Percepção das vulnerabilidades associadas a adesão ao tratamento por adolescentes em hemodiálise

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5216/rir.v17i1.62290

Resumo

Adolescentes com Doença Renal Crônica em hemodiálise são submetidos a uma complexa terapêutica que propicia alterações significativas em seu âmbito biopsicossocial, sendo a adesão ao tratamento um dos principais eixos da atenção à saúde para garantir qualidade de vida nessa população. Este estudo objetivou descrever os aspectos percebidos na vivência imposta pela doença, bem como a sua correlação com a adesão ao tratamento. Tratou-se de um estudo descritivo e exploratório com abordagem qualitativa. Os dados foram coletados em duas unidades de diálise entre fevereiro e junho de 2017 por meio de análise documental e entrevistas. Empregou-se o método de Análise do Conteúdo, com auxílio do Software ATLAS. ti (Analysis of Qualitative Data) 7.5.1 para a construção de redes semânticas. A amostra contou com 7 adolescentes, 7 familiares e 15 profissionais. Verificou-se que o contexto é permeado por desfavoráveis condicionantes socioeconômicos, frágil rede de apoio, exclusão escolar, isolamento social, dor e sofrimento, percebidos como vulnerabilidades para a adesão ao tratamento. Em contrapartida, a troca de experiências e a identificação de necessidades individuais sinalizou contribuir para potencializar a adesão à terapêutica pelos adolescentes.

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Biografia do Autor

Alessandra Vitorino Naghettini , Universidade Federal de Goiás, (UFG), Goiânia, Goiás, Brasil, anaghettini@gmail.com

Possui graduação em Medicina pela Universidade Federal de Goiás (1987), especialização em Nefrologia Pediátrica em 1989 pela Universidade Federal de São Paulo; mestrado em Medicina Tropical pela Universidade Federal Goiás (1993); Doutorado em Medicina (Pediatria) em 1999 pela Universidade Federal de São Paulo de São Paulo - São Paulo); Fellow doPrograma Internacional de Desenvolvimento Docente denominado FAIMER (Foundation Advacement International Medical Education Research) - Instituto Brasil em cooperação entre EUA, Ministério da Saúde, OPAS e Universidade Federal do Ceará. Professora Associada da Universidade Federal de Goiás, tendo iniciado a carreira docente em 1993. Tem experiência na área de Nefrologia Pediátrica com enfase na avaliação prevalência de doença renal seus fatores de risco e associados e educaçao médica com foco na relação ensino- serviço e sua aplicabilidade no SUS. Orienta mestrado no Program de Pös- Graduação Ensino na Saúde

Ana Tereza Vaz de Souza Freitas, Universidade Federal de Goiás, (UFG), Goiânia, Goiás, Brasil, anatvaz@gmail.com

Possui Graduação em Nutrição pela Universidade Federal de Goiás (1991). Professora adjunta da Faculdade de Nutrição da Universidade Federal de Goiás, na área de Nutrição Clínica. Coordenadora do curso de Nutrição/UFG de julho de 2013 a julho de 2017. Diretora da Faculdade de Nutrição desde agosto de 2017. Professora do programa de residência multiprofissional em saúde do Hospital das Clínicas/UFG. Mestrado e doutorado em Ciências da Saúde. Experiência em nutrição clínica com ênfase em nefrologia e terapia nutricional enteral.

Gilson Oliveira Barreto, Universidade Federal de Goiás, (UFG), Goiânia, Goiás, Brasil, gilson.ufg@gmail.com

Doutor em Educação:Currículo pela PUC-SP, atualmente é professor da Universidade Federal de Goiás (UFG) lecionando as disciplinas: Educação, comunicação e mídias; Metodologia da pesquisa em educação; Epistemologia da ciência. Coordenador do Laboratório de Tecnologia da Informação e Mídias Educacionais da UFG. Realiza pesquisa e desenvolvimento de soluções tecnológicas digitais educacionais para o Ministério da Educação (CAPES, SEB, SECADI e FNDE). Linhas de pesquisa atuais: web currículo, tecnologias educacionais, epistemologia, história da ciência.

Igor Sousa de Avelar, Universidade Federal de Goiás, (UFG), Goiânia, Goiás, Brasil, igoravelar@gmail.com

Designer gráfico de formação, aperfeiçoou-se no ofício de desenhar interfaces gráficas para sites e sistemas, elaborar projetos de design instrucional para cursos de graduação a distância, desenvolver projetos de branding e design estratégico para empresas, além de desempenhar o papel de designer coordenador e gamedesigner para equipe de desenvolvimento de jogos e aplicativos educacionais desde 2010.

Renata Mazaro-Costa, Universidade Federal de Goiás,(UFG), Goiânia, Goiás, Brasil, mazaro.renata@gmail.com

Possui graduação em Ciências Biológicas pela UNESP-Botucatu (1996) e durante esse período foi bolsista do PET (Programa de Educação Tutorial - MEC/SESu). Obteve o título de mestrado em Farmacologia também pela UNESP-Botucatu (1999), sendo bolsista CAPES. Possui doutorado em Fisiologia [FMRP-USP]. Em 2010 concluiu o estágio de Pós-Doutoramento pelo Departamento de Psicobiologia da UNIFESP, sendo bolsista pela AFIP. Em 2010, também, obteve o título de especialista em Fitoterapia pela Faculdade de Farmácia da UFG. É professora associada do Departamento de Farmacologia do ICB/UFG regional Goiânia, ministrando aulas de Farmacologia. Atualmente, ocupa a função de Coordenadora do Conselho Nacional de Controle de Experimentação Animal (CONCEA). É coordenadora da Rede Goiana de Toxicologia Reprodutiva vinculada à FAPEG. É tutora do Grupo PET Biologia no ICB-UFG. É membro do NEPED (Núcleo Interdisciplinar de Estudos e Pesquisas sobre Drogas e Outras Dependências) - UFG. Foi coordenadora do Curso de Ciências Biológicas do ICB-UFG (2006-2008).A linha de pesquisa principal é toxicologia reprodutiva com enfoque no aparelho masculino. Atualmente, trabalha com a popularização da ciência, principalmente com temas de uso abusivo de drogas. Trabalha com projetos em parceria LabTIME -UFG, desenvolvendo projetos com serious game em eHealth.

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Publicado

2020-12-26

Como Citar

DE ALMEIDA PEREIRA SANTANA, Cristina Célia; VITORINO NAGHETTINI , Alessandra; VAZ DE SOUZA FREITAS, Ana Tereza; NOLÊTO BUENO, Gina; OLIVEIRA BARRETO, Gilson; SOUSA DE AVELAR, Igor; MAZARO-COSTA, Renata. Percepção das vulnerabilidades associadas a adesão ao tratamento por adolescentes em hemodiálise. Itinerarius Reflectionis, Goiânia, v. 17, n. 1, p. 01–16, 2020. DOI: 10.5216/rir.v17i1.62290. Disponível em: https://revistas.ufj.edu.br/rir/article/view/62290. Acesso em: 28 mar. 2024.

Edição

Seção

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