Pilares de concreto armado reforçados por meio de encamisamento

Autores

  • Rafael Crissóstomo de Pádua Aluno de Iniciação Científica Escola de Engenharia Civil Universidade Federal de Goiás
  • Andréa Prado Abreu Reis Liserre Professora Escola de Engenharia Civil Universidade Federal de Goiás EEC/UFG
  • Aureo Ferreira da Silva Mestrando do CMEC-EEC/UFG Escola de Engenharia Civil Universidade Federal de Goiás
  • Dilene Aires Aguiar Mestranda do CMEC-EEC/UFG Escola de Engenharia Civil Universidade Federal de Goiás

DOI:

https://doi.org/10.5216/reec.v5i1.20933

Resumo

RESUMO: Os pilares são elementos estruturais responsáveis por transportar as ações dos pavimentos da obra para as fundações, e falhas em seu funcionamento afetam significativamente o desempenho da edificação como um todo. Para sanar estas falhas pode-se reabilitar o pilar utilizando uma dentre as várias técnicas de reforço existentes. A técnica do encamisamento é uma das mais utilizadas no Brasil, e consiste na adição de concreto armado ou não, à seção transversal do elemento a ser reabilitado. Entretanto, ainda existem lacunas de conhecimento sobre esta técnica que precisam ser mais bem exploradas, a fim de ampliar a quantidade de profissionais preparados para lidar com este tipo de situação de forma segura e econômica. Para diminuir as incertezas sobre o comportamento de peças reabilitadas, neste trabalho analisou-se o comportamento teórico experimental de 25 pilares reforçados por meio do encamisamento. Os pilares se diferenciavam em função de dois parâmetros: presença ou não de conectores (armadura de costura) ligando o substrato ao novo concreto adicionado nas faces reforçadas, e tipo de tratamento superficial realizado na junta antes da execução do reforço. Também foram analisadas as diferenças de resistência obtidas quando se executava o reforço em uma, duas, três, ou quatro faces do pilar. O comportamento experimental foi comparado com o teórico obtido seguindo prescrições de norma. Todos os pilares reforçados foram moldados em duas etapas, e ensaiados até a ruptura após o concreto do reforço atingir uma resistência adequada. Os resultados indicaram que a técnica de reforço estudada foi eficiente, pois todas as peças reforçadas tiveram uma capacidade portante maior que a do pilar original sem o reforço. Porém, mais estudos são necessários para definir melhor tipo de tratamento superficial a ser aplicado, bem como a maneira de quantificar a posição e o espaçamento dos conectores a serem fixados em pilares reforçados por esta técnica, uma vez que houve desplacamento entre os concretos do substrato e do reforço, mesmo existindo uma armadura de costura para melhorar a aderência entre estes materiais.

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Publicado

2012-11-06

Como Citar

PÁDUA, R. C. de; LISERRE, A. P. A. R.; SILVA, A. F. da; AGUIAR, D. A. Pilares de concreto armado reforçados por meio de encamisamento. REEC - Revista Eletrônica de Engenharia Civil, Goiânia, v. 5, n. 1, 2012. DOI: 10.5216/reec.v5i1.20933. Disponível em: https://revistas.ufg.br/reec/article/view/20933. Acesso em: 19 abr. 2024.

Edição

Seção

Estruturas