FARELO DE ARROZ INTEGRAL EM RAÇÕES
PARA LEITÕES DE 43 A 67 DIAS DE IDADE
RESUMO
Foram
utilizados 64 leitões, fêmeas e machos castrados, de linhagem
comercial, com
média de 43 dias de idade e com peso inicial médio de 10,73 ± 1,85 kg,
com o
objetivo de se avaliar os efeitos da inclusão de farelo de arroz
integral (FAI)
na ração até 67 dias de idade sobre o desempenho zootécnico, formas de
arraçoamento e viabilidade econômica. O delineamento experimental
utilizado foi
inteiramente casualizado, em arranjo fatorial 4 x 2, quatro níveis de
inclusão
de farelo de arroz integral (0, 10, 20 e 30%) e duas formas de
arraçoamento
(ração seca e ração úmida), com quatro repetições por tratamento, sendo
a
unidade experimental constituída por 2 animais. O consumo diário de
ração
(CDR), ganho diário de peso (GDP) e a conversão alimentar (CA) não
diferiram
significativamente (P>0,05) para os diferentes níveis de inclusão de
FAI ou
para a forma de arraçoamento. A análise econômica mostrou que a
inclusão de 30%
de FAI apresentou a melhor resposta econômica. Concluiu-se que o
fornecimento
de farelo de arroz integral foi viável até o nível de 30% de inclusão
nas
dietas de leitões no período de 43 a 67 dias da fase inicial,
independente da
forma de arraçoamento.
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RICE BRAN IN DIETS FOR PIGLETS FROM
43 TO 67 DAYS OF AGE
ABSTRACT
A total of 64 piglets,
castrated male and female, of commercial lineage, weaned at 43 days of
age and with
average live weight of 10.73 ± 1.85kg, were used with the objective of
evaluating the effect of the inclusion of different levels of rice bran (RB) in ration up to 67
days of age on productive performance, feeding forms and economic
viability.
The experimental design was completely randomized in a 4 x 2 factorial
arrangement, four levels of inclusion of RB (0, 10, 20 and 30%) and two
feeding
forms (dry ration and wet ration), with four replicates per treatment,
and the
experimental unit consisted of two animals. The daily feed intake
(DFI), daily
weight gain (DWG) and feed conversion (FC) did not differ significantly
(P>
0.05) for the different levels of inclusion of RB or the feeding forms.
The
economic analysis showed that the inclusion of 30% of RB had the best
economic
response. It was concluded that the supply of rice bran was viable
until the
level of 30% of inclusion in diets of piglets in the period from 43 to
67 days
of initial phase, regardless of the feeding forms.
KEYWORDS: Alternative
feedstuff; bioeconomic analysis; swine; zootechnical performance.
O arroz é um dos cereais mais produzidos no mundo,
utilizado principalmente na alimentação humana. Comumente, devido a seu
custo
ser maior que o do milho, apenas os subprodutos de seu beneficiamento
(farelo
de arroz integral, farelo de arroz desengordurado, quirera e óleo de
arroz) são
utilizados na alimentação animal, constituindo-se em excelentes fontes
de
nutrientes (LIMA et al., 2000).
O farelo de arroz integral (FAI) é obtido após a
brunição e polimento do grão de arroz sem casca, representando de 8% a
11% do
peso total do grão (PARRADO et al., 2006). Ele apresenta aspecto
farináceo e
fibroso, suave ao tato, e é constituído da camada intermediária entre a
casca e
o endosperma, gérmen, fragmentos de arroz e pequenas quantidades de
casca com
granulometria semelhante ao farelo (LAKKAKULA et al., 2004).
Conforme os valores tabelados por ROSTAGNO et al.
(2005), o FAI é um alimento energético que apresenta energia
digestível,
metabolizável e líquida para suínos de 3.179, 3.111 e 2.384 kcal/kg,
respectivamente; 89,30% de matéria seca; 13,24% de proteína bruta;
14,81% de
gordura; 12,58% fibra em detergente ácido; 21,30% fibra em detergente
neutro;
0,11% de cálcio; e 0,32% de fósforo disponível.
A composição química do FAI pode variar em função
do tipo de processamento do arroz, uma vez que não existe uma
padronização do
método de polimento do grão de arroz durante o seu beneficiamento para
o
consumo humano. A variedade genética e as condições ambientais nas
quais a
planta foi cultivada também influenciam a composição química e a
distribuição
dos componentes químicos do grão de arroz (CARVALHO & BASSINELO,
2006).
Segundo HOFFPAUER (2005), os teores de amido e fibra bruta, em
especial, podem
variar em função do grau de polimento do arroz e da quantidade de casca
incorporada ao farelo de arroz. Outro aspecto importante é que a sua
utilização
é limitada devido a efeitos anti-nutricionais, sendo o alto teor de
fibra, a
presença de fitatos e inibidores enzimáticos e a rancidez oxidativa
durante o
armazenamento os mais citados e que podem prejudicar a digestibilidade
dos
nutrientes da ração (SELLE et al., 2000; LE GOFF, 2002).
Existem poucas informações com relação ao efeito da
inclusão do FAI nas rações de leitões na fase inicial. Assim, são
necessários
estudos a respeito dessa inclusão com a finalidade de proporcionar
alternativas
aos suinocultores.
Neste trabalho, o objetivo foi avaliar os efeitos
de diferentes níveis de inclusão de farelo de arroz integral em rações
para
leitões de 43 a 67 dias de idade sobre o desempenho zootécnico e a
viabilidade
econômica.
O
experimento foi conduzido no Setor de Suinocultura
do Departamento de Zootecnia do Centro de Ciências Agrárias da
Universidade
Federal do Ceará (DZ/CCA/UFC), situado no Campus do Pici, em Fortaleza
– CE,
localizado a 03° 43' 02'' latitude e 38°
32' 35'' longitude, com altitude de 15,49 metros acima do nível do mar.
Foram
utilizados 64 leitões fêmeas e machos castrados, de linhagem comercial,
provenientes do Setor de Suinocultura/UFC, com média de 43 dias de
idade e peso
vivo médio de 10,73 ± 1,85 kg. O
experimento teve duração de 24 dias e foi realizado durante a
fase
inicial II compreendida entre 43 a 67 dias de idade.
O
delineamento experimental foi inteiramente
casualizado, em arranjo fatorial 4 x 2 (quatro níveis de inclusão de
farelo de
arroz integral: 0, 10, 20 e 30%; e duas formas de arraçoamento: ração
seca e
ração úmida) e quatro repetições por tratamento. A unidade experimental
foi
constituída por dois animais (um macho castrado e uma fêmea).
Os
leitões foram alojados em um galpão aberto,
construído em alvenaria, com pé direito com altura de
Durante
todo o período experimental, os dados de
temperatura e umidade relativa do ar foram coletados no início da manhã
e no
final da tarde. As temperaturas foram registradas por termômetros de
máxima e
mínima e a umidade relativa do ar por meio de termo-higrômetro. Os
dados de
precipitação pluviométrica foram obtidos junto ao Setor de Meteorologia
Agrícola do Departamento de Engenharia Agrícola (DENA/CCA/UFC), situado
a
Para a formulação
das rações
experimentais (Tabela 1) foram consideradas as exigências
nutricionais recomendadas por ROSTAGNO et al. (2005) para leitões de 15
à 30 kg
de peso vivo. As rações experimentais foram formuladas para serem
isoproteicas,
isocalóricas, isolisínicas, isocálcicas e isofosfóricas.
Os
alimentos foram submetidos à análise
bromatológica no Laboratório de Nutrição Animal (LANA) do Departamento
de
Zootecnia da Universidade Federal do Ceará, e foram obtidos 89,49% de
matéria
seca e 11,46% de proteína bruta para o farelo de arroz integral; 88,47%
de
matéria seca e 8,78% proteína bruta para o milho grão; e 88,70% de
matéria seca
e 47,10% de proteína bruta para o farelo de soja. Os valores de cálcio,
fósforo, lisina, metionina, metionina+cistina, fibra bruta, FDN, FDA,
sódio e
gordura foram baseados nas tabelas de ROSTAGNO et al.
(2005) e foram corrigidos de acordo com a matéria seca
encontrada.
O
arraçoamento foi feito quatro vezes ao dia (8:00,
11:00, 14:00 e 17:00h) com rações secas e rações umedecidas. O
fornecimento de
água foi à vontade em bebedouros automáticos tipo chupeta. Os
tratamentos
correspondentes às rações com inclusão de água (rações úmidas)
obedeceram à
relação de mistura de duas partes de ração para uma parte de água
(2:1), sendo
as quantidades pesadas previamente a cada manejo e umedecidas trinta
minutos
antes do fornecimento.
Diariamente,
antes de oferecer as rações, as sobras
e os desperdícios eram recolhidos e pesados para não serem computados
como
consumo diário de ração, sendo que as sobras e os desperdícios das
rações dos
tratamentos com inclusão de água (rações úmidas) foram submetidos à
pré-secagem, em estufa com circulação de ar forçada a 55ºC durante 72
horas e
posteriormente pesadas.
Os
dados referentes ao consumo diário de ração
(CDR) e ganho diário de peso (GDP) foram obtidos por pesagens semanais
individuais dos animais e de suas respectivas rações, menos os
desperdícios. A
partir desses dados calculou-se a conversão alimentar (CA).
Para
verificar a viabilidade econômica da
utilização do farelo de arroz integral, determinou-se inicialmente
o custodas rações (CR) porquilograma
de peso vivo
ganho (Yi), segundo
a
Os
valores (preços/kg) dos ingredientes utilizados
na elaboração dos custos foram obtidos na região metropolitana de
Fortaleza, no
mês de abril de 2009, sendo: milho (R$ 0,53), farelo de soja (R$ 1,06),
farelo
de arroz integral (R$ 0,30), leite em pó desnatado (R$ 9,10), açúcar
(R$ 0,90),
óleo de soja (R$ 2,50), fosfato mono-bicálcico (R$ 3,00), calcário
calcítico
(R$ 0,15), sal comum (R$ 0,18), L-lisina HCl (R$ 8,00), DL-metionina (R$ 20,00), premix vitamínico-mineral (R$ 9,38).
As
análises estatísticas
foram realizadas utilizando-se o software
estatístico SAS (2001). Os dados de desempenho
zootécnico e viabilidade econômica foram submetidos à análise de
variância e as
médias comparadas pelo Teste SNK (5%).
A
temperatura ambiental média no interior do galpão
durante o período experimental foi de 27,8°C, sendo as médias
registradas de
temperatura máxima e mínima de 30,7°C e 25,0°C,
respectivamente. A umidade relativa do
ar foi em média 67%. Também foi registrado nesse período uma
precipitação
pluviométrica de 126,8 mm com 12 dias de precipitação. As temperaturas
do ar
registradas encontram-se acima da faixa ideal de conforto térmico para
leitões
desmamados, mantidos em condições de umidade relativa do ar em torno de
67%,
que se situa entre 24,0°C
e 22,0°C, todavia dentro dos limites de temperatura crítica superior e
inferior, 34,0°C
e 15,0°C;
respectivamente (HANNAS, 1999). Deve-se considerar que a zona de
termoneutralidade dos animais está relacionada com um ambiente térmico
ideal,
onde a diferença entre as temperaturas máximas e mínimas é estreita e,
dentro
da qual, os animais encontram condições adequadas para expressar suas
melhores
características produtivas.
As
médias do consumo diário de ração (CDR), ganho
diário de peso (GPD) e conversão alimentar (CA) dos leitões de 43 a 67
dias de
idade, alimentados com rações contendo diferentes níveis de inclusão de
farelo
de arroz integral estão apresentados na Tabela 2.
Não
foi observada interação significativa entre os
fatores nível de inclusão de FAI e forma de arraçoamento sobre o
consumo diário
de ração, ganho diário de peso e conversão alimentar dos leitões. Essas
variáveis também não foram influenciadas significativamente pelo nível
de
inclusão de FAI na ração ou pela forma de arraçoamento.
Alguns
aspectos devem ser considerados para o uso
de ingredientes fibrosos na alimentação de leitões na fase inicial,
visto que o
nível de consumo retrata a aceitação do alimento fornecido aos leitões
e
influencia no ganho de peso.
Rações
com maiores teores de fibra diminuem a
energia digestível, o que resulta em aumento no consumo para suprir a
deficiência energética (RAMONET et al., 1999). Ao contrário disso, o
consumo de
ração pode diminuir com o aumento da fração fibrosa nas rações em
decorrência
do aumento da viscosidade da digesta que, por sua vez, pode aumentar o
volume
ocupado pelo alimento no trato gastrointestinal, mantendo a saciedade
física
por mais tempo e diminuindo o estímulo do animal em consumir ração e
até mesmo
diminuir a velocidade de trânsito da digesta (BEDFORD, 2000).
Considerando
que o ganho de peso dos animais pode
ser diretamente influenciado pela ingestão e o aproveitamento dos
nutrientes da
ração, criou-se a expectativa de que o aumento de fibra na ração
associada à
maior inclusão de FAI pudesse prejudicar os resultados de ganho de peso
e a
conversão alimentar dos leitões, o que não ocorreu. Se a fibra bruta na
dieta
fosse acima de 7% (KASS et al., 1980) ou o FDN fosse superior a 15%
(STHALY
& CROMWELL, 1986) possivelmente teria prejudicado o desempenho dos
animais.
Vale
ressaltar que, para tornar as rações
isoenergéticas, à medida que se aumentou a inclusão do FAI, houve a
necessidade
de incluir óleo de soja, aumentando a porcentagem de gordura da ração.
Isso
pode ter contribuído para que os resultados de ganho de peso e
conversão
alimentar dos animais alimentados com maior inclusão do FAI na ração
tenham
sido semelhantes aos obtidos para o grupo controle. De acordo com
SAKOMURA et
al. (2004), a adição de gordura na ração beneficia o ganho de peso e a
conversão alimentar, devido aos efeitos extracalórico e extrametabólico
das
gorduras, que consistem, respectivamente, no aumento da disponibilidade
dos
nutrientes de outros ingredientes da ração e na melhoria da eficiência
energética, pelo aumento da energia líquida da ração, em função do
menor
incremento calórico das gorduras.
Por
sua vez, PUPA (2004) relatou que a inclusão de
óleo como fonte de energia na ração, além de aumentar o aporte
energético, pode
ajudar a melhorar a palatabilidade e propiciar uma melhoria na
consistência das
rações fareladas. Esses efeitos podem ter favorecido a manutenção do
consumo
dos animais que receberam as rações contendo níveis crescentes de
inclusão de
FAI, uma vez que esse ingrediente é farináceo e fibroso,
características que
podem tornar a ração menos densa e pulverulenta, dificultando o consumo.
No
geral, pode-se inferir que os leitões aceitaram
bem as rações contendo FAI e conseguiram aproveitar os nutrientes da
ração,
obtendo ganho de peso e conversão alimentar semelhantes aos obtidos com
o grupo
controle, indicando a viabilidade de inclusão do FAI nessa fase até o
nível de
30%. Na literatura não são comuns os relatos do uso de FAI na
alimentação de
suínos na fase inicial; entretanto, os resultados obtidos na presente
pesquisa
se assemelham com os obtidos para outras fases de criação que indicaram
viabilidade de uso de níveis igual ou superiores ao determinado nessa
pesquisa.
De
acordo com ARA et al. (1975) e BERTOL et al.
(1990), para suínos em crescimento e terminação, o FAI pode ser usado
como
substituto de parte ou do todo do milho e parte do farelo de soja
resultando em
uma inclusão de quase 90%. CONCI et al. (1995) trabalharam com a
substituição
de 20, 40 e 60% do milho pelo farelo de arroz integral, equivalendo,
respectivamente, a 14, 28 e 42 kg na ração de suínos em recria e
terminação e
concluíram que o FAI pode ser incluído nas rações dos suínos
substituindo o
milho em até 60%. Já HURTADO NERY et al. (2010) concluíram que a
substituição
de 100% do milho por FAI afetou o ganho de peso diário e o peso da
carcaça;
entretanto, a utilização de até 50% de FAI em substituição ao milho
permite
obter desempenho zootécnico e características de carcaça similares aos
obtidos
com rações baseadas em milho para suínos na fase de terminação.
NICOLAIEWSKY et
al. (1989) também verificaram que o FAI, quando limitado a 30 ou 40% da
ração,
possibilitou a obtenção de resultados semelhantes aos obtidos com
rações a base
de milho. FIREMAN et al. (2000), trabalhando com suínos em crescimento
e
terminação, não encontraram efeito sobre a conversão alimentar com a
inclusão
de FAI até o nível de 50% com ou sem enzima nas rações. No entanto,
CAMPABADAL
et al. (1976) observaram redução no ganho de peso diário e conversão
alimentar
somente a partir do nível de 35% de FAI na ração de suínos em
crescimento e
terminação, ao passo que BROOKS & LUMANTA (1975), trabalhando com
suínos na
fase de terminação, observaram redução no desempenho a partir do nível
de 50%
na ração.
GOMES
(2006) indica que suínos jovens apresentam
possivelmente maiores respostas adaptativas à presença de fibra na
ração do que
suínos na fase de crescimento e terminação, ou que suínos nessa fase já
estariam mais tolerantes à presença de quantidade moderada de fibra na
ração.
Para
as formas de arraçoamento na fase inicial II
(43 a 67 dias de idade), observou-se que não houve efeito significativo
(P>0,05) do uso de rações secas e úmidas para as variáveis de ganho
diário
de peso, consumo diário de ração e conversão alimentar.
Os
resultados foram semelhantes aos relatados por
SILVA et al. (2002), OLIVEIRA (2005), COSTA et al. (2006), NOGUEIRA Jr.
(2007)
e RIBEIRO (2009), que não observaram efeito das diferentes formas de
arraçoamento (ração seca x úmida) sobre o desempenho dos leitões no
período de
creche.
As
variáveis de custo da ração por quilograma de peso
vivo (CR), índice de eficiência econômica (IEE) e índice de custo da
ração (IC)
estão apresentadas na Tabela 3.
Não
houve interação significativa entre o nível de
inclusão de farelo de arroz integral (FAI) e a forma de fornecimento da
ração
sobre as variáveis econômicas. Também não houve diferença significativa
entre
fornecer ração seca ou úmida. Entretanto, houve efeito do nível de
inclusão de
FAI sobre todas as variáveis econômicas avaliadas.
As
diferenças significativas entre o desempenho
econômico dos leitões alimentados com os diferentes níveis de FAI na
ração
ficaram restritas entre os resultados obtidos com o nível de 30% em
relação aos
demais. O nível de inclusão de 30% de FAI proporcionou menor custo de
ração por
quilograma de ganho de peso e índice de custo e maior índice de
eficiências
econômica em relação aos obtidos com a ração sem inclusão de FAI ou com
10 ou
20% de FAI.
Considerando
que o aumento da inclusão de FAI nas
rações reduziu progressivamente a quantidade de milho e parte do farelo
de soja
na composição das rações, que o desempenho dos leitões alimentados com
30% de
inclusão do FAI não diferiu significativamente ao obtido para o grupo
controle
e que esse nível de inclusão apresentou os melhores resultados
econômicos,
pode-se recomendar a inclusão de até 30% de FAI em rações para leitões
de 43 a
67 dias de idade.
Concluiu-se
que o farelo de arroz integral (FAI) pode ser utilizado até o nível de
30% de
inclusão nas rações de leitões durante o período inicial II (43 a 67
dias de
idade), sem que haja o comprometimento no desempenho zootécnico e piora
nos
índices de viabilidade econômica.
O fornecimento
de ração úmida ou seca não teve influência sobre o desempenho dos
animais.
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