EFEITO DE DIFERENTES
FONTES ENERGÉTICAS NA PREDISPOSIÇÃO PARA UROLITÍASE
EM CABRITOS
Alexandre
Coutinho Antonelli1, Raimundo Alves Barrêto Júnior2,
Clara Satsuki Mori3, Maria Cláudia Araripe Sucupira4,
Ana
Carolina Sedenho Marcello5, Enrico Lippi Ortolani4
RESUMO
Seis
caprinos divididos aleatoriamente em três grupos foram submetidos a um
experimento em Quadrado de Youden (4 X 3), com quatro dietas [controle
(C),
polpa cítrica (PC), farelo de trigo (FT) e farelo de arroz (FA)], com o
objetivo de avaliar qual concentrado predispõe mais à formação de
urólitos.
Foram analisados os teores séricos de cálcio e fósforo, além do pH,
densidade,
cálcio e fósforo urinários. A dieta FA apresentou maiores valores
séricos e
urinários de fósforo (5,34±1,71 e 156,9±85,5 mmol/L, respectivamente),
enquanto
que a dieta PC obteve os teores mais baixos de fósforo no soro e urina
(2,29±0,36 e 2,02±1,24 mmol/L, respectivamente). A dieta PC resultou em
uma
urina alcalina (8,44±0,33), com valores superiores a FT e FA (6,27±0,29
e
6,37±0,54, respectivamente). Um animal alimentado com FT e outro com FA
apresentaram cristais de fosfato triplo na urina, o que indica um
início de
formação de cálculo urinário, enquanto que não foram encontrados
cristais na
urina dos animais alimentados com PC. O fator determinante na formação
de
cristais é a alta concentração de fósforo na urina. O pH urinário ácido
não
impede a formação do urólito se os teores de fósforo urinário estiverem
elevados.
------------------------------
EFFECT OF
DIFFERENT ENERGY SOURCES ON PREDISPOSITION OF UROLITHIASIS IN MALE KIDS
ABSTRACT
Six goats randomly divided
into three groups were used in a 4 X 3 Youden Square design, using four
distinct diets [control (C), citric pulp (CP), wheat meal (WM) and rice
meal
(RM)] in order to evaluate which diet will predispose the formation of
uroliths. Serum calcium and phosphorous were determined, as well as
urinary pH,
density, calcium and phosphorous. The goats fed RM had the highest
serum and
urinary phosphorous values (5.34±1.71 and 156.9±85.5 mmol/L,
respectively),
while the animals that received CP had the lowest values for blood and
urine
phosphorous (2.29±0.36 and 2.02±1.24 mmol/L, respectively). The results
of
urine pH showed that CP diet caused alkaline urine (8.44±0.33), with
higher
values than WM and RM (6.27±0.29 and 6.37±0.54, respectively). The
urine from
one animal that received WM diet and from another that received RM diet
presented triple phosphate crystals, while the urine from the goats
receiving
CP did not present any of these crystals. A determinant factor for
crystal
formation is the high phosphorous concentration in the urine. Acidic
urine pH does
not prevent the formation of crystals if urinary phosphorous
concentrations are
high.
----------------------------------
A
formação de cálculos
urinários é associada a dietas com altas concentrações de grãos desde
meados do
século passado (BUSHMAN et al., 1965; HARMON & BRITTON, 1983;
RIET-CORREA
et al., 2008), devido ao fato de cereais possuírem baixo teor de
cálcio, assim
como baixa proporção Ca:P (HARMON & BRITTON, 1983), que resultam em
alta
ingestão de fósforo dietético com posterior excreção na urina. Em um
estudo
realizado por BUSHMAN et al. (1965), uma dieta com teores de fósforo de
0,8%
promoveu urolitíase em 73% dos casos experimentais em ovinos. HARMON
&
BRITTON (1983) descreveram a possível relação de dietas com altos
teores de
grãos que resultam em acidose ruminal interferirem na absorção e
excreção de
fósforo, cálcio e magnésio, levando ao aumento de fósforo urinário.
Devido
à anatomia do sistema
urogenital masculino, os machos são mais acometidos pela urolitíase,
sendo que
os animais castrados mais precocemente são mais predispostos a
desenvolver
cálculos urinários, pois o desenvolvimento incompleto da uretra leva a
um menor
diâmetro da mesma, facilitando a obstrução pelos cálculos formados
(RIET-CORREA, 2001; AQUINO NETO et al., 2007). A obstrução uretral se
caracteriza clinicamente pela retenção urinária, esforços constantes e
sem
sucesso para urinar, distensão da bexiga e, consequentemente, ruptura
da mesma
(RADOSTITS et al., 2002; ASSIS et al., 2009).
As
causas para a formação do
urólito podem ser divididas em três grupos: as que promovem a formação
do
núcleo do cálculo uretral; as que facilitam a precipitação dos solutos
que irão
compor o cálculo; e as que favorecem o agrupamento do soluto formando o
cálculo
uretral. O núcleo é formado, na maioria dos casos, por células
epiteliais
descamadas onde o depósito de cristais é favorecido. Essa descamação
pode ser
resultante de infecção no trato urinário ou da deficiência de vitamina
A. A
alta concentração de determinados minerais na urina pode fazer com que
os
mesmos se precipitem, favorecendo a formação dos urólitos, assim como o
pH
afeta a solubilidade de alguns solutos, em que o pH alcalino favorece a
formação de cálculos mistos de fosfato e carbonato (RADOSTITS et al.,
2002).
Uma
medida preventiva para
atenuar a formação de cálculos mistos é a adição de substâncias ou
produtos que
acidifiquem o pH urinário, como o cloreto de amônio. Essa medida
promove
aumento na excreção de cálcio e magnésio, proporcionando maior
solubilidade dos
cálculos formados na vesícula urinária. Em estudo feito com caprinos,
utilizou-se
um suplemento aniônico que promoveu com sucesso a acidificação da urina
e
aumento na sua excreção, o qual reduziu a probabilidade de surgimento
do quadro
de urolitíase (STRATTON-PHELPS & HOUSE, 2004). Mudanças na
alimentação e
aumento no consumo de água são também medidas profiláticas sugeridas
(LORETTI
et al., 2003; DEL CLARO et al., 2006).
Vários
estudos em pequenos
ruminantes foram realizados acerca desse assunto e a literatura é
ampla;
contudo, a maior parte desta concentra-se em ovinos, sendo mais
escassos
trabalhos realizados com caprinos. A polpa cítrica é um subproduto da
agricultura disponível aos pecuaristas, sendo largamente utilizada na
alimentação animal, principalmente para bovinos. Diferente de outras
fontes de
concentrado mais comumente utilizadas na alimentação animal, a polpa
cítrica é
rica em energia, tem uma concentração relativamente alta de fibra
digestível e
contém altos teores de cálcio e baixas quantidades de fósforo na sua
composição. Neste trabalho avaliamos principalmente o efeito de
diferentes
dietas concentradas, incluindo a polpa cítrica desintegrada, em causar
a
formação de cálculos urinários em caprinos. Este estudo visa, também,
comparar
o efeito da polpa cítrica desintegrada, do farelo de arroz e do farelo
de
trigo, sobre a excreção urinária de cálcio e fósforo e a consequente
formação
de cálculo urinário em cabritos.
MATERIAL E MÉTODOS
Os
animais foram divididos
aleatoriamente em três grupos, com delineamento em Quadrado de Youden
(4 X 3), em
que foram fornecidas quatro dietas distintas no decorrer do período
experimental [controle (C), polpa cítrica (PC), farelo de trigo (FT) e
farelo
de arroz (FA)], ocorrendo a substituição da dieta a cada 14 dias, sendo
que,
dessa forma, cada grupo recebeu um tipo de dieta diferente a cada 14
dias. A Tabela 1 apresenta a composição
bromatológica dos concentrados e do volumoso e
a Tabela 2 apresenta as
porcentagens dos ingredientes da dieta total em cada
tratamento. A quantidade diária de MS oferecida era equivalente a 2,5%
do peso
vivo de cada caprino.
Foram
realizadas colheitas de
sangue e urina ao final de cada duas semanas, o que coincidia com o
final de
fornecimento de cada dieta, até o término de oito semanas, perfazendo o
total
de quatro colheitas. As colheitas foram realizadas seis horas após o
fornecimento da alimentação aos animais.
Amostras
sanguíneas foram
colhidas da veia jugular externa, por venipunção, em tubos de vidro
siliconizados com vácuo, com gel ativador de coagulação, para obtenção
de soro.
Foram determinadas as concentrações séricas de magnésio, fósforo e
cálcio,
utilizando-se kits diagnóstico da marca BioSystems e processando as
amostras no
analisador bioquímico automático da marca AMSÒ, modelo Lyasis.
Amostras
de urina foram
colhidas utilizando-se um coletor de urina infantil descartável estéril
para
uso humano, o qual era fixado ao prepúcio dos caprinos com cola a base
de
cianoacrilato. Foi determinado o pH urinário imediatamente após a
colheita
utilizando-se um potenciômetro digital de mesa (Digimed® -
modelo
DM-20), assim como a densidade urinária utilizando-se refratômetro
portátil. Realizou-se
exame de sedimentoscopia para se avaliar os tipos e quantidade de
cristais
presentes na urina conforme critérios visuais e subjetivos
(GARCIA-NAVARRO,
2005). As amostras de urina eram homogeneizadas, em seguida
centrifugadas a 400
G por 5 minutos, e o sobrenadante era descartado. O botão de sedimento
era
suspendido e uma gota dessa suspensão era colocada em uma lâmina de
vidro,
recoberta com lamínula de vidro de 20 mm e analisada em microscópio
óptico
(GARCIA-NAVARRO, 2005). Também foram determinadas as concentrações
urinárias de
fósforo e cálcio, utilizando-se kit diagnóstico da marca BioSystems e
processando
as amostras no analisador bioquímico automático da marca AMSÒ,
modelo Lyasis.
Os
dados foram analisados
utilizando-se ANOVA e as médias foram comparadas utilizando-se o teste
de
Duncan. No estudo de relação entre duas variáveis foram utilizados
análise de
regressão linear e coeficiente de correlação. Foram consideradas
diferenças
significativas quando p foi inferior
a 0,05. Considerou-se um coeficiente de correlação como de intensidade
alta
quando r > 0,6; média se 0,3 < r < 0,6 e baixa no caso de r
< 0,3
(SAMPAIO, 2002).
Em
relação à concentração
sérica de cálcio, a dieta de polpa cítrica apresentou valores
significativamente maiores (2,25±0,15 mmol/L) em relação às demais
dietas
experimentais e à dieta controle. As dietas de farelo de arroz, farelo
de trigo
e controle não apresentaram diferenças significativas entre si,
conforme mostra
a Tabela 3.
Os
valores médios de fósforo
sérico obtidos na dieta de Farelo de Arroz (5,34±1,71 mmol/L) e com a
dieta com
Farelo de Trigo (4,65±1,12 mmol/L) foram semelhantes entre si e
superiores aos
teores médios obtidos na dieta com polpa cítrica (2,29±0,36 mmol/L). A
dieta controle
(3,10±0,74 mmol/L) não apresentou diferença significativa quando
comparada com
as demais dietas experimentais (Tabela 3).
Quando
analisados os teores
séricos de magnésio, observou-se que os valores mais altos foram
obtidos quando
os animais receberam a dieta de farelo de arroz (1,02±0,05 mmol/L), não
havendo
diferença significativa entre as dietas controle, farelo de trigo e
polpa cítrica
(0,89±0,04 mmol/L, 0,91±0,03 mmol/L e 0,86±0,03
mmol/L,
respectivamente) (Tabela 3).
A
análise do pH urinário
mostrou que a urina dos animais que receberam as dietas de farelo de
trigo e farelo
de arroz (6,27±0,29 e 6,37±0,54, respectivamente) apresentava-se
levemente
acidificada e mais baixa que o pH da urina dos caprinos, que
apresentava-se
alcalina, quando alimentados com polpa cítrica ou dieta controle
(8,44±0,33 e
8,35±0,25, respectivamente). A densidade urinária não apresentou
variação
significativa entre as dietas experimentais, bem como em relação à
dieta controle
(p > 0,10) (Tabela 3).
Ao
se avaliarem os valores médios
de cálcio urinário, observou-se que, nos animais que receberam farelo
de trigo,
houve maior excreção deste elemento na urina (2,73±1,97 mmol/L) em
relação à
dieta controle (0,47±0,41 mmol/L) (Tabela 3). Na análise dos teores de
fósforo
urinário, a dieta contendo farelo de arroz resultou em maior excreção
de
fósforo (156,9±85,5 mmol/L) em relação às demais dietas, sendo que a
dieta de farelo
de trigo apresentou valores intermediários (51,2±21,2 mmol/L), mas
ainda
superiores aos apresentados pelas dietas com polpa cítrica e controle
(2,02±1,24 e 4,22±7,60 mmol/L, respectivamente) (Tabela 3).
Na
análise da relação entre o
fósforo sérico e sua excreção urinária, ocorreu uma expressiva
correlação
positiva (r = 0,71; p < 0,05). Já
a relação entre cálcio sérico e urinário foi de baixa correlação (r =
0,28; p < 0,05). Ao se analisar a relação
entre o cálcio sérico e o fósforo sérico, obteve-se uma alta correlação
negativa (r = -0,70; p < 0,05),
enquanto que a relação entre o cálcio sérico e o fósforo urinário foi
apenas de
média expressão (r = -0,46; p <
0,05). A relação entre o pH urinário e o fósforo urinário apresentou
uma
correlação negativa alta (r = -0,69; p <
0,05) (Figura 1).
Na
avaliação microscópica da
urina para se determinarem os tipos e quantidade de cristais presentes
na
urina, verificou-se que, antes do início do período experimental, não
foi
encontrado nenhum tipo de cristal na urina. Um cabrito alimentado com
farelo de
arroz e outro que recebeu farelo de trigo como concentrado apresentaram
alta
quantidade de cristais de fosfato triplo na urina (Tabela 4). Também foi
constatada a presença moderada de cristais de ácido hipúrico na urina
de um
caprino alimentado com farelo de arroz e de outro animal alimentado com
farelo
de trigo. Nenhum animal apresentou cristais na urina após o período em
que foi
alimentado com a dieta controle ou com polpa cítrica.
O
presente experimento
confirmou as expectativas de que a oferta de polpa cítrica na dieta de
caprinos
resultaria em menor predisposição à formação de cálculos urinários.
Embora não
tenham ocorrido formações de cálculos, no computo geral do aparecimento
de
cristais formadores de urólitos e as concentrações séricas e urinárias
de fósforo
evidenciaram que a polpa cítrica predispõe menos os caprinos à
urolitíase do
que o farelo de trigo ou farelo de arroz (Tabelas 2
e 3), com efeitos urinários
semelhantes à dieta exclusiva com volumoso (controle). A formação de
fosfato
triplo na urina apenas dos animais que receberam dietas contendo farelo
de trigo
e farelo de arroz está relacionada às altas concentrações séricas e
urinárias
de fósforo.
Em
um estudo, dietas com
teores de fósforo acima de 0,57% na MS (GIANESELLA et al., 2010) em sua
composição predispuseram à formação de cálculos urinários devido ao
aumento do
teor sérico de fósforo e sua consequente excreção urinária. Vários
autores
(GODWIN & WILLIAMS, 1982; SINGH et al., 2008; SACCO & LOPES,
2011)
também mostraram que há uma relação direta entre a alta concentração de
fósforo
urinário e maior formação de urólitos. Ao compararmos os valores médios
dos
teores séricos de fósforo dos animais alimentados com polpa cítrica
desintegrada com as outras duas dietas experimentais, verificamos
valores mais
baixos e próximos aos da dieta controle. Esses valores mais baixos de
fósforo
sérico são semelhantes aos resultados obtidos por OLIVEIRA et al.
(2005) em um
estudo realizado com bovinos alimentados com polpa cítrica peletizada.
Os
teores elevados de fósforo sérico nas dietas de farelo de trigo e
farelo de arroz
refletem as suas composições bromatológicas, como se pode verificar na Tabela
1.
Outros
fatores relacionados à
urolitíase, além dos altos teores de fósforo sérico, são os valores
elevados de
magnésio e baixos teores de cálcio séricos (KUNKEL et al., 1961). Neste
estudo,
também foi verificado que a dieta composta de farelo de arroz resultou
em
teores séricos de fósforo elevados e baixa concentração de cálcio (Tabela 2), comparado
à tabela de referência (Ca – 2,58±1,12 mmol/L; P – 4,65±1,12 mmol/L; Mg
–
1,32±0,14 mmol/L - KANEKO et al., 2008).
Já os caprinos que foram alimentados com polpa cítrica apresentaram um
teor
médio de cálcio sérico superior aos das dietas controle, farelo de
trigo e farelo
de arroz, resultado que concorda com o encontrado por OLIVEIRA et al.
(2005) para cálcio sérico em bovinos
alimentados com polpa cítrica.
Apesar
de estudos apontarem o
pH alcalino como sendo o fator mais predisponente para a formação do
cálculo
urinário à base de fosfatos (CROOKSHANK et al., 1960), os resultados
deste
trabalho mostraram que a influência da concentração urinária de fósforo
é maior
que a do pH para a formação de urólitos de cristais de fosfatos.
Conclusão
semelhante foi feita por UDALL & CHOW (1963), ao afirmar que a
formação de
cálculos urinários ocorre tanto em pH ácido como alcalino. Nas dietas
de farelo
de trigo e farelo de arroz, que apresentaram um pH urinário
ligeiramente ácido,
os altos teores de fósforo na urina levaram à formação de cristais de
fosfato
triplo em pelo menos dois animais neste período experimental,
comprovado pela
alta correlação negativa entre o pH urinário e a concentração urinária
de
fósforo.
ASSIS,
A. C. O.; SILVA, T. R.; AGUIAR, G. M. N.; MELO, D. B.; ALMEIDA, F. C.;
MEDEIROS,
J. M.; NÓBREGA NETO, P. I. Urolitíase obstrutiva em bovinos no
semi-árido
paraibano. Ciência
Animal Brasileira,
v. 10, supl. 1, p. 41-45,
2009.
BUSHMAN, D. H.; EMERICK, R. J.;
EMBRY, L. B.
Incidence of urinary calculi in sheep affected by various dietary
phosphates.
Journal of Animal Science, v. 24, n. 3, p. 671-675, 1965.
CROOKSHANK, H. R.; KEATING, F.
E.; BURNETT, E.;
JONES, J. H.; DAVIS, R. E. Effect of chemical and enzymatic agents on
the
formation of urinary calculi in fattening steers. Journal of
Animal Science,
v. 19, n. 2, p. 595-600, 1960.
DEL
CLARO, G. R.; ZANETTI, M. A.; CORREA, L. B.; NETTO, A. S.; PAIVA, F.
A.;
SALLES, M. S. V. Balanço cátion-aniônico da dieta no metabolismo de
cálcio em
ovinos. Ciência Rural, v. 36, n. 1,
p.222-228, 2006.
GARCIA-NAVARRO,
C. E. K. Manual de urinálise veterinária.
São Paulo: Varela,
2005. 95 p.
GIANESELLA, M.; GIUDICE, E.;
MESSINA, V.;
CANNIZZO, C.; FLORIAN, E.; PICCIONE, G.; MORGANTE, M. Effect of an
unbalanced
Ca/P diet on blood parameters and urolithiasis in growing calves. Veterinarija ir Zootechnika, v. 49, n.
71, p.32-36, 2010.
GODWIN, I. R.; WILLIAMS, V. J.
Urinary calculi
formation in sheep on high wheat grain diets. Australian
Journal of Agricultural Research, v. 33, n. 5, p.
843-855, 1982.
HARMON, D. L.; BRITTON, R. A.
Balance and
urinary excretion of calcium, magnesium and phosphorus in response to
high
concentrate feeding and lactate infusion in lambs. Journal
of Animal Science, v. 57, n. 5, p. 1306-1315, 1983.
KANEKO, J. J.; HARVEY, J. W.;
BRUSS, M. L. Clinical Biochemistry of Domestic Animals.
San Diego: Academic Press, 2008. 932 p.
KUNKEL, H. O.; WHITAKER, E. S.;
PACKETT JUNIOR,
L. V.; CROOKSHANK, H. R. Relationship of serum magnesium, cadmium and
phosphorous to incidence of urinary calculi in lambs. Journal
of Animal Science, v. 20, n. 4, p. 940, 1961.
LORETTI, A. P.; OLIVEIRA, L. O.;
CRUZ, C. E.
F.; DRIEMEIER, D. Clinical and pathological study of an outbreak of
obstructive
urolithiasis in feedlot cattle in southern Brazil. Pesquisa
Veterinária Brasileira, v.
23, n. 2, p. 61-64, 2003.
OLIVEIRA,
N. J. F.; MELO, M. M.; LAGO, L. A.; NASCIMENTO, E. F. Hemograma,
bioquímica
sérica e histologia da biópsia hepática de bovinos após administração
de polpa
cítrica. Arquivo Brasileiro de Medicina
Veterinária e Zootecnia, v. 57, n. 3, p. 418-422, 2005.
RADOSTITS,
O. M.; GAY, C. C.; BLOOD, D. C.; HINCHCLIFF, K. W. Clínica
veterinária: um tratado de doenças dos bovinos, ovinos,
suínos, caprinos e eqüinos. 9. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
2002. 1737
p.
RIET-CORREA,
F.; SIMÕES, S. V. D.; VASCONCELOS, J. S. Urolitíase em caprinos e
ovinos. Pesquisa Veterinária Brasileira, v. 28,
n. 6, p. 319-322, 2008.
RIET-CORREA,
F. Urolitíase em ruminantes. In: RIET-CORREA, F.; SCHILD, A. L.;
MENDEZ, M.C.;
LEMOS, A. Doenças de ruminantes e equinos – volume 2. 2ª ed.
São Paulo:
Varela, 2001, p. 561-565.
SACCO,
S. R.; LOPES, R. S. Urolitíase: estudo comparativo em bovinos Guzerá
oriundos
de propriedades com e sem o problema. Pesquisa
Veterinária Brasileira, v. 31, n. 3, p. 206-212, 2011.
SAMPAIO,
I. B. M. Estatística aplicada à
experimentação animal. Belo Horizonte: Fundação de Ensino e
Pesquisa em
Medicina Veterinária e Zootécnica, 2002. 265
p.
SINGH, T.; AMARPAL; KINJAVDEKAR,
P.; AITHAL, H.
P.; PAWDE, A. M.; PRATAP, K.; MUKHERJEE R. Obstructive urolithiasis in
domestic
animals: A study on pattern of occurrence and etiology. The
Indian Journal of Animal Sciences, v. 78, n. 6, p. 599-603,
2008.
STRATTON-PHELPS, M.; HOUSE, J.
K. Effect of a
commercial anion dietary supplement on acid-base balance, urine volume,
and
urinary ion excretion in male goats fed oat or grass hay diets. American Journal of Veterinary Research,
v. 65, n. 10, p. 1391-1397, 2004.
TIRUNEH, R. Minerals and Oxalate
content of
feed and water in relation with ruminant urolithiasis in Adea district,
central
Ethiopia. Revue de Médecine Vétérinaire,
v. 156, n. 5, p. 272-277, 2004.
UDALL, R. H.; CHOW, F. C. Ion-competition and the formation of phosphatic uroliths. Annals of New York Academy of Sciences, v. 104, n. 5, p. 612-620, 1963.
Protocolado em:13 set.
2011. Aceito em 19 set. 2012.