Revista Sinalizar https://revistas.ufg.br/revsinal <p>A Revista Sinalizar publica temas como: Linguística das línguas de sinais e da Libras, Tradução e Interpretação entre as línguas de sinais e entre línguas orais e linguas de sinais, Escrita de Sinais, ELiS (Sistema Brasileiro de Escrita de Sinais), Literatura Surda, Literatura para surdos, Ensino-Aprendizagem de línguas para/por surdos, Educação de Surdos e temas afins no campo das ciências humanas e temas afins no campo das ciências humanas. Para mais informações, acesse <a href="https://www.revistas.ufg.br/revsinal/about" target="_blank" rel="noopener">Sobre a revista</a>.<br />- <strong>ISSN: 2448-0797</strong><br />- Ano de criação: 2016<br />- Qualis: <strong>B1</strong> (quadriênio 2017-2020)<br />- Revista vinculada ao Curso de Letras: Libras e ao Curso de Letras: Tradução e Interpretação em Libras/Português da <a href="https://letras.ufg.br/" target="_blank" rel="noopener">Faculdade de Letras da UFG</a>.<br />- <a href="https://www.revistas.ufg.br/revsinal/about/contact" target="_blank" rel="noopener">Contato</a></p> Universidade Federal de Goiás pt-BR Revista Sinalizar 2448-0797 <p>Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:</p> <p>Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a <a href="http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/">Creative Commons Attribution License</a> que permitindo o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista.</p> <p> </p> Entrevista com Ricardo Ernani Sander: história viva dos tradutores e intérpretes de Libras https://revistas.ufg.br/revsinal/article/view/75030 <p>A tradução e interpretação de língua de sinais brasileira (Libras) tem percorrido uma trajetória de rápidos avanços no Brasil, porém, quanto ao seu registro histórico, temos uma quantidade mais significativa de ocorrências de relatos informais, na forma de vídeos e, no máximo, algumas palestras. No entanto, o registro escrito formal, em periódicos, deste percurso ainda é disperso e escasso. Mesmo com o fato de que a geração que iniciou como formadora de tradutores e intérpretes de Libras (Tils) ainda estar viva, seus relatos permanecem, majoritariamente, restritos a depoimentos particulares a pequenos grupos. Com o intuito de colaborar para uma solidificação de nossa história, esta entrevista foi executada com um dos pioneiros formadores de Tils em nosso país. Neste depoimento autobiográfico, o entrevistado relata a sua trajetória como Tils e como formador e sua importante participação em vários eventos históricos, como na tradução do primeiro código de ética utilizados pelos Tils brasileiros, por exemplo. Espera-se que, com esta iniciativa, haja um impulso de resgate histórico de uma área tão relevante em nosso campo disciplinar.</p> Maria Cristina Pires Pereira Ricardo Ernani Sander Copyright (c) 2023 https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 2023-06-27 2023-06-27 8 10.5216/rs.v8.75030 Cinesiologia do punho e dedos e a predileção de configurações de mão na Libras https://revistas.ufg.br/revsinal/article/view/75129 <p>Neste artigo, identificamos a prevalência (e inexistência) de configurações de mão na Língua Brasileira de Sinais (Libras) em que apenas um dos dedos está estendido e discutimos os achados a partir do sistema anatômico e muscular das articulações de punho e dedos. A cinesiologia de membros superiores pode justificar algumas combinações de movimento e padrões de configuração de mão em línguas de sinais (CRASBORN, 2012; MENDEL, 1979; SMITH, WEISS e LEHMKUHL, 1997; WOOKWARD, 1982; 1987). Nosso corpus de análise foi o Dicionário Enciclopédico Ilustrado Trilíngue da Língua Brasileira de Sinais (CAPOVILLA; RAPHAEL, 2001). A partir dos dados, observamos que a Libras apresenta as configurações dedo polegar estendido, indicador estendido e mínimo estendido, e não apresenta dedo médio estendido e anelar estendido. Esse padrão de manifestação na Libras é previsto tipologicamente e pode ser justificado a partir da fisiologia dos movimentos de punho e dedos. O movimento de extensão independente do dedo anelar e do dedo médio exige um maior esforço, pois não há músculos específicos que possibilitem o movimento isolado e independente desses segmentos. Movimentá-los gera o recrutamento de um músculo único que tende a movimentar os demais dedos. Diferente, o movimento de distensão do dedo polegar, extensão do indicador e extensão do mínimo, de maneira independente, é realizado por músculos específicos (e individuais) para essas ações. Ainda em relação à Libras, a configuração de mão indicador estendido é mais prevalente, seguido de polegar estendido e mínimo estendido. Os achados e sugestões apresentados no artigo são restritos aos dados analisados.</p> Maria Inez Souza Maia Bruno Gonçalves Carneiro Copyright (c) 2023 https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 2023-06-29 2023-06-29 8 10.5216/rs.v8.75129