A Ecologia Urbana como diretriz do Projeto Parque Capibaribe

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5216/revjat.v6.79733

Palavras-chave:

Ecologia Urbana, Espaços Públicos, Parque Capibaribe, Sustentabilidade

Resumo

Este artigo surge a partir da percepção da necessidade de políticas públicas voltadas para a melhoria dos espaços de lazer e convivência urbana, visto que há uma negligência, por parte de gestores, em ofertar espaços públicos inovadores e que sejam atrativos para a vida contemporânea. Atualmente, sabe-se que é essencial a integração da natureza nos espaços urbanos, por promoverem um ambiente saudável, atrelado a noção de bem-estar e de sustentabilidade. Com base nisso, a Ecologia Urbana evoluiu para incluir a sustentabilidade e a resiliência urbana, enfatizando a importância dos serviços ecossistêmicos. Tomando como ponto de partida conceitos da Ecologia Urbana, para desenvolver espaços públicos sustentáveis e acolhedores, o Projeto Parque Capibaribe, na Cidade do Recife, exemplifica a reaproximação da vida urbana com a natureza, cujos espaços devem garantir segurança e bem-estar, fundamentando-se na resiliência e nos serviços ecossistêmicos para enfrentar os desafios urbanos contemporâneos, vital para o futuro das cidades.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Raul Pimentel de Oliveira, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, Pernambuco, Brasil, raul.pimentel@ufpe.br

Arquiteto e Urbanista e Mestrando do Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Urbano, ambos da Universidade Federal de Pernambuco.

Joelmir Marques da Silva, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, Pernambuco, Brasil, joelmir.marques@ufpe.br

Biólogo, Mestre e Doutor em Desenvolvimento Urbano. Mestre em Diseño, Planificación y Conservación de Paisaje y Jardiín. Pesquisador do Laboratório da Paisagem da Universidade Federal de Pernambuco. membro expert do ISCCL ICOMOS/IFLa e do ICOMOS-Brasil.

Natan Gabriel Nigro, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, Pernambuco, Brasil, natan.nigro@ufpe.br

Arquiteto e Urbanista e Mestrando do Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Urbano, ambos da Universidade Federal de Pernambuco.

Referências

AONO, Y.; CHRISTIDIS, N.; STOTT, P. A. Human influence increases the likelihood of extremely early cherry tree flowering in Kyoto. Environmental Research Letters. 17, 5, 2022.

ASSIS, J. M. O.; LACERDA, F. F.; SOBRAL, M. C. M. Análise de detecção de tendências no padrão pluviométrico na bacia hidrográfica do rio Capibaribe. Revista Brasileira de Geografia Física, 5, 320-331, 2012.

BERRY, B. J. L.; KASARDA, J. D. Contemporary urban ecology. New York: Macmillan Publishing, 1977.

BORJA, J.; MUXÍ, Z. El espacio público: ciudad y ciudadanía. Diputació de Barcelona, Barcelona, p. 5-109. 2003.

CAVALCANTI, H. L. Das táticas de criação à requalificação do espaço público Rioteca, Vila Santa Luzia, bairro da Torre, Recife-PE. Monografia de conclusão de curso (Licenciatura em Geografia) - Instituto Federal de Pernambuco, Recife, 2021.

CAVALCANTI, R S.; MELO, C. O; MONTEIRO, C. M. G. Como resgatar a relação da cidade com os ambientes naturais: projeto parque capibaribe. Em: Cidades Verdes, v.03, n.08, 2015, pp. 33-48.

CAPRA, F. A teia da vida. Editora Cultrix, São Paulo, 1996. p 25.

ELTON, C. S. The ecology of invasions by animals and plants. London: Methuen, 1958.

FLANAGAN, W. G. Contemporary urban sociology. Cambridge: Cambridge University Press, 1993.

GOMES, P. C. C. Espaço público, Espaços Públicos. GEOgraphia. Universidade Federal Fluminense, Niterói. v. 20, n. 44, p. 115-118, 2018.

HOLLINGSHEAD, A. B. Human ecology and human society. Ecological Monographs, v. 10, p. 354-366, 1940.

KUHN, T. A estrutura das revoluções científicas. Editora Perspectiva, São Paulo, 1998. p. 13

LEFEBVRE, H. O Direito à Cidade. 5. ed. São Paulo: Centauro, 2001.

LIMA, B. A. F.; MOREIRA, F. D. The Estelita case and the influence of Grand Projects on the formation and production of young professionals collectives. In: GRAND PROJECTS, Urban legacies of the late 20th century, 2021, Lisboa. GRAND PROJECTS - Conference Proceedings. Lisboa, 2021. p. 851-864.

LUCK, M.; WU, J. G. A gradient analysis of urban landscape pattern: A case study from the Phoenix metropolitan region, Arizona, USA. Landscape Ecology, v. 17, p. 327-339, 2002.

MARZLUFF, J. M. Island biogeography for an urbanizing world: How extinction and colonization may determine biological diversity in human-dominated landscapes. Urban Ecosystems, 8, 157-177, 2005.

MCDONNELL, M. J. The history of urban ecology: A ecologist's perspective. In: NIEMELÄ, Jari; BREUSTE, Jürgen H.; GUNTENSPERGEN, Glenn; MCINTYRE, Nancy E.; ELMQVIST, Thomas; JAMES, Peter (Eds.). Urban ecology: Patterns, processes, and applications. New York: Oxford University Press, 2011. p. 5-13.

MEMMOTT, J.; CRAZE, P.G.; WASER, N.M. & PRICE, M.V. Global warming and the disruption of plant-pollinator interactions. Ecology Letters 10: 710-717, 2007.

MESQUITA, R. G. Os espaços públicos e o direito à cidade. 2018. Dissertação (Mestrado Interdisciplinar em Ciências Humanas) – Universidade Federal da Fronteira do Sul, Erechim, 2018.

ONU [Organização das Nações Unidas]. World Cities Report 2022: Envisaging the Future of Cities. United Nations Human Settlements Programme (UN-Habitat). Nova York: Department of Economic and Social Affairs, 2022. Disponível em: https://unhabitat.org/sites/default/files/2022/06/wcr_2022.pdf. Acesso em: 06 jun. 2023.

PARK, R. E.; BURGESS, E. W. The City. Chicago: University of Chicago Press, 1925.

PCR - PREFEITURA DA CIDADE DO RECIFE. Parque Capibaribe – Caminho das Capivaras, 2021. Disponível em: www.parquecapibaribe.org Acesso em: 12 jun. 2023.

PURA - Pesquisa e Inovação para as Cidades. Plano Urbanístico de Recuperação Ambiental do Parque Capibaribe. Universidade Federal de Pernambuco - UFPE, 2020.

SCHNEIDER, A.; FRIEDL, M. A.; POTERE, D. Mapping global urban areas using MODIS 500-m data: New methods and datasets based on ‘urban ecorregions’. Remote Sensing of Environment, 114, 1733-1746, 2010.

SILVA, J. M. da, Meneses, A. R. S. de; Mota, M. C. (2021). Entender a natureza para projetar: a Paleta Vegetal do Projeto Paisagístico do Parque Capibaribe. Revista Brasileira de Geografia Física, 14(1), 281–295. https://doi.org/10.26848/rbgf.v14.1.p281-297

SIMMEL, G. A Metrópole e a Vida Mental. Tradução de Maria Lúcia Cacciola. Metrópole e Vida Mental. Rio de Janeiro: Zahar, 1903.

VEZZANI, F. M. Solos e os serviços ecossistêmicos. Revista Brasileira de Geografia Física, v. 8, p. 673-684, 2015.

WEILAND, U.; RICHTER, M. Urban ecology – Brief history and present challenges. In: RICHTER, Martin; WEILAND, Ulrike (Eds.). Applied urban ecology: A global framework. Chichester, England: Wiley-Blackwell, 2011. p. 240.

WU, J. G. Making the case for landscape ecology: An effective approach to urban sustainability. Landscape Journal, v. 27, p. 41-50, 2008.

WU, J. G. Urban ecology and sustainability: The state-of-the-science and future directions. Landscape and Urban Planning, [S.l.], 2014.

WU, J. G.; BUYANTUYEV, A.; JENERETTE, G. D.; LITTERAL, J.; NEIL, K.; SHEN, W. Quantifying spatiotemporal patterns and ecological effects of urbanization: A multiscale landscape approach. Applied urban ecology: A global framework, 35, 2011.

ZHANG, X.; FRIEDL, M.A.; SCHAAF, C.B.; STRAHLER, A.H. & SCHNEIDER, A. The footprint or urban climates on vegetation phenology. Geophysical Research Letters, 31, 2004.

CARD

Downloads

Publicado

2024-11-28

Como Citar

DE OLIVEIRA, R. P.; SILVA, J. M. da; NIGRO, N. G. A Ecologia Urbana como diretriz do Projeto Parque Capibaribe. Revista Jatobá, Goiânia, v. 6, 2024. DOI: 10.5216/revjat.v6.79733. Disponível em: https://revistas.ufg.br/revjat/article/view/79733. Acesso em: 21 dez. 2024.

Edição

Seção

Artigos livres