TY - JOUR AU - Yasbec Sebba, Maria Aparecida PY - 2017/08/01 Y2 - 2024/03/29 TI - O ÁRABE EM GOIÂNIA – SUA VIDA AQU JF - Revista UFG JA - Rev. UFG VL - 13 IS - 10 SE - Dossiê Mundo Digital e a Universidade DO - UR - https://revistas.ufg.br/revistaufg/article/view/48357 SP - AB - “A gata pare no forno, vai nascer bolinho?” Este é um dos exemplos da sabedoria de minha avó. Estávamos conversando sobre a nossa nacionalidade. Havíamos nascido no Brasil – éramos brasileiros. Mas para vovó, não era bem assim. Sempre me recordo deste episódio; ele faz parte das histórias que contamos de nossa avó. Depois de muito tempo, eu soube que poderia ser chamada de árabe-brasileira ou libanês-brasileira. Então, não era só brasileira. Para mim, que sou da terceira geração, não me parecia possível, naquela época do episódio, ser libanesa. Pensava em minha nacionalidade que era determinada pelo local de nascimento e nem pensava em questões de identidade. Mas sentia uma sensação de certo orgulho e também me empolgava quando tinha que explicar a origem de meu nome, ou quando ia a uma festa árabe com minha avó e via uma apresentação de dança do ventre ou os árabes presentes dançar o dabke. Sim, mais uma identidade que tenho e, acredito, por causa dela me incumbiram de escrever este artigo sobre os árabes em Goiânia ER -