https://revistas.ufg.br/signos/issue/feedRevista Signos Geográficos2024-09-26T15:48:39-03:00Signos Geográficos - Boletim NEPEG de Ensino de Geografiarevista.signosgeograficos@gmail.comOpen Journal Systems<p>A Revista Signos Geográficos - Boletim NEPEG de Ensino de Geografia tem como objetivo a difusão de conhecimentos sobre Ensino de Geografia por meio da publicação de ensaios teóricos e artigos científicos resultantes de investigações de pesquisadores de instituições científicas de reconhecido mérito técnico-acadêmico a fim de contribuir com as discussões desta temática e, assim, fomentar o desenvolvimento da Geografia Escolar. Para mais informações, acesse <a href="https://www.revistas.ufg.br/signos/about">Sobre a revista</a><br />- ISSN: 2675-1526<br />- Ano de criação: 2019<br />- Qualis Capes 2017-2020: B4<br />- Revista do <a href="https://nepeg.com/">Núcleo de Estudos e Pesquisas em Educação Geográfica</a> vinculada ao <a href="https://www.iesa.ufg.br/">Instituto de Estudos Socioambientais</a> e ao seu <a href="https://ppgeo.iesa.ufg.br/">Programa de Pós-Graduação em Geografia</a><br />- <a href="https://www.revistas.ufg.br/signos/about/contact">Contato</a></p>https://revistas.ufg.br/signos/article/view/80579Os sujeitos e as práticas espaciais: relações necessárias ao ensino de Geografia2024-09-26T15:48:39-03:00Francisco Tomaz de Moura Júniorfthomaz-junior@hotmail.com<p>O presente artigo é um recorte da tese de doutorado do autor e se constitui em uma discussão teórica. Ela investiga as relações entre práticas espaciais dos licenciandos e a mediação didática no ensino de Geografia. Para tanto, discute-se a inserção desses sujeitos na sociedade de classes atual e o papel da educação superior na formação docente. A seguir, analisa-se a progressão dos licenciandos, destacando a importância das práticas espaciais cotidianas – habitar, trabalhar, estudar, deslocar-se e permanecer – para a construção de estratégias pedagógicas. Por fim, o estudo propõe que essas práticas sejam integradas às práticas pedagógicas, visando uma práxis docente que articule teoria, prática e transformação social.</p>2024-11-14T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Revista Signos Geográficoshttps://revistas.ufg.br/signos/article/view/80425Gestão da informação, ferramentas tecnológicas e formação docente: contribuições para o ensino de Geografia2024-09-06T16:01:58-03:00Jorge Joo-Nagatajorge.joo@umce.cl<p>O desenvolvimento da web resultou em novos processos educativos e em novas perspectivas para o aprendizado da geografia. Desde os paradigmas clássicos como o <em>elearning</em>, o TPACK ou o ensino 3.0, realiza-se uma busca e reflexão de como esses processos têm sua influência, com novos paradigmas de busca, análise crítica e reação à informação digital. O anterior levou ao desenvolvimento, com processos analíticos, à criação de conhecimento, em processos de ensino e aprendizagem que se tornaram altamente dinâmicos, complexos e que treinaram novas adaptações e desafios para a sociedade do século XXI. Conclui-se, com a ideia do terceiro estágio de evolução da Web, que houve consequências, não apenas no âmbito social e nas implicações no desenvolvimento da informação, mas também na Educação e, especificamente, na Geografia.</p>2024-11-01T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Revista Signos Geográficoshttps://revistas.ufg.br/signos/article/view/80470Principais reflexões dos professores para ensinar Geografia: a quem, onde e como se ensina? 2024-09-24T14:09:08-03:00Karla Annyelly Teixeira de Oliveirakarlaoliveira_ufg@ufg.br<p>Como é o seu trabalho no ensino de Geografia? O que os professores consideram relevante quando respondem essa questão? É possível identificar elementos teóricos da Didática da Geografia ou do conceito de conhecimento escolar (Geografia escolar) nas respostas dos professores? Esses questionamentos são abordados no texto, por meio da análise qualitativa de narrativas produzidas por professores de Geografia da Educação Básica. As bases teóricas são os princípios da teoria histórico-cultural sobre o pensamento humano e as produções acadêmicas da Didática da Geografia. Os resultados indicam que a Geografia escolar é concebida pelos professores, no contexto de sua ação na mediação didática, com ênfase no cotidiano e nas demandas sociais dos alunos, bem como na condição curricular e estrutural da escola. A reflexão dos professores sobre seu trabalho no ensino de Geografia<span style="text-decoration: line-through;">,</span> tem como referência o contexto situado de sua prática, princípios teóricos relacionados à Didática da Geografia e o contexto sócio-histórico mais amplo da educação escolar.</p>2024-11-01T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Revista Signos Geográficoshttps://revistas.ufg.br/signos/article/view/78026Formação econômica e social brasileira no ensino de Geografia: implementação do novo Ensino Médio na Escola Militar Tiradentes em Mato Grosso2024-07-09T20:59:20-03:00Jalme Santana de Figueiredo Juniorprof.jalmejunior@gmail.com<p>A implementação do Novo Ensino Médio em Mato Grosso representou mudanças significativas na oferta educacional da rede de ensino público de modo geral. A organização dos componentes curriculares em Base Geral, Itinerários Formativos (Trilhas de Aprofundamento, Eletivas e Projeto de Vida) impactaram diretamente nos conceitos e categorias da Geografia que são trabalhadas no Ensino Médio. Esse trabalho resulta de uma problemática de pesquisa na qual se busca compreender o lugar da Geografia dentro de um projeto de ampliação de escolas militares e da implementação do Novo Ensino Médio em Mato Grosso. Para tanto, foram submetidos à análise o Documento de Referência Curricular de Mato Grosso (DRC-MT) Etapa Ensino Médio, articulado à Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Esses documentos orientam o trabalho docente a partir de competências e habilidades a partir de eixos de aprendizagem que perpassam pelo conhecimento científico, processos criativos, intervenção sociocultural e empreendedorismo. </p>2024-10-11T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Revista Signos Geográficoshttps://revistas.ufg.br/signos/article/view/79290O ensino de Geografia na educação escolar indígena Tupinikim: planejamento e propostas2024-05-13T16:03:26-03:00Leidiane Pego de Souza Sezinando leidianepegodesouza@gmail.comAdriana David Ferreira Gusmaoadrianadavid@uesb.edu.br<p>Este trabalho é resultado de uma investigação qualitativa, realizada com base em documentos, por meio da análise dos planos de aulas de cinco educadoras de três escolas indígenas Tupinikim, que trabalham no município de Aracruz, no Espírito Santo. Por meio da análise temática buscou-se extrair, dos planos de aulas, o que se ensina em Geografia nestas escolas, destacando os conceitos e como são desenvolvidos, em consonância com os conceitos estruturantes da Geografia, dos princípios da educação escolar indígena e do pensamento geográfico. O aporte teórico para desenvolvimento dessa análise foi Cavalcanti (2019), Straforini (2002), Referencial Curricular Nacional para as Escolas Indígenas (1998), Cota (2000), entre outros. Em suma podemos afirmar que o Ensino da Geografia nas escolas Tupinikim acontece no cotidiano das aulas e aporta em seus planejamentos os campos e conceitos específicos dos contextos vivenciados por este povo e os construtos gerais da Geografia para a formação do pensamento geográfico, sendo o trabalho escolar com essa ciência uma importante estratégia para reafirmação identitária e de luta de resistência dos fenômenos globais no local.</p>2024-10-11T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Revista Signos Geográficoshttps://revistas.ufg.br/signos/article/view/79412Trabalho interdisciplinar no ensino de Geografia: desenvolvimento de um projeto na escola mexicana2024-07-12T07:45:00-03:00Eduardo Domínguez Herreramademsgeografia@unam.mxCasandra Saraí Flores Chicónfloreschiconcasandra@comunidad.unam.mxAlfonso Quiroz Islasalfonso.quiroz.islas@gmail.com<p>O objetivo deste texto é reavaliar o papel do ensino de geografia como disciplina que incentiva o trabalho interdisciplinar entre os conteúdos dos programas disciplinares que compõem o quadro curricular da quarta série do ensino médio no ensino médio mexicano. O texto está dividido em três seções: a) Algumas definições de conceitos; b) Antecedentes do trabalho interdisciplinar em Geografia; c) Desenho de uma proposta interdisciplinar baseada num exemplo a nível local.</p>2024-09-20T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Revista Signos Geográficoshttps://revistas.ufg.br/signos/article/view/79623O componente físico-natural vegetação na área de ensino e aprendizagem de Geografia: uma análise das teses e dissertações dos Programas de Pós-Graduação em Geografia do Brasil (2013-2022)2024-06-17T11:33:54-03:00Domitila Theil Radtkedomitilatr@gmail.comClara Lúcia Francisca de Souzaclaretoile@gmail.com<p>Objetiva-se apresentar e refletir sobre o que vem sendo produzido no Brasil, no âmbito da pós-graduação em Geografia, sobre o componente físico-natural vegetação, especificamente no que se refere às produções da área do ensino e aprendizagem de Geografia. A escolha pelo componente vegetação é devido ao histórico de outras pesquisas realizadas pelas autoras (Radtke; Souza, 2022) as quais demonstram que, dentre os componentes físico-naturais relevo, solos, rochas, hidrografia, vegetação e clima (Morais; Ascenção, 2021), a vegetação se apresenta de forma menos significativa quando comparada ao quantitativo de produções sobre os demais componentes. Para o desenvolvimento dessa pesquisa, realizou-se um levantamento (2013-2022) no “Catálogo de teses e dissertações” utilizando como descritores de pesquisa os diversos termos referentes a vegetação. Como resultado, corroborou-se com as pesquisas anteriores, visto que constatou-se poucas teses e dissertações que tratam a vegetação como tema central na área de ensino e aprendizagem em Geografia, encontrando um total de 23 produções no período de 10 anos. Dentre as temáticas mais significativas sobre ensino de vegetação, destacam-se Cerrado, Amazônia, Pantanal e Caatinga. E, dentre esse quantitativo de teses e dissertações, há certa tendência na distribuição espacial das instituições que desenvolveram os referidos trabalhos com o quantitativo de universidades que cobrem cada uma das áreas vegetativas em destaque, com excessão da Amazônia. O trabalho também gera inquietações devido a inexistência de pesquisas, na área de ensino e aprendizagem, sobre os demais domínios morfoclimáticos brasileiros.</p>2024-08-12T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Revista Signos Geográficoshttps://revistas.ufg.br/signos/article/view/78286Perspectivas interculturais em escolas da fronteira do Mato Grosso (Brasil) com Santa Cruz (Bolívia): olhares geográficos2024-06-03T14:21:01-03:00Gabriel de Miranda Soares Silvasoares.ufmt@gmail.com<p>O mosaico territorial da fronteira do Mato Grosso (Brasil) com Santa Cruz (Bolívia) compõe um espaço repleto de diversidade cultural, de modo que esta diversidade é construída a partir da miscigenação sociocultural presente no Estado do Mato Grosso. A presença dos povos originários, povos afro-brasileiros e do colonizador, moldam os aspectos socioculturais presente neste espaço. Neste sentido, o objetivo deste artigo é apresentar algumas perspectivas interculturais no espaço escolar na fronteira, de modo a analisar como as manifestações culturais observadas nos espaços de fronteira auxiliam o processo de ensino-aprendizagem, em que o lugar da fronteira ganha destaque nos projetos educativos, destacando diversos elementos socioespaciais como as festas e danças, as quais podem direcionar as reflexões geográficas e a identidade dos estudantes. Como suporte metodológico utilizou-se de análise bibliográfica e documental, sendo também realizadas atividades de campo na área em estudo. Oportunizou-se a coleta de dados além de informações sobre os aspectos históricos, políticos, socioeconômicos e culturais dos espaços de fronteira. Assim sendo, a interculturalidade presente neste espaço ganha destaque nas práticas pedagógicas cotidianas, corroborando com as leis e normativas curriculares, contribuindo com a construção de uma cidadania ativa para os diferentes povos que habitam a fronteira.</p>2024-07-19T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Revista Signos Geográficoshttps://revistas.ufg.br/signos/article/view/79038A perspectiva de ambientalização curricular da educação ambiental na formação inicial de professores de Geografia2024-06-20T16:31:32-03:00Higor Peglow de Carvalhohigorcarvalho541@gmail.comRosangela Lurdes Spironellospironello@gmail.com<p>O presente artigo teve por objetivo apresentar os principais resultados da investigação realizada a respeito de como a temática da Educação Ambiental vem sendo trabalhada nos cursos de formação de professores em Geografia, das Universidades Federais da metade Sul do Rio Grande do Sul. Nessa perspectiva, tem-se como enfoque nesta proposta, a defesa da Ambientalização Curricular (AC) como estratégia de ensino. A metodologia foi organizada em três etapas: a) Levantamento bibliográfico; b) Pesquisa documental; e c) Análise de Conteúdo de Bardin (2011), para coleta e interpretação dos dados. Dentre os instrumentos disponíveis, utilizou-se de questionário online para colher os dados dos respondentes. Como resultados, constatamos que as resoluções normativas que orientam a formação de professores, no ensino de Geografia e na Educação Ambiental, apresentam avanços e retrocessos nas versões lançadas. Em relação às respostas dos questionários, percebemos que coordenadores de curso e professores que trabalham com Educação Ambiental no mesmo curso ostentam opiniões distintas sobre a temática. A maioria absoluta dos respondentes associa os estudos sobre sociedade e natureza à Educação Ambiental. Ademais, os Quadros de Sequência Lógica (QSL) dos cursos analisados disponibilizam poucas disciplinas obrigatórias com enfoque em Educação Ambiental, mas, em contrapartida, oferecem optativas durante a sequência dos cursos. Por fim, acreditamos que a Ambientalização Curricular, baseada em Behrend (2020), Mota (2020) e Rodrigues (2022), se coloca como estratégia de abordagem como forma de transversalizar a Educação Ambiental na formação de professores de Geografia.</p>2024-07-05T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Revista Signos Geográficoshttps://revistas.ufg.br/signos/article/view/78996Alfaletramento cartográfico: uma contribuição à pedagogia multiletramentos2024-04-23T15:36:08-03:00Jean Cássio Limajeancassiol@gmail.com<p>Há muito discute-se sobre o fracasso escolar no Brasil. Alunos desinteressados, baixo aprendizado, condições de trabalho deficitárias, entre outros. As propostas de solução são tão extensas quanto os diagnósticos. Mas é importante que, de alguma forma, caminhos sejam trilhados na direção de uma melhora no ensino. Um desses caminhos é aproximar o que se aprende do que é vivido pelos alunos. Nesse sentido, caminha o ensino de mapas. Reconhecê-los como textos lidos pelos estudantes em seu cotidiano é uma forma de ensinar Cartografia Escolar de maneira mais assertiva. Assim, neste artigo, pretende-se analisar propostas de alfaletramento cartográfico como contribuição para a pedagogia multiletramentos. Para isso, foi feita uma pesquisa qualitativa com os mapas dos livros da Coleção Multiversos da Editora FTD. Os resultados apontam para uma maior inserção de propostas de letramento cartográfico em livros aprovados pelo PNLD 2021.</p>2024-05-29T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Revista Signos Geográficoshttps://revistas.ufg.br/signos/article/view/78968A leitura do mundo na Educação Infantil: contribuições geográficas2024-04-16T13:03:37-03:00Maria Luiza de Souza marialuizauffs@gmail.comHelena Copetti Callai copetti.callai@gmail.com<p>O texto aborda a possibilidade de bebês e crianças pequenas realizarem a leitura do mundo pensada por Paulo Freire. Uma reflexão que considera que os espaços interferem nos modos de viver a infância. Em uma articulação entre Pedagogia e Geografia, utilizamos Freire (1989), Lopes (2018, 2021) e Callai (2005), além de outros autores que discorrem sobre as manifestações infantis, sobre suas interações com o mundo e suas maneiras de produzir seus espaços de vivência, levando em conta, as experiências próprias da prática em instituições de Educação Infantil. A partir desse diálogo, consideramos significativas as contribuições da Geografia para a etapa da Educação Infantil, tanto para o cotidiano nas instituições quanto para os currículos, aprimorando a leitura do mundo de bebês e crianças pequenas, considerando esses sujeitos como históricos e sociais, que produzem e reproduzem suas culturas.</p>2024-05-14T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Revista Signos Geográficoshttps://revistas.ufg.br/signos/article/view/78034Reconfigurando a Educação de Jovens e Adultos: o poder do Estado em tempos de transformação2024-02-02T16:48:55-03:00Jhon Lenon Tavares Santosjhonlenno-tavares@outlook.comLeonardo Pinto dos Santosleonardosantos@ufpa.br<p>O livro "Por uma Geografia do Poder", de Claude Raffestin (1993), aborda de forma abrangente o tema do poder e sua relação com a Geografia. No contexto educacional é essencial compreender como a Educação de Jovens e Adultos desempenha um papel fundamental na construção de uma sociedade mais justa e inclusiva. Neste artigo, exploraremos a importância da Educação de Jovens e Adultos, o direito garantido pelo Estado, as mudanças trazidas pela Resolução nº 01/21 do Conselho Nacional de Educação e o panorama atual dessa modalidade de ensino no Brasil. Para isso se tem como objetivo analisar, a partir das contribuições de Raffestin (1993), como o Poder do Estado garante a Educação de Jovens e Adultos como direito a partir do momento que a oferta legalmente, mas a negligencia na prática. A metodologia se desenvolve a partir de revisão literária, principalmente na legislação referente a EJA, além da análise de dados quantitativos fornecidos por órgãos oficiais.</p>2024-04-30T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Revista Signos Geográficoshttps://revistas.ufg.br/signos/article/view/78234Uma Geografia em movimento: desafios e possibilidades para ensinar a cidade em uma perspectiva do cotidiano2024-02-26T09:50:58-03:00Mauricelia Candida de Britomauriceliamcb@gmail.com<p>o artigo em questão tem por finalidade apresentar os resultados provenientes de uma dissertação desenvolvida a partir do Programa de Pós-Graduação em Geografia da Universidade Federal de Goiás. A inquietação que perpassou todo o percurso investigativo esteve diretamente relacionada com a função mediadora que exerce o professor, especificamente no contexto da Geografia escolar. Essa mediação, fundamentada sob a égide da Teoria Histórico-Cultural (THC), pode contribuir para que a aprendizagem em relação aos conteúdos trabalhados em sala de aula seja mais significativa, porque possibilita ao professor construir – e não transmitir – o conhecimento geográfico, principalmente quando se busca relacionar tais conteúdos com o cotidiano dos alunos. Assim, partiu-se da premissa de que a cidade, enquanto conteúdo geográfico e realidade vivida cotidianamente pelos alunos, tem grande potencialidade para que este conhecimento seja construído de uma forma que possibilite a compreensão acerca do espaço urbano e, consequentemente, sobre a realidade em que os alunos se inserem. Com o intuito de analisar como o professor constrói situações de aprendizagem nessa perspectiva, foi desenvolvida uma proposta didática em conjunto com duas professoras de duas escolas estaduais de Goiânia/GO. Considerando a “Região da 44” como recorte espacial, visto que as duas escolas se localizam em sua intermediação, a proposta em questão foi fundamentada pelo lugar, enquanto categoria de análise geográfica, especificamente por sua capacidade de relacionar as escalas global e local, e por elementos próprios da THC. Os resultados provenientes da investigação apontaram que, para ensinar uma Geografia mais significativa, é necessário ter o professor um domínio conceitual sólido, o que pode, por sua vez, representar um grande desafio.</p>2024-04-19T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Revista Signos Geográficoshttps://revistas.ufg.br/signos/article/view/78236O currículo e a reforma do Ensino Médio: a Geografia escolar e o livro didático em foco2024-01-23T16:29:35-03:00Gabriel Martins Cavallinicavallinigeografia@gmail.comDenis Richterdrichter78@ufg.br<p>O presente artigo tem como finalidade discutir as recentes alterações no currículo de referência no Brasil, a partir da aprovação da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e da aprovação da Lei n. 13.415/2017, que reestruturou o segmento do Ensino Médio. Para isso, são apresentadas, de forma sucinta, as transformações ocorridas na estruturação curricular a partir do componente Geografia, considerando como esse campo disciplinar estava inserido nos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) e como se encontra atualmente na BNCC. Discute-se, também, a reforma do Ensino Médio e seus impactos no sistema educacional brasileiro, ressaltando sua proposta de reduzir a carga horária e conteúdos das disciplinas. Para isso, será tomado como referência estudos que indicam as alterações na Geografia Escolar a partir do chamado “Novo Ensino Médio”, bem como as consequências desta proposta curricular na concepção e produção dos livros didáticos de Geografia.</p>2024-04-03T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Revista Signos Geográficoshttps://revistas.ufg.br/signos/article/view/77434Reflexões da estética e da ética na apresentação do Referencial Curricular Gaúcho (RCG)2023-12-08T15:24:26-03:00Roberta Schmithrobertaschmith@gmail.comAdriana Maria Andreisadriana.andreis@uffs.edu.br<p>Os documentos de políticas educacionais possuem relevância na indução das práxis escolares, bem como nos desafios relacionados aos seus entendimentos, como por exemplo, as éticas e estéticas que compõem tais normativas. Nesse sentido, o presente trabalho se constitui de uma apresentação dos resultados da pesquisa de Mestrado, inserida na linha de Políticas Educacionais do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS) – Campus Chapecó-SC. A pesquisa teve como material central o estudo da parte introdutória do documento Referencial Curricular Gaúcho (RCG), que apresenta noções estruturantes do conjunto normativo da educação do estado do Rio Grande do Sul. Nesse contexto, a pergunta de pesquisa foi: como a perspectiva est(ética) está apresentada no texto introdutório do Referencial Curricular Gaúcho (RCG) enquanto aspecto sinalizador da ética à educação escolar? Nesse caminho, problematizaram-se aspectos éticos apresentados à educação escolar do texto introdutório do RCG. Com apoio em teóricos do campo da educação, das políticas educacionais e da linguagem - entre eles Paulo Freire, Mikhail Bakhtin, Roque Moraes e Jefferson Mainardes, buscou-se investigar o RCG, bem como os aspectos relativos à estética e ética apresentados no documento. A metodologia que orientou a pesquisa baseou-se na hermenêutica dialógica, mediante a utilização dos aspectos da Análise Textual Discursiva, considerando interfaces com a unitarização, categorização e metatexto para o estudo dos dados textualizados no RCG. O conjunto est(ético) resultou na emergência de categorias que destacaram a importância da compreensão da ética na educação, apresentada enquanto constitutiva dos sujeitos. Neste sentido, foi possível observar noções de individualização curricular, imputando à escola aspectos que indicam uma formação baseada na individualização e na competição.</p> <p> </p>2024-03-12T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Revista Signos Geográficoshttps://revistas.ufg.br/signos/article/view/77794Metodologia de regionalização com vistas ao desenvolvimento do raciocínio geográfico2023-12-19T16:31:23-03:00Raquel Augusta Melilo Carrieriraquelmelilo.ead@gmail.comValéria de Oliveira Roque Ascençãovaleriaroque@gmail.com<p>A região, para a Geografia, é um termo permeado de dissensos. O ensino de Geografia não resolve isso e nem traz consensos. Mas pode operar numa outra lógica ao permitir que o conceito seja um instrumento para a construção de novas aprendizagens. Partindo dessa consideração teve-se como objetivo geral o desenvolvimento de uma metodologia de regionalização ancorada em pressupostos do Conhecimento Pedagógico do Conteúdo (PCK), que proporcione a mobilização de ações do raciocínio geográfico. Articulando os conteúdos pedagógicos gerais e o conhecimento do conteúdo de Geografia, foi desenvolvida uma metodologia de regionalização enquanto exercício didático. Acredita-se que o exercício criado pode mobilizar ações mentais próprias do raciocínio geográfico, com o destaque para a diferenciação, generalização e representação dos espaços. Além disso, entendeu-se que a metodologia de regionalização pode contribuir para o resgate da identidade da Geografia na escola por meio do seu estatuto epistemológico. Ao aprender uma técnica de divisão em regiões, os estudantes podem ampliar suas percepções do espaço e, por meio da interpretação dos mapas criados, pensar em novas situações geográficas.</p>2024-02-23T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Revista Signos Geográficoshttps://revistas.ufg.br/signos/article/view/78069Implicações da Teoria Histórico-Cultural no ensino de Geografia: uma perspectiva de desenvolvimento nos anos iniciais do Ensino Fundamental2024-01-23T15:12:17-03:00Luciana Moraes Silvaluciana_moraess@hotmail.comFernando Luiz Santil de Paulafernando.santil@ufu.brAdriana Aparecida Rodriguesdrikarodrigues66@hotmail.com<p>Este estudo evidencia as implicações da Teoria Histórico-Cultural no ensino de Geografia nos anos iniciais do Ensino Fundamental, com foco especial nos desafios enfrentados por educadores, muitos dos quais com formação em pedagogia, mas sem especialização específica em Geografia. Explora-se a importância de um ensino que vá além do currículo formal e contribua para a estruturação social e o desenvolvimento do psiquismo humano. A pesquisa se baseia em uma metodologia bibliográfica, ancorada nas teorias de Vygotsky e seus colaboradores, bem como na concepção materialista histórico-dialética de Marx. O estudo destaca que a incorporação da Teoria Histórico-Cultural pode levar a um aprendizado mais crítico e reflexivo em Geografia, influenciando positivamente o desenvolvimento cognitivo e social das crianças, e promovendo uma educação geográfica mais significativa e contextualizada. Esse enfoque revela-se indispensável para compreender e abordar as complexidades do ensino de Geografia nos anos iniciais, sugerindo a necessidade de abordagens pedagógicas mais integradas e conscientes do contexto sociocultural e histórico das crianças nesta etapa da educação básica.</p>2024-02-09T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Revista Signos Geográficoshttps://revistas.ufg.br/signos/article/view/78340Organização do ensino para formação do pensamento teórico-geográfico2024-01-25T09:51:44-03:00Victor Alves Santosalvessantosvictor30@gmail.com<p>O presente estudo teve como objetivo principal compreender os conceitos estruturantes das teorias críticas para a formação do pensamento teórico-geográfico essenciais na organização do ensino. Os objetivos específicos visaram: entender o percurso filosófico-teórico de consolidação da Teoria Desenvolvimental e discutir a potencialidade da organização didática no desenvolvimento da atividade de estudo. Para isso, utilizamos uma metodologia qualitativa de natureza bibliográfica de obras relacionadas à temática da pesquisa. Como resultados, podemos pontuar as contribuições significativas das teorias críticas que culminaram na criação da Teoria Desenvolvimental, especialmente quando relacionamos com a preocupação da formação do pensamento teórico dos estudantes. Ao integrar o processo de ensino e aprendizagem, esse modo de pensar necessita da estruturação de conceitos fundamentados nas teorias críticas, bem como a articulação desse arcabouço teórico na organização de ensino dos professores para a sua efetiva formação. Esse processo, ao ser apoiado pela Geografia, tem a possibilidade de ser ampliado pelo caráter analítico e questionador dessa ciência.</p>2024-02-09T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Revista Signos Geográficoshttps://revistas.ufg.br/signos/article/view/78481Editorial2024-02-09T11:45:29-03:002024-02-09T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Revista Signos Geográficos