MEDICINA VETERINÁRIA
PARÂMETROS BIOQUÍMICOS DE AVALIAÇÃO DA FUNÇÃO RENAL
E HEPÁTICA DE EQUINOS COM CÓLICA SUBMETIDOS A LAPAROTOMIA, SOBREVIVENTES OU NÃO
Paula
Alessandra Di Filippo1, Andressa Francisca da Silva Nogueira2,
Aracélle Elisane Alves3, Aureo Evangelista Santana4
RESUMO
Foram
examinados 46 equinos adultos, seis animais hígidos (G1) e 40 com cólica,
submetidos à laparotomia. Desses, vinte recuperaram-se sem intercorrência
pós-operatória (G2) e 20 foram a óbito ou foram sacrificados sete a dez dias
após a cirurgia (G3). Houve aumento na concentração sérica de ureia e de
creatinina e na atividade da aspartato aminotransferase, fosfatase alcalina e
gama glutamiltransferase nos animais do G2 e do G3, indicativo de lesão renal e
hepática. As alterações foram associadas à desidratação e às endotoxinas.
Animais que apresentam distúrbio gastrointestinal mais severo são mais
propensos a desenvolverem insuficiência renal e hepática, as quais contribuem negativamente
para o prognóstico.
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BIOCHEMICAL PARAMETERS OF EVALUATION OF RENAL AND HEPATIC FUNCTION OF COLIC HORSES SUBMITTED TO LAPAROTOMY
THAT HAVE SURVIVED OR NOT
ABSTRACT
We examined 46 adult horses - six healthy, as control, (group 1) and 40
horses with colic submitted to treatment by laparotomy. Twenty animals had no
postoperative complication (group 2), and twenty died or were euthanized from
seven to ten days after the surgery (group 3). There
was an increase in serum urea and creatinine concentration and AST, FA and GGT
activity of animals from group 1 and group 2, indicative of renal and hepatic
injury. The changes were associated with dehydration and endotoxins. Depending
on the severity of the colic, animals may develop kidney and liver failure.
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INTRODUÇÃO
Para o diagnóstico e
diferencial de doença e/ou de insuficiência renal e hepática, testes bioquímicos
são imprescindíveis e, quando avaliados ao longo do tempo, podem auxiliar na
elaboração do prognóstico. As enzimas hepáticas específicas incluem a sorbitol
desidrogenase (SDH) e a gama-glutamiltransferase (GGT), que refletem lesão
hepatocelular e biliar, respectivamente. Aspartato aminotransferase (AST) e
fosfatase alcalina (FA), também refletem lesão hepatocelular e biliar,
respectivamente, porém não são específicas do fígado (DIVERS, 2005).
Normalmente, para o diagnóstico das doenças renais, recomenda-se a determinação
das concentrações séricas de ureia e de creatinina (AROSALO et al., 2007).
O objetivo deste estudo foi verificar possíveis alterações na atividade enzimática da GGT, AST, FA e na concentração sérica de ureia e creatinina de equinos com cólica e submetidos à laparotomia, que sobreviveram ou não.
O grupo 2 foi formado por equinos com cólica, submetidos à
laparotomia para correção de encarceramento nefro-esplênico de cólon maior
(seis animais), torção de cólon maior (dois animais), compactação de cólon
menor (dois animais), compactação de íleo (quatro animais), compactação de
cólon maior (quatro animais) e hérnia inguino-escrotal (dois animais), cujo
pós-operatório evoluiu sem intercorrências. O grupo 3 foi composto por vinte equinos com cólica, submetidos à
laparotomia para correção de torção de cólon maior (quatro animais), hérnia
inguino-escrotal (seis animais); encarceramento no forame epiploico (dois
animais), intussuscepção íleo-cecal (um animal) e vólvulo do intestino delgado
(sete animais), porém que foram a óbito
e/ou sacrificados sete a dez dias após a cirurgia. Nos animais dos grupos G2 e
G3, os sintomas de cólica haviam surgido 12 a 19 horas antes do
atendimento.
Antes da anestesia, todos os
cavalos com cólica receberam terapia de reposição de fluidos com solução de
Ringer com lactato calculando-se o volume de reposição em função da perda de
volume estimada (hematócrito - %) x peso corporal (kg). Para controle da dor,
alguns animais receberam flunixin meglumine (0,5 mg kg-1, IV) e
outros xilazina (0,2 mg kg-1, IV) ou butorfanol (0,2 mg kg-1,
IV) e todos foram submetidos ao esvaziamento gástrico por meio de sonda
nasogástrica.
Para sedação, os animais
receberam xilazina (0,5 mg kg-1) via intravenosa (IV). Em seguida,
procedeu-se a infusão sob pressão de éter gliceril guaiacol a 10% (100 mg kg-1,
IV) e midazolam (0,05 mg kg-1, IV) seguido de cetamina (2 mg kg-1,
IV). Após a intubação orotraqueal, a manutenção foi feita com halotano
volatizado em 15 ml/kg de oxigênio, em circuito anestésico semi-fechado com
ventilação espontânea. Durante o procedimento cirúrgico, foram administrados 5
a 10 mL/kg/min (IV) de solução de Ringer com lactato para auxiliar a manutenção
da pressão arterial média entre 70 e 100mmHg.
No pós-operatório foi
instituída terapia antimicrobiana com penicilina benzatina, na dose de 30.000UI
kg-1, via intramuscular (IM), a cada 48h, perfazendo três aplicações,
e gentamicina, na dose de 4mg kg-1, via intravenosa (IV), a cada
24h, perfazendo cinco aplicações. Como analgésico e antiinflamatório,
administrou-se flunixin meglumine,
na dose de 0,5 mg kg-1, IV, a cada 12h, durante três dias.
Reposições hidroeletrolíticas foram realizadas com solução de Ringer com
lactato e solução fisiológica, calculadas em função das taxas de manutenção (60
mL kg-1 dia) e reposição hídrica dos animais, como descrita
anteriormente. Os fármacos selecionados e a duração de administração variaram
em função da gravidade da enfermidade e resposta ao tratamento.
As amostras de sangue foram
obtidas mediante punção da jugular, com agulhas 25x8, em seringas plásticas
descartáveis, imediatamente antes da anestesia e 24, 48 e 72 horas, 7 e 10 dias
após a cirurgia. Para a avaliação dos
parâmetros bioquímico-séricos, ureia UV cinética (método do Diacetil monoxiona), creatinina colorimétrica
(método de Lustosa–Basques), aspartato aminotransferase (método cinético UV),
fosfatase alcalina PNP cinética (método de Roy modificado) e a
gama-glutamiltransferase (método de Szasz modificado), foram utilizadas
amostras de sangue colhidas em frascos sem anticoagulante. Em seguida, as
amostras foram centrifugadas a 2000 rpm por cinco minutos e, após sinérese, o soro obtido foi
acondicionado em tubos do tipo eppendorf, identificados e armazenados a
-20oC até o momento das determinações. Posteriormente, as amostras
foram analisadas com o auxílio de um
conjunto de reagentes para diagnósticos[1] e
posterior leituras espectrofotométricas[2]. O
hematócrito foi obtido em tubos de microhematócrito centrifugados a 14.000G,
por cinco minutos com posterior leitura em escala especial. O ensaio foi
aprovado pela Comissão de Ética e Bem-Estar Animal, protocolos no
023232-05 e 013332-07.
Utilizou-se um delineamento
experimental inteiramente casualizado, com três grupos e seis repetições.
Quando se constatou significância entre os grupos e momentos, aplicou-se o
teste de Tukey (P<0,05) para comparação das médias, por meio do programa
estatístico SAS[3].
RESULTADOS E DISCUSSÃO
O choque hipovolêmico ou
séptico reduz o fluxo sanguíneo renal afetando ao mesmo tempo a pressão de
perfusão e a resistência vascular. Nessas condições, a hipovolemia estimula
baroreceptores, causando vasoconstricção periférica compensatória, envolvendo
também a vasculatura renal. O aumento da atividade simpática sobre os rins
afeta primariamente a arteríola aferente renal, mas também altera a
distribuição do fluxo intra-renal. A redução do fluxo sanguíneo renal diminui a
filtração glomerular com consequente aumento da reabsorção tubular e redução do
fluxo de urina, resultando também no aumento de ureia e creatinina no sangue
(DIVERS et al., 1987).
A desidratação também foi apontada
por AROSALO et al. (2007) como sendo a responsável pelo aumento na concentração
sérica de ureia e creatinina em equinos com cólica e, segundo os autores, a
desidratação é responsável pelo aumento da toxicidade dos medicamentos
nefrotóxicos. Tal afirmação poderia explicar, em parte, as diferenças nos
níveis séricos de ureia e creatinina apresentados pelos animais dos grupos G2 e
G3, os quais receberam fármacos similares; entretanto, somente os animais do G3
apresentaram-se permanentemente desidratados. Adicionalmente, a gravidade do
distúrbio gastrointestinal deve ser considerada, já que, nesses casos, as
endotoxinas podem levar ao choque séptico, como explicado anteriormente.
Em ensaio clínico realizado
por GUNSON & SOMA (1983), constatou-se que cavalos submetidos à privação de
água e administração concomitante de antiinflamatórios não-esteroidais
desenvolveram necrose aguda da papila renal, enquanto que animais que receberam
a mesma terapia antiinflamatória, porém sem privação de água ou vice-versa, não
desenvolveram insuficiência renal.
Ainda na Tabela 2, observa-se
que apenas os animais do G3 apresentaram quadro de desidratação persistente (0
a 10 dias), a qual, segundo, SEANOR et al. (1984) e SOUTHWOOD (2006), pode
levar à azotemia pré-renal e resultar em isquemia renal ou insuficiência renal
se não corrigida a tempo. Como mencionado anteriormente, os animais com cólica
eram constantemente submetidos à terapia volêmica de reposição e manutenção
hidro-eletrolítica. Porém, sabe-se que as endotoxinas induzem a hipotensão, a
qual é persistente apesar da administração adequada de fluidos e eletrólitos
(KATZ et al., 2003). Valores anormais de creatinina e de ureia séricas em
animais sob constante correção hidro-eletrolítica indicam que aproximadamente
75% dos néfrons já estão danificados. No entanto, dependendo da causa e
extensão dos danos, o rim ainda tem capacidade de recuperação, como explicaram
AROSALO et al. (2007).
Achados laboratoriais
semelhantes foram observados por DIVERS et al. (1987), os quais, adicionalmente,
verificaram por meio de exame microscópico, graus variáveis de necrose tubular
e cortical em três dos quatro cavalos com cólica que desenvolveram
insuficiência renal aguda, relacionada à hipotensão, septicemia e a coagulação
intravascular disseminada.
Com objetivos semelhantes,
avaliar os danos causados pelo déficit de volume intravascular e/ou endotoxemia
sob as estruturas renais, SCHULZE et al. (2004) avaliaram, por meio de
microscopia óptica e eletrônica, os rins de nove cavalos, seis haviam
apresentado obstrução intestinal estrangulativa e três obstruções simples.
Distensão do túbulo proximal, aumento no número de vacúolos apicais, aumento no
tamanho, perda da borda em escova das células epiteliais do túbulo proximal,
áreas de trombose intravascular disseminada e edema intersticial foram
observados sob microscopia de luz. Bolhas apicais e alterações luminais foram
evidentes à microscopia eletrônica de varredura. Necrose celular e células
epiteliais isoladas no lúmen tubular foram detectadas pelo estudo de
microscopia eletrônica de transmissão. Os achados permitiram aos autores
correlacionarem as alterações morfológicas observadas no túbulo proximal com as
elevações na concentração de creatinina. O túbulo proximal é o principal local
de reabsorção de água e eletrólitos, particularmente sódio. Assim sendo, a
destruição do epitélio do túbulo proximal diminui uma das principais funções do
rim.
O tratamento da doença renal
aguda é, segundo SEANOR et al. (1984), DIVERS et al. (1987) e GEOR (2007),
bastante simples e favorável, incluindo a correção dos déficits
hidro-eletrolíticos e dos distúrbios metabólicos. Para DIVERS et al. (1987), a furosemida, o manitol e a
dopamina devem ser utilizados somente em cavalos com oligúria. O uso de baixas
doses de dopamina se mostrou eficaz na restauração da diurese em um equino com
alterações das funções hemodinâmicas e renais associadas a duodeno-jejunite
proximal (LEMOS et al., 2007). No entanto, GEOR (2007) não recomenda o uso de
fármacos promotores do fluxo sanguíneo renal e da produção de urina.
Entretanto, todos são unânimes em afirmar que a eliminação da causa é
primordial para o sucesso do tratamento, sendo o prognóstico mais favorável em
cavalos não oligúricos, nos quais a azotemia resolve-se dentro de 72 horas de
tratamento (GROOVER et al., 2006).
Neste ensaio, terapias
corretivas visando especificamente à restauração da função renal e/ou correção
da causa não foram implantadas já que, por tratar-se de um ensaio casuístico e
não experimental, as dosagens bioquímicas não eram realizadas em tempo real. Todos
os animais foram submetidos à terapia hidro-eletrolítica, escolha primária e
primordial para o restabelecimento da função renal normal, porém apenas os
animais do G2 responderam favoravelmente a terapia.
As médias e os erros-padrão
para as variáveis aspartato aminotransferase, gama-glutamiltransferase e
fosfatase alcalina são apresentados na Tabela 3.
Doenças hepáticas, à
semelhança das renais, são comuns em equinos com distúrbios gastrointestinais
tais como as cólicas, diarréias e/ou endotoxemias, mas a progressão para
insuficiência hepática é rara. O diagnóstico das disfunções hepáticas baseia-se
geralmente na avaliação sérica enzimática, enquanto que a biópsia hepática é
considerada específica para avaliar a função hepática (BERGERO, 2008). Neste
ensaio, para a variável AST observou-se, em todos os momentos de avaliação, que
os animais do G2 e do G3 apresentaram valores semelhantes entre si e superiores
aos dos animais do G1. Para a variável FA, verificou-se aumento nos valores
apresentados pelos animais do G3 em todos os momentos de avaliação. Valores
aumentados também foram observados nos animais do G2 nos tempos 72 horas e 7 dias.
Houve aumento na atividade sérica da GGT somente nos animais do G3 nos tempos 0
hora, 24 horas, 72 horas e 10 dias.
Alterações na atividade
sérica da AST, por não ser uma enzima hepato-específica, podem também estar
relacionadas a lesões na musculatura esquelética, as quais, em equinos com
cólica, devem-se à desidratação, às injeções intramusculares, aos fármacos
anestésicos, às injúrias musculares, à própria alteração intestinal e a fatores
intrínsecos à laparotomia exploratória, como explicou TRALL (2007). Creditando
as afirmações de lesões musculares nos animais ensaiados, houve aumento
significativo (P<0,05) de creatina quinase (CK), nos animais e tempos.
A fosfatase alcalina, apesar
de presente em muitos tecidos, além do fígado, é, segundo FERNANDEZ et al.
(2008), útil no diagnóstico de doença hepática, doença particularmente
colestática. Entretanto, tem-se que a mucosa do intestino delgado de muitas
espécies de animais, incluindo os equinos, é extremamente rica em FA, enquanto
que a mucosa do intestino grosso possui pequena quantidade dessa enzima (DAVIES
et al., 1984), fato que explicaria o aumento de FA unicamente nos animais do G2
que, com exceção de quatro animais, apresentavam lesões localizadas no
intestino delgado, além de apresentarem desidratação persistente, como
mencionado anteriormente.
A GGT, por ser uma enzima de
indução, pode ter sua atividade sérica aumentada imediatamente frente a uma
lesão hepática aguda, possivelmente, devido à liberação de fragmentos de
membrana que contêm GGT. No caso de colestase, nota-se aumento na produção,
liberação e consequentemente na sua atividade (DURHAM et al., 2003; TRALL,
2007; BERGERO, 2008). Aumento na atividade sérica de GGT também foi observado
por DAVIS et al. (2003) em equinos com cólica; entretanto, tais autores verificaram
que animais com enterite proximal são mais propensos a desenvolverem doença
hepática do que cavalos com obstruções estrangulantes do intestino delgado. O
mecanismo pode envolver infecção ascendente do órgão através do ducto biliar,
absorção de toxinas ou mediadores inflamatórios por meio da circulação portal,
bloqueio do ducto biliar ou hipóxia hepática associada com a síndrome da
resposta inflamatória sistêmica (SIRS) e com o choque (DURHAM et al., 2003;
BERGERO, 2008).
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