UTILIZAÇÃO
DO
CONTROLE ESTATÍSTICO DE PROCESSOS (CEP) COMO INDICADOR DE VIOLAÇÃO EM
PROGRAMAS
DE PAGAMENTO DO LEITE PELA QUALIDADE
Fabio
Henrique
Takahashi1, Laerte Dagher Cassoli2,
Paulo
Fernando
Machado3
MATERIAL E MÉTODOS
Foram utilizados dados de 452
fazendas, obtidos do banco de dados da Clínica do Leite – ESALQ/ USP,
no
período de janeiro de 2009 a março de 2010. As informações foram
obtidas de
fazendas participantes em programas de pagamento do leite pela
qualidade,
considerando cinco amostragens mensais por fazenda. Todas as fazendas
utilizadas no presente estudo são fornecedoras de leite de uma única
indústria.
Foram calculadas as médias e
os desvios padrão (DP) mensais de CCS e CBT para cada fazenda no
estudo. Os
maiores valores mensais de CCS e CBT, de cada fazenda, foram
registrados e
utilizados como indicadores de violação das variáveis utilizadas. Foi
considerada uma violação dentro de cada mês se o maior valor da
variável no mês
seguinte foi maior que o padrão de qualidade estabelecido (CCS >
400
mil
céls./mL e CBT > 100 mil UFC/mL). Foram desenvolvidas quatro
faixas
de
médias para CCS (CCS < 150.000 céls./mL; 150.000 céls./mL ≤ CCS
<
250.000
céls./mL; 250.000 céls./mL ≤ CCS < 350.000 céls./mL e 350.000
céls./mL ≤ CCS
< 400.000 céls./mL) e para CBT (CBT < 25.000 UFC/mL;
25.000
UFC/mL ≤ CBT
< 50.000 UFC/mL; 50.000 UFC/mL ≤ CBT < 75.000 UFC/mL e
75.000
UFC/mL ≤
CBT < 100.000 UFC/mL). A partir dessas informações foram
descritas
as
frequências de violação no padrão de qualidade proposto.
Após realizado o teste de
normalidade dos dados de CCS e CBT (Shapiro-Wilk), diagnosticou-se a
não
normalidade dos mesmos; em seguida, procedeu-se à transformação dos
dados com a
finalidade de normalizá-los. Os dados de CCS (103céls./mL)
foram
transformados utilizando-se a escala logarítmica para Escore de Células
Somáticas (ECS), em que ECS=log2(CCS/100)+3, de
acordo com
metodologia adotada por ANDRADE et al. (2007). Já para os dados de CBT
(103
UFC/mL), a transformação utilizada foi a tCBT = log10
(CBT+0,5)
conforme descrito por BRITO et al. (2000). Para proceder à análise de
dados em
controle estatístico de processos, é necessário que os dados estejam
normalmente distribuídos (MONTGOMERY, 2004). Portanto, as análises
envolvendo o
CEP e suas comparações foram efetuadas com os valores transformados.
Os dados de ECS e tCBT das
452 fazendas foram utilizados para o desenvolvimento dos cálculos de
capacidade
considerando todo o período. Os índices de capacidade (Cpk) para cada
variável
foram calculados para cada fazenda, de acordo com o limite superior de
especificação (LSE) de 400 mil céls./mL para CCS (ECS = 5) e 100 mil
UFC/mL
para CBT (tCBT = 5).
O modelo para o cálculo de
Cpk foi o de Cpk = (LSE– ӯ)/[ 2,782 x (MR /d2)],
em que ӯ é
a média
da variável de interesse no período, MR é a média da amplitude móvel da
variável e d2 é um valor tabulado de acordo com
o número de
amostras. Para o presente estudo, utilizou-se a amplitude móvel (MR) de
duas
observações consecutivas, sendo d2=1,128. A
amplitude móvel
foi
obtida pela expressão: MRi = |xi-xi-1|.
O
modelo do Cpk utilizado foi adaptado para o presente estudo, que
considera as
análises de capacidade de CCS e CBT como processos unilaterais.
MONTGOMERY (2004) descreve o
modelo de Cpk como Cpk = (LSE– ӯ)/[ 3 x (MR /d2)];
entretanto, esse
modelo é válido para processos bilaterais que apresentam uma
probabilidade de
0,27% para que um valor esteja fora dos limites de controle
(MONTGOMERY, 2004).
Para que o processo unilateral, no presente estudo, mantivesse a mesma
probabilidade de 0,27%, o número de desvios necessários foi
representado por
2,782. Os processos unilaterais são aqueles cujo interesse do
monitoramento
situa-se apenas em uma das faixas de controle (acima ou abaixo da
média),
conforme relatado por GONÇALEZ e WERNER (2009). As análises de
capacidade foram
desenvolvidas utilizando-se o software Minitab 16.
As
fazendas foram classificadas segundo quatro categorias (A, B, C e D),
de médias
de CCS (XCCS A: CCS < 4,0x105 céls./mL;
XCCS B: 4,0x105
≤ CCS < 7,5x105 céls./mL; XCCS C: 7,5x105
≤
CCS <
1,0x106 céls./mL; XCCS D: CCS ≥ 1,0x106
céls./mL). Quanto
à CBT, as categorias de médias foram de XCBT A: CBT < 1,0x105
UFC/mL; XCBT B: 1,0x105 ≤ CBT < 7,5x105
UFC/mL; XCBT
C: 7,5x105 ≤ CBT < 1,0x106
UFC/mL e XCBT D:
CBT ≥
1,0x106 UFC/mL. Para os índices de capacidade,
as classes
foram de
Cpk A: Cpk ≥ 2; Cpk B: 1 ≤ Cpk < 2; Cpk C: 0 ≤ Cpk < 1 e
Cpk D:
Cpk <
0. Os parâmetros definidos para a presente classificação foram
escolhidos
segundo as metas parciais descritas na IN 51 (BRASIL, 2002),
considerando que
os dados foram obtidos quando os limites máximos para CCS e CBT eram de
750.000
céls./mL e 750.000 UFC/mL, respectivamente. Foram utilizados dados de
oito
fazendas dentro de cada classe de Cpk (A, B, C e D) para ilustrar a
distribuição de ECS e tCBT em cada categoria, através de histogramas de
capacidade.
As
frequências de violação,
nos padrões de qualidade utilizados, são maiores para fazendas com
médias
próximas aos limites avaliados (Tabela
1).
As maiores médias seguidas
de
maiores variações resultaram em maiores chances de violação no padrão
de CCS. Semelhante
resultado para contagem de células somáticas foi observado por LUKAS et
al.
(2008a), que utilizaram cinco padrões de CCS nos rebanhos avaliados. Os
autores
verificaram que a frequência de violações foi crescente para as
fazendas com
maiores médias e sigmas (estimativa do desvio padrão).
Não
foram observadas
frequências de violação para contagem bacteriana total dentro dos
intervalos
avaliados no presente estudo. O banco de dados utilizado no estudo
representou
informações de uma única indústria, que não dispunha de informações
suficientes
para determinar violações de CBT dentro das faixas estudadas.
O
monitoramento da média e da
variação de CCS tem o potencial de alertar tanto produtores quanto
indústrias
sobre uma futura violação no padrão de qualidade utilizado em programas
de
pagamento do leite pela qualidade. Portanto, a utilização de um índice
que
relacione as informações do rebanho (média e variação) com as
informações
específicas de qualidade permite identificar fazendas com maiores e
menores
chances de violarem o padrão de qualidade das indústrias.
As
comparações entre os resultados de médias e de índices de capacidade
(Cpk) das variáveis analisadas são apresentadas na Tabela 2.
As
fazendas
classificadas pelas médias e pelos índices Cpk apresentaram
distribuições
diferentes, independente da variável analisada. Semelhante observação
foi
descrita por NIZA-RIBEIRO et al. (2004) que, ao estudarem o índice de
capacidade como medida da conformidade de rebanhos leiteiros,
verificaram que a
distribuição das médias e do índice Cpk de CCS descreveram diferentes
padrões
de células somáticas do tanque.
Observou-se
que os parâmetros
de tendência central (média e mediana) das médias de escore de células
somáticas (ECS) das fazendas classificadas estão acima do limite de
especificação proposto (LSE de ECS= 5), da mesma forma, verificou-se
que a
média e a mediana do índice de capacidade de ECS (Cpk-ECS) estão abaixo
de 1,
representando processos incapazes de atender à especificação (Tabela 2).
Entretanto, os parâmetros de tendência central das médias de contagem
bacteriana total transformada (tCBT) estão dentro da especificação (LSE
de tCBT
= 5), embora com índices de capacidade inferiores a 1, também
representando
processos incapazes (Tabela
2).
Do
total de fazendas avaliadas quanto ao ECS, 25,05 % apresentaram média
de ECS inferior a 5 (Tabela
3). Contudo, as fazendas
capazes de
fornecer leite
dentro dos padrões estabelecidos no estudo (Cpk ≥ 1, classes A e B de
Cpk-ECS)
representaram 4,65% das fazendas (Tabela
3).
Portanto, 95,35 % das
fazendas
avaliadas quanto a células somáticas não foram capazes de manter,
consistentemente, o padrão de qualidade sugerido (400 mil céls./ mL).
Esse
padrão será exigido pela IN 51 (BRASIL, 2002) a partir de Julho de 2011
nas
regiões Sul, Sudeste e Centro Oeste.
Quando
analisada a
classificação em função da contagem bacteriana, verificou-se que 422
fazendas
foram capazes de atender a especificação proposta, quando se utilizou a
média
de tCBT como parâmetro de classificação (Tabela
4).
Entretanto, quando
se
utilizou o Cpk como indicador, verificou-se que 159 fazendas foram
classificadas como capazes de atender ao parâmetro de qualidade (Cpk ≥
1,
classes A e B de Cpk-tCBT).
Do
conjunto de fazendas com
médias de ECS e tCBT inferiores a 5 (400 mil céls./ mL e 100 mil UFC/
mL,
respectivamente), 21 fazendas
apresentaram Cpk-ECS ≥ 1, enquanto que 159 fazendas obtiveram Cpk-tCBT
≥ 1
(Tabelas 3 e 4). Portanto, se as fazendas do estudo fossem
caracterizadas em
função da média por uma indústria que valoriza aquelas com médias de
CCS e CBT
inferiores aos parâmetros propostos, a indústria estaria bonificando
20,40 % e
58,18 % de fazendas que apresentaram inconsistências nos padrões de CCS
e CBT,
respectivamente (fazendas na classe C de Cpk). Em outras palavras,
fazendas que
em algum momento violaram o padrão de qualidade proposto.
As
fazendas classificadas como classe C de Cpk-ECS e Cpk-tCBT
apresentaram médias e (desvios padrão) de 4,60 (0,63) e 4,56 (0,51),
respectivamente. Entretanto, as propriedades classificadas em A e B de
Cpk-ECS
e Cpk-tCBT obtiveram médias e desvios padrão inferiores aos observadas
na
classe C (Tabela 5).
As médias e desvios
maiores favoreceram a redução
dos
índices Cpk, pois fazendas com maior variabilidade e média possuem
maiores
chances de violarem um padrão de qualidade. NIZA-RIBEIRO et al. (2004)
relataram que com o aumento da média e da amplitude de células
somáticas, menor
foi o índice de capacidade (Cpk) observado. Portanto, uma menor média,
a não
ser que seja acompanhada de uma menor variação, pode fornecer uma falsa
impressão da capacidade de um rebanho em atender um determinado padrão
de
qualidade (LUKAS et al., 2008a).
Menores
índices de capacidade
(Cpk < 1), principalmente os negativos, estão relacionados às
maiores
prevalências de mastite subclínica (NIZA-RIBEIRO et al., 2004). Em pesquisa realizada por
LUKAS et al.
(2004), o
Cpk foi correlacionado negativamente com a mastite subclínica dos
rebanhos.
Nesses estudos foi verificado que rebanhos capazes de atender as
especificações
testadas (Cpk ≥ 1) representaram 26 %, 30 %, 34 % e 38 %
dos
rebanhos,
respectivamente, para os limites de 400 mil, 500 mil, 600 mil e 750 mil
céls/
mL. Esses rebanhos
representaram uma
pequena parcela que forneceu leite consistentemente dentro dos padrões
avaliados. Portanto, os menores índices Cpk estão diretamente
relacionados a
processos ineficientes em atender as especificações.
Observou-se
que a dispersão de ECS e de tCBT para cada classe de Cpk
apresentou um padrão diferente em relação ao limite superior de
especificação
(LSE) igual a 5. Os histogramas de capacidade de oito fazendas
classificadas
dentro de cada categoria de Cpk-ECS e Cpk-tCBT são apresentados nas
Figuras 1
e
2,
respectivamente. Observou-se
que as maiores médias contribuíram com
os
menores índices Cpk. A maior variabilidade existente nas fazendas com
índices
Cpk menores do que um indica a necessidade de ações que melhorem a
qualidade do
leite produzido, como o treinamento de funcionários e a padronização de
métodos
na ordenha.
O
índice Cpk utiliza as
informações estatísticas dos dados, assim como as especificações das
indústrias, para identificar processos capazes de atender a um padrão
de
qualidade (NIZA-RIBEIRO et al., 2004). Portanto, o índice de capacidade
é uma
ferramenta mais precisa em relação à média das informações,
isoladamente, para
identificar fazendas consistentes em atender um padrão de qualidade. No
presente estudo, verificou-se que o número de fazendas com potencial
para
produzir leite com qualidade é reduzido, quando comparado com as
fazendas
classificadas por NIZA-RIBEIRO et al. (2004) que utilizaram o mesmo LSE
e
encontraram 20,2 % de fazendas capazes de produzir leite com CCS
inferior a
400.000 céls./ mL.
Observa-se
que, no grupo de
fazendas avaliadas, a capacidade de atender os padrões previstos pela
IN 51
para julho de 2011 é mais consistente quando se observa a contagem
bacteriana.
Um número maior de fazendas foi capaz de atender os padrões de CBT em
relação
aos de CCS. Provavelmente, a dificuldade de controlar a mastite nos
rebanhos
leiteiros nacionais seja uma das fontes de variação que mais contribuiu
para
aumentar as chances de violação nos padrões de qualidade.
Os
atuais métodos de
caracterização da qualidade do leite podem ser complementados pelo
índice Cpk
para monitorar e avaliar a qualidade do leite das fazendas, uma vez que
o
índice de capacidade é um indicador robusto da qualidade do leite
produzido
(NIZA-RIBEIRO et al., 2004). Lukas et al. (2008) salientaram que o Cpk
é uma
ferramenta com potencial para utilização em programas de valorização do
leite
pela qualidade. A adoção do Cpk pelas indústrias pode auxiliar na
orientação de
produtores a adotarem programas de prevenção e controle da mastite
(NIZA-RIBEIRO et al., 2004), considerando que o índice é uma ferramenta
passível de ser utilizada na análise de perigos e pontos críticos de
controle.
As
ferramentas empregadas pelo controle estatístico de processos, como o
índice
Cpk, permitem que violações nos padrões de qualidade sejam detectadas
previamente. Essas ferramentas podem ser empregadas em conjunto com os
atuais
métodos de caracterização da qualidade do leite produzido nas fazendas.
Portanto, sua aplicação permite que indústrias e produtores atuem
juntos na
prevenção de perdas no pagamento do leite e no rendimento industrial.
À
Fundação de Amparo e Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) pelo
apoio
financeiro por meio do processo nº. 2009/02977 (Mestrado).
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