https://revistas.ufg.br/signos/issue/feedRevista Signos Geográficos2025-02-10T15:04:16-03:00Signos Geográficos - Boletim NEPEG de Ensino de Geografiarevista.signosgeograficos@gmail.comOpen Journal Systems<p>A Revista Signos Geográficos - Boletim NEPEG de Ensino de Geografia tem como objetivo a difusão de conhecimentos sobre Ensino de Geografia por meio da publicação de ensaios teóricos e artigos científicos resultantes de investigações de pesquisadores de instituições científicas de reconhecido mérito técnico-acadêmico a fim de contribuir com as discussões desta temática e, assim, fomentar o desenvolvimento da Geografia Escolar. Para mais informações, acesse <a href="https://www.revistas.ufg.br/signos/about">Sobre a revista</a><br />- ISSN: 2675-1526<br />- Ano de criação: 2019<br />- Qualis Capes 2017-2020: B4<br />- Revista do <a href="https://nepeg.com/">Núcleo de Estudos e Pesquisas em Educação Geográfica</a> vinculada ao <a href="https://www.iesa.ufg.br/">Instituto de Estudos Socioambientais</a> e ao seu <a href="https://ppgeo.iesa.ufg.br/">Programa de Pós-Graduação em Geografia</a><br />- <a href="https://www.revistas.ufg.br/signos/about/contact">Contato</a></p>https://revistas.ufg.br/signos/article/view/78964Pós-graduação em Geografia no Brasil: as linhas de pesquisa em “ensino de Geografia”2024-07-01T14:38:54-03:00Éliton Paulo Novaiseliton.nvais@gmail.comAntonio Carlos Castrogiovanniacastrogiovanni53@gmail.com<p>O trabalho em tela tem o objetivo de apresentar o crescente número de linhas de pesquisa em ensino de Geografia na pós-graduação <em>stricto sensu</em> em Geografia no Brasil, bem como a própria consolidação da área de pesquisa dentro da Ciência Geográfica brasileira. Em busca de respostas provisórias ao nosso objetivo, nos guiamos pelas lentes do Pensamento Complexo, através de uma pesquisa documental para a coleta dos dados. A pós-graduação brasileira em Geografia tem seus primeiros cursos a integrarem o Sistema Nacional de Pós-graduação, apenas na década de 1970, a partir disso, a área foi crescendo lentamente. A partir dos anos 2000, impulsionado pelas políticas públicas, o número de programas passa a crescer progressivamente. Começam a entrar em evidência as pesquisas relacionadas ao Ensino de Geografia, assegurando seu lugar de destaque em teses, dissertações, projetos, palestras, debates, livros e artigos. Dos atuais 80 programas de pós-graduação em Geografia, 24 ofertam linhas de pesquisa em ensino de Geografia. Apesar de, pela primeira vez, haver cursos de pós-graduação em Geografia em todos os estados brasileiros, há uma concentração nas regiões Sul e Sudeste, o que reflete na localização das linhas e grupos de pesquisa. Destaca-se a consolidação da temática em todo território e, principalmente, a crescente frente relacionada à linha na região Nordeste.</p>2025-03-31T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Revista Signos Geográficoshttps://revistas.ufg.br/signos/article/view/79873Relações étnico-raciais no ensino de Geografia: uma experiência com o Almanaque Afro-Geográfico2024-10-11T10:28:41-03:00Eder Alonso Castroeder.castro@ifb.edu.brMarcia Augusta dos Santosprofmarciaaugusta@gmail.com<p>Para conversar sobre as relações étnico-raciais com crianças necessitamos criar mecanismos que sejam envolventes e valorizem as culturas que, tradicionalmente, não foram vistas de forma positiva pela educação eurocêntrica. A criação de um Almanaque Afro-Geográfico foi o mecanismo que encontramos para suscitar nas crianças a curiosidade pela cultura africana e a valorização do negro no nosso país. Este texto apresenta a experiência de teste do Almanaque Afro-Geográfico com um grupo de crianças do quinto ano de uma escola pública de Brasília, Distrito Federal. Nosso objetivo foi o de observar qual a percepção que as crianças tinham sobre a África, os africanos e, por conseguinte, os afrodescendentes que compõem a maioria da população Brasileira. Por meio de uma metodologia fenomenológica, utilizamos os elementos da Geografia (mapas, imagens, conceitos de lugar, tempo e formação de identidade cultural, entre outros) e fizemos a intervenção utilizando o Almanaque. Percebemos o quanto as falas preconceituosas estavam associadas ao não conhecimento e valorização daquilo tudo que foi apresentado nas atividades propostas. Os resultados obtidos foram muito positivos, pois passaram desde a autoconsciência e valorização de suas origens, até uma visão crítica sobre a situação dos negros no Brasil. </p>2025-03-11T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Revista Signos Geográficoshttps://revistas.ufg.br/signos/article/view/80818Precisamos falar sobre os conteúdos no ensino de Geografia2024-10-30T17:04:11-03:00Patrícia Assis da Silva Ribeiropatriciaassis.geo@gmail.comJackson Junio Paulino de Moraisjacksmorais@hotmail.comRaquel Augusta Melilo Carrieriraquelmelilo.ead@gmail.comValéria de Oliveira Roque Ascençãovaleriaroque@gmail.com<p>Neste artigo partimos do pressuposto de que a não demarcação do que constitui um conteúdo escolar pode gerar concepções herméticas, inquestionáveis e homogêneas do que deve ser ensinado. Para nós, o incômodo que gerou esta pesquisa está relacionado aos documentos e normativas curriculares nacionais, que orientam a construção de currículos e que influenciam, portanto, aquilo que de fato será trabalhado em sala de aula. Considerando que a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) de Geografia abre espaço para uma concepção teórica e metodológica ao propor uma abordagem de ensino que considere a resolução de problemas em conexão com a situação geográfica e em articulação com habilidades e princípios do raciocínio geográfico, nos perguntamos: Em qual medida livros didáticos (LDs) publicados pelas três editoras de maior vendagem no Programa Nacional do Livro Didático (PNLD), Fundo Nacional de Desenvolvimento Escolar (FNDE) – (Brasil, 2023) e aprovados pelo PNLD (2024), incorporam, em seus textos e atividades, a situação geográfica, os princípios do raciocínio geográfico, as habilidades e a resolução de problemas, postos na BNCC Geografia? Do total de nove Coleções Didáticas de Geografia, aprovadas no PNLD (2024), analisamos livros de Coleções produzidas pelas três editoras de maior vendagem no PNLD - 2020 (Brasil, 2023). Nessas Coleções nos detivemos aos LDs destinados ao 6° ano do Ensino Fundamental. Em geral, os conteúdos e atividades presentes nos LDs das obras analisadas não favorecem a aprendizagem dos estudantes diante de questões, dúvidas, polêmicas e incertezas, impossibilitando-os de investigarem, raciocinarem, refletirem e interpretarem situações geográficas e mobilizarem o raciocínio geográfico.</p>2025-02-10T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Revista Signos Geográficoshttps://revistas.ufg.br/signos/article/view/81669O ensino de Geografia no processo de implementação do Novo Ensino Médio: direções e desafios2025-02-07T20:22:58-03:00Armstrong Miranda Evangelistaarmstrong@ufpi.edu.brLeide Dayane da Silva Araujol-araujolima@hotmail.com<p>O presente artigo consiste numa reflexão desenvolvida no âmbito de uma pesquisa em nível de mestrado acerca dos impactos da reforma do Ensino Médio implementada pela Lei nº 13.415/2017 (Brasil, 2017), com foco no ensino de Geografia. Procuramos evidenciar que as mudanças estruturais provocadas pela reforma, atreladas a interesses do mercado, teve implicações no currículo da Geografia, o que afetou a formação dos estudantes no que tange ao domínio de conhecimentos significativos sobre a realidade socioespacial hodierna. A partir da literatura consultada no estudo, discute-se a redução da carga horária da área de Ciências Humanas na proposta do Novo Ensino Médio, os obstáculos enfrentados pelos docentes, como a questão da formação continuada e os desafios do uso de novas tecnologias no ensino. Ademais, embora a reforma ofereça novas possibilidades para personalizar o percurso formativo dos estudantes, são necessárias medidas que valorizem as ciências humanas e garantam melhores condições de ensino para que a Geografia continue desempenhando seu papel na formação crítica e cidadã dos estudantes. Conclui-se que a proposta tem como diretriz a concepção de currículo por competência, reduzindo o enfoque de capacidades críticas e reflexivas, fundamentais para pensar a complexidade do mundo contemporâneo e formar cidadãos capazes de compreender e agir frente as dinâmicas sociais e territoriais ligadas à sua experiência cotidiana.</p>2025-02-10T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Revista Signos Geográficos