https://revistas.ufg.br/signos/issue/feed Revista Signos Geográficos 2024-06-20T16:31:32-03:00 Signos Geográficos - Boletim NEPEG de Ensino de Geografia revista.signosgeograficos@gmail.com Open Journal Systems <p>A Revista Signos Geográficos - Boletim NEPEG de Ensino de Geografia tem como objetivo a difusão de conhecimentos sobre Ensino de Geografia por meio da publicação de ensaios teóricos e artigos científicos resultantes de investigações de pesquisadores de instituições científicas de reconhecido mérito técnico-acadêmico a fim de contribuir com as discussões desta temática e, assim, fomentar o desenvolvimento da Geografia Escolar. Para mais informações, acesse <a href="https://www.revistas.ufg.br/signos/about">Sobre a revista</a><br />- ISSN: 2675-1526<br />- Ano de criação: 2019<br />- Qualis Capes 2017-2020: B4<br />- Revista do <a href="https://nepeg.com/">Núcleo de Estudos e Pesquisas em Educação Geográfica</a> vinculada ao <a href="https://www.iesa.ufg.br/">Instituto de Estudos Socioambientais</a> e ao seu <a href="https://ppgeo.iesa.ufg.br/">Programa de Pós-Graduação em Geografia</a><br />- <a href="https://www.revistas.ufg.br/signos/about/contact">Contato</a></p> https://revistas.ufg.br/signos/article/view/78481 Editorial 2024-02-09T11:45:29-03:00 2024-02-09T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Revista Signos Geográficos https://revistas.ufg.br/signos/article/view/79038 A perspectiva de ambientalização curricular da educação ambiental na formação inicial de professores de Geografia 2024-06-20T16:31:32-03:00 Higor Peglow de Carvalho higorcarvalho541@gmail.com Rosangela Lurdes Spironello spironello@gmail.com <p>O presente artigo teve por objetivo apresentar os principais resultados da investigação realizada a respeito de como a temática da Educação Ambiental vem sendo trabalhada nos cursos de formação de professores em Geografia, das Universidades Federais da metade Sul do Rio Grande do Sul. Nessa perspectiva, tem-se como enfoque nesta proposta, a defesa da Ambientalização Curricular (AC) como estratégia de ensino. A metodologia foi organizada em três etapas: a) Levantamento bibliográfico; b) Pesquisa documental; e c) Análise de Conteúdo de Bardin (2011), para coleta e interpretação dos dados. Dentre os instrumentos disponíveis, utilizou-se de questionário online para colher os dados dos respondentes. Como resultados, constatamos que as resoluções normativas que orientam a formação de professores, no ensino de Geografia e na Educação Ambiental, apresentam avanços e retrocessos nas versões lançadas. Em relação às respostas dos questionários, percebemos que coordenadores de curso e professores que trabalham com Educação Ambiental no mesmo curso ostentam opiniões distintas sobre a temática. A maioria absoluta dos respondentes associa os estudos sobre sociedade e natureza à Educação Ambiental. Ademais, os Quadros de Sequência Lógica (QSL) dos cursos analisados disponibilizam poucas disciplinas obrigatórias com enfoque em Educação Ambiental, mas, em contrapartida, oferecem optativas durante a sequência dos cursos. Por fim, acreditamos que a Ambientalização Curricular, baseada em Behrend (2020), Mota (2020) e Rodrigues (2022), se coloca como estratégia de abordagem como forma de transversalizar a Educação Ambiental na formação de professores de Geografia.</p> 2024-07-05T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Revista Signos Geográficos https://revistas.ufg.br/signos/article/view/78996 Alfaletramento cartográfico: uma contribuição à pedagogia multiletramentos 2024-04-23T15:36:08-03:00 Jean Cássio Lima jeancassiol@gmail.com <p>Há muito discute-se sobre o fracasso escolar no Brasil. Alunos desinteressados, baixo aprendizado, condições de trabalho deficitárias, entre outros. As propostas de solução são tão extensas quanto os diagnósticos. Mas é importante que, de alguma forma, caminhos sejam trilhados na direção de uma melhora no ensino. Um desses caminhos é aproximar o que se aprende do que é vivido pelos alunos. Nesse sentido, caminha o ensino de mapas. Reconhecê-los como textos lidos pelos estudantes em seu cotidiano é uma forma de ensinar Cartografia Escolar de maneira mais assertiva. Assim, neste artigo, pretende-se analisar propostas de alfaletramento cartográfico como contribuição para a pedagogia multiletramentos. Para isso, foi feita uma pesquisa qualitativa com os mapas dos livros da Coleção Multiversos da Editora FTD. Os resultados apontam para uma maior inserção de propostas de letramento cartográfico em livros aprovados pelo PNLD 2021.</p> 2024-05-29T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Revista Signos Geográficos https://revistas.ufg.br/signos/article/view/78968 A leitura do mundo na Educação Infantil: contribuições geográficas 2024-04-16T13:03:37-03:00 Maria Luiza de Souza marialuizauffs@gmail.com Helena Copetti Callai copetti.callai@gmail.com <p>O texto aborda a possibilidade de bebês e crianças pequenas realizarem a leitura do mundo pensada por Paulo Freire. Uma reflexão que considera que os espaços interferem nos modos de viver a infância. Em uma articulação entre Pedagogia e Geografia, utilizamos Freire (1989), Lopes (2018, 2021) e Callai (2005), além de outros autores que discorrem sobre as manifestações infantis, sobre suas interações com o mundo e suas maneiras de produzir seus espaços de vivência, levando em conta, as experiências próprias da prática em instituições de Educação Infantil. A partir desse diálogo, consideramos significativas as contribuições da Geografia para a etapa da Educação Infantil, tanto para o cotidiano nas instituições quanto para os currículos, aprimorando a leitura do mundo de bebês e crianças pequenas, considerando esses sujeitos como históricos e sociais, que produzem e reproduzem suas culturas.</p> 2024-05-14T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Revista Signos Geográficos https://revistas.ufg.br/signos/article/view/78034 Reconfigurando a Educação de Jovens e Adultos: o poder do Estado em tempos de transformação 2024-02-02T16:48:55-03:00 Jhon Lenon Tavares Santos jhonlenno-tavares@outlook.com Leonardo Pinto dos Santos leonardosantos@ufpa.br <p>O livro "Por uma Geografia do Poder", de Claude Raffestin (1993), aborda de forma abrangente o tema do poder e sua relação com a Geografia. No contexto educacional é essencial compreender como a Educação de Jovens e Adultos desempenha um papel fundamental na construção de uma sociedade mais justa e inclusiva. Neste artigo, exploraremos a importância da Educação de Jovens e Adultos, o direito garantido pelo Estado, as mudanças trazidas pela Resolução nº 01/21 do Conselho Nacional de Educação e o panorama atual dessa modalidade de ensino no Brasil. Para isso se tem como objetivo analisar, a partir das contribuições de Raffestin (1993), como o Poder do Estado garante a Educação de Jovens e Adultos como direito a partir do momento que a oferta legalmente, mas a negligencia na prática. A metodologia se desenvolve a partir de revisão literária, principalmente na legislação referente a EJA, além da análise de dados quantitativos fornecidos por órgãos oficiais.</p> 2024-04-30T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Revista Signos Geográficos https://revistas.ufg.br/signos/article/view/78234 Uma Geografia em movimento: desafios e possibilidades para ensinar a cidade em uma perspectiva do cotidiano 2024-02-26T09:50:58-03:00 Mauricelia Candida de Brito mauriceliamcb@gmail.com <p>o artigo em questão tem por finalidade apresentar os resultados provenientes de uma dissertação desenvolvida a partir do Programa de Pós-Graduação em Geografia da Universidade Federal de Goiás. A inquietação que perpassou todo o percurso investigativo esteve diretamente relacionada com a função mediadora que exerce o professor, especificamente no contexto da Geografia escolar. Essa mediação, fundamentada sob a égide da Teoria Histórico-Cultural (THC), pode contribuir para que a aprendizagem em relação aos conteúdos trabalhados em sala de aula seja mais significativa, porque possibilita ao professor construir – e não transmitir – o conhecimento geográfico, principalmente quando se busca relacionar tais conteúdos com o cotidiano dos alunos. Assim, partiu-se da premissa de que a cidade, enquanto conteúdo geográfico e realidade vivida cotidianamente pelos alunos, tem grande potencialidade para que este conhecimento seja construído de uma forma que possibilite a compreensão acerca do espaço urbano e, consequentemente, sobre a realidade em que os alunos se inserem. Com o intuito de analisar como o professor constrói situações de aprendizagem nessa perspectiva, foi desenvolvida uma proposta didática em conjunto com duas professoras de duas escolas estaduais de Goiânia/GO. Considerando a “Região da 44” como recorte espacial, visto que as duas escolas se localizam em sua intermediação, a proposta em questão foi fundamentada pelo lugar, enquanto categoria de análise geográfica, especificamente por sua capacidade de relacionar as escalas global e local, e por elementos próprios da THC. Os resultados provenientes da investigação apontaram que, para ensinar uma Geografia mais significativa, é necessário ter o professor um domínio conceitual sólido, o que pode, por sua vez, representar um grande desafio.</p> 2024-04-19T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Revista Signos Geográficos https://revistas.ufg.br/signos/article/view/78236 O currículo e a reforma do Ensino Médio: a Geografia escolar e o livro didático em foco 2024-01-23T16:29:35-03:00 Gabriel Martins Cavallini cavallinigeografia@gmail.com Denis Richter drichter78@ufg.br <p>O presente artigo tem como finalidade discutir as recentes alterações no currículo de referência no Brasil, a partir da aprovação da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e da aprovação da Lei n. 13.415/2017, que reestruturou o segmento do Ensino Médio. Para isso, são apresentadas, de forma sucinta, as transformações ocorridas na estruturação curricular a partir do componente Geografia, considerando como esse campo disciplinar estava inserido nos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) e como se encontra atualmente na BNCC. Discute-se, também, a reforma do Ensino Médio e seus impactos no sistema educacional brasileiro, ressaltando sua proposta de reduzir a carga horária e conteúdos das disciplinas. Para isso, será tomado como referência estudos que indicam as alterações na Geografia Escolar a partir do chamado “Novo Ensino Médio”, bem como as consequências desta proposta curricular na concepção e produção dos livros didáticos de Geografia.</p> 2024-04-03T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Revista Signos Geográficos https://revistas.ufg.br/signos/article/view/77434 Reflexões da estética e da ética na apresentação do Referencial Curricular Gaúcho (RCG) 2023-12-08T15:24:26-03:00 Roberta Schmith robertaschmith@gmail.com Adriana Maria Andreis adriana.andreis@uffs.edu.br <p>Os documentos de políticas educacionais possuem relevância na indução das práxis escolares, bem como nos desafios relacionados aos seus entendimentos, como por exemplo, as éticas e estéticas que compõem tais normativas. Nesse sentido, o presente trabalho se constitui de uma apresentação dos resultados da pesquisa de Mestrado, inserida na linha de Políticas Educacionais do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS) – Campus Chapecó-SC. A pesquisa teve como material central o estudo da parte introdutória do documento Referencial Curricular Gaúcho (RCG), que apresenta noções estruturantes do conjunto normativo da educação do estado do Rio Grande do Sul. Nesse contexto, a pergunta de pesquisa foi: como a perspectiva est(ética) está apresentada no texto introdutório do Referencial Curricular Gaúcho (RCG) enquanto aspecto sinalizador da ética à educação escolar? Nesse caminho, problematizaram-se aspectos éticos apresentados à educação escolar do texto introdutório do RCG. Com apoio em teóricos do campo da educação, das políticas educacionais e da linguagem - entre eles Paulo Freire, Mikhail Bakhtin, Roque Moraes e Jefferson Mainardes, buscou-se investigar o RCG, bem como os aspectos relativos à estética e ética apresentados no documento. A metodologia que orientou a pesquisa baseou-se na hermenêutica dialógica, mediante a utilização dos aspectos da Análise Textual Discursiva, considerando interfaces com a unitarização, categorização e metatexto para o estudo dos dados textualizados no RCG. O conjunto est(ético) resultou na emergência de categorias que destacaram a importância da compreensão da ética na educação, apresentada enquanto constitutiva dos sujeitos. Neste sentido, foi possível observar noções de individualização curricular, imputando à escola aspectos que indicam uma formação baseada na individualização e na competição.</p> <p> </p> 2024-03-12T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Revista Signos Geográficos https://revistas.ufg.br/signos/article/view/77794 Metodologia de regionalização com vistas ao desenvolvimento do raciocínio geográfico 2023-12-19T16:31:23-03:00 Raquel Augusta Melilo Carrieri raquelmelilo.ead@gmail.com Valéria de Oliveira Roque Ascenção valeriaroque@gmail.com <p>A região, para a Geografia, é um termo permeado de dissensos. O ensino de Geografia não resolve isso e nem traz consensos. Mas pode operar numa outra lógica ao permitir que o conceito seja um instrumento para a construção de novas aprendizagens. Partindo dessa consideração teve-se como objetivo geral o desenvolvimento de uma metodologia de regionalização ancorada em pressupostos do Conhecimento Pedagógico do Conteúdo (PCK), que proporcione a mobilização de ações do raciocínio geográfico. Articulando os conteúdos pedagógicos gerais e o conhecimento do conteúdo de Geografia, foi desenvolvida uma metodologia de regionalização enquanto exercício didático. Acredita-se que o exercício criado pode mobilizar ações mentais próprias do raciocínio geográfico, com o destaque para a diferenciação, generalização e representação dos espaços. Além disso, entendeu-se que a metodologia de regionalização pode contribuir para o resgate da identidade da Geografia na escola por meio do seu estatuto epistemológico. Ao aprender uma técnica de divisão em regiões, os estudantes podem ampliar suas percepções do espaço e, por meio da interpretação dos mapas criados, pensar em novas situações geográficas.</p> 2024-02-23T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Revista Signos Geográficos https://revistas.ufg.br/signos/article/view/78069 Implicações da Teoria Histórico-Cultural no ensino de Geografia: uma perspectiva de desenvolvimento nos anos iniciais do Ensino Fundamental 2024-01-23T15:12:17-03:00 Luciana Moraes Silva luciana_moraess@hotmail.com Fernando Luiz Santil de Paula fernando.santil@ufu.br Adriana Aparecida Rodrigues drikarodrigues66@hotmail.com <p>Este estudo evidencia as implicações da Teoria Histórico-Cultural no ensino de Geografia nos anos iniciais do Ensino Fundamental, com foco especial nos desafios enfrentados por educadores, muitos dos quais com formação em pedagogia, mas sem especialização específica em Geografia. Explora-se a importância de um ensino que vá além do currículo formal e contribua para a estruturação social e o desenvolvimento do psiquismo humano. A pesquisa se baseia em uma metodologia bibliográfica, ancorada nas teorias de Vygotsky e seus colaboradores, bem como na concepção materialista histórico-dialética de Marx. O estudo destaca que a incorporação da Teoria Histórico-Cultural pode levar a um aprendizado mais crítico e reflexivo em Geografia, influenciando positivamente o desenvolvimento cognitivo e social das crianças, e promovendo uma educação geográfica mais significativa e contextualizada. Esse enfoque revela-se indispensável para compreender e abordar as complexidades do ensino de Geografia nos anos iniciais, sugerindo a necessidade de abordagens pedagógicas mais integradas e conscientes do contexto sociocultural e histórico das crianças nesta etapa da educação básica.</p> 2024-02-09T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Revista Signos Geográficos https://revistas.ufg.br/signos/article/view/78340 Organização do ensino para formação do pensamento teórico-geográfico 2024-01-25T09:51:44-03:00 Victor Alves Santos alvessantosvictor30@gmail.com <p>O presente estudo teve como objetivo principal compreender os conceitos estruturantes das teorias críticas para a formação do pensamento teórico-geográfico essenciais na organização do ensino. Os objetivos específicos visaram: entender o percurso filosófico-teórico de consolidação da Teoria Desenvolvimental e discutir a potencialidade da organização didática no desenvolvimento da atividade de estudo. Para isso, utilizamos uma metodologia qualitativa de natureza bibliográfica de obras relacionadas à temática da pesquisa. Como resultados, podemos pontuar as contribuições significativas das teorias críticas que culminaram na criação da Teoria Desenvolvimental, especialmente quando relacionamos com a preocupação da formação do pensamento teórico dos estudantes. Ao integrar o processo de ensino e aprendizagem, esse modo de pensar necessita da estruturação de conceitos fundamentados nas teorias críticas, bem como a articulação desse arcabouço teórico na organização de ensino dos professores para a sua efetiva formação. Esse processo, ao ser apoiado pela Geografia, tem a possibilidade de ser ampliado pelo caráter analítico e questionador dessa ciência.</p> 2024-02-09T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Revista Signos Geográficos