Revista de Teoria da História
https://revistas.ufg.br/teoria
<p><span style="font-weight: 400;">O periódico eletrônico </span><strong>Revista de Teoria da História</strong><span style="font-weight: 400;"> [rth] [ISSN 2175- 5892], criado em 2009, é uma publicação oficial vinculada à Faculdade de História e ao Programa de Pós-Graduação em História da Universidade Federal de Goiás [UFG]. A [rth] também é associada à Sociedade Brasileira de Teoria da História e História da Historiografia [SBTHH] e à International Network for Theory of History [INTH]. No ano de 2022, a [rth] foi classificada com o estrato A3 pelo portal Webqualis.</span></p> <p><span style="font-weight: 400;">Preocupada com as questões próprias da Teoria da História, a Revista objetiva a produção de mais um foro para o debate científico como local de discussão de temas atuais que fomentem a reflexão sobre o que fazem os historiadores quando fazem história hoje.</span></p>
Universidade Federal de Goiás
pt-BR
Revista de Teoria da História
2175-5892
<p>A Revista publica única e exclusivamente artigos inéditos. São reservados à Revista todos os direitos de veiculação e publicação dos artigos presentes no periódico.</p> <p>Licensed under a <a href="http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/" rel="license">Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License</a></p> <p><a style="color: #113241;" href="http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/" rel="license"><img style="border-width: 0;" src="https://i.creativecommons.org/l/by-nc-nd/4.0/88x31.png" alt="Creative Commons License"></a></p>
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O ensaio como diário de luto em Georges Bataille
https://revistas.ufg.br/teoria/article/view/78581
<p>Este ensaio propõe um entendimento do luto a partir das reflexões de Georges Bataille sobre a “experiência interior”, enfatizando que a relação entre ensaio e diário de luto atravessa toda a <em>Suma ateológica</em>, particularmente as primeiras partes de <em>O culpado.</em> Entende-se que a própria forma de escrita de Bataille sugere uma relação estreita entre ensaio, diário e morte, o que, inclusive, não parece distante do que realizou Montaigne, geralmente lembrado como fundador do gênero. A reprodução das anotações na edição francesa das <em>Obras completas</em> de Bataille (igualmente adotada na edição brasileira) tornou esses vínculos ainda mais claros: muitos trechos eliminados de <em>O culpado</em>, por exemplo, estão referidos a passagens sobre a morte e o luto por Laure. A hipótese defendida é que, retomando esses textos de Bataille juntamente com as notas que foram suprimidas, abre-se caminho não somente para uma compreensão mais complexa do luto, mas da relação entre escrita ensaística e diário de luto.</p>
Douglas Attila Marcelino
Copyright (c) 2024 Revista de Teoria da História
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2024-08-04
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10.5216/rth.v27i1.78581
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Uma “epistemologia da ignorância”? Os estudos críticos da branquitude e a crise do cânone de “intérpretes do Brasil”
https://revistas.ufg.br/teoria/article/view/79001
<p>Neste texto pretendemos abordar as possíveis contribuições dos estudos críticos da branquitude para a revitalização do cânone racializado/generificado de “intérpretes do Brasil”. Para isto, abordaremos em um primeiro momento a relação entre racialização e cânone em um contexto mais amplo para em seguida abordar a discussão a partir do levantamento de coletâneas de intérpretes, evidenciando também algumas possibilidades alternativas ao cânone.</p>
Marcello Felisberto Morais de Assunção
Copyright (c) 2024 Revista de Teoria da História
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2024-08-04
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Multidirectional Memory
https://revistas.ufg.br/teoria/article/view/79624
<p>This article aims to point to the multidirectionality between the memory of the Holocaust and the memory of the Brazilian military dictatorship based on the analysis of two literary works written by Brazilian authors, namely Bernardo Kucinski’s <em>K. Relato de uma Busca</em> and Chico Buarque’s <em>O Irmão Alemão</em>. Such analysis requires a multidirectional approach to intersecting different histories so that the concept of multidirectional memory will be methodologically mobilized. The recognition of the Shoah in the collective memory offers a counterpoint to the forgetfulness and denialism that accompany the remembrance of the Brazilian military dictatorship. At the same time, fictional literature becomes a privileged means for the articulation of different memories and for the attempt to work-through the past in the face of the gaps inherent to trauma.</p>
Sabrina Costa Braga
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2024-08-04
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10.5216/rth.v27i1.79624
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História Digital: arquivo, memória e narrativa na Era do Big Data
https://revistas.ufg.br/teoria/article/view/80111
Anita Lucchesi
Murilo Gonçalves
Thiago Nicodemo
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2024-08-04
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Causalidade e tempo histórico nas relações entre a história e as ciências
https://revistas.ufg.br/teoria/article/view/79687
<p>As relações entre o conhecimento histórico e as ciências se encontram no cerne de dois importantes livros recentemente publicados: <em>A causalidade histórica</em>, de François Simiand, e <em>Histoire et sciences</em>, de Lucien Febvre. Os dois livros não possuem nenhuma relação do ponto de vista editorial e se inscrevem em diferentes programas intelectuais. Entretanto, sua leitura chama a atenção pela proximidade temática e pelo problema historiográfico que se evidencia em ambos os projetos. Em um primeiro momento, procuro destacar a estrutura dessas publicações. Seus organizadores sugerem que esses textos antigos ora reeditados têm algo a nos dizer atualmente, que tratam de problemas esquecidos ou não solucionados que, todavia, batem à nossa porta. Procuro, em seguida, explorar essa questão e sublinhar o tipo de relação entre a história e as ciências que aí se desenhava. Depois, tento mostrar como o “momento Simiand” e o “momento Febvre” se assentavam em duas posições distintas diante do princípio de causalidade. Finalmente, procuro discutir as razões que me levam a acreditar que a publicação simultânea desses dois livros não seja coincidência. Há pelo menos duas. Em primeiro lugar, nosso tempo parece solicitar uma nova relação entre a história e as ciências. Depois, de alguma forma, esses livros permitem pensar no problema sobre o que é tempo histórico. A epistemologia da história será minha guia de leitura.</p>
Marlon Salomon
Copyright (c) 2024 Revista de Teoria da História
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2024-08-04
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Forma Narrativa como um Instrumento Cognitivo
https://revistas.ufg.br/teoria/article/view/78632
<p>Tradução de: MINK, Louis O. Narrative Form as a Cognitive Instrument. In: CANARY, Robert e KOZICKI, Henry (eds.). <em>The Writing of History</em>: Literary Form and Historical Understanding. Madison: University of Wisconsin Press, 1978, p. 129-149.</p> <p><strong>From <em>The Writing of History: Literary Form and Historical Understanding</em><em>, </em>edited by Robert H. Canary and Henry Kozicki. Reprinted by permission of the University of Wisconsin Press. © 1978 by the Board of Regents of the University of Wisconsin System. All rights reserved.</strong></p>
Louis Mink
João Ohara
Copyright (c) 2024 Revista de Teoria da História
https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0
2024-08-04
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As palavras e os tokens
https://revistas.ufg.br/teoria/article/view/79370
<p>Este artigo explora a semântica dos tempos históricos usando Processamento de Linguagem Natural (PLN). Desenvolvemos a família de modelos Woke (<em>Word Embedding and Knowledge Model</em>), utilizando algoritmos de vetorização de palavras como o Word2Vec, treinados em um corpus de teses e dissertações da Universidade Federal de Santa Catarina (2003-2024). Os modelos Woke-HST e Woke-CFH foram treinados especificamente em História e Ciências Humanas. Já os modelos Woke-UFSC foram expostos a 96,25% dos dados nativo digitais disponíveis no repositório de nossa universidade. O desenvolvimento envolveu coleta, pré-processamento, treinamento e validação dos dados, usando aprendizados micro-diacrônico, temporal e incremental para capturar variações semânticas ao longo do tempo. Os resultados preliminares mostram mudanças na estabilidade dos significados de conceitos como “raça”, “gênero” e “classe”. Apresentamos também SKINNER, um componente de IA explicável (XAI) que rastreia contextos linguísticos específicos, contribuindo para a transparência dos resultados. Concluímos que a captura completa de “espaços de experiência” requer modelos mais complexos e um corpus de dados mais amplo. O próximo passo do projeto é escalar os dados e usar modelos baseados na arquitetura <em>Transformer</em> para uma representação mais precisa dos conceitos históricos. Este trabalho é parte de um projeto interdisciplinar que busca contribuir para uma história digital teoricamente orientada que integre abordagens quantitativas e qualitativas, aliando erudição e análise de big data.</p>
Rodrigo Bragio Bonaldo
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2024-08-04
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10.5216/rth.v27i1.79370
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Itinerários de história digital
https://revistas.ufg.br/teoria/article/view/79223
<p>O artigo discute contribuições para a operação historiográfica a partir da aproximação da história com a computação. Utilizamos como caso um problema de história intelectual, que envolve compreender a recepção de Nietzsche no Brasil. A digitalização de acervos históricos é examinada, assim como o impacto dessas tecnologias no acesso e na pesquisa histórica, incorporando métodos como mineração de dados e processamento de linguagem natural. O estudo destaca como a história digital pode alterar a pesquisa histórica, explorando padrões e contextos em torno de Nietzsche através de um levantamento de acervos digitais, demonstrando uma abordagem que equilibra métodos quantitativos e qualitativos. Na primeira parte do texto apresentamos um sistema de filtros como instrumento heurístico. Na segunda analisamos os recortes produzidos através do sistema de filtros. Por último, procuramos analisar como um determinado autor, José Oiticica, concebeu Nietzsche ao longo da vida.</p>
Alesson Ramon Rota
Piero Detoni
Copyright (c) 2024 Revista de Teoria da História
https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0
2024-08-04
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10.5216/rth.v27i1.79223
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Entre carpetas y pantallas
https://revistas.ufg.br/teoria/article/view/79169
<p>Entre la <em>conversión digital</em> (Doueihi, 2010) que impregna y redefine, casi de modo irreversible, la totalidad de nuestra vida cotidiana y la <em>convergencia digital</em> (Jenkins, 2008) de diversos lenguajes, se están transformando las prácticas de escritura en la historia escolar. ¿Qué se escribe en la historia como disciplina escolar? ¿Cómo conviven e interactúan las escrituras en soportes papel y digital? ¿En qué medida se están modificando las prácticas de escritura en la enseñanza de la Historia en las escuelas medias a partir de la cultura digital? Este artículo se propone responder a estas preguntas analizando datos de una investigación doctoral inscripta en los aportes teóricos provenientes de la historia cultural asociada a la cultura escolar y basada en una metodología cualitativa vinculada con el paradigma interpretativo que involucró un estudio de casos de seis profesores de escuelas medias de la Ciudad de Buenos Aires. Encuestas, observaciones de clases y análisis de carpetas y producciones digitales evidencian el modo en que los y las profesores/as amplían los objetos y soportes de escritura y protagonizan prácticas híbridas, entre la cultura impresa y la digital. Hoy en la escuela se enseña más a leer que a escribir; en la escuela historia escolar también.</p>
Marisa Massone
Copyright (c) 2024 Revista de Teoria da História
https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0
2024-08-04
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10.5216/rth.v27i1.79169
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Decolonizar a história digital
https://revistas.ufg.br/teoria/article/view/78880
<p>Este artigo desenvolveu um duplo objetivo. Primeiro, correlacionar as investigações acerca da História Digital, com o ensino de História e os fundamentos da Educação (História da Educação, Filosofia da Educação, Sociologia da Educação, Psicologia da Educação). Para isso, adotou-se a cibercultura enquanto território da história vivida, por meio do qual ocorre o fazer-se de sujeitos sócio-históricos. Segundo, ao demonstrar a presença das discriminações sociorraciais na cibercultura, apontou-se a necessidade de se decolonizar a compreensão, as ações e as narrativas históricas presentes e desenvolvidas nesse território da história vivida digital. É a partir da convergência e do diálogo dos métodos de investigação historiográficos e educacionais que as análises das “práticas de educabilidade histórica digital” foram defendidas como meio de correlacionar aqueles dois objetivos.</p>
Yan Soares Santos
Copyright (c) 2024 Revista de Teoria da História
https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0
2024-08-04
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10.5216/rth.v27i1.78880
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A caminho do sistema binário
https://revistas.ufg.br/teoria/article/view/80042
<p>Este artigo explora os conceitos de memória e arquivo dentro do contexto de sua digitalização. Ele argumenta em favor de um conceito redefinido de arquivo, afastando-se de sua natureza tradicionalmente estática para contemplar uma forma inerentemente generativa, na qual os métodos tradicionais de arquivamento e classificação são fundamentalmente transformados pelo caráter matemático e microtemporal dos processos digitais. Esses argumentos são examinados à luz do projeto artístico <em>Netpioneers 1.0</em>, que também serve para destacar as possibilidades e inovações no arquivamento digital no que se refere à arte de mídia.</p>
Wolfgang Ernst
Copyright (c) 2024 Revista de Teoria da História
https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0
2024-08-04
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10.5216/rth.v27i1.80042
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Expediente
https://revistas.ufg.br/teoria/article/view/80133
Revista de Teoria da História
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https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0
2024-08-06
2024-08-06
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