Revista de Teoria da História
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<p><span style="font-weight: 400;">O periódico eletrônico </span><strong>Revista de Teoria da História</strong><span style="font-weight: 400;"> [rth] [ISSN 2175- 5892], criado em 2009, é uma publicação oficial vinculada à Faculdade de História e ao Programa de Pós-Graduação em História da Universidade Federal de Goiás [UFG]. A [rth] também é associada à Sociedade Brasileira de Teoria da História e História da Historiografia [SBTHH] e à International Network for Theory of History [INTH]. No ano de 2022, a [rth] foi classificada com o estrato A3 pelo portal Webqualis.</span></p> <p><span style="font-weight: 400;">Preocupada com as questões próprias da Teoria da História, a Revista objetiva a produção de mais um foro para o debate científico como local de discussão de temas atuais que fomentem a reflexão sobre o que fazem os historiadores quando fazem história hoje.</span></p>Universidade Federal de Goiáspt-BRRevista de Teoria da História2175-5892<p>A Revista publica única e exclusivamente artigos inéditos. São reservados à Revista todos os direitos de veiculação e publicação dos artigos presentes no periódico.</p> <p>Licensed under a <a href="http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/" rel="license">Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License</a></p> <p><a style="color: #113241;" href="http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/" rel="license"><img style="border-width: 0;" src="https://i.creativecommons.org/l/by-nc-nd/4.0/88x31.png" alt="Creative Commons License"></a></p>Petronilha Beatriz Gonçalves e Silva
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<p>Outorga do Título de Doutora honoris causa a Petronilha Beatriz Gonçalves e Silva pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).</p>Dandara Rodrigues Dorneles
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2025-02-052025-02-05272344348Augusto Comte
https://revistas.ufg.br/teoria/article/view/80260
<p>O presente ensaio apresenta a tradução de duas cartas do fundador do Positivismo, Augusto Comte, a seu discípulo, o médico e neurocientista Jorge Audiffrent, nas quais apresenta a concepção de que a positividade final constitui-se em um quarto estado; esse quarto estado é filosófico e sintético, marcado pela utilidade, para além da mera cientificidade, marcada pela realidade e de aspecto analítico. Além de abordarem outros temas (como uma missão religiosa positivista junto ao Geral dos Jesuítas e a avaliação da situação marital de um outro discípulo positivista), essas cartas são importantes justamente porque modificam o enunciado mais conhecido da “lei dos três estados”, ampliando-o para <em>quatro</em> estados. Previamente à tradução dessas cartas há uma apresentação que explica aspectos do Positivismo indicados nas cartas, além de contextualizar e justificar aspectos da própria tradução.</p>Gustavo Biscaia de Lacerda
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2025-02-042025-02-04272241258Em busca de uma razão histórica populista
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<p>O presente texto apresenta uma resenha do livro <em>Claiming the people’s past: populist politics of history in the Twenty-first century</em>, organizado por Berber Bevernage, Eline Mestdagh, Walderez Ramalho e Marie-Gabrielle Verbergt. Publicado em 2024 pela Cambridge University Press, a obra, que reúne dezesseis capítulos de pesquisadores de diversas partes do mundo, objetiva investigar a mobilização da história por grupos populistas de direita e esquerda e a possibilidade de existência de uma razão histórica populista. Assim, a resenha pretende, além da apresentação dos principais capítulos do livro, discutir as principais contribuições dos trabalhos com o intuito de apontar suas contribuições para a historiografia. Para tanto, argumentamos que as perspectivas oriundas da teoria da história fornecem ferramentas imprescindíveis para a compreensão de tais movimentos e convida os historiadores profissionais a reconsiderem suas práticas e suas presenças em diferentes espaços.</p>Marcus Vinícius Furtado da Silva Oliveira
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2025-02-052025-02-05272349361Expediente
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2025-02-052025-02-05272Cheikh Anta Diop e Raymond Mauny
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<p>Na constituição do campo disciplinar dos estudos africanos de língua francesa na Europa e na África, os nomes de Cheikh Anta Diop (1923-1986) e Raymond Mauny (1912-1994) são referenciais de duas distintas tendências interpretativas, embora suas trajetórias tenham se desenvolvido em um mesmo cenário intelectual. No primeiro caso, encontramos um acadêmico com formação especializada e experiência de campo na África Ocidental, cujo trabalho foi amplamente reconhecido por seus pares, tendo exercido autoridade e influência na criação de linhas de investigação tanto no Senegal quanto na França. No segundo caso, encontramos um pesquisador com sólida formação teórica, que adotou uma perspectiva contestatória em relação aos cânones acadêmicos e foi fundador de alternativas afrocentradas de interpretação científica. O presente artigo busca demonstrar, em perspectiva comparada, a evolução das respectivas carreiras acadêmicas desses dois intelectuais de referência que, embora ocupassem posições sociais, intelectuais e políticas diversas, circularam pelos mesmos cenários urbanos, culturais e intelectuais em Dakar e em Paris durante os anos de 1940 a 1960, e transitaram pelos mesmos espaços e instituições de pesquisa, como o I.F.A.N. e a Universidade de Sorbonne. Contudo, essas trajetórias se deram em condições e posições desiguais e divergentes: um, como intelectual europeu branco na África, e o outro, como intelectual africano negro na Europa. A hipótese norteadora deste estudo é que ambos, cada um a seu modo, carregaram consigo as marcas do colonialismo e do racismo.</p>José Rivair Macedo
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2025-02-022025-02-02272234010.5216/rth.v27i2.80086Jamais fomos decoloniais
https://revistas.ufg.br/teoria/article/view/80580
<p>O artigo investiga as apropriações e interlocuções da historiografia do ensino de história com as teorias pós-coloniais e o pensamento decolonial. Para tanto, discute como essas correntes de pensamento refletiram sobre a história singular coletivo e a história ciência, utilizando os conceitos de história na acepção de Koselleck. A seguir, o texto analisa as razões por trás dessa apropriação e interlocução com as teorias pós-coloniais e o pensamento decolonial na historiografia do ensino de história, que estão ligadas, sobretudo, à consecução das leis 10.639/03 e 11.645/08 e as necessidades de crítica aos modelos eurocêntricos na história ciência e no saber histórico escolar. Por fim, faz a análise de artigos científicos publicados em periódicos especializados da historiografia do ensino de história com o intuito de analisar as maneiras pelas quais ocorre essa apropriação e interlocução com as teorias pós-coloniais e o pensamento decolonial na produção científica dessa corrente historiográfica.</p>Thiago Granja Belieiro
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2025-02-032025-02-03272416410.5216/rth.v27i2.80580O monstro de Frankenstein reacionário encara a história
https://revistas.ufg.br/teoria/article/view/79892
<p>O presente ensaio busca escrutinar teoricamente o fenômeno contemporâneo nomeado de “desdemocratização do passado” por meio, primeiramente, de um estudo de caso sobre as leis anti-teoria crítica da raça recentemente aprovadas nos Estados Unidos e, mais tarde, da análise de duas grandes empresas produtoras de conteúdo “histórico” conectadas ao avanço reacionário atual, a <em>PragerU</em> norte-americana e a Brasil Paralelo local. Por fim, o texto traz algumas reflexões teóricas mais gerais sobre o que a desdemocratização do passado representa para as sociedades presentes.</p> <p> </p>Arthur Lima de Avila
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2025-02-052025-02-05272658910.5216/rth.v27i2.79892Teoria e epistemologia da história
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<p>O objetivo deste artigo é apresentar uma série de reflexões sobre a relação entre os diversos debates teóricos e epistemológicos em torno da disciplina histórica, implícitos no exercício da profissão do historiador, com o exercício de sua docência. Interrogo-me sobre as relações entre o opus operandi e o modus operandi dentro da história e o desdobramento dessa relação na prática de ensino e aprendizagem da teoria e da epistemologia da história. Estas reflexões desenvolvem-se no quadro de três questões: Como compreender a epistemologia crítica e como esta se relaciona com a práxis histórica?; O que implica o ensino da teoria e da epistemologia da história? E, finalmente, por que pensar na história? </p>Eduard Moreno
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2025-02-052025-02-052729010710.5216/rth.v27i2.80655Das fontes às evidências
https://revistas.ufg.br/teoria/article/view/80945
<p>O artigo tem como objetivo problematizar os usos de fontes históricas e a construção de evidências no ensino de História (Ashby, 2001; Ginzburg, 2002; Hartog, 2013). Para essa problematização, trazemos um conjunto empírico que consiste em observações de aulas de História e entrevista com uma professora do ensino básico, em contexto de pesquisa, bem como pesquisa bibliográfica. Compreendemos que, no tempo presente, quando testemunhamos o recrudescimento da extrema direita e da polarização política no debate público, a mobilização de fontes para a produção de evidências deve ser problematizada por estar numa região de disputa dos envolvidos nesse processo, que se encontram em campos diversos de conhecimentos e crenças. Chamamos a atenção para as justificativas que pesquisadores e professores têm mobilizado para a apresentação da História, destacando como o uso de fontes e o destaque de evidências confluem para afirmar a "vontade de verdade" (Chartier, 2022) das explicações históricas. Mobilizamos a noção de "fantasias conspiratórias" (Demuru, 2024) de modo a chamar atenção não somente para o conteúdo dessas narrativas, mas também para suas formas e os efeitos que produzem sobre os sujeitos e grupos que nelas creem. Dentre eles, certa produção de sentido sobre o passado, especialmente sobre temas sensíveis em disputa como a Escravidão no Brasil e a Ditadura Civil-Militar. Ao fim, propomos o esboço de um caminho para práticas docentes, apostando na construção de narrativas sensíveis, capazes de compartilhar experiências e de humanizar sujeitos cujas violências sofridas no passado têm sido insistentemente negadas ou amenizadas.</p>Helenice RochaRafael Monteiro
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2025-02-042025-02-0427210812810.5216/rth.v27i2.80945Teorizar o ensino para ensinar história:
https://revistas.ufg.br/teoria/article/view/81011
<p>O artigo resulta do projeto de pesquisa <em>A história ensinada: saberes docentes, livro didático e narrativa</em> e se insere no movimento de reflexão que problematiza os saberes docentes oferecidos na formação inicial do professor de História no Brasil. De maneira específica, analisa quais saberes são apresentados nas disciplinas obrigatórias de Teoria da História, nos cursos de licenciaturas ofertados em universidades estaduais, para compreender o lugar que o ensino de História ocupa entre os referidos saberes nas respectivas disciplinas. Como metodologia recorremos aos procedimentos quanti-qualitativos para analisar os Projetos Políticos Pedagógicos (PPP) de 10 universidades estaduais, (duas por região geográfica). Pelos dados da amostra se conclui que as licenciaturas analisadas apresentam grande variedade de disciplinas com temas, carga horária, quantidade de componentes curriculares e momentos distintos na oferta, durante a formação inicial, e que o ensino de História praticamente não aparece como um saber a ser problematizado pelos componentes curriculares de Teoria nos percursos de formação do professor de História.</p>Erinaldo Vicente Cavalcanti
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2025-02-042025-02-0427212914710.5216/rth.v27i2.81011Dilemas da Pós-Memória
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<p>Marianne Hirsch é Professora Emérita William Peterfield Trent de Inglês e Literatura Comparada do Instituto de Estudos de Sexualidade e Gênero da Universidade de Columbia. Hirsch nasceu na Romênia em 1949, imigrou para os Estados Unidos em 1962 e estudou na Brown University. Ela combina teoria feminista e estudos de memória, especialmente acerca da transmissão de memórias de violência entre gerações. É uma das principais acadêmicas em seu campo e mais conhecida por ter cunhado o termo pós-memória em 1990, ao escrever sobre Art Spiegelman. Eventos recentes chamaram a atenção para a discussão do conceito de pós-memória. Marianne Hirsch (2024), em seu ensaio sobre a memória do Holocausto após os eventos de 7 de outubro de 2023, explora as complexidades da pós-memória. Ela enfatiza que, embora os descendentes de sobreviventes se identifiquem profundamente com as experiências de seus antepassados, essa conexão é vicária, mediada pela imaginação e por artefatos culturais, e não pela memória direta. Hirsch adverte contra a reencenação acrítica do trauma herdado, que pode levar a uma fixação na vitimização que obscurece os contextos mais amplos de injustiças históricas e contínuas, como a situação dos palestinos. Ela defende uma abordagem relacional da memória que promova a solidariedade e a justiça, reconhecendo vulnerabilidades compartilhadas entre grupos e desafiando ciclos de defesa e narrativas excludentes. A entrevista foi organizada pelos dois entrevistadores e conduzida pessoalmente por Fernando Gomes Garcia em outubro de 2024, na cidade de Nova York.</p>Fernando Gomes GarciaSabrina Costa Braga
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2025-02-052025-02-05272296308Os desafios de uma Teoria da História descolonizada
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<p>A presente entrevista foi realizada pelo canal do GT <em>Teoria e Historiografia</em>, da ANPUH-Brasil, abordando temas relacionados à Teoria da História e à História da Historiografia. Marcello Assunção é professor adjunto de Educação das Relações Étnico-Raciais na UFRGS e membro do ProfHistória. Possui Pós-Doutorado em Letras Clássicas e Vernáculas pela USP, além de Graduação, Mestrado e Doutorado em História pela Universidade Federal de Goiás. Foi pesquisador visitante no Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa. Atualmente, é coordenador do Núcleo de Pensamento Afro-Diaspórico e suas Conexões, e também é membro da Rede de Historiadorxs Negrxs. Desde 2012, é editor-executivo do periódico Revista de Teoria da História (UFG).</p>Ana Paula Silva SantanaAndré da Silva Ramos
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2025-02-042025-02-04272309326O negacionismo e a historiografia brasileira
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<p>Em 2021, a Revista Brasileira de História (RBH) lançou um dossiê pioneiro sobre negacionismo, intitulado "Negacionismos e Usos da História", organizado por Alexandre Avelar, Berber Bevernage e Patrícia Valim. Este volume foi o primeiro de um periódico nacional de alto nível a dedicar uma edição inteira ao tema. Ao contrário de outras revistas que abordaram o negacionismo junto com outros tópicos, a RBH focou exclusivamente neste fenômeno, abordando-o de diversas perspectivas, como a negação do Holocausto no Brasil, o negacionismo japonês sobre crimes de guerra e a negação de fatos históricos no Ceará e na Operação Lava Jato. Entre 2020 e 2021, Avelar e Valim coordenaram uma série de lives no YouTube para divulgar o dossiê, envolvendo renomados intelectuais e autores do volume. Essa iniciativa mobilizou amplamente a comunidade intelectual brasileira. A entrevista com Alexandre Avelar, realizada pelo Observatório do Negacionismo, explora a origem, motivação e impacto do dossiê, além de discutir o conceito de negacionismo e sua recepção na historiografia brasileira. Ela oferece uma análise histórica e contemporânea do tema, sendo relevante tanto para pesquisadores quanto para o público geral.</p>Bruna SilvaDiego José Fernandes FreireLara Abreu Vasconcelos Almeida
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2025-02-052025-02-05272327343História e políticas de reconhecimento
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<p>Nesse ensaio, Dipesh Chakrabarty reflete sobre a “política de reconhecimento” abordando o que ela significa para a escrita da história contemporânea, sobretudo, quando se consideram as convenções tradicionais relativas à objetividade e à distância histórica. Publicado em 2007, o manifesto problematiza essas questões e considera a relação entre identidade, direito e história a partir da posição única de Chakrabarty como historiador indiano formado em uma universidade australiana, atento tanto à experiência dos <em>dalits</em>, quanto às reivindicações dos aborígenes por terras na Austrália. As demandas por história e por direitos desses grupos considerados “subalternos” levam à emergência de uma “mistura particular entre história e memória” que desafia as formas correntes de pesquisa e escrita da história. Essa combinação coloca em evidência uma comodificação da experiência e inaugura, assim, uma nova relação com o passado, mediado agora mais pela mídia do que pelo aparato científico e disciplinar da história. Diante disso, a “política de reconhecimento” demanda dos historiadores a expansão não só do seu horizonte ético de atuação, quanto uma autoanálise crítica sobre o seu papel na luta por direitos.</p>Dipesh Chakrabarty Eduardo Wright CardosoNaiara Damas
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2025-02-052025-02-05272259269A Filosofia da História de Danto em retrospectiva
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<p>Tradução de: ANKERSMIT, Frank. Danto’s Philosophy of History in Retrospective. In: DANTO, Arthur C. <em>Narration and Knowledge</em>. New York: Columbia University Press, 2007. p. 364-393.</p>Frank AnkersmitJúlio César MiotoJonathan Menezes
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2025-02-042025-02-04272270295Antônio Poteiro. Arte do Brasil Mestiço
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<p>Antônio Poteiro foi destaque na I Primeira Bienal Latino Americana de São Paulo (1978), que tinha a pretensão de mostrar a arte local de inspiração nas raízes míticas e mágicas, em busca de uma melhor visão da América Latina indígena, africana, euroasiática e mestiça. O artista goiano, próximo das fontes vitais, com grande habilidade em esculpir e pintar imagens da vida do povo, suas crenças e mitos, costumes e rituais, festas e religiosidades, produziu sua arte misturando referências iconográficas do Brasil mestiço. De sabedoria popular, como um filósofo, Poteiro especula sobre verdades, como uma criança brinca de invertê-las. Ao fim, cria imagens de um mundo alegre e feliz.</p> <p> </p>Maria Bernardete Ramos Flores
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2025-02-052025-02-0527214817310.5216/rth.v27i2.80115Como Gumbrecht leu Heidegger?
https://revistas.ufg.br/teoria/article/view/78583
<p>O objetivo do presente artigo é questionar um ponto específico da leitura de Martin Heidegger feita por Hans Ulrich Gumbrecht. Trata-se de problematizar a afirmação de Gumbrecht de que haveria uma convergência entre a sua noção de “presença” e o conceito heideggeriano de “ser”. A partir de um exame da interpretação feita por Heidegger do termo <em>ousia</em>, visamos demonstrar que ser e presença não poderiam convergir na medida em que presentificar o primeiro seria ignorar a diferença ontológica – isto é, a diferença entre ser e ente. Se o intuito de Gumbrecht foi de fato presentificar o ser, ele acaba por torná-lo substancializável e, por consequência, a sua noção de presença operaria a partir de um “esquecimento do esquecimento do ser”.</p>Gabriel Barroso Vertulli Carneiro
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2025-02-042025-02-0427217418810.5216/rth.v27i2.78583Questionando o falso dilema entre integração e radicalismo na história oficial dos direitos civis nos Estados Unidos
https://revistas.ufg.br/teoria/article/view/80035
<p>Malcolm X e Martin Luther King Jr. foram durante décadas colocados em posições políticas antagônicas, de um lado um pacifista e integracionista, do outro, um separatista e “supremacista negro”. Pretendo mostrar, me apoiando nas autobiografias e alguns discursos selecionados de ambos os ativistas e em um diálogo com as atuais abordagens dos Black Power Studies, que, longe desta visão dicotômica antagonista, suas posições tiveram mais pontos de convergência, se analisadas privilegiando suas experiências e práticas políticas em face ao sistema político racista que confrontavam. Desta maneira, busco demonstrar como a narrativa convencional alimentou um falso dilema, direcionado apenas a reforçar o lugar da dominação, em vez de empoderar a prática política descolonizadora que ambos os ativistas promoveram.</p>Hector Hernandez Guerra
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2025-02-052025-02-0527218921410.5216/rth.v27i2.80035Nos rastros das origens da interseccionalidade
https://revistas.ufg.br/teoria/article/view/75424
<p>Claudia Jones, nome de Claudia Vera Cumberbatch, foi uma intelectual, jornalista, poeta e ativista nascida em Trinidad e Tobago. Migrou com sua família ainda na infância para os Estados Unidos, viveu parte da sua vida no Harlem, em Nova York, até sofrer a perseguição política que resultou em seu encarceramento e seu exílio para a Inglaterra. Este artigo surge com o intuito de apresentar, ainda que de forma introdutória, a trajetória dessa pensadora afro-caribenha, compreendendo que sua experiência de vida está intimamente ligada ao seu ativismo e produção intelectual. Além disso, levantamos o questionamento sobre sua ausência em nosso campo acadêmico. Por fim, analisamos sua produção no que tange à categoria “tripla opressão”, compreendendo-a como uma ferramenta analítica que antecede a interseccionalidade e que é mobilizada para apreender a experiência feminina e negra. Para tal, faremos uma revisão bibliográfica sobre o tema nos valendo da produção acadêmica estadunidense, biografias e autobiografias através do método biográfico.</p>Bruna Gabriella Santiago Silva
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2025-02-052025-02-0527221524010.5216/rth.v27i2.75424Teoria da História e História da Historiografia entre os cânones e a diferença: perspectivas contemporâneas em ensino e pesquisa
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Ana Paula Silva SantanaAndré da Silva RamosAryana CostaDaniel Pinha
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2025-02-022025-02-02272522