AVALIAÇÃO DE
UMA MICROIMUNODIFUSÃO EM GEL DE ÁGAR PARA DIAGNÓSTICO DE LENTIVÍRUS DE
PEQUENOS
RUMINANTES (LVPR) EM CAPRINOS
Emmanuela
Tiné
de Arruda1, Michele Moreira Martins Oliveira2,
Sérgio
Alves do Nascimento3, Ana Claudia Campos4,
Roberto Soares
de Castro5
1Mestre
em Ciência Animal - Universidade Federal
Rural de Pernambuco - Recife, PE
2Professora
Doutora da Faculdade de Imperatriz
(FACIMP), Imperatriz, MA - michelemoreira2005@gmail.com
3Biológo
da Universidade Federal Rural de Pernambuco,
Recife, PE
4Doutoranda
do Programa de Pós-graduação em Ciência
Veterinária da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE),
Recife, PE
5Professor Associado da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), Recife, PE
RESUMO
EVALUATION
OF
AGAR GEL MICROIMUNODIFUSION FOR DIAGNOSIS OF SMALL RUMINANT
LENTIVIRUSES (SRLV)
IN GOATS
ABSTRACT
Small Ruminant Lentiviruses
- SRLV (Caprine Arthritis - encephalitis - CAE and Maedi-Visna)
infections are
characterized by slow and progressive course, in which the majority of
the
animals do not present symptoms. Thus, the serological tests are the
most
practical diagnostic tool as the presence of antibodies indirectly
indicates
SRLV infection. This work was carried out with the objective of
evaluating an
agar gel micro-immunodifusion (micro-AGID) test in comparison with a
macro-AGID
test to be used in the serological diagnostic of SRLV in goats. In the
micro-AGID, 10 µL of antigen and control serum and 30 µL of test serum
were
used; in the macro-AGID, 20 µL of sera and antigen were used. The tests were compared through the adjusted
agreement index (Kappa - k)
calculated according to 447 samples of
goat serum from Pernambuco, Paraíba and Rio Grande do Norte states. Of
447
samples, 63 (14.09%) and 60 (13.42%) were positive to micro-AGID and
macro-AGID, respectively, corresponding to a significant agreement
between the
tests (k = 0.90). Furthermore, the
micro-AGID presented clearer lines than the macro-AGID and the results
may be
recorded 24 earlier in micro-AGID. Thus, the micro-AGID may replace the
macro-AGID in the serological SRL diagnosis.
-------------------
KEYWORDS: AGID; CAEV; diagnostic; Goat; Maedi-Visna.
INTRODUÇÃO
A enfermidade caracteriza-se por
longo período de incubação, evolução lenta e progressiva, ficando os
animais
infectados portadores permanentes do vírus. Esses animais podem
apresentar
cinco quadros clínicos principais: artrite, encefalite, mamite,
pneumonia e
emagrecimento crônico (CALLADO et al., 2001). A transmissão dos LVPR
ocorre
principalmente pela ingestão de colostro e leite de fêmeas infectadas e
por via
respiratória, mais frequente em períodos de confinamento. Estudos
sugerem que a
transmissão vertical desse vírus pode ocorrer em condições naturais;
entretanto, o mecanismo e a frequência não são conhecidos. O sêmen para
inseminação artificial e a transferência de embrião representam o menor
risco e
o risco mínimo, respectivamente (CRUZ, 2009). Os animais infectados
soroconvertem em diferentes períodos, às vezes tardiamente; há
registros de
certos casos de sororeversão (RIMSTAD et al., 1993; de ANDRÉS et al.,
2005).
A suspeita da infecção por LVPR
pode ser feita clinicamente, embora somente uma proporção pequena dos
animais
desenvolva sinais clínicos, ou de forma mais precisa, através da
sorologia.
Várias técnicas estão disponíveis para essa finalidade, como:
imunodifusão em
gel de ágar (IDGA), ensaios imunoenzimáticos (ELISA),
radioimunoprecipitação
(RIPA), radioimunoensaio (RIA) e western
blotting (WB) (de ANDRÉS et al., 2005). A IDGA é o teste sorológico
mais
usado, pois apresenta boa aceitação pelo baixo custo, boa
especificidade e
praticidade de execução; contudo, tem sensibilidade inferior quando
comparada
ao ELISA e sua interpretação é relativamente subjetiva, requerendo
experiência
do executor. Por outro lado, o ELISA é um teste de custos mais elevados
do que
a IDGA. Ambos os testes são atualmente recomendados pela OIE para
certificação
(OIE, 2010). Em relação à IDGA, vários protocolos já foram
desenvolvidos,
usando-se diferentes antígenos, formulações de géis, formato, tamanho e
distância entre os poços do molde para perfuração do gel, bem como seu
arranjo
no molde. Com base na quantidade dos reagentes utilizados, todos se
referem à
macro-IDGA (de ANDRÉS et al., 2005).
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA)
criou o Programa de Sanidade Caprina e Ovina (PNSCO) (BRASIL, 2004a)
que
contempla um Plano Nacional de Vigilância e Controle de Lentiviroses de
Pequenos Ruminantes (PNVCLVPR) (BRASIL 2004b) no qual são apresentadas
propostas que visam a diminuir o impacto dos principais fatores de
risco para disseminação
das lentiviroses nos rebanhos caprino e ovino. Esse plano engloba a
adoção de
medidas de biossegurança, tais como as medidas de manejo descritas
anteriormente, e o diagnóstico das lentiviroses como ferramentas para o
controle das LVPR. O diagnóstico de rotina preconizado é a imunodifusão
em gel
de agar (IDGA), devendo ser realizado o western
blotting (WB) em casos duvidosos ou para certificação.
No Brasil, foram desenvolvidos alguns protocolos de macro-IDGA usando-se
30 µL ou 100 µL (GOUVEIA,1994), ou
100 µL de antígeno CAEV (ABREU et al., 1998). Este foi aperfeiçoado
para 20 µL
e encontra-se comercialmente disponível (Biovetech - Recife, PE,
Brasil.). O
presente trabalho foi desenvolvido com o objetivo de avaliar uma
micro-IDGA
comparativamente a uma macro-IDGA para
ser utilizada no diagnóstico sorológico de LVPR em caprinos (Para
efeito deste
artigo foi definido como macro-IDGA o
teste realizado com 20 µL ou mais do antígeno e do soro controle
positivo e
como micro-IDGA aquele realizado com menos de 20 µL.).
Após descongelamento dos sobrenadantes, procedeu-se à
centrifugação a 3.300g por 30 minutos e diálise em membrana (THOMAS
SCIENTIFIC
Swedesboro, NJ, USA (3787-d10) – (33x21mm)) contra Polietilenoglicol
(PEG
8.000) a 10% em PBS (pH 7,6) a 4ºC, durante 48 a 72 horas, até a
concentração
de aproximadamente 50 - 100 vezes, quando foi coletado e estocado a
-20ºC
(ABREU et al., 1998). O antígeno foi diluído em PBS (pH 7,6) e
titulado, em
diluições duplas, frente ao soro padrão e usado como duas unidades
precipitantes (UP).
O soro padrão foi preparado a
partir do plasma de
um animal naturalmente infectado com LVPR, com resultado positivo na
macro-IDGA. O plasma foi centrifugado a 3.300g por 30 minutos, a 4°C e
diluído,
1:2 (v/v), em solução tampão acetato de sódio 60 mM, pH 4,6. Em
seguida, para
cada 2 mL dessa solução, foi adicionado 25 µL de ácido caprílico
resfriado.
Essa mistura foi lentamente homogeneizada por 30 minutos à temperatura
de 25ºC.
Posteriormente, foi centrifugada a 3.300g por 30 minutos, a 4°C. Ao sobrenadante foi adicionado PBS 10
vezes concentrado, na proporção de 1:10 (v/v), o pH foi ajustado para
7,6 com
hidróxido de sódio (NaOH) 4M e submetido ao fracionamento,
utilizando-se
solução saturada de sulfato de amônia (PAGE e THORPE 1998). Após adição
do sal,
a mistura foi incubada sob agitação constante a 4°C, por 1 hora, e
posteriormente
centrifugada a 5.000g por 30 minutos, a 4°C. O sobrenadante foi então
descartado e o precipitado ressuspenso em até 1/4 do volume inicial em
PBS, pH
7,6, e submetido à diálise por 48 horas, a 4ºC, contra PBS pH 7,6,
sendo essa
solução trocada a cada quatro horas (BRACHT & ISHII-IWAMOTO, 2002).
Em
seguida, o soro padrão foi titulado, em diluições duplas, frente ao
antígeno e
usado como 2 UP.
A macro-IDGA foi realizada conforme instruções do fabricante (Biovetech, Recife-PE). A micro-IDGA foi realizada em placas de Petri (Vetec Química Fina Ltda, Rio de Janeiro – RJ) descartáveis, de 90 mm de diâmetro. Cada placa continha 16 mL de Agarose (Sigma-Aldrich Chemie Gmbh, German) 1% (p/v) em solução tampão borato de sódio (108 mM, pH 8,6). No momento dos testes, o gel foi perfurado com o molde em forma hexagonal (Figura 1), de maneira a formar sete poços, sendo um central, onde foi adicionado o Ag, e seis periféricos equidistantes, onde foram adicionados, de forma alternada, o SP e os soros a serem testados. Os poços destinados ao soro padrão e ao antígeno tinham 3 mm de diâmetro, com capacidade para 10µL de cada reagente, e os destinados aos soros a serem testados, 5 mm (30 µL), equidistantes 2 mm. Terminada a adição dos reagentes, as placas foram incubadas em câmara úmida à temperatura em torno de 25°C e realizadas leitura após 24h e 48h de incubação. Os soros foram considerados positivos quando ocorria a formação de linha de precipitação entre o poço central (Ag) e o soro testado apresentando identidade com a linha formada entre o SP e o Ag.
A
macro-IDGA é a técnica preconizada pela OIE para o diagnóstico
sorológico de
LVPR, sendo, neste trabalho, considerada o standard
gold e utilizada como comparativo para a micro-IDGA. A comparação
entre a micro
e a macro-IDGA foi realizada através do indicador de concordância
ajustada Kappa (K), sensibilidade e
especificidade relativas (PEREIRA 1999),
calculados com base no teste de 447 amostras de soros caprinos,
colhidos em
animais leiteiros de 24 propriedades, localizadas no Rio Grande do
Norte (1),
Pernambuco (22) e Paraíba (1). Além
disso, foram comparadas, qualitativamente, a intensidade e
nitidez das
linhas de precipitação de ambos os testes, após 24 e 48 horas de
incubação das
placas.
Para avaliar a estabilidade
dos antígenos e soro controle positivo, alíquotas de 100 µɅ foram
descongeladas
mensalmente, durante doze meses, e testadas conforme descrito para a
micro-IDGA.
Ao avaliar as
características qualitativas, como a intensidade da linha de
precipitação e
nitidez, de acordo com o tempo para determinação de resultados,
observou-se que
a micro-IDGA apresentou reações mais nítidas do que a macro-IDGA, na
leitura
dos controles positivos feita após 24 horas de incubação; entretanto,
não houve
diferença de resultado na leitura realizada após 48 horas de incubação.
No que
diz respeito aos soros testes na micro-IDGA, a leitura conclusiva pôde
ser realizada
com 24 horas, mesmo em animais fraco-positivos, enquanto que na
macro-IDGA o
tempo foi de 48 horas. GOUVEIA et al. (2000) também afirmaram ter
observado
maior nitidez no teste realizado com menor volume dos reagentes.
Classicamente,
o tempo de leitura definitiva das placas de IDGA é realizado entre 48 a
72
horas (ADAMS & GORHAM, 1986; ABREU et al., 1998).
Em testes de imunodifusão
ocorre a migração dupla de antígeno e anticorpos, através do gel de
agar.
Muitas variáveis podem ser estudadas e modificadas quando se pretende
aprimorar
esse teste, dentre elas pode-se ressaltar: a concentração dos
reagentes, os
constituintes do agar e da solução tampão utilizada, o molde para
perfuração do
gel, desde o seu formato até o tamanho e distância entre poços, bem
como seu
arranjo no molde. O encontro dos reagentes em proporções ótimas leva à
formação
de complexos antígeno-anticorpo insolúveis que precipitam, tornando-se
visíveis
sob a forma de uma linha ou banda de precipitação. Uma variação extrema
na
concentração de antígeno e anticorpo pode alterar a localização ou até
inibir a
formação da mesma, por isso foram feitas as titulações dos Ag e SP,
ajustando-os para 2 UP. Essa reação pode ainda ser influenciada por
condições
físico-químicas, como a concentração eletrolítica, a solução tampão
empregada
na preparação do gel, o pH e a temperatura e/ou pela presença de altos
níveis
de lipídeos nos soros testes. Na realização de ambas as provas de IDGA
foi
utilizada agarose com alto grau de pureza, que apresenta um baixo ponto
de
fusão, o que pode ter sido um fator importante para a obtenção de
linhas de
precipitação mais nítidas, facilitando a leitura das reações. Além
disso, é
considerado ponto crítico para o teste de IDGA o uso do tampão borato
de pH
alcalino (WINWARD et al., 1979).
Na micro-IDGA utilizou-se um
molde em forma hexagonal com os poços destinados aos Ag e SP de
capacidade para
10 µL e os para os soros a serem testados com capacidade para 30 µL. O
uso de
maior volume do soro pode permitir a detecção de animais que apresentam
baixos
títulos de anticorpos.
Muitos modelos de molde já
foram propostos, porém o que predomina é o de formato hexagonal com
poços de
igual diâmetro e equidistantes, sendo um poço central, onde se
distribui o
antígeno, e seis periféricos, onde se distribui alternadamente os soros
de
referência e os soros a serem testados (CUTLIP et al., 1977; WINWARD et
al.,
1979; ADAMS & GORHAM, 1986; ABREU et al., 1998; GOUVEIA, 1994). O
molde
usado na micro-IDGA apresenta vantagens, pois se torna possível testar
mais
animais por placa, pois na macro-IDGA são testados 21 soros em sete
conjuntos,
enquanto na micro-IDGA são testados 30 soros, e pode-se empregar maior
quantidade do soro teste em relação ao antígeno. Além disso, há menor
consumo
de antígeno e soro padrão, insumos responsáveis, em grande parte, pelo
custo do
teste, pois metade desses reagentes é utilizada.
A validade de um teste
diagnóstico pode ser estimada com base em seus valores intrínsecos
(sensibilidade e especificidade), que são próprios do teste e não
sofrem
influência da prevalência da enfermidade para a qual se destina seu uso
(ASTUDILLO & KANTOR, 1981). Classicamente, a sensibilidade é
definida como
o percentual de verdadeiros positivos identificados no teste, e a
especificidade como o dos verdadeiros negativos, quando comparados com
um teste
de referência, que pode ser um teste consagrado como standard
gold ou outro de uso clássico. Pelas particularidades da
patogênese dos LVPR, a determinação do verdadeiro status dos animais é
difícil,
pois a restrição da replicação viral torna o isolamento incerto
(HECKERT et
al., 1992; RIMSTAD et al., 1993; CHEBLOUNE
et
al., 1996) e não se dispõe de um teste sorológico standard
gold (de ANDRÉS et al., 2005). Por isso, foi adotado o
critério de cálculo da sensibilidade e da especificidade com base nos
resultados de uma macro-IDGA, que é rotineiramente usada no país e
preconizada
pela OIE para diagnóstico de LVPR, que apresenta sensibilidade de 79,7%
e
especificidade de 100%, (relativas a um ELISA-i). Assim, considerando a
significativa concordância entre a micro e a macro-IDGA, esses valores
podem,
genericamente, ser aplicados à micro-IDGA.
Nos testes de IDGA para LVPR, a
sensibilidade e especificidade são dependentes do tipo de antígeno
empregado.
Os antígenos utilizados neste trabalho foram produzidos em células de
MS
infectadas com CAEV-Co, constituído principalmente de nucleoproteína
viral,
pois se tem observado que os testes com antígeno CAEV são mais
sensíveis do que
aqueles com MV (KNOWLES et al., 1994; ABREU et al., 1998). Por outro
lado,
ADAMS & GORHAM (1986) afirmam que o teste utilizando a
glicoproteína de
superfície (gp135) do vírus CAEV é mais sensível do que os que empregam
a
nucleoproteína (p28), porém KNOWLES et al. (1994) observaram
sensibilidade e
especificidade de 91% e 100%, respectivamente, quando utilizaram como
antígeno
o vírus inteiro CAEV-63. A relativa instabilidade das glicoproteínas
virais
(RIMSTAD et al., 1994) justifica a utilização da nucleoproteína na
constituição
de kits, que têm se mostrado bastante
estáveis. Neste trabalho, isso ficou evidente na prova de estabilidade
de longa
duração, na qual, após um ano não, houve redução do título do antígeno.
Finalmente, em consonância com
a preocupação com a bioética e a biossegurança, a tecnologia usada na
micro-IDGA reduzirá a quantidade de soro controle positivo que é
colhido de
caprino naturalmente infectado por CAEV. Isso implica o uso de menor
número de
animais, o que está de acordo com os preceitos de bem estar animal, e
na
manipulação menos frequente de células e animais infectados pelo vírus,
que,
apesar de não ser considerado infectante para o homem, deve ser objeto
de
atenção, pois é um vírus altamente mutável. Além disso, como regra
geral de
prevenção à exposição a agentes infecciosos, é importante destacar que
agentes
desconhecidos podem infectar os animais sem serem detectados, impondo
algum
tipo de risco aos que os manipulam, devendo-se, assim, limitar ao
máximo o uso
de animais.
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