ESTRUTURA ESPACIAL E ESPRAIAMENTO URBANO NA REGIÃO METROPOLITANA DE GOIÂNIA

Autores

DOI:

https://doi.org/10.54686/revjat.v3i.70692

Palavras-chave:

Estrutura espacial, Espraiamento urbano, Urban Sprawl, Região Metropolitana de Goiânia

Resumo

Devido os processos de rápida urbanização das cidades, em todo o mundo tem-se observado um padrão de urbanização disperso, segregado e repleto de impactos. Denominado enquanto urban sprawl ou espraiamento urbano, esse fenômeno fragmenta o tecido urbano, dificulta o acesso às infraestruturas urbanas e agrava as desigualdades socioespaciais. Devido haver uma conformidade entre os processos de metropolização e espraiamento urbano, elege-se um caso metropolitano de análise: a Região Metropolitana de Goiânia (RMG). Com isso, o trabalho objetiva desenvolver um procedimento metodológico para caracterizar e analisar os processos de espraiamento na estrutura espacial da RMG. Essa pesquisa é de natureza básica, exploratória, descritiva e baseada em análises quali-quantitativas. Adota-se um modelo inferencial de autocorrelação espacial, a partir de uma análise exploratória para identificação de localizações atípicas (outliers) e padrões de associação espacial (clusters). Como resultado da pesquisa, foi possível identificar e observar quantitativamente como se configura a estrutura espacial desse território, apontando as regiões mais segregadas e desintegradas do núcleo urbano, assim como a presença de uma estrutura urbana monocêntrica.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

CASTRO, A. A. B. de C.; MELO, R. A. de; SILVEIRA, J. A. R. da; SILVA, G. J. A.; LAPA, T. A. Interfaces rodoviário-urbanas no processo de produção das cidades: estudo de caso do contorno rodoviário de João Pessoa, PB, Brasil. Ambiente Construído, Porto Alegre, v.15, n. 3. P. 175-199, jul./set. 2015.

DIAS, Patrícia Chame; LOPES, Diva Maria Ferlin (Orgs.). Cidades médias e pequenas: desafios e possibilidades do planejamento e gestão. Série Estudos e Pesquisas, n. 95. Salvador: SEI, 2014.

FERREIRA, Flávio. Apresentação à edição brasileira. In: LYNCH, Kevin. A imagem da cidade. Tradução de Jefferson Luiz Camargo. 3 ed. São Paulo: Editora WMF Martins Fontes, 2011.

GALSTER, G.; HANSON, R.; RATCLIFFE, M. R.; WOLMAN, H.; COLEMAN, S.; FREIHAGE, J. Wrestling Sprawl to the ground: defining and measuring an elusive concept. Housing Policy Debate. Volume 12, Issue 4. Fannie Mae Foundation, 2001. 681-717 p.

GENTIL, C. D. A.; BEZERRA, M. C. L.; MEDEIROS, V. A. S. de. A forma urbana para a construção da mobilidade sustentável. Estudo de caso: Goiânia-GO. In: KNEIB, Erika Cristine (Org.). Projeto e cidade: mobilidade e acessibilidade em Goiânia. Goiânia: Editora UFG, 2016. p. 47-71.GLAESER, Edward L.; KAHN, Matthew E. Sprawl and urban growth. Massachussets: NBER (National Bureau of Economic Research), 2003. 55p.

GONZAGA, Ana Stéfany da Silva. Transporte público coletivo e acessibilidade na Região Metropolitana de Goiânia: um panorama da dinâmica metropolitana a partir de indicadores. 2017. 166 f. Dissertação de Mestrado (Arquitetura e Urbanismo). Universidade Federal de Goiás. Goiânia.

HARRIS, Sabrina. Estrutura espacial urbana e mobilidade: o caso da Região Metropolitana de São Paulo. Dissertação de mestrado (Área de concentração: Tecnologia da Arquitetura). 2015. 118p. Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo – FAUUSP. São Paulo.

INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA – IBGE. Censo Demográfico 2010. Rio de Janeiro: IBGE, 2010. Disponível em: <http://censo2010.ibge.gov.br>. Acesso em: maio/2018.

INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA – IBGE. Estimativas da população residente no brasil e unidades da federação com data de referência em 1º de julho de 2018. Agosto, 2018. Disponível em: < ftp://ftp.ibge.gov.br/Estimativas_de_Populacao/Estimativas_2018/ estimativa_dou_2018.pdf>. Acesso em: outubro/2018.

INSTITUTO DE PESQUISA ECONÔMICA APLICADA – IPEA. Desafios contemporâneos na gestão das regiões metropolitanas. Comunicados do IPEA. n.116. outubro, 2011.

INSTITUTO DE PESQUISA ECONÔMICA APLICADA – IPEA. Governança Metropolitana no Brasil. Caracterização e Quadros de Análise Comparativa da Governança Metropolitana no Brasil: arranjos institucionais de gestão metropolitana (Componente 1). Região Metropolitana de Goiânia. Relatório de Pesquisa. Rio de Janeiro, 2015.

KNEIB, Erika Cristine. Goiânia: características, relações e potencialidades entre centralidades, sistemas e projetos de transporte na capital. In: KNEIB, Erika Cristine (Org.). Projeto e cidade: mobilidade e acessibilidade em Goiânia. Goiânia: Editora UFG, 2016. p. 14-30.

KNEIB, Erika Cristine. Mobilidade e centralidades: reflexões, relações e relevância para a vida urbana. In: KNEIB, Erika Cristine (Org.). Projeto e cidade: centralidades e mobilidade urbana. Erika Cristine Kneib (Org.). Goiânia: Gráfica UFG, 2014. p. 15-40.

KNEIB, Erika Cristine, e Licinio da Silva Portugal. 2017. Caracterização da acessibilidade e suas relações com a mobilidade e o desenvolvimento. In: Transporte, mobilidade e desenvolvimento. Licinio da Silva Portugal (Org.), 65-87. Rio de Janeiro: Elsevier.

LITMAN, Todd. Analysis of public policies that unintentionally encourage and subsidize urban sprawl. VTPI (Victoria Transport Policy Institute) e NCE (New Climate Economy). London: LSE Cities, mar. 2015.

MOURA, Rosa. A dimensão urbano-regional na metropolização contemporânea. Observatório das Metrópoles-INCT/CNPq e Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes). EURE, v. 38, n. 115, setembro, 2012. p. 5-31.

NACIFF, Yordana Dias das Neves. A Estrutura Espacial e sua relação com o Espraiamento, Mobilidade e Segregação Urbana: um estudo aplicado à Região Metropolitana de Goiânia. 2020. 114 f. Dissertação de Mestrado (Arquitetura e Urbanismo). Universidade Federal de Goiás. Goiânia.

NADALIN, Vanessa; IGLIORI, Danilo. Evolução urbana e espraiamento na região metropolitana de São Paulo. IPEA: Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada. n. 1481. Rio de Janeiro, abr. 2010. 45p.

NETO, W. L; KNEIB, E. Centralidades e acessibilidade por transporte coletivo em Goiânia: análise exploratória de variáveis espaciais. In: KNEIB, Erika Cristine (Org.). Projeto e cidade: mobilidade e acessibilidade em Goiânia. Goiânia: Editora UFG, 2016. p. 31-46.

PIRES, Ana Carolina Fernandes. Impactos do espraiamento urbano e relações metropolitanas no sistema de transporte coletivo – estudo de caso na Região Metropolitana de Goiânia. 2018. 220 f. Dissertação de Mestrado (Arquitetura e Urbanismo). Universidade Federal de Goiás. Goiânia.

RIBEIRO, Luiz Cesar de Queiroz; SILVA, Érica Tavares da. Dinâmica metropolitana: diversificação, concentração e dispersão. In: RIBEIRO, Luiz Cesar de Queiroz. A metrópole em questão: desafios da transição urbana. 2 ed. Rio de Janeiro: Letra Capital: Observatório das Metrópoles, 2018. p. 75-110

RODRIGUE, Jean-Paul; COMTOIS, Claude; SLACK, Brian. The Geography of Transport Systems. 3ed. New York: Routledge, 2013. 411 p. Disponível em: http://www.regscience.hu: 88/record/367/files/DEMO-BOOK-2017-004.pdf. Acesso em: novembro/2018.

ROMANELLI, Carla; ABIKO, Alex Kenya. Processo de Metropolização no Brasil. Texto Técnico da Escola Politécnica da USP. Departamento de Engenharia de Construção Civil. São Paulo: EPUSP, 2011. 34p.

SANTOS, Milton. A Natureza do Espaço: Técnica e Tempo, Razão e Emoção. 1926-2001. Coleção Milton Santos. 4 ed. 9 reimpr. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2017.

SANTOS, Milton. A Urbanização Brasileira. 1926-2001. Coleção Milton Santos. 5 ed. 4 reimpr. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2018.

SILVA, Luciano Gonçalves de Castro. Análise espacial do índice de envelhecimento nos municípios brasileiros a partir dos resultados do Censo Demográfico de 2010.

Anais do VII Congreso de la Asociación Latinoamericana de Población e XX Encontro Nacional de Estudos Populacionais. Foz do Iguaçu, 2016. p. 197-212.

TCRP (Transit Cooperative Research Program). Costs of Sprawl - 2000. Report 74. Washington, DC: National Academy Press, 2002. 606 p.

UFG e SECIMA. Diagnóstico do Plano de Desenvolvimento Integrado da Região Metropolitana de Goiânia. Universidade Federal de Goiás e Secretaria de Meio Ambiente, Recursos Hídricos, Infraestrutura, Cidades e Assuntos Metropolitanos. Goiânia, out. 2017. Disponível em: <http://pdi-rmg.secima.go.gov.br/?page_id=1138>. Acesso em: maio/2017.

UNITED NATIONS. Draft outcome document of the United Nations Conference on Housing and Sustainable Urban Development (Habitat III). United Nations, Quito, 2016.

VILELA JÚNIOR, Guanis de Barros. Estatística: Teste Z (ou Escore Padronizado). Centro de Pesquisas Avançadas em Qualidade de Vida – CPAQV. 2012. Disponível em: < http://www.cpaqv.org/estatistica/teste_z.pdf>. Acesso em: março/2019.

card

Publicado

2021-12-30 — Atualizado em 2022-03-23

Versões

Como Citar

DIAS DAS NEVES NACIFF, Y.; CRISTINE KNEIB, Érika; CUNHA MONTEIRO ANTUNES, C. ESTRUTURA ESPACIAL E ESPRAIAMENTO URBANO NA REGIÃO METROPOLITANA DE GOIÂNIA. Revista Jatobá, Goiânia, v. 3, 2022. DOI: 10.54686/revjat.v3i.70692. Disponível em: https://revistas.ufg.br/revjat/article/view/70692. Acesso em: 22 dez. 2024.

Edição

Seção

Artigos livres