@article{Martins Pinto_2022, place={Goiânia}, title={Encrespadas, sim! gostamos deles bem assim! : pensando relações étnico-raciais em espaços educacionais e a literatura como afirmação de identidades negras.}, volume={18}, url={https://revistas.ufj.edu.br/rir/article/view/69718}, DOI={10.5216/rir.v18i3.69718}, abstractNote={<p>Chimamanda Ngozi Adichie chama a atenção para o perigo de uma história única no conhecido discurso proferido no TED Talk e lançado como livro no Brasil em 2009.  Este trabalho fala da história única apresentada pela nossa narrativa oficial, a história que contam, oficialmente, sobre a nação brasileira e que contempla perspectiva única, a eurocêntrica. Isto quer dizer que as memórias que são enquadradas para nos contar são as do branco colonizador e de seus descendentes. Ficam de fora desta narrativa, portanto, toda a resistência e influência cultural não-branca presente na história do Brasil. Como sugere Michael Pollak (1989), estas memórias não enquadradas oficialmente são mantidas na subterraneidade, isto é, existem entre grupos que não estão no poder, o que não quer dizer que não possam vir à tona, ocupando lugar nos discursos oficiais em momentos oportunos. É o caso dos movimentos negros e sua influência na promulgação da lei 10.639/03, que inclui no currículo nacional o ensino da história da África e afro-brasileiras. Com base nestas reflexões e no conceito de “Outridade” (Kilomba, 2019), o trabalho parte para a leitura comentada de relatos de violências sofridas por crianças em ambientes educacionais para, por fim, analisar três livros com personagens negras lançados no país na década de 2010: <em>Meu Black é de Rainha</em> (hooks, 2018), <em>O cabelo de Cora</em> (Câmara, 2013) e <em>O mundo no black power de Tayó</em> (Oliveira, 2013).</p>}, number={3}, journal={Itinerarius Reflectionis}, author={Martins Pinto, Clara}, year={2022}, month={dez.}, pages={01–21} }