RESISTÊNCIA DO CONCRETO CURADO EM BAIXA TEMPERATURA
DOI:
https://doi.org/10.5216/reec.v16i1.49877Resumo
Os eventos climáticos não podem ser evitados e seus efeitos sobre as edificações afetam sua vida útil. Na região sul do Brasil temperaturas inferiores a 10°C durante grande parte do inverno, dificultam, ou até inviabilizam a realização de concretagens. No presente trabalho corpos de prova cilíndricos de concreto foram submetidos ao processo de cura em água a temperatura ambiente (23 ± 2 °C) de laboratório e em temperatura próxima ao congelamento (5°C), ambos com umidade relativa mínima de 95%, durante 3, 7 e 28 dias, sendo a resistência à compressão determinada nestas idades a fim de avaliar a influência da temperatura durante o processo de cura na evolução da resistência do concreto quando submetidos à baixa temperatura. Os resultados demonstraram que a temperatura é capaz de retardar as reações de hidratação do cimento com consequências ao processo de desenvolvimento da resistência à compressão do concreto, principalmente nas primeiras idades. Entretanto, concretos submetidos à baixa temperatura nos primeiros sete dias e transferidos para temperatura ambiente até os 28 dias apresentaram aumento de resistência, aproximando-se de valores de resistência de corpos de prova curados aos 28 dias em temperatura ambiente. Os resultados comprovam que a concretagem em temperaturas até 5°C podem ser realizadas, desde que sejam tomados cuidados quanto à idade de retirada das escoras.Downloads
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Publicado
2020-05-11
Como Citar
TEIXEIRA, G. R. W.; IBRAHIM, L. B.; BALESTRA, C. E. T.; SAVARIS, G. RESISTÊNCIA DO CONCRETO CURADO EM BAIXA TEMPERATURA. REEC - Revista Eletrônica de Engenharia Civil, Goiânia, v. 16, n. 1, p. 36–45, 2020. DOI: 10.5216/reec.v16i1.49877. Disponível em: https://revistas.ufg.br/reec/article/view/49877. Acesso em: 19 nov. 2024.
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