Avaliou-se a eficácia de produtos
anti-helmínticos à base de moxidectina, ivermectina e albendazole em
propriedades de criação caprina e ovina, localizadas em municípios
pertencentes ao estado de Pernambuco. Os animais eram de ambos os
sexos, idades e raças variadas, criados em sistema semi-intensivo e
intensivo. A eficácia dos produtos foi avaliada pelo teste de redução
do número de ovos por grama de fezes e calculada pela fórmula:
%eficácia = 1-[(OPG médio pós-tratamento/OPG médio antes do
tratamento)] x 100, indicando ineficácia com índice inferior a 95%. A
moxidectina mostrou-se eficiente tanto em propriedade de criação
caprina como ovina, a ivermectina apresentou melhor desempenho nos
ovinos, enquanto o albendazole não foi eficaz para nenhuma das duas
espécies. O gênero Haemonchus foi o mais prevalente nas coproculturas.
PALAVRAS-CHAVES: Anti-helmíntico, caprino, ovino, Pernambuco, resistência.
EFFICACY OF MOXIDECTIN, IVERMECTIN AND
ALBENDAZOL AGAINST GASTROINTESTINAL HELMINTHS IN GOAT AND SHEEP FARMS
FROM PERNAMBUCO STATE, BRAZIL
Anthelmintic products efficacy was
evaluated within goat and sheep herds in municipalities belonging to
the state of Pernambuco, Brazil. The animals were male and female
of various ages and breeds, reared under semi-intensive and intensive
system. The effectiveness of Moxidectin, ivermectin and albendazole
drugs was detected using the fecal egg count reduction test (FECRT),
calculated by the formula: %efficacy = 1 - [(Mean FEC
post-treatment/Mean FEC pre-treatment)] x 100, indicating inefficiency
with index lower than 95%. Moxidectin was efficient in sheep and goat
herds, ivermectin showed better performance in sheep, while albendazole
was not effective for either species. Haemonchus sp. was the most prevalent in larval culture.
KEY WORDS: Anthelmintic, caprine, ovine, Pernambuco-Brasil, resistence, sheep.
A caprinovinocultura é uma atividade
pecuária em expansão em todo Brasil. A produção desses ruminantes é
prejudicada pelas helmintoses, que apresentam grande destaque, por
causarem retardamento no desenvolvimento dos animais, levando à baixa
produtividade e, consequentemente, elevadas perdas econômicas e até
morte (SILVA
et al., 2003). O
controle do parasitismo por nematoides gastrintestinais é feito
basicamente com a utilização de anti-helmínticos (MELO
et al.,
2004), gerando despesas com aquisição de drogas e o aumento de mão de
obra (VIEIRA, 2003). Não obstante, devido aos custos elevados destes
produtos, associado à falta de conhecimento básico no que tange à
biologia e à epidemiologia dos parasitos, a maioria dos criadores não
dosifica adequadamente seus rebanhos (VIEIRA & XIMENES, 2001),
favorecendo, assim, o surgimento da resistência pelos parasitos aos
anti-helmínticos
A resistência a drogas anti-helmínticas é um fato crescente e difundido
em todo mundo (CUNHA FILHO & YAMAMURA, 1999). A indústria
farmacêutica vem, historicamente, encarando este desafio com o
desenvolvimento de drogas que incluem os modernos antiparasitários de
amplo espectro e alto poder residual. Segundo VIEIRA & CAVALCANTE
(1998), a resistência anti-helmíntica é definida como o aumento
significativo na habilidade de uma estirpe de parasitos para tolerar
doses de uma droga que são letais para a maioria dos indivíduos de uma
população da mesma espécie.
No Brasil, a resistência já foi relatada em várias regiões. No Ceará,
VIEIRA & CAVALCANTE (1999) observaram resistência aos
anti-helmínticos do grupo dos imidazóis e benzimidazóis. Em Pernambuco,
a resistência foi relatada por CHARLES
et al.
(1989) ao levamisole, albendazole e parbendazole. BARRETO & SILVA
(1999), em trabalhos realizados na Bahia, observaram também resistência
aos anti-helmínticos albendazole e ivermectina. MELO
et al.
(2003), no estado do Ceará, observaram a ocorrência de resistência aos
anti-helmínticos, oxfendazole, levamisole, ivermectina em nematoides de
ovinos e caprinos.
As lactonas macrocíclicas têm sido amplamente usadas e sua eficácia relatada em várias regiões (PANKAVICH
et al., 1992; TAYLOR
et al., 1993; URIARTE
et al., 1994; CUNHA FILHO & YAMAMURA, 1999; LEONARDO
et al., 2006), a exemplo da moxidectina que, dentre outras, segundo OLIVEIRA
et al. (2002), apresenta a vantagem de persistência de eficácia.
Entre os parasitos mais resistentes destaca-se
Haemonchus contortus. O primeiro caso de resistência desse parasito aos benzimidazóis ocorreu no Rio Grande do Sul (SANTOS & GONÇALVES, 1967).
Diversos fatores contribuem para o aparecimento da resistência,
destacando-se, dentre outros, o uso contínuo de anti-helmínticos
pertencentes à mesma classe de drogas (WALLER, 1992) e o uso de subdose
(VIEIRA & CAVALCANTE, 1999), associado à falta de exames
coproparasitológicos para monitoramento da eficácia dos produtos
utilizados.
Os resultados alcançados com o uso dos produtos é a questão que leva os
proprietários a duvidarem da eficácia. Portanto, o uso do teste de
redução do número de ovos por grama de fezes (OPG) é uma ferramenta
útil, principalmente nos casos em que os testes in vivo são
economicamente inviáveis para os produtores. De acordo com ALBERTI
et al.
(2001), esse teste não necessita de uma equipe altamente treinada,
recursos caros, ou de equipamentos sofisticados e, segundo VIEIRA &
CAVALCANTE (1998), é um método prático, rápido, não requer,
necessariamente, o sacrifício dos animais e, por isso, deve ser
implementado na propriedade, para monitorar a eficácia dos
anti-helmínticos utilizados.
Pelo fato de a resistência anti-helmíntica constituir-se num dos
principais fatores limitantes para a produção animal, uma vez que
inviabiliza o controle efetivo da helmintose dos pequenos ruminantes,
com reflexos negativos nos índices produtivos (VIEIRA, 2003),
desenvolveu-se este trabalho para avaliar a eficácia de produtos à base
de moxidectina, ivermectina e albendazole em propriedades de criação
caprina e ovina.
MATERIAL E MÉTODOS
O estudo foi realizado em propriedades de criação caprina e ovina
localizadas em municípios pertencentes ao estado de Pernambuco.
Utilizaram-se caprinos e ovinos de ambos os sexos, idades e raças
variadas, criados em sistema semi-intensivo e intensivo.
Selecionaram-se propriedades cujos proprietários se propunham a manter
o esquema necessário para a execução dos testes de eficácia. Os
anti-helmínticos testados foram selecionados obedecendo-se às
informações dos proprietários, as quais consistiam em falha dos
produtos utilizados anteriormente, morte de animais, mesmo
utilizando-se o tratamento anti-helmíntico e, em alguns casos, a
escolha foi realizada com objetivo de monitoramento da eficácia do
produto.
A via de aplicação bem como as dosagens dos anti-helmínticos seguiram a
recomendação indicada pelo fabricante. Amostras de fezes foram
coletadas sete dias antes do tratamento (dia -7), no dia do tratamento
(dia 0), e sete dias após o tratamento (dia +7), sendo os resultados do
7º dia utilizados para o cálculo de eficácia. Foi possível verificar a
persistência de eficácia dos produtos em algumas propriedades
estudadas. O número de animais utilizados variou de acordo com o
efetivo de cada propriedade. Processaram-se as amostras para determinar
o número de ovos por grama de fezes (OPG), segundo GORDON &
WHITLOCK (1939). Interpretou-se o grau de infecção para ovos tipo
Strongyloidea
segundo UENO & GONÇALVES (1998). Para obtenção das larvas de
terceiro estágio de nematoides, foi empregada a técnica de ROBERTS
& O’SULLIVAN (1950). Procedeu-se aos exames no Laboratório de
Doenças Parasitárias dos Animais Domésticos, Departamento de Medicina
Veterinária, Universidade Federal Rural de Pernambuco.
Para a análise estatística, calculou-se a média aritmética do OPG antes
e depois do tratamento para cada grupo. A eficácia dos produtos foi
avaliada pelo teste de redução do número de ovos por grama de fezes
(EDWARDS
et al., 1986),
calculada pela fórmula: % eficácia = 1 - [(OPG médio pós-tratamento/OPG
médio pré - tratamento)] x 100, indicando eficácia com índice maior ou
igual a 95% (COLES, 1992).
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Em todas as propriedades referentes às duas espécies animais observou-se positividade para ovos tipo
Strongyloidea nos exames anteriores aos tratamentos, com grau de infecção variando de leve a pesado tanto em caprinos quanto em ovinos (
Tabela 2), corroborando os dados registrados por LIMA
et al. (2003) e LIMA (2001) na Região Metropolitana de Recife. Trabalhos realizados por NEVES
et al. (2005), com ovinos provenientes da Paraíba, e por SANTOS
et al. (2004), com caprinos no Estado do Maranhão, relataram o mesmo grau de infecção ao OPG encontrado no presente estudo.
Os produtos à base de moxidectina apresentaram percentuais indicativos
de eficácia tanto nos rebanhos caprinos quanto nos ovinos onde foram
testados, semelhantes aos dados encontrados no Paraná por CUNHA FILHO
& YAMAMURA (1999) e LEONARDO
et al. (2006), que observaram eficácia de 100% para moxidectina em caprinos e ovinos, respectivamente. No entanto, CUNHA FILHO
et al. (1999), na Região de Londrina, PR, observaram eficácia de apenas 20% para moxidectina em ovinos e MILCZEWSKI
et al. (2006) registraram resistência à moxidectina em 93,7% das propriedades estudadas no estado do Paraná na espécie ovina.
Apesar de HOOKE
et al. (1997)
afirmarem que as vias de administração dos medicamentos interferem no
desempenho da droga, no presente estudo, tanto a moxidectina aplicada
pela via oral quanto a formulação injetável apresentaram eficácia
semelhante.
Em relação aos rebanhos tratados com albendazole (
Tabela 1),
os percentuais de redução do OPG (30% e 70,50%) indicaram resistência.
BARRETO & SILVA (1999) registraram dados semelhantes no estado da
Bahia, observando uma eficácia de 79,31% em caprinos. A resistência ao
albendazole também foi registrada em uma propriedade ovina, a qual
apresentou eficácia de 75,72% (
Tabela 1). BARBOSA
et al.
(2004), utilizando o sulfóxido de albendazole em caprinos, verificaram
um índice de 0%. O albendazole, durante anos, foi um dos princípios
ativos mais utilizados pelos proprietários, no Nordeste, contribuindo,
assim, para o desenvolvimento da resistência.
A ivermectina apresentou eficácia de 67,33% em caprinos, indicando
resistência. BARRETO & SILVA (1999) encontraram resultados
semelhantes, ao observarem uma redução de OPG de 84,84% em caprinos no
estado da Bahia. Em relação aos ovinos, registrou-se índice de 100% (
Tabela 1), corroborando os dados de MELO
et al.
(2003), que relataram redução de 100% na contagem de ovos nas fezes,
após o tratamento com ivermectina em ovinos no estado do Ceará.
Trata-se de índice que difere, no entanto, do constatado por BARRETO
et al. (2004), em trabalho realizado em nove rebanhos ovinos no estado da Bahia, relatando ineficácia.
Os resultados obtidos nas propriedades em que foi possível verificar a persistência da eficácia dos produtos registram-se na
Tabela 2.
Em caprinos, a moxidectina manteve, quatorze dias após o tratamento, em
Camocim de São Félix, percentual de 91,00%, que, embora superior aos
verificados para as demais propriedades, não atingiu o nível necessário
indicativo de eficácia. Em ovinos, verificou-se redução de 99,70%, em
Recife, até 21 dias, concordando com TAYLOR
et al.
(1993), que observaram eficácia prolongada da moxidectina 1% em ovinos
também por 21 dias. A ivermectina em ovinos apresentou
persistência da eficácia até 21 dias em Vitória de Santo Antão (100%).
Este resultado relacionado à ivermectina em ovinos difere das
observações de CUNHA FILHO & YAMAMURA (1999), que obtiveram, aos 14
dias pós-tratamento, eficácia de 68,26%, concluindo por resistência
anti-helmíntica a esta base.
Os resultados das coproculturas qualitativas antes e depois dos
tratamentos revelaram o Haemonchus contortus como o mais prevalente (
Tabela 3), concordando com os achados de MELO (2004) e BARBOSA
et al. (2004), no Ceará e em Uberlândia, respectivamente. Apesar da eficácia evidenciada, observou-se desenvolvimento de larvas de
H. contortus em todas as propriedades para todos os anti-helmínticos testados. Para
Trichostrongylus spp. e
Oesophagostomum sp.,
coproculturas resultaram negativas em algumas propriedades de
criação caprina. Dentre os ovinos, verificou-se positividade para as
larvas do gênero
Haemonchus, Trichostrongylus e Oesophagostomum
em todas as propriedades e bases farmacológicas utilizadas. Os
resultados obtidos em relação à moxidectina diferem dos achados de
VERÍSSIMO
et al. (2000), que obtiveram percentual de eficácia de 0% em rebanho ovino de Nova Odessa, SP, relatando o primeiro caso de
Haemonchus spp. resistente à moxidectina diagnosticado pelo mesmo método aplicado no presente estudo.
Nos rebanhos caprinos, os anti-helmínticos utilizados anteriormente
pertenciam ao grupo das avermectinas, benzimidazóis e milbemicuna,
enquanto nas propriedades de criação ovina foram ivermectina e
albendazole. O uso de produtos à base de albendazole foi observado na
maioria das propriedades analisadas, indicando ser a base
anti-helmíntica mais conhecida pelos proprietários e, provavelmente,
justifica os reduzidos valores obtidos para a eficácia deste composto
no presente estudo. Segundo CUNHA FILHO & YAMAMURA (1999), certas
condições tornaram os benzimidazóis (especificamente o albendazole) o
grupo químico mais utilizado pelos produtores, tais como a facilidade
de administração, o relativo baixo custo, a grande variedade de marcas
presentes no mercado, propiciando, assim, o aparecimento da
resistência. A diversidade de produtos de mesma base no mercado,
conforme WALLER (1992), induz os produtores a alternarem medicamentos,
efetuando, porém, uma rotação de anti-helmínticos com o mesmo princípio
ativo sem mudar, efetivamente, as diferentes classes de
anti-helmíntico. Tais fatores podem ter sido os responsáveis pela
situação existente nas propriedades ora em estudo.
O percentual aceitável de eficácia obtido para a ivermectina pode ser
explicado pelo fato de seu uso, em comparação com os benzimidazóis, ter
sido introduzido mais recentemente na propriedade estudada.
CONCLUSÕES
Nas propriedades estudadas, o tratamento anti-helmíntico para caprinos
e ovinos deve ser implementado com endectocidas, preferentemente, à
base de moxidectina 1%, mantendo-se um monitoramento nas criações onde
os produtos ainda apresentam potencialidade para o controle das
infecções helmínticas.
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