manipulação diária dos animais para
exame ginecológico em parâmetros reprodutivos e produtivos. Vinte e quatro
búfalas, paridas no outono, ordenhadas uma vez ao dia, mantidas a pasto
foram distribuídas nos grupos: Pesquisa (GP; n=13); e Controle (GC; n=11).
As fêmeas do GP, após a ordenha, foram diariamente, desde o 7º dia
pós-parto até o primeiro estro e cobertura, conduzidas até o curral e
submetidas a exame ginecológico e coleta de sangue. Os animais do GC, após
a ordenha, foram liberados diretamente para o pasto sem nenhuma
manipulação. O GP apresentou intervalo parto-primeiro estro menor
(40,4±9,0 dias) que o GC (59,2±24,4 dias; P<0,05). Não foi observada
diferença no intervalo parto-concepção e na taxa de prenhez ao final da
estação reprodutiva (61,2±21,3 dias e 86,0% GP; 71,2±30,4 dias e 91,0% GC,
respectivamente; P>0,05), bem como na produção de leite. O número de
coberturas por concepção foi maior no GP (2,1±0,9) do que no GC (1,5±0,5;
P<0,05). Conclui-se que a manipulação diária dos animais para pesquisa
empregada neste experimento afeta alguns parâmetros reprodutivos,
comprometendo o número de coberturas por concepção, mas não interfere no
intervalo parto-concepção, na taxa de prenhez ao final da estação e na
produção leiteira, considerando-se o sistema de manejo e os índices de
produção do experimento.
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PALAVRAS-CHAVE: búfalo; exame ginecológico; leite; pesquisa; reprodução.
INFLUENCE OF FREQUENT GYNECOLOGICAL
PROCEDURES ON REPRODUCTIVE AND PRODUCTIVE PERFORMANCE OF MURRAH BUFFALO
FEMALES
ABSTRACT
This study aimed to evaluate the
interference of daily gynecological exam on reproductive and productive
parameters in Murrah buffaloes. Twenty-four buffaloes, which have calved
in the autumn season, were milked once a day and kept on pasture, were
divided into two groups: Research (RG; n=13) and Control (CG; n=11). The
animals in RG were daily taken to the corral and submitted to
gynecological examination and blood collection immediately after milking,
from the 7th day postpartum until the first estrus and breeding day.
Animals in CG were released directly to pasture after milking without any
manipulation. The RG had smaller calving-first estrus interval (40.4±9.0
days) than CG (59.2±24.4 days; P<0.05). There was no difference in
calving-conception interval and pregnancy rate at the end of the
reproductive season (61.2±21.3 days and 86.0% RG; 71.2±30.4 days and 91.0%
CG, respectively; P>0.05), as well as in milk production. The number of
mating per conception was higher in RG (2.1±0.9) than in CG (1.5±0.5;
P<0.05). We concluded that the daily management of animals used for
research in this experiment affects some reproductive parameters, such as
the number of mating per conception, but it does not affect
calving-conception interval nor the pregnancy rate at the end of the
season, as well as milk production, considering the management system and
the production indices of the experiment.
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KEYWORDS: buffalo; gynecological exam; milk; research; reproduction.
INTRODUÇÃO
Os búfalos de rio (Bubalus
bubalis fluviatilis ou bubalis;
2n=50 cromossomos) são uma fonte viável de proteína de origem animal cada
vez mais procurada pelo consumidor. O búfalo (Bubalus
bubalis) tem a capacidade única de adaptar sua necessidade de
energia, reduzindo-a quando a disponibilidade na dieta é limitada,
mantendo seu peso vivo e sua função reprodutiva (CAMPANILE et al., 2010).
Esses animais têm sido criados com o propósito principal de produção de
leite como também, para produção de carne e trabalho e estão presentes em
todos os continentes (PAUL & LAL, 2010).
Essa espécie tem despertado a atenção de criadores, consumidores e
pesquisadores, não só nas regiões onde é tradicionalmente criada, mas
também em outras áreas, aumentando o interesse pela criação e pela
melhoria no desempenho produtivo e reprodutivo. Alguns relatos no Brasil
(VALE & RIBEIRO, 2005; BERNARDES, 2007) demonstram a adaptação dessa
espécie às condições ambientais brasileiras, bem como a necessidade de
seleção e manejo adequado, como qualquer espécie animal.
O conhecimento da fisiologia reprodutiva da espécie é de fundamental
importância tanto para a obtenção de índices reprodutivos elevados e uma
boa rentabilidade na produção quanto para o emprego das biotecnologias da
reprodução. Em muitos casos, para a realização de pesquisas no âmbito
reprodutivo, faz-se necessário manipular os animais com frequência diária,
o que pode afetar os índices reprodutivos e/ou produtivos.
No Brasil, muitas vezes as pesquisas são realizadas em propriedades
comerciais, em parceria com os produtores rurais, por escassez de rebanhos
experimentais. Entretanto, os rebanhos experimentais existem para atender
às pesquisas, já os comerciais visam ao lucro e, para tanto, é necessário
o máximo desempenho. Os índices produtivos dos animais envolvidos em
pesquisa são passíveis de serem influenciados pelo estresse provocado pela
manipulação dos animais. Como manipulação entende-se, por exemplo,
deslocamento e manutenção no curral e tronco de contenção, coleta de
sangue, pesagem, exame ginecológico, aplicação de fármacos ou placebo
(grupos experimentais e controle respectivamente).
Como em experimentos tanto o grupo controle como o grupo experimental
devem sofrer o mesmo tipo de manipulação para que se possa avaliar o
efeito exclusivo do que está sendo testado, não é possível saber o quanto
a manipulação por si só afeta o desempenho animal. Assim, atividades de
pesquisa em parceria com criadores podem ser limitadas por não se ter
informações mais acuradas para se fornecer ao potencial produtor parceiro
sobre o impacto causado pelo experimento no desempenho reprodutivo e
produtivo dos animais envolvidos e consequente possível perda econômica.
Há, então, a necessidade de se saber o quanto a manipulação por si só pode
afetar o desempenho animal.
O objetivo deste trabalho foi avaliar em fêmeas bubalinas da raça Murrah a
interferência da manipulação do exame ginecológico diário e da venopunção
em parâmetros reprodutivos e produtivos.
MATERIAL E MÉTODOS
Foram utilizadas 24 búfalas Murrah que
tiveram partos eutócicos durante o outono, com escores de condição
corporal entre 3,5 e 4,0 (1 = muito magra, 5 = muito gorda) e que foram
separadas dos bezerros 24h após o parto. As búfalas foram mantidas em um
mesmo pasto e suplementadas com sal mineral antes e após o parto, durante
toda a lactação. O experimento foi realizado na Fazenda Experimental Lagoa
Bonita da UPIS Faculdades Integradas, em Brasília, DF, local onde as
búfalas nasceram e foram criadas.
As búfalas foram distribuídas em dois grupos: Grupo Pesquisa (GP; n=13)
submetido a manipulações; e Grupo Controle (GC; n=11) liberado para o
pasto após a ordenha sem sofrer nenhum tipo de manipulação. As búfalas do
GP foram conduzidas diariamente, após a ordenha, desde o 7º dia pós-parto
até a manifestação do primeiro estro e acasalamento, até o curral de
manejo, onde permaneceram em média por 3 horas e foram submetidas a exame
ginecológico (palpação retal para avaliação de útero e ovários e
ultrassonografia transretal para avaliação dos ovários) no tronco de
contenção. Para diminuir o estresse, foram oferecidas 200 g de concentrado
comercial com 20% de proteína em um cocho no chão, à frente do animal,
durante a palpação retal e exame ultrassonográfico. A cada 24 ou 48 horas,
assim que o animal era contido, eram coletadas amostras de sangue por
venopunção da jugular, com o objetivo de provocar o estresse da coleta
sanguínea, ato realizado em grande quantidade de experimentos. As búfalas
do GC foram liberadas para o pasto após a ordenha sem sofrer nenhum tipo
de manipulação.
Os animais foram ordenhados uma vez ao dia, com ordenhadeira mecânica
(Sistema Espinha de Peixe, GEA Westfalia Surge do Brasil, Gea Farm
Technologies do Brasil, Indústria e Comércio de Equipamentos Agrícolas e
Pecuários Ltda, Jaguariuna,SP), sem bezerro ao pé, junto com os demais
animais do rebanho. O leite produzido foi mensurado uma vez por semana
(Mark 5 Milk Meter, Waikato Milking Systems NZ Ltd, Hamilton, New
Zealand).
A detecção do estro foi realizada com auxílio de rufião com desvio lateral
do pênis utilizando buçal marcador, mantido durante todo o período
experimental com as búfalas. As observações foram realizadas duas vezes
por dia.
A partir da manifestação do primeiro estro, as fêmeas foram acasaladas por
um mesmo touro, de fertilidade comprovada, por até 3 estros, utilizando-se
o sistema de monta natural controlada. O diagnóstico de gestação foi
realizado por palpação retal 40-50 dias após a monta.
Foi realizada análise de variância para analisar as diferenças entre os
grupos para o intervalo entre o parto e o primeiro estro pós-parto, o
intervalo entre o parto e a concepção, o número de coberturas por
concepção e a produção média de leite diária e total da lactação. A taxa
de concepção ao final da estação foi comparada pelo Teste do Qui-quadrado.
Todas as análises estatísticas foram realizadas usando-se o software
STATISTICA versão 7 (STATSOFT, INC., 2004).
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Este experimento relata, pela primeira
vez, o efeito dos procedimentos ginecológicos realizados diariamente para
pesquisa sobre o desempenho produtivo e reprodutivo das búfalas.
O primeiro estro após o parto foi mais precoce (P<0,05) nos animais do
GP do que no GC (
Tabela 1); no entanto, o
intervalo entre o parto e o primeiro estro dos dois grupos está dentro das
médias relatadas em outros estudos com búfalas de rio (USMANI et al.,
1990; BARUSELLI et al., 1996; ABDALLA, 2003). HONPARKHE et al. (2008)
testaram a massagem ovariana em dias alternados, durante 25 dias, para
estimular a atividade ovariana em búfalas por mais de 60 dias em anestro e
não obtiveram sucesso. No presente trabalho, a manipulação do trato
reprodutivo foi iniciada bem mais cedo, quando ainda não havia se
estabelecido um quadro de anestro, e não se restringiu aos ovários, pois a
manipulação não tinha como objetivo massagear os ovários e sim examinar
útero e ovários. O efeito benéfico de uma massagem uterina e ovariana por
2 a 3 minutos em vacas que estão em anestro por mais de 60 dias já foi
relatado; entretanto, o mecanismo pelo qual a massagem estimula o reinício
da atividade ovariana não está claramente entendido (MWAANGA et al.,
2004).
O intervalo parto – concepção do GP e do GC (
Tabela 1) foi semelhante (P >
0,05), embora um número maior de coberturas (P < 0,05) tenha sido
necessário no GP para que isso acontecesse. É possível que a menor
fertilidade do primeiro estro do GP seja devido à sua precocidade, não
tendo acontecido ainda a total recuperação do sistema reprodutor e/ou
devido à manipulação do aparelho reprodutor inclusive no dia da cobertura.
Esse é um importante fator a ser considerado quando se realiza esse tipo
de trabalho de pesquisa, devendo-se, nesses casos, evitar a cobertura ou
utilizar sêmen de menor valor comercial quando o intervalo parto –
primeiro estro for em torno de 40 dias.
A taxa de prenhez ao final da estação (
Tabela 1) foi a mesma para o GP
e o GC (P > 0,05). Essa taxa de prenhez acima de 85%, aliada ao
intervalo parto – concepção de 60 a 70 d, permitindo um intervalo entre
partos de 12 a 13 meses, demonstra a capacidade produtiva dessa espécie e
sua adaptação às condições ambientais do centro-oeste.
O estresse provocado pela manipulação e contenção dos animais, assim como
a diminuição do tempo de pastejo diário, devido à permanência no curral
por aproximadamente 3 horas diárias, por um período médio de 40 dias, não
interferiram na produção de leite (
Tabela 1). Isso indica que os
animais tiveram tempo de pastejo suficiente para a ingestão de alimentos,
o que é justificável por ter sido utilizada uma única ordenha diária e a
produção de leite não ser alta (
Tabela 1).
No Brasil existem relatos de produção individual de até 5.142 kg de leite
por lactação (BERNARDES, 2007), de médias de rebanho de 2.130,8 ± 535,6
kg/ lactação (SAMPAIO NETO et al., 2001) e de média ajustada para 270 dias
de 1.635,1 kg/ lactação (SILVA et al., 2010). Comparando-se com as
produções citadas acima, a deste rebanho é baixa, mas próxima à produção
relatada em vários trabalhos nacionais (JORGE et al., 2002; ANDRIGHETTO et
al., 2005; RASSI et al, 2009). É importante ressaltar que a maior parte da
lactação dos animais do presente trabalho ocorreu no período de seca, sem
suplementação alimentar e com uma única ordenha ao dia.
Não são apresentados resultados de análises sanguíneas, pois as coletas
foram realizadas somente no GP com o objetivo de provocar o estresse de
uma atividade frequente em experimentação envolvendo reprodução, quando há
interesse na caracterização da flutuação endócrina dos animais.
Apesar de o concentrado (200 g) ofertado com o objetivo de manter o animal
ocupado durante o exame ginecológico e, assim, diminuir o estresse ter
sido fornecido diariamente, o consumo não foi regular, houve uma grande
variação entre os animais e entre dias. Desse modo, não foi possível
estabelecer nenhum padrão de comportamento e consequente influência sobre
os parâmetros avaliados.
Portanto, conclui-se que a manipulação diária dos animais empregada neste
experimento afeta alguns parâmetros reprodutivos, comprometendo o número
de coberturas por concepção, mas não interfere no intervalo
parto-concepção, na taxa de prenhez ao final da estação e na produção
leiteira, considerando-se o sistema de manejo e índices de produção do
experimento.
AGRADECIMENTOS
Os autores agradecem à Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária -
Embrapa, à União Pioneira de Integração Social – UPIS Faculdades Integradas
e à Universidade de Brasília – UnB pelo suporte financeiro.
COMITÊ DE ÉTICA
Este trabalho foi aprovado pela Comissão de Ética no Uso de Animais da
UPIS-Faculdades Integradas (CEUA-UPIS), protocolo 062/11.
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Protocolado em: 29 nov. 2011. Aceito
em: 13 ago. 2013.