O jundiá
Rhamdia voulezi
é uma espécie endêmica da bacia do rio Iguaçu que pertence à classe
dos
Osteichtyes, ordem dos
Siluriformes,
e à família
Heptapteridae (BOOCKMANN & GUAZZELLI,
2003). Jundiá é o nome comum dado aos peixes pertencentes ao gênero
Rhamdia (BALDISEROTTO & RADÜNZ-NETO, 2005). É um
peixe nativo da região sul que se caracteriza pelo hábito alimentar
onívoro e facilidade para reprodução, além do bom sabor de sua carne e
aceitabilidade por parte do consumidor (GOMES et al., 2000).
A criação de peixes em tanques-rede viabiliza a produção em grandes
reservatórios e locais de difícil implantação dos sistemas
convencionais (PEDRON et al., 2008). Essa tecnologia de cultivo tem se
revelado uma técnica promissora, por conciliar o uso sustentável do
meio ambiente com boa produtividade.
Dentre vários fatores da criação de peixes, a alimentação é responsável
pela maior parte do custo de produção na aquicultura intensiva. Estudo
avaliando o desempenho econômico da criação de tilápias em sistema de
produção intensiva mostrou que a ração foi o item com maior
participação no custo de produção, com 41,07% do total (CRIVELENTI et
al., 2006); já o monocultivo da carpa comum (
Cyprinus carpio)
gera um custo de ração de 38% (GRAEFF, 2004). Nesse âmbito, o
processamento da dieta é importante, pois tem a finalidade de facilitar
a ingestão da ração pelos peixes, aumentando a eficiência alimentar e
reduzindo perdas para o sistema aquático (RODRIGUES & FERNANDES,
2006), além de melhorar o valor nutritivo, a aceitação e a estabilidade
da ração na água.
As rações fareladas, peletizadas e extrusadas são aquelas que
normalmente predominam na elaboração de dietas na aquicultura (BOOTH et
al., 2000). As rações que ficam expostas à ação da água por algum
tempo, antes de serem consumidas pelos peixes, perdem valiosos
nutrientes pela diluição da mistura e pela lixiviação dos nutrientes, o
que implica a necessidade de se processar a mistura dos ingredientes
(RODRIGUES & FERNANDES, 2006). De acordo com esses autores, a ração
farelada é uma mistura homogênea dos ingredientes finamente moídos, com
pouca estabilidade na água, sofrendo lixiviação de seus nutrientes. As
rações fareladas têm as desvantagens de proporcionar maiores perdas de
minerais e vitaminas devido à sua instabilidade na água e de permitir a
seleção de alguns ingredientes mais palatáveis pelos peixes,
acarretando menor ganho de peso (CECCARELLI et al., 2000).
Já a ração peletizada passa pelo processo de aglutinação dos
ingredientes através de compressão mecânica, diminuindo perdas por
lixiviação, já que o pellet, de alta densidade, afunda na água. Dietas
peletizadas oferecem vantagem no transporte e armazenamento, facilitam
o manuseio e aumentam a eficiência alimentar (FURUYA et al., 1998).
A extrusão de uma ração envolve alta pressão (30 a 60
atm), umidade e temperaturas entre 130 e 150ºC, causando expansão da
mistura de ingredientes e gelatinização do amido (VIEIRA et al., 2005),
além de produzir pellets de baixa densidade que flutuam na água. O
processo de extrusão provoca modificações físicas e químicas no
alimento, acarretando em melhora na digestibilidade da fração proteica
do amido (FURUYA et al., 1998).
O manejo alimentar é muito importante para o êxito da atividade
aquícola, pois, em qualquer fase de crescimento, influencia o
desempenho do animal, uma vez que está diretamente relacionado ao
fornecimento da ração e à utilização da mesma pelos peixes (HAYASHI et
al., 2004). Assim, a escolha do processamento da ração adequado para
cada espécie é primordial para o sucesso do manejo alimentar e da
eficiência de utilização das dietas pelos peixes.
O desenvolvimento de tecnologias de alimentação de espécies autóctones
que tenham potencial de cultivo é fundamental para o incremento da
piscicultura brasileira. Dessa forma, o objetivo deste trabalho foi
avaliar o desempenho zootécnico e composição centesimal de juvenis de
jundiás
R. voulezialimentados com
rações fareladas, peletizadas e extrusadas, cultivados em tanques-rede.
MATERIAL E MÉTODOS
R. voulezi com peso inicial médio de 7,18 ± 2,14 g e
comprimento total inicial de 9,05 ± 0,85 cm. As instalações
experimentais possuíam 15 tanques-rede experimentais, confeccionados
com tela sombrite e com 0,20 m
3/cada. Esses tanques-rede
foram dispostos em cinco tanques-rede maiores, confeccionados com arame
galvanizado revestido de polietilieno e com 5 m³/cada. Foram alocados
três unidades experimentais por tanque-rede de 5 m³, formando assim os
blocos experimentais, num delineamento inteiramente casualizado. A
unidade experimental foi composta por um berçário
com 10 peixes.
Os tratamentos consistiram em alimentação com ração farelada,
peletizada e extrusada, totalizando três tratamentos com cinco
repetições cada. Foi formulada uma ração basal (
Tabela 1), contendo 30%
de proteína bruta e 3250 Kcal/kg de energia digestível/kg, sendo
isocalcíticas e isoenergéticas, segundo REIDEL et al. (2010).
Os alimentos foram inicialmente moídos em um triturador tipo martelo
com peneira de 0,7mm. Após a moagem, os ingredientes foram pesados e
misturados, incorporando o suplemento mineral e vitamínico. Essa foi
considerada a ração farelada. A peletização foi feita em moedor de
carne, onde a ração farelada foi umedecida com 30% de água a 60°C. A
extrusão foi realizada em equipamento marca EX-MICRO
® com
capacidade de produção para 10kg h
-1. Após o processamento
de peletização e extrusão as rações foram secas em estufa de ventilação
forçada por 12 horas a 55°C,
resultando em produto com cerca de 10% de umidade.
O arraçoamento foi realizado cinco vezes ao dia, às 8h, 10h30min, 13h,
15h30min e 18h, até a saciedade aparente. A ração fornecida foi pesada
para o cálculo do consumo de ração (g). A temperatura foi mensurada
diariamente e os parâmetros físico-químicos da água, como pH, oxigênio
dissolvido, condutividade elétrica, semanalmente.
Ao
final do período experimental, os peixes foram mantidos em jejum por 24
horas. Em seguida, os animais foram insensibilizados em água e gelo, e
conduzidos ao Laboratório de Tecnologia do Pescado da Unioeste – Campus
Toledo-PR, sendo tomadas medidas individuais de
peso final (g) e comprimento total (cm), para cálculo do ganho de peso
(g), conversão alimentar, eficiência alimentar e sobrevivência (%) dos
peixes de cada unidade. Os peixes foram congelados para posteriores
análises bromatológicas de umidade, proteína bruta, matéria mineral e
lipídeos, segundo metodologia proposta pela AOAC (2000).
Os
dados obtidos foram submetidos à análise de variância a 5% de
probabilidade (p<0,05) e, em caso de diferença, foi aplicado o Teste
de Tukey por meio do programa estatístico SAEG (Sistema de Análises
Estatísticas e Genéticas) (UFV, 1997).
RESULTADOS
E DISCUSSÃO
Não
foram observadas diferenças significativas (p>0,05) entre os
tratamentos em relação às médias dos parâmetros físico-químicos da água
dos tanques-rede deste experimento (
Tabela 2).
O
baixo oxigênio dissolvido (3,73±0,37 mg O
2D L
-1)
observado pode ser explicado devido ao tipo de tanque-rede
experimental, confeccionado com tela sombrite, que possivelmente reduz
a passagem de água por colmatação. Para alevinos de jundiá
R.
quelen submetidos a diferentes concentrações de oxigênio dissolvido
(1,3 ; 2,4; 3,7; 5,4 e
7,5 mg O
2D L
-1), observou-se que o aumento da
concentração de oxigênio dissolvido na água proporcionou maior
crescimento em peso e comprimento (MAFFEZZOLLI & NUÑER, 2006).
Assim, no presente experimento, apesar de não haver diferença
estatística (p>0,05) entre os tratamentos para esse parâmetro, o
valor de 5,4 mg O
2D L
-1 é recomendado por
para melhor crescimento de jundiás (MAFFEZZOLLI
& NUÑER, 2006).
O pH
próximo a 7,0 obtido neste experimento está dentro da faixa recomendada
para juvenis de jundiá, que é de 4,0 a
9,0 em águas moles, de acordo com BALDISSEROTTO & RADÜNZ-NETO
(2005).
A
temperatura da água oscilou entre 25 e 27,9ºC. Em trabalho com juvenis
de jundiá
R. quelen (peso médio 24,6g) avaliando o
crescimento em diferentes temperaturas da água (20, 23 e 26ºC), PIEDRAS
et al. (2004) verificaram que a espécie apresentou maior ganho de peso
(41,4g) na temperatura de 23,7ºC. O aumento da temperatura pode
provocar um aumento do crescimento do jundiá, mas também aumenta seu
metabolismo, o que leva a um maior gasto de energia para manter suas
atividades funcionais e pode acarretar uma maior conversão alimentar
(BALDISSEROTO & RADÜNZ-NETO, 2005). A temperatura da água deste
experimento permaneceu em torno de 26ºC, valores superiores aos
recomendados por PIEDRAS et al. (2004). Tal fato pode ter influenciado
no ganho de peso dos peixes, que poderia ter sido maior se a
temperatura se apresentasse mais baixa. Isso evidencia o potencial de
cultivo dessa espécie em regiões mais frias. Além disso, a temperatura
de 26ºC pode ter influenciado a conversão alimentar (
Tabela 3), que
apresentou valores entre 4,24 e 7,26, mais altos do que o ideal. Para
juvenis de jundiá criados em caixas de poliuretano de 1000L na
temperatura de 26ºC, PIEDRAS et al. (2004) obtiveram conversão
alimentar de 1,92. Em experimento avaliando níveis de energia e
proteína na alimentação de juvenis de jundiá
R. quelen (peso inicial 47,39g), foi observada conversão
alimentar de 2,48 para peixes alimentados com dieta contendo 30% de PB
e 3250 kcal/kg de energia digestível, em temperatura média de 23,6ºC
(REIDEL, 2007).
Embora
as rações apresentassem a mesma formulação, verificou-se efeito
(p<0,05) do processamento sobre o peso final, ganho de peso e
comprimento total (
Tabela 3). Os peixes alimentados
com a ração
peletizada apresentaram peso final 70,44% superior em relação àqueles
com ração farelada e 59,35% maior em relação aos alimentados com dieta
extrusada. Isso pode ser explicado pela característica do jundiá em
habitar regiões mais fundas na coluna d’água. O jundiá vive em lagos e
poços fundos dos rios, preferindo os ambientes de águas mais calmas
(GOMES et al., 2000); assim, a ração peletizada, por apresentar alta
densidade e afundar na água, pode ficar mais disponível aos peixes. Em
experimento com larvas e alevinos de jundiás
R. quelen
em cativeiro, observou- se uma acentuada aversão à luz e busca por
locais escuros (PIAIA et al., 1999).
As
piores médias (peso final, ganho de peso, comprimento total, conversão
alimentar, eficiência alimentar) foram obtidas com os peixes
alimentados com ração farelada (
Tabela 3),
corroborando as conclusões
de DUPREE (1985) em relação à dieta farelada proporcionar elevadas
perdas de nutrientes ao meio aquático e piorar o desempenho dos peixes,
que podem selecionar os ingredientes mais palatáveis.
Avaliando
a influência da frequência alimentar no desempenho de juvenis de jundiá
(peso inicial 7,47g) arraçoados com rações extrusadas por 120 dias,
CANTON et al. (2007) observaram máximo ganho de peso para os peixes
alimentados quatro vezes ao dia (41,10g). No presente experimento, ao
final de 60 dias, os jundiás alimentados com ração peletizada tiveram
36,65g de ganho de peso, sendo maior (p<0,05) que o ganho de peso
dos peixes tratados com dieta extrusada (23,37g). Comparando o ganho de
peso dos peixes tratados com ração extrusada do experimento de CANTON
et al. (2007) e do presente experimento, evidencia-se o potencial das
dietas peletizadas no cultivo de jundiás.
Durante
a reversão sexual da tilápia do Nilo, foi verificado que a ração
farelada promove melhor biomassa final, quando comparada com larvas
alimentadas com rações pastosa ou micropeletizada (MEURER et al.,
2003). No entanto, é importante ressaltar que os peixes estavam na fase
larval, período em que a dieta farelada é a recomendada. Na presente
pesquisa, os peixes eram juvenis e o processamento facilita a ingestão
da ração pelos peixes.
O
consumo de ração diferiu (p<0,05) entre os tipos de ração, com menor
valor médio para a dieta extrusada. Como os jundiás possuem hábito de
fundo (GOMES et al., 2000), indo pouco à superfície, o consumo foi
muito menor, comparado à dieta peletizada. Apesar de a dieta farelada
apresentar consumo de ração parecido com a peletizada, esse fato não
refletiu em bom peso final, que pode ser explicado devido à forma
granulométrica dessa ração (RODRIGUES & FERNANDES, 2006).
A
alta conversão alimentar observada para o tratamento com ração farelada
(7,27) é explicada pelo fato de que a dieta farelada apresenta pouca
estabilidade na água, sofrendo altas perdas por lixiviação e
solubilização dos nutrientes em função da degradação das partículas
alimentares (TOYAMA et al., 2000). Em juvenis de tilápia do Nilo, o
arraçoamento com dietas fareladas também aumenta a conversão alimentar,
conforme constatado por SIGNOR et al. (2011).
Juvenis
de tilápias do Nilo alimentadas com rações extrusadas obtiveram ganho
de peso 50% superior, em comparação às alimentadas com ração peletizada
(KLEEMANN, 2006). Esse autor relata que isso aconteceu devido à maior
exposição dos nutrientes contidos no interior das células vegetais à
ação digestiva, melhorando, assim, a eficiência alimentar dos peixes.
Entretanto, para juvenis de jundiá, tal fato não foi observado, uma vez
que a eficiência alimentar não diferiu entre os processamentos
extrusada e peletizada, evidenciando pior média (0,14) para a dieta
farelada. Isso pode ser explicado devido aos habitats diferentes das
duas espécies, sendo a tilápia um peixe de meia-água e superfície, a
ração extrusada fica mais disponível.
A
sobrevivência dos peixes não diferiu (p>0,05) entre os tratamentos,
evidenciando que o tipo de processamento interfere no desempenho, mas
não na sobrevivência. FURUYA et al. (1998) realizaram experimento com
dietas peletizadas e extrusadas para machos revertidos de tilápia do
Nilo (188,9 a 362,4g) e obtiveram sobrevivência de 100% para os dois
tratamentos,
demonstrando que a sobrevivência não foi influenciada pelas diferentes
rações, e nenhuma dieta causou mortalidade. Para juvenis de jundiá
R. quelen (peso inicial 7,47g), CANTON et al. (2007)
obtiveram sobrevivência de 86,90% para peixes alimentados três vezes ao
dia com ração extrusada.
Em relação à composição centesimal da
carcaça dos peixes, os parâmetros umidade e lipídeos diferiram
estatisticamente (p<0,05), mostrando maior teor (8,59%) de lipídeos
para os peixes alimentados com ração peletizada (
Tabela 4). Para a
carcaça do jundiá
R. quelen, foram observados valores
que variaram de <12,38 a 15,09% para a proteína bruta; 2,76 a
10,39% para lipídeos; 2,13 a
2,24% para matéria mineral e 70,1 a
73,16% para umidade (MELO et al., 2003), resultados similares aos
encontrados neste estudo.
A
maior deposição de lipídeos na carcaça dos peixes alimentados com as
rações peletizada e extrusada possivelmente ocorreu devido ao fato de
essas dietas proporcionarem maior digestibilidade dos carboidratos,
sendo que o excedente foi transformado em ácidos graxos e depositado
como lipídeos na carcaça. Essa mesma observação foi feita para a
tilápia do Nilo alimentada com rações farelada, peletizada e extrusada
(SIGNOR et al., 2011). Apesar dos lipídeos serem essenciais para o
metabolismo dos peixes (FUJIMOTO et al., 2007), o excesso de gordura na
carcaça é uma característica indesejável, devendo manter-se em nível
que não afete as características organolépticas da carne e auxilie na
manutenção da sua qualidade durante o período de congelamento (MEURER
et al., 2002). ROCHA et al. (2007) avaliaram a suplementação de fitase
microbiana na dieta de alevinos de jundiá
R. quelen
(peso final 15,62 a
16,63g) e obtiveram valores de lipídeos variando entre 10,59 a
13,54%, bem acima dos valores encontrados neste experimento.
Estudo
realizado por KUBOTA & EMANUELLI (2004) mostrou que o conteúdo de
proteínas para juvenis de jundiás (peso corporal aproximadamente 50g)
variou de 12,5 a 14,5%. No entanto, a carne de jundiás de 200 a
450g de peso corporal apresentou maior conteúdo de proteína, em torno
de 17%, ficando próximo do teor de 18% de proteína no músculo,
encontrado em outros bagres adultos.
Os
teores de cinzas observados para os peixes de água doce se encontram
entre 0,90 e 3,39% (CONTRERAS-GUZMÁN, 1994), valores similares aos
encontrados neste estudo, de 3,33 a
3,60%. Entretanto, REIDEL et al. (2010) obtiveram valores de matéria
mineral variando de 1,9 a
2,5% para juvenis de jundiá
R. quelen com peso final
de 334,0 a
482,5g quando alimentados com dietas contendo diferentes níveis de
proteína bruta e energia digestível.
A
dieta peletizada proporcionou melhor desempenho no ganho de peso, sendo
de 18,18g e 13,28g maior em relação à farelada e extrusada,
respectivamente, e maior comprimento total (16,51cm) para juvenis de
jundiá
R. voulezi. O processamento da dieta não
interferiu na sobrevivência dos peixes, mas, sim, no desempenho
produtivo. A dieta farelada proporcionou teor de lipídeos na carcaça
dos peixes 36,55% menor e umidade 5,46% maior em relação à dieta
peletizada.
CONCLUSÃO
A
dieta peletizada é a mais indicada para juvenis de jundiá
R.
voulezi cultivados em tanques-rede.
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