Patrimônio e Desenho como Prática Cotidiana
Formação, Fruição e Terapia
DOI:
https://doi.org/10.5216/revjat.v4.74385Palavras-chave:
Desenho de observação. Patrimônio Cultural. Cotidiano.Resumo
O artigo parte da premissa de que o ato de desenhar é uma das mais antigas formas de comunicação presentes na humanidade, e como forma de comunicação, acompanha, nas diversas temporalidades, o modo como o homem vê, interpreta e se posiciona perante os processos que constroem a relação entre o homem, a sociedade e o meio. Tem como objetivo, apresentar experiências acerca da apreensão das cidades, tendo como tema o patrimônio cultural, considerando uma visão alargada deste conceito, que engloba as práticas cotidianas como parte integrante deste conjunto, e o desenho de observação
como linguagem. Como procedimento metodológico, foram definidas três ENTRADAS para apresentar as experiências constituintes do universo empírico de estudo: FRUIÇÃO (o que a cidade pode me revelar e como eu construo narrativas - a cidade como narrativa); FORMAÇÃO (incorporação da prática do desenhar em atividades de ensino, pesquisa e extensão nas quais estou envolvido na atualidade); TERAPIA NA PANDEMIA (produtos relacionados à prática do desenhar durante o período pandêmico). Como resultado, identifico e ratifico a importância da prática do desenhar no processo de apreensão / análise das cidades, e no caso particular, do patrimônio cultural atrelado às práticas cotidianas.
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