Validação da expressão aproximada da rigidez secante adimensional (Kappa) para concreto de alta resistência [Validation of non-dimensional secant stiffness (kappa) approximated expression for high strength concrete]
DOI:
https://doi.org/10.5216/reec.v14i2.47929Resumo
Concretos de alta resistência (CAR) estão inseridos no grupo II de resistência e possuem fck superior a 50 MPa. Eles possuem curvas tensão-deformação com limites distintos daqueles convencionados como concretos de resistência normal. Por isso, o uso da rigidez secante adimensional apresentada pela norma brasileira de concreto armado – NBR6118 (ABNT, 2014) – necessita de validação para CAR. Para essa validação da expressão que consta na norma brasileira para CAR, foram analisadas disposições de armadura consideradas mais desfavoráveis para a resistência (altos valores de d’/h), com várias taxas mecânicas de armadura. Foram comparados os momentos máximos de 1ª ordem que poderiam ser aplicados na seção caso se considerasse a rigidez kappa a partir do diagrama momento-curvatura, com aqueles momentos obtidos considerando a rigidez kappa aproximada por expressão normativa. Em apenas 4,26% dos 5.840 casos analisados, o valor aproximado resultou maior que o valor real. A maior diferença entre os valores de máximos momentos de primeira ordem obtidos por meio da rigidez adimensional real e aproximada foi de 7,27%, o que pode ser considerado aceitável. Dessa forma a expressão aproximada da rigidez kappa prescrita pela NBR6118 (ABNT, 2014) também é válida para CAR.
Abstract
High strength concretes (HSC) are presented in group II of resistance and have compression strength greater than 50 MPa at 28 days. They have stress-strain curves with different limits from those referred as normal resistance concretes. Therefore, the use of the non-dimensional secant stiffness presented by the Brazilian Code of Reinforced Concrete - NBR6118 (ABNT, 2014) - needs validation for HSC. Unfavorable dispositions of steel bar reinforcement (high values of d '/ h), with a several mechanical rates of reinforcement, were analyzed for validation of the expression that appears in the Brazilian Code for HSC. It was compared the maximum moment of 1st order that could be applied in the section if the kappa stiffness was considered from the moment-curvature diagram, with those moments obtained with the normative expression for kappa stiffness. The approximate value was greater than the real value in only 4.26% of the 5840 cases analyzed. The greatest difference between the values of maximum first-order moments obtained by the real and the approximate non-dimensional stiffness was 7.27%, which can be considered acceptable. Thus the approximate expression of the kappa stiffness prescribed by NBR6118 (ABNT, 2014) is also valid for HSC.
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