o efeito da
suplementação energética, na forma de grão de aveia moído puro (AV),
associado
com uréia (AVU), com monensina sódica (AVM) ou com uréia mais monensina
(AVUM),
no desempenho de 116 novilhas Charolês (C), Nelore (N) e mestiças com
predominância de C (CN) ou N (NC), durante o final do verão (FV) e o
início do
outono (IO). As novilhas com idade de 15 meses e peso médio inicial de 243,1 kg
foram
mantidas em
pastagem nativa. O suplemento foi fornecido em quantidade equivalente a
0,7% do
peso vivo. O ganho
de peso médio diário
(GMD) foi superior para as novilhas recebendo o suplemento combinando
AVUM (539
g)
em relação à AV (430 g)
e AVU (380
g),
porém foi similar
estatisticamente à combinação de AVM (488 g).
Observou-se
que os tratamentos que
incluíram monensina proporcionaram melhor conversão (3,58 e 3,46, para
aveia +
monensina e aveia + monensina + uréia) em transformar o suplemento em
ganho de
peso. No FV o GMD foi maior que no IO (525 vs 394 g).
Para as
novilhas C,
CN, N e NC, o GMD no FV foi de 370, 517, 560 e 691 g
e no IO foi
427, 398,
317 e 397
g,
respectivamente. Novilhas N apresentaram menor peso vivo em relação aos
demais
grupos genéticos. O escore da condição corporal no FV e IO foi melhor
para as
novilhas CN que não diferiu das NC, com as C apresentando escore
intermediário
e as N o pior escore. A associação da monensina com uréia favorece o
ganho de
peso dos animais mantidos em campo nativo e suplementados com grão de
aveia.
PALAVRAS-CHAVE:
aveia; Charolês; ionóforo; Nelore.
ENERGETIC SUPPLEMENTATION
ASSOCIATED OR NOT
WITH UREA AND/OR MONENSIN FOR BEEF HEIFERS
The effect of energetic
supplementation, in the form of grounded oat grain (OT),
associated with urea (OTU), with monensin
(OTM), or with urea plus monensin (OTUM),
on the performance of 116 Charolais (C), Nellore (N) and
crossbreds with
predominance of C (CN) or N (NC) heifers was evaluated during the end
of summer
(ES) and beginning
of
autumn (BA). The
15-month-old heifers, with initial weight of
243.1 kg,
were
kept on
native pasture and supplemented with an amount of .7% of live weight.
The
average daily weight gain (ADG) was higher for heifers supplemented
with the
combination OTUM (
538 g)
in relation to OT (
430
g)
and OUT (
380
g),
however it was statistically similar to the combination OTM (
488 g).
Treatments
that
included monensin showed higher efficiency of converting the supplement
into
weight gain. During ES, the ADG was higher than during the BA (525 vs
394 g).
For C, CN, N
and NC heifers, the
ADG during ES was 370, 517, 560 and
691 g
and during BA
it was
427, 398, 317 and
397
g,
respectively. Nellore heifers showed lower live
weight than the other genetic groups. Body
condition score at the end of ES and BA was higher for CN heifers which
did not
differ from NC, with C showing intermediate score and N showing the
lowest
score. The monensin and urea association promotes weight gain of
animals kept
on native pastures and supplemented with oat grain.
KEYWORDS: Charolais;
ionophore; Nellore, oat.
INTRODUÇÃO
No sistema de produção
precoce do Sul do Brasil, em que os machos são abatidos e o primeiro
acasalamento das fêmeas é realizado aos dois anos de idade, a fase de
recria
normalmente ocorre em pastagem nativa. Há uma grande variação de
qualidade e produtividade
da pastagem nativa durante o ano (RESTLE et al., 2004; CRANCIO et al.,
2006;
FONTOURA JUNIOR et al., 2007), que reflete no desempenho animal. SOARES
et al.
(2005) observaram ganhos que variaram de
0,477 a
0,780
kg/dia no
período primavera/verão, enquanto que no período outono/inverno esses
ganhos
variaram de
-0,154
a
0,283 kg/dia. Sendo assim, a prática da suplementação é uma forma de
corrigir
esta deficiência nutricional da pastagem nativa de forma completa ou
parcial, a
fim de permitir maior aporte de nutrientes na dieta total dos animais.
De
acordo com REZENDE (2010), a suplementação, além de proporcionar aos
animais
ganhos de peso mais elevados, garante ganhos mais constantes.
Estima-se que, no Rio Grande do Sul,
cerca de
1.200.000
ha de aveia
sejam implantados anualmente visando à formação de cobertura para os
cultivos
de verão (soja e milho), o que proporciona em determinados anos
excedente de
produção de sementes. Com esse excedente, o preço pode ser inferior ao
dos
alimentos energéticos tradicionais como milho, sorgo, farelo de arroz e
farelo
de trigo, representando uma opção para a alimentação animal (FATURI et
al.,
2003; RESTLE et al., 2009). Além disso, FATURI et al. (2003) e RESTLE
et al.
(2009) observaram que o grão de aveia apresentou 13,08 e 13,68% de
proteína
bruta, 29,30% de FDN e 71,42% de digestibilidade
in
vitro da
matéria
orgânica.
A ação dos ionóforos nos ruminantes
ocorre pela alteração que causam no
crescimento e no metabolismo dos microorganismos do rúmen, fazendo
predominar
as bactérias gram negativas em detrimento das gram positivas. Com isso,
ocorre
aumento na proporção de ácido propiônico e decréscimo dos ácidos
acético e
butírico (THONNEY et al., 1981), ocorrendo incrementos na eficiência
alimentar
(DINIUS et al., 1976). ZEOULA et al. (2008) observaram efeito positivo
com a
adição de monensina na dieta de novilhas recebendo alta fração de
concentrado
(50% com base na matéria seca - MS), registrando aumento da
digestibilidade da
MS total consumida. Os autores justificam esses resultados pelo
incremento da
população de bactérias amilolíticas e, consequentemente, maior
degradação dos
carboidratos não-fibrosos.
Além da queda de produção no período do
inverno, a pastagem nativa perde
em qualidade, principalmente proteína. Quando a forragem fornecida aos
ruminantes é de baixa qualidade nutritiva, normalmente ocorre redução
na
produção de proteína microbiana no rúmen, resultando em menor produção
animal.
A uréia é incluída na alimentação de ruminantes com o objetivo de
substituir a
proteína verdadeira, de maior custo, ou acrescentar nitrogênio em
sistemas
alimentares com forragens de baixo valor protéico, mantendo, assim, a
concentração de amônia ruminal em níveis adequados (OWENS &
BERGEN,
1983).
Objetivou-se
com este experimento avaliar a
utilização do grão de aveia preta como suplemento energético, associado
ou não
com monensina sódica e/ou uréia, no desempenho de novilhas de corte de
diferentes grupos genéticos na fase de recria, mantidas exclusivamente
em campo
nativo.
MATERIAL E MÉTODOS
O experimento foi conduzido no
Laboratório de Bovinocultura de Corte do
Departamento de Zootecnia da Universidade Federal de Santa Maria - Rio
Grande
do Sul, situada na região fisiográfica Depressão Central, de janeiro a
abril de
2001.
O solo
pertence à unidade de
mapeamento São Pedro, classificado como Argissolo Vermelho amarelo
distrófico,
que se caracteriza por apresentar solo profundo, avermelhado com
textura
superficial arenosa, friável e bem drenado (EMBRAPA, 2006).
O desempenho de 116 novilhas de corte
contemporâneas classificadas em
quatro grupos genéticos – Charolês (C), Nelore (N), mestiças com
predominância
de C (3/4C 1/4N, 5/8C 3/8N, 11/16C 5/16N) e mestiças com predominância
de N
(3/4N 1/4C, 5/8N 3/8C e 11/16N 5/16C) – foi estudado. As novilhas foram
suplementadas com: grão de aveia preta triturado; grão de aveia preta
triturado+uréia; grão de aveia preta triturado+monensina sódica e grão
de aveia
preta triturado+uréia+monensina sódica. A quantidade de suplemento foi
equivalente
a 0,7% do peso vivo na base seca do início de cada período
experimental. As
quantidades de uréia foram calculadas para atender a um terço das
necessidades
de proteína bruta equivalente para ganho de peso diário de 600 g/dia,
de acordo
com NRC (1996), sendo corrigida a cada período de acordo com a evolução
do peso
dos animais.
A suplementação teve a duração de 84
dias, dividida em dois períodos, de
28/01 a 11/03 (final do verão) e de 12/03 a 22/04 (início do outono).
Quatorze
dias antes de iniciar o experimento, deu-se o início da adaptação dos
animais
aos suplementos, sendo que, nos que incluíam uréia, iniciou-se a oferta
em 30
g/animal por dia, aumentando-se
15 g
a cada três dias até atingir a
quantidade total
calculada de acordo com a sua necessidade de proteína bruta. Nos
suplementos
que incluíram monensina sódica, iniciou-se com 50 mg de monensina
sódica/animal/dia aumentando-se 50 mg a cada três dias, até atingir a
quantidade total de 150 mg/animal/dia.
Os animais foram mantidos em mesma área
de pastagem nativa, totalizando
50 ha,
provida de água e
sombra natural. Para o fornecimento dos suplementos utilizaram-se
quatro
piquetes com área individual de
120 m²,
providos de cochos de madeira,
com acesso de
50 cm
por animal.
Todos os dias pela manhã, às 7:30 h, os
animais eram conduzidos ao centro
de manejo, localizado próximo aos piquetes de suplementação, e
separados de
acordo com seus respectivos tratamentos; em seguida, eram conduzidos
aos
piquetes de suplementação onde recebiam o suplemento. Os animais
permaneciam
nos piquetes até o consumo total dos respectivos suplementos e, por
fim, eram
conduzidos novamente ao campo nativo, onde permaneciam até o
fornecimento do
próximo dia.
O grão de aveia fornecido foi triturado
com peneira com malha de três
milímetros. Para correção dos macrominerais Ca, P e Na, foram
utilizadas
tabelas de composição nutricional dos alimentos do NRC (1996) para os
teores
minerais da aveia preta. Como corretivos foram utilizados cloreto de
sódio e
fosfato bicálcico.
Os animais foram pesados no início da
adaptação, no início do período
experimental, aos 42 dias e aos 84 dias (final do experimento). Antes
de cada
pesagem, os animais permaneciam em jejum de sólidos por 12 horas. No
momento da
pesagem também foi avaliada a condição corporal individual, sendo: 1 -
muito
magra; 2 – magra; 3 – média; 4 - gorda e 5 - muito gorda (RESTLE, 1972).
O método de pastejo foi o contínuo com
lotação variável. A estimativa da
taxa de acúmulo diário de MS da pastagem nativa foi avaliada em cada
período,
com o uso de cinco gaiolas de exclusão ao pastejo, adotando-se o método
do
triplo emparelhamento, no qual cada amostra continha uma área de
0,25 m².
A taxa de
acúmulo
de matéria seca do período foi estimada por meio da diferença entre o
observado
dentro da gaiola e o cortado fora da gaiola, dividindo o resultado pela
diferença de dias entre os cortes. A disponibilidade de massa de
forragem foi
avaliada em cada período, tomando-se doze amostras (0,25 m²/amostra)
(WILM et
al., 1944).
Foram realizadas duas simulações de
pastejo, uma em cada período
experimental. Logo após coletadas, as amostras foram pesadas,
identificadas e
acondicionadas em sacos de papel e pré-secadas em estufa com ar forçado
a 65ºC
por 72 horas para determinação do teor de matéria seca parcial, sendo
sequencialmente trituradas em moinho tipo "
Willey"
com
peneira com malha de um milímetro. Determinou-se o
nitrogênio total pelo método micro Kjeldahl, para obtenção do teor de
proteína
bruta (PB), conforme AOAC (1984), e a digestibilidade
"in
vitro" da matéria seca (DIVMS) e da matéria orgânica
(DIVMO) pela técnica de TILLEY & TERRY (1963). Os teores de
fibra
em
detergente neutro (FDN) foram determinados pelo método descrito por VAN
SOEST &
WINE (1967).
Observou-se
(
Tabela 1)
que houve um aumento
de
66,7
mm
na
precipitação
média mensal ocorrida em relação à normal, demonstrando ter sido um
período
atípico, ocasionando um decréscimo na insolação ocorrida de 30,4 horas.
Já os
valores médios para temperaturas máximas mantiveram-se semelhantes;
entretanto,
nota-se que na transição verão/outono, houve queda acentuada da
temperatura
média das máximas ocorridas, passando de
30,3°C
(março) para
25,7°C
(abril). Em relação
às médias das temperaturas mínimas, houve leve aumento de
2,7°C
da ocorrida em
relação
à normal.
O delineamento experimental
utilizado foi o inteiramente casualizado, sendo os dados submetidos à
análise
de variância, teste F, e as médias comparadas pelo teste Tukey, a 5% de
significância.
Os dados foram analisados
segundo o seguinte modelo matemático
:
Y
ijklm =
µ
+ T
i + GG
j + R(T*GG)
ij
+ P
k
+
(T*P)
ik + (GG*P)
jk + I
l
+ E
ijklm
,
em que
Y
ijklm =
variáveis
dependentes;
µ
= Média geral de todas as observações; T
i =
efeito do tipo
de
suplemento de ordem “i”, sendo 1=aveia, 2=aveia+uréia,
3=aveia+monensina, 4=
aveia+monensina+uréia; GG
j = efeito do grupo
genético de
ordem “j”,
sendo 1=Charolês, 2=Nelore, 3=mestiças Charolês e 4=mestiças Nelore;
R(T*GG)
ij
= efeito aleatório baseado na repetição dentro da combinação (T*GG)
ij
(Erro a); P
k = efeito do período de
suplementação de ordem
“k”,
sendo 1=final de verão e 2=início do outono; (T*P)
ik =
efeito da
interação entre o i-ésimo tipo de suplemento com o k-ésimo período de
suplementação; (GG*P)
jk = efeito da interação
entre o
j-ésimo grupo
genético com o k-ésimo período de suplementação; I
l
= efeito da idade inicial dos animais
como covariável e E
ijklm = efeito aleatório
residual (Erro
b).
Peso
inicial e estado corporal inicial foram analisados incluindo no
modelo estatístico os efeitos de grupo genético e de idade. Para a
realização
da análise estatística, utilizou-se o programa estatístico SAS (2000).
RESULTADOS E DISCUSSÃO
A
pastagem nativa apresentou
massa de forragem média de
2.370,81 kg
MS ha
-1 (
Tabela
2). Com relação à
qualidade da pastagem, foram verificados 6,39% de PB, 47,15% de DIVMS,
43,62%
de DIVMO e 77,41% de FDN. Analisando-se os resultados por período,
nota-se que
houve queda nos teores de proteína bruta, DIVMS e DIVMO, que,
associados ao
aumento no teor de FDN, resultaram em redução do ganho de peso,
conforme pode
ser verificado na
Tabela 5.
O acúmulo diário de
matéria seca apresentou
média
de
11,61
kg.ha
-1.dia
-1,
sendo que houve declínio com o avanço do período experimental, devido à
estacionalidade
da produção das espécies que constituem a forragem nativa, composta
principalmente por espécies de crescimento estival (SOARES et al.,
2005).
Como
a massa de forragem
média foi elevada, permitindo a seleção do material pastejado, a
qualidade da
forragem consumida pelos animais, avaliada por meio da simulação de
pastejo,
apresentou maiores valores de PB e DIVMO, porém, houve similaridade
para o teor
de FDN.
Houve
predominância de gramíneas (82,47%) entre as espécies observadas
durante a avaliação da composição botânica (
Tabela 3).
Para os teores
de DIVMS
e DIVMO, observaram-se valores de 47,15 e 43,62%, respectivamente. Já
para o
teor de FDN, que representa a quantidade de parede celular da planta,
verificou-se teor elevado (77,41%).
Não
houve interação entre o
período e os tratamentos alimentares para o ganho de peso médio diário
(
Tabela
4). Isso já era esperado pela baixa diferença
nos parâmetros
produtivos
e
bromatológicos nos dois períodos avaliados (
Tabelas 2
e
3). Os
animais
dos tratamentos
aveia+uréia+monensina e aveia+monensina apresentaram maior
(P<0,05)
ganho de
peso médio diário (GMD) em relação aos animais que receberam
aveia+uréia como
suplemento. Nota-se que a inclusão de monensina na dieta favoreceu o
GMD dos
animais.
Em
pesquisa realizada por GOODRICH et al. (1984), verificou-se que
animais mantidos em pastagem e suplementados com monensina sódica
ganharam
13,5% mais peso que animais controle. ROSO & RESTLE (2000),
trabalhando em
pastagem cultivada de inverno, verificaram aumento de 7% na carga
animal média,
6,9% no ganho de peso vivo/ha e 6% na eficiência alimentar de novilhas
de corte
suplementadas com lasalocida sódica via cloreto de sódio, em relação
aos
animais suplementados apenas com cloreto de sódio. RESTLE et al. (1999)
não
encontraram efeito da inclusão de
lasalocida sódica no suplemento de novilhos terminados em pastagem de
aveia
preta e azevém. osmari et al. (2008) não observaram efeito da monensina
sódica
no desempenho de vacas de descarte terminadas em campo nativo recebendo
suplementação.
Trabalhos
de pesquisa
explicam o benefício da adição de ionóforos na dieta de bovinos de
corte por
meio do incremento na proporção de ácido propiônico e decréscimo na de
ácidos
acético e butírico (GOODRICH et al., 1984), ocorrendo incremento na
eficiência
alimentar devido ao ácido propiônico ser energeticamente mais eficiente
(DINIUS
et al., 1976). Sendo o ácido propiônico eficiente precursor da glicose,
obtém-se maior utilização de aminoácidos para síntese de proteína,
devido à
diminuição da utilização deste para gliconeogênese (SALLES et al.,
2001).
Verifica-se,
ainda, que o
ganho de peso médio diário para o tratamento aveia+uréia (
380 g)
foi similar
ao
tratamento aveia (
430 g)
e inferior aos demais tratamentos avaliados (
Tabela 4).
Isso pode ser
explicado
pelos parâmetros ruminais, em que provavelmente a inclusão de uréia ao
suplemento fez com que os níveis de N-NH
3 se
elevassem a
ponto de
limitar o desenvolvimento da microbiota ruminal. De acordo com SATTER
&
SLYTER (1974), concentrações de N-NH
3 em torno
de 5 mg/100
mL de
fluido são sugeridas como adequadas para maximizar o desenvolvimento
microbiano
ruminal, sendo que concentrações superiores representam um excesso que
não é
aproveitado para a síntese microbiana. Portanto, isso causa produção e
absorção
excessiva de amônia que aumentam a excreção de N e o custo energético
de
produção de uréia (RUSSEL et al., 1992).
Ao
verificar o ganho de peso
dos animais alimentados com uréia+monensina, houve efeito associativo
benéfico.
Isso pode ser explicado pelo efeito da monensina na redução da produção
de
amônia, como verificado por OLIVEIRA et al. (2007) e LANA & FOX
(2001).
Resultados similares foram relatados por SALLES et al. (2001), que
observaram
grande quantidade de amônia acumulada no rúmen de animais submetidos a
dietas
com excesso de uréia. Nessa situação, a adição de monensina faz
diminuir a
amônia em 30% e os aminoácidos poupados da desaminação são utilizados
por
outras bactérias, aumentando a concentração de proteína bacteriana no
fluido
ruminal. Isso provavelmente ocorreu tendo em vista que o tratamento
aveia+uréia+monensina foi similar (P>0,05) ao aveia+monensina e
ambos
superiores ao aveia+uréia.
A
presença de uréia na dieta
com monensina não favoreceu o desempenho animal em comparação àquela
apenas com
monensina. GELINSKI et al. (2000) e RODRIGUES et al. (2007) também não
encontraram interação entre monensina x uréia. LANA et al. (1997)
explica que a
monensina tende a melhorar a eficiência de utilização do nitrogênio em
dietas à
base de proteína verdadeira (farelo de soja), em vez de nitrogênio
não-protéico
(uréia), condição diferente da utilizada neste experimento, em que a
dieta
proporcionava menores níveis de PB (
Tabela
2)
ou era suplementada com
fonte de
nitrogênio não-protéico.
BARBOSA
et al. (2001),
avaliando a fermentação de três fontes de proteína e três fontes de
energia
associadas a dois tipos de ionóforo, encontraram resultados que
condizem, com
os valores de desempenho verificados no presente experimento. Segundo
esses
autores, na análise dos parâmetros ruminais, a concentração de proteína
microbiana no meio de cultura decresceu com o uso de uréia e farelo de
soja e
cresceu com o de glúten de milho, provavelmente devido à maior
disponibilidade
energética do glúten e à falta de peptídeos no caso da uréia. Também
verificaram que as concentrações de amônia e proteína microbiana
estavam
altamente correlacionadas com o pH final, percentagem de proteína bruta
e tipo
de alimento, havendo menor correlação com a presença do ionóforo. No
caso da
amônia e conforme relatado para a proteína solúvel, esses efeitos foram
atribuídos à presença da uréia, que elevou o pH do meio, e à maior
quantidade
de nitrogênio incubado. Concluíram que a monensina teve maior efeito na
redução
da produção de amônia de fontes de proteína de maior degradabilidade
(71,4 para
a uréia contra
24,8
mM
para o farelo de soja).
Associando
monensina a uma
fonte de proteína verdadeira ou NNP na dieta de bovinos de corte
confinados,
LANA & FOX (2001) não encontraram alterações na eficiência de
dietas
contendo uréia. Já HANSON & KLOPFENSTEIN (1979), suplementando
novilhos com
monensina adicionada à proteína natural ou uréia, observaram melhor
desempenho
para os animais suplementados com proteína natural, indicando que o
fator
limitante para o ganho de peso e eficiência alimentar para o suplemento
com
uréia foi em função da menor quantidade de proteína que chegou ao
intestino.
Observando
as médias em
relação aos períodos, nota-se que houve decréscimo (P<0,05) no
ganho
de peso
médio diário de 525 ± 19 para 394 ±
19 g,
do primeiro
para o segundo período,
devido à queda qualitativa da forragem consumida
(Tabelas 2,
3 e
4), o
que está
de acordo com os dados de SOARES et al. (2005). Esses autores,
trabalhando com
diferentes ofertas de forragem em campo nativo, observaram queda no GMD
dos
novilhos de, aproximadamente,
400 gramas
em
todos os tratamentos, do verão
para o outono. No presente estudo, a queda no GMD não foi tão
acentuada,
demonstrando o benefício da suplementação energética em épocas
estratégicas.
Houve
interação significativa
entre grupo genético e período (
Tabela
5).
Analisando o primeiro
período (28/01
a 11/03) que corresponde ao final do verão, observa-se diferença
significativa
a favor das mestiças Nelore em relação aos Charolês (691 contra
370 g).
Já no
segundo
período, essa diferença deixou de existir. O maior ganho de peso das
mestiças
Nelore no primeiro período deve-se à incorporação de genes da raça
Charolês,
que expressam maior potencial para ganho de peso (MENEZES &
RESTLE,
2005),
associados ao da raça Nelore, que apresentam maior adaptabilidade ao
clima
quente (PEREIRA et al., 2000). Além disso, a heterozigose também afeta
positivamente o ganho de peso (MENEZES & RESTLE, 2005).
PEREIRA
et al. (2000) verificaram, em animais na
fase de crescimento em condições de pastagem, maior ganho de peso dos
Charolês
do que dos Nelore durante o inverno e maior ganho de peso dos Nelore
durante o
verão. Verificou-se que o ganho de peso médio diário das novilhas
Charolês e
mestiças Charolês não sofreu alteração significativa (P>0,05) do
final do
verão para o início do outono. Já nas novilhas Nelore e mestiças
Nelore, a
queda foi significativa (P<0,05), provavelmente influenciada
pela
queda na
temperatura (
Tabela 1).
Na
Tabela 6,
verifica-se que os
animais Nelore apresentaram sempre os
menores pesos tanto ao início quanto ao final de cada período em
relação aos
demais grupos genéticos.
A maior velocidade de
crescimento das novilhas Charolês faz com que essa raça atinja o peso
adulto
mais rapidamente. Terminando novilhos em confinamento, MENEZES
&
RESTLE
(2005) constataram maior efeito genético aditivo para peso dos
Charolês, sendo
os mesmos sempre mais pesados que os Nelore. O maior potencial genético
para
ganho de peso indica que o Charolês apresenta maior efeito aditivo de
gene para
a característica ganho de peso que o Nelore. Isso fica evidente também
quando o
peso das mestiças é comparado ao das Nelore.
O
grupo
genético Nelore
apresentou valores inferiores de escore corporal em todos os períodos
avaliados
em relação aos demais grupos genéticos. Sabendo-se que a condição
corporal
reflete as reservas energéticas, a utilização de escalas numéricas para
classificar as fêmeas segundo sua condição corporal tem demonstrado ser
uma
importante ferramenta para melhorar o manejo nutricional das mesmas.
Em animais destinados ao
abate, a condição corporal é uma maneira de se estimar o grau de
acabamento dos
animais. Em fêmeas bovinas destinadas à reprodução, a quantidade de
gordura
corporal em estágios específicos do seu ciclo produtivo é importante
para
determinação do seu desempenho reprodutivo. Decisões sobre o manejo
nutricional
são feitas com mais precisão quando a avaliação da condição corporal é
rotineiramente utilizada. Variações qualitativas ocorridas na pastagem
ofertada
são causa comum de baixas condições corporais e, consequentemente,
falhas
reprodutivas. Esses comentários ficam bem evidentes ao se analisar os
resultados de VAZ & RESTLE (2000), que submeteram novilhas a
três
níveis de
suplementação (0, 0,35 e 0,70% do peso vivo), mantidas em campo nativo,
e
verificaram que o ganho de peso e a condição corporal no final do
período de
suplementação aumentou de maneira linear, acompanhando o nível de
suplementação.
Na
Tabela 7,
apesar de não ser
possível a análise estatística,
observa-se que os tratamentos que incluíram monensina apresentaram
maior
eficiência em transformar o suplemento em ganho de peso. Essa afirmação
vem ao
encontro do observado por ZEOULA et al. (2008), com dietas com relação
volumoso/concentrado de 50:50, nas quais a adição de monensina sódica à
dieta
apresentou efeito benéfico sobre a fermentação ruminal e a utilização
de
nutrientes em bovinos e bubalinos. PRADO et al. (2010), ao alimentar
búfalos
com 80% de volumoso na dieta, concluíram que a monensina sódica aumenta
a
digestibilidade total e intestinal dos componentes nutritivos.
CONCLUSÕES
A
associação da monensina com
uréia favorece o ganho de peso dos animais mantidos em campo nativo e
suplementados com grão de aveia.
Genótipos
com predominância Nelore
apresentam maior ganho de peso e em condição corporal do que as
Charolês no
final do verão.
No
entanto, as primeiras
sofreram queda acentuada no seu desempenho no início do outono.
AGRADECIMENTOS
Ao
Prof. PhD José Henrique
Souza da Silva pelo auxílio nas análises estatísticas. A todos os
alunos
bolsistas e estagiários do Laboratório de Bovinocultura de Corte da
UFSM, que
de alguma forma contribuíram para a realização deste experimento.
REFERÊNCIAS
A.O.A.C.
ASSOCIATION OF OFFICIAL AGRICULTURAL
CHEMISTS. Official Methods Analysis, Washington:
William, S. 1984. 1141p.
BARBOSA,
N.G.S.; LANA, R.P.; MÂNCIO, A.B. BORGES, A. C.; QUEIROZ, C. de;
OLIVEIRA, J. S.
Fermentação da proteína de seis alimentos por microorganismos ruminais,
incubados puros ou com monensina ou rumensin. Revista
Brasileira de
Zootecnia, v.30, n.4, p.1316-1324, 2001.
CRANCIO,
L.A.; CARVALHO, P.C.F.; NABINGER, C. SILVA, J. L. S. da; SANTOS, R. J.
dos;
SANTOS, D. T. dos; PELLEGRINI, L. G. de. Ganho de peso de novilhas em
pastagem
nativa da Serra do Sudeste do RS submetida ao controle de plantas
indesejáveis
e intensidades de pastejo. Ciência
Rural, v.36, n.4, p.1265-1271, 2006.
DINIUS, D.A.;
BRANDT, R.T.; HARMON, D.L. Effect
of monensin fed with forage on digestion and the ruminal ecosystem of
steers. Journal
of Animal Science, v.42,
n.1, p.229-234,
1976.
EMBRAPA
– CNPS. Sistema brasileiro de classificação de solos.
2ª. Edição.
Brasília: EMBRAPA. Rio de Janeiro, 2006. 412p.
FATURI,
C.; RESTLE, J.; BRONDANI, I.L. ALVES FILHO, D. C.; ROSA, J. R. P.;
KUSS, F.;
MENEZES, L. F. G. de. Grão de aveia preta em substituição ao grão de
sorgo para
alimentação de novilhos na fase de terminação. Revista Brasileira de
Zootecnia,
v.32, n.2, p.437-448, 2003.
FONTOURA
JÚNIOR, J.A.S.; CARVALHO, P.C.F.; NABINGER, C. SILVA, J. L. S. da;
PINTO, C.
E.; CRANCIO, L. A.. Produção Animal em pastagem nativa submetida ao
controle de
plantas indesejáveis e a intensidade de pastejo. Ciência
Rural, v.37, n.1, p.247-252, 2007.
GELINSKI,
L.A.M.; ANDRIGUETTO, J.L.; ROSSI JR., P. Monensina e uréia de liberação
lenta
no desempenho de bovinos confinados. Archives
of Veterinary Science, v.5, n.1,
p.137-140, 2000
GOODRICH, R.D.;
GARRET, J.E.; GAST, D.R. KIRICK,
M. A.; LARSON, D. A.; MEISKE, J. C.Influence of monensin on the
performance of
cattle. Journal of Animal Science,
v.58, n. 6 p.1484-1498, 1984.
HANSON, T.L.;
KLOPFENSTEIN, T. Monensin,
protein source and protein levels of
growing steers. Journal of
Animal
Science, v.48, p.474-479, 1979.
KNORR,
M.; PATINO, H.O.; SILVEIRA, A.L.F. MÜHLBACH, P.R. F.; MALLMANN, G. M.;
MEDEIROS, F. S.Desempenho de novilhos suplementados com sais
proteinados em
pastagem nativa. Pesquisa Agropecuária
Brasileira,
Brasília, v.40, n.8, p.783-788, ago.
2005
KUSS,
F.; RESTLE, J.; PASCOAL, L.L. SANTOS, A. P. dos; MENEZES, L. F. G. de;
OSMARI,
M. P. Desempenho de vacas de descarte recebendo dietas com ou sem
monensina. Ciência Rural, v.38, n.1,
p.173-177,
2008.
LANA, R.P.; FOX,
D.G.; RUSSELL, J.B. ; PERRY,
T. C. Influence of monensin on Holstein steers fed
high-concentrate diets containing soybean meal or urea. Journal of Animal Science, v. 75, n.10, p.2571-2579,
1997.
LANA,
R.P.: FOX, D.G. Interações entre monensina sódica, óleo de soja e
fontes de
nitrogênio no desempenho de novilhos Aberdeen Angus em
confinamento. Revista
Brasileira de Zootecnia,
v.30, n.1, p.247-253,
2001.
MENEZES,
L.F.G.; RESTLE, J. Desempenho de novilhos de gerações avançadas do
cruzamento
alternado entre as raças Charolês e Nelore, terminadas em
confinamento. Revista Brasileira de Zootecnia, v.34, n.6, p.1927-1937,
2005.
NATIONAL RESEARCH COUNCIL -
NRC. Nutrient
requeriment of beef cattle. 7º Ed., Washington, DC,
1996, 232p.
OLIVEIRA, M.V.M; LANA, R.P.;
EIFERT, E.C. LUZ, D. F.; PEREIRA, J. C.; PÉREZ, J. R. O.; VARGAS
JUNIOR, F. M.
de. Influência da monensina sódicano consumo e na digestibilidade de
dietas com
diferentes teores de proteína para ovinos. Revista
Brasileira de Zootecnia, v.36, n.3, p.643-651, 2007.
OLIVEIRA, M.V.M.; LANA,
R.P.; EIFERT, E.C. LUZ, D. F.; VARGAS JUNIOR, F. M. de. Desempenho de
novilhas
Holandesas confinadas com dietas com diferentes níveis de monensina
sódica. Revista Brasileira de Zootecnia, v.38,
n.9, p.1835-1840, 2009.
OSMARI, M.P.;
ARBOITTE, M.Z.; BRONDANI, I.L. KUSS, F.; ALVES FILHO, D.
C.; RESTLE J. Vacas terminadas em campo nativo
suplementadas com farelo de trigo ou
farelo de arroz integral contendo ou não monensina sódica. Ciência e Agrotecnologia, v.32, n.6,
p.1974-1980, 2008.
OWENS, F.N.; BERGEN,
W.G. Nitrogen metabolismo f ruminant
animals: Historical perpective, current understanding, and future
implications.
Journal
of Animal Science, v.57, p. 498-504, 1983.
PEREIRA,
L.P; RESTLE, J.; SILVA, J.H.S. Desenvolvimento ponderal de bovinos de
corte de
diferentes grupos genéticos de Charolês x Nelore inteiros ou castrados
aos oito
meses. Ciência Rural, v.30, n.3, p.409-412, 2000.
PARDO,
R.M.P. ; FISCHER, V. ; BALBINOTTI, M.
MORENO, C. B.; FERREIRA, E. X.; VINHAS, R. I.; MONKS, P.
L. Níveis
crescentes de suplementação energética sobre o desenvolvimento de
novilhos
mantidos em pastagem natural na encosta sudeste do Rio Grande do sul. Revista
Brasileira de Zootecnia, v.32, n.6, p.1397-1407, 2003.
PRADO,
O.P.P.; ZEOULA, L.M.; MOURA, L.P.P. FRANCO, S. L.; PRADO, I. N. do;
JACOBI, G. Efeito
da adição de própolis e monensina sódica na digestibilidade e
características
ruminais em bubalinos alimentados com dietas a base de forragem. Revista Brasileira de Zootecnia, v.39,
n.9, p.2055-2065, 2010.
RESTLE,
J. Comportamento reprodutivo do rebanho
de gado de corte da Fazenda Experimental de Criação da Estação
Experimental
Agronômica da UFRGS. Curso de Pós-Graduação em Agronomia,
UFRGS, 1972.
RESTLE,
J.; SOARES, A.B.; FERREIRA, M.V. BRONDANI, I. L.; CALÇA, K.
G.Suplementação
associada com lasalocida para novilhos em terminação em pastagem
cultivada de
inverno. Ciência
Rural, v.29, n.3, p.555-559, 1999.
RESTLE,
J.; NEUMANN, M.; ALVES FILHO, D.C. PASCOAL, L. L.; ROSA, J. R. P.;
MENEZES, L.
F. G. de; PELLEGRINI, L. G. de. Terminação em confinamento de vacas e
novilhas
sob dietas com ou sem monensina sódica. Revista Brasileira de
Zootecnia,
v.30, n.6, p.1801-1812, 2001.
RESTLE,
J., PACHECO, P.S.; PÁDUA, J.T. ROCHA, M. G. da; VAZ, R. Z.; EIFERT, E.
da C.;
MOLETTA, J. L.; FREITAS, A. K. de. Eficiência biológica de vacas de
dois grupos
genéticos amamentando bezerros puros ou F1, mantidas em diferentes
condições de
alimentação. Revista Brasileira de
Zootecnia, v.33, n.6, sup. 1 p.1822-1832, 2004.
RESTLE, J.;
FATURI, C.; PASCOAL, L.L. ROSA, J.R. P.; BRONDANI, I.
L.; ALVES FILHO, D. C.
Processamento
do grão de aveia para alimentação de vacas de descarte
terminadas em
confinamento. Ciência Animal Brasileira, v.10, n.2, p.496-503,
2009.
REZENDE, P., L., P. Desempenho
na fase
de recria e características da carcaça de
bovinos de origem leiteira submetidos a diferentes
estratégias de
alimentação. Goiânia:
Universidade Federal de Goiás, 2010. 64p. Dissertação (Mestrado em
Zootecnia) –
Universidade Federal Goiás, 2010. Disponível em
http://www.vet.ufg.br/ppgca//uploads/files/66/Dissertacao2010_Pedro_Leonardo.pdf
RODRIGUES,
P.H.M.; PEIXOTO JUNIOR, K.C.; MORGULLIS, S.C.F. SILVA, E. J. A. da;
MEYER, P.
M.; PIRES, A. V. Avaliação da monensina
administrada pela forma convencional ou por dispositivo de liberação
lenta
(bólus) em bovinos alimentados com forragens de baixo valor nutritivo e
suplementados ou não com uréia. Revista Brasileira de
Zootecnia, v.36,
n.6, p.1937-1944, 2007.
ROSO,
C.; RESTLE, J. Lasalocida sódica suplementada via sal para fêmeas de
corte
mantidas em pastagem cultivada de estação fria. Revista
Brasileira de
Zootecnia, v.30, n.3, p.830-834, 2000.
RUSSEL, J.B.;
O´CONNOR, J.D.; FOX, D.G VAN SOEST, P. J.; SNIFFEN
C. J. A net carbohydrate and protein system
to evaluating cattle diets. I. Ruminal fermentation. Journal
of Animal
Science, v.70,n. 11, p.3551-3561, 1992.
SALLES,
M.S.V.; ZANETTI, M.A.; CONTI, R.M.C., LIMA, C. G. de. Efeitos da
monensina no
desempenho de bezerras leiteiras em
crescimento. Revista Brasileira
de Zootecnia, v.30, n.4,
p.1293-1298, 2001.
SAS Institute.
SAS/STATÒ. User’s
guide: statistics, version 8.1. 4.ed.,
v.2, Cary: SAS Institute, 2000.
SATTER, L.D.;
SLYTER, L.L. Effect of ammonia
concentration on rumen microbial protein production in vitro.
Brithish
Journal of Nutrition, v.32, n.199-205, 1974.
SOARES,
A.B.; CARVALHO, P.C.F.; NABINGER, C. SEMMELMANN, C.; TRINDADE, J. K.
da;
GUERRA, E.; FREITAS, T. S. de; PINTO, C. E.; FONTOURA JÚNIOR, J. A.;
FRIZZO, A..
Produção Animal e de forragem em pastagem nativa submetida a distintas
ofertas
de forragem. Ciência
Rural, v.35, n.5, p.1148-1154, 2005.
THONNEY, E.;
HEIDE, K.; DUHAIME, D.J. Growth,
feed efficiency and
metabolite
concentration of
cattle feed high forage
diets with lasalocid or monensin
supplements. Journal of Animal Science,
v.52, p.427-433, 1981.
TILLEY, J.M.A.;
TERRY, R.A. Atwo-stage technique
for the "in vitro" digestion of forrage crop. Journal of
British
Grassland Society. Hurley, v.18, n.2, p.104-111, 1963.
VAN SOEST,
P.J.; WINE, R.H. Use of detergents
in analysis of fibrous feeds. lV. Determinations of plant cell-wall
constituents. Journal of Association Official Analysis Chemists, p.50:50, 1967.
VAZ,
R.Z.; RESTLE, J. Níveis de suplementação para novilhas durante o 1º
período
reprodutivo dos 14 aos 17 meses. II- Desempenho reprodutivo. In:
REUNIÃO ANUAL
DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE ZOOTECNIA, 37, 2000, Viçosa. Anais... Viçosa: SBZ,
2000.Disponível
em
http://www.sbz.org.br/reuniaoanual/anais/arq_reuniao_anual/sbz2000.rar
ZEOULA,
L.M.; BELEZE, J.R.F.; GERON, L.J.V. MAEDA, E. M.; PRADO, I. N. do;
PAULA, M.C.
de. Digestibilidade parcial e total de rações com a inclusão de
ionóforos ou
probióticos para bubalinos bovinos. Revista
Brasileira de Zootecnia, v. 37, n. 3,
p.563-571,
2008.
WILM, H.G.;
COSTELLO, O.F.; KLIPPLE, G.E. Estimating forage yield by the
double sampling method. Journal American Society
Agronomy, v.36,
n.1, 194-203, 1944.
Protocolado
em: 30 ago. 2010.
Aceito em: 22 set. 2011.