@article{Assunção_2017, place={Goiânia}, title={APRESENTAÇÃO}, volume={17}, url={https://revistas.ufg.br/teoria/article/view/48053}, abstractNote={<p>Apresentamos nesse número o dossiê <em>Cartografias da História da Historiografia Portuguesa</em>, no qual divulgamos a produção historiográfica lusitana recente em autores de diversas universidades portuguesas (Universidade de Coimbra, Universidade Nova de Lisboa e Universidade do Porto). O objetivo principal desse dossiê coaduna com a proposta geral dessa revista: o esforço continuo de historicizar o sujeito objetivante, afim de pensar o que “fazem os historiadores quando fazem historia”. No entanto, há dentro desse campo especializado na “auto-análise” disciplinar especificidades próprias em seus “sub-campos”, como é o caso especifico da História da Historiografia. A HH não pode ser confundida com as demais disciplinas fronteiriças, como a história intelectual, teoria da história, metodologia ou mesmo a escrita da história. O esforço de separar a HH enquanto campo autônomo vem levando uma série de historiadores a afirmar, no Brasil, a emergência de uma “comunidade acadêmica” cada vez mais preocupada com a “analítica da historicidade<a title="" href="#_ftn1">[1]</a>”.</p> <p>                  Entretanto, esse não é um esforço somente da intelectualidade brasileira, em outros países encontramos projetos similares nessa espécie de “giro historiográfico”. Neste dossiê, pretendemos demonstrar a partir de uma série de autores a contribuição portuguesa para o debate da “História da Historiografia<a title="" href="#_ftn2">[2]</a>”. Essas cartografias permitem delinear percursos evidenciando as dimensões estéticas e políticas das narrativas historiográficas situadas em seus distintos tempos, fazendo um exercício análogo ao da “teoria da ideologia” e da “sociologia do conhecimento” ao perscrutar as visões de mundo que subjazem às produções intelectuais e as suas repercussões históricas. Esse esforço de analisar a historicidade da história-conhecimento pode ser encontrada nos diversos recortes temporais e análises dos sete textos que formam esse dossiê.</p> <div><br clear="all"><hr align="left" size="1" width="33%"> <div> <p><a title="" href="#_ftnref1">[1]</a>Entre estes podemos citar os esforços contínuos de Valdei Lopes Araujos de delimitar as fronteiras da HH em diversos artigos e intervenções, ver: ARAUJO, Valdei Lopes. <em>Sobre o lugar da historiografia como disciplina autônoma</em>. Locus, Juiz de Fora, V. 12, 2007, pg. 79-94; ARAUJO, Valdei Lopes. <em>História da historiografia como analítica da historicidade</em>. História da historiografia, Ouro Preto, n.12, Agosto, 2013, pg. 35-44.  </p> </div> <div> <p><a title="" href="#_ftnref2">[2]</a>Entre os textos em torno desta problemática podemos citar: ASSUNÇÃO (2016); CATROGA, MENDES, TORGAL (1996); CARVALHO (1971a; 1971b); GODINHO (1971); MARQUES (1974; 1988); MOREIRA (2012); NUNES (1993; 2013); SÉRGIO (1920); SERRÃO (1968 1972).</p> </div> </div>}, number={1}, journal={Revista de Teoria da História}, author={Assunção, Marcello Felisberto Morais}, year={2017}, month={jul.}, pages={1–10} }