@article{Costa Badan_2020, place={Goiânia}, title={ARRANHOS DOMÉSTICOS BRASILEIROS TESTEMUNHADOS POR PERIÓDICOS DA DÉCADA DE 1920}, volume={2}, url={https://revistas.ufg.br/revjat/article/view/64003}, DOI={10.54686/revjat.v2i.64003}, abstractNote={<p class="Jatob"><span lang="PT">O artigo traz contibuições originais a um projeto de pesquisa que trata da história dos ambientes interiores de Goiânia, cujos resultados apontam em direção à influência exercida pelo eixo Rio-São Paulo na orientação das escolhas materiais e do modo de viver das pessoas em relação à casa e à arrumação dos arranjos domésticos. A objetivo da pesquisa é preencher a lacuna da escassez de dados sistematizados sobre a história dos interiores brasileiros e colaborar na compreensão do lar brasileiro – e, por consequência, dos ambientes domésticos de Goiânia. As informações trazidas pelas revistas especializadas espelham de forma quase precisa os fatos, as preferências, os modos de vida do Brasil da década de 1920, todavia, se os dados não estiverem sistematicamente organizados, a fragmentação dos eventos não permite uma visão holística desse enredo. No Brasil, a tendência moderna foi um direcionamento bem recebido e a arte decorativa se tornou necessária nas opções domésticas da casa. No mobiliário moderno, em particular, sem desprezar o efeito decorativo, determinava-se que tudo devia se revestir de utilidade e conforto. Considerando os recursos de comodidade e higiene, era fundamental levar em conta o destino que cada peça teria na composição do lar, fazendo-se necessário dominar a arte da mobiliação. Nos anos 1920, acreditava-se erroneamente que o conceito <em>modern style</em> resultava da importação em bloco de elementos decorativos estrangeiros. Na verdade, o <em>modern style</em>, adaptado e modificado pela produção nacional, deu provas do bom gosto e, por consequência, teve a aceitação do público. Os hábitos modernos, além de remodelar, reinventaram ambientes, mas as novidades advindas da Europa reforçavam a predisposição de confiar mais naquilo que era estrangeiro. Costumava-se pensar que tudo que se fazia no exterior era melhor e mais bem feito do aquilo que se produzia no Brasil. Na arrumação da casa, os estilos do passado não eram repudiados pelo modernismo, desde que a Arte fosse considerada, adequando-os às exigências racionais e práticas da vida presente naqueles dias, ou seja, sem decorações supérfluas. Dizendo em outras palavras, o móvel moderno ou de inspiração antiga, além do seu lado racional, deveria ter os elementos estilísticos individuais que formavam a sua fisionomia, ao mesmo tempo que complementassem a casa. Por isso, a propensão ao ecletismo.</span></p>}, journal={Revista Jatobá}, author={Costa Badan, Rosane}, year={2020}, month={jul.} }